terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

USINA DE BELO MONTE E O DESCASO AMBIENTAL



Belo Monte: ''Condicionantes não consertam o erro básico que é o erro de engenharia''.

 Entrevista especial com Oswaldo Sevá “Minc foi até muito eficiente na sua nova missão, porque ele recebeu o maior estudo de impacto que já foi produzido sobre uma das obras mais complicadas do mundo inteiro, num lugar maravilhoso, e foi capaz de realizar as audiências públicas às pressas e de concordar que essas reuniões tivessem a presença de centenas de policiais. E depois de dois ou três meses corridos, ele finalmente concedeu a licença. Um verdadeiro recorde”. A avaliação é do engenheiro Oswaldo Sevá que concedeu à IHU On-Line, por telefone, a entrevista a seguir. Sevá analisou o licenciamento prévio de Belo Monte, avaliando o perfil do diretor do IBAMA e do atual Ministro do Meio Ambiente e refletindo sobre as condicionantes colocadas para o início das obras.







Oswaldo Sevá é graduado em Engenharia Mecânica de Produção pela Universidade de São Paulo. Fez mestrado em Engenharia de produção pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, e doutorado na Université de Paris I. Em 1988, a Universidade Estadual de Campinas, onde é professor atualmente, concedeu-lhe o título de Livre-docência.

 
Confira a entrevista.

 
IHU On-Line – A licença prévia (LP) concedida pelo IBAMA para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte surpreendeu o senhor ou já era algo aguardado?

 
Oswaldo Sevá – O processo já estava se arrastando há muitos anos, a parte ambiental é que foi muito rápida. Na realidade, o estudo de impacto ambiental foi entregue meio às pressas pelo IBAMA em maio, e ainda não estava completo. Do final de maio até o início de fevereiro, a licença foi concebida com um intervalo de seis ou sete meses, o que é completamente inadequado. Mesmo que todo o histórico do processo já fosse conhecido, é algo de muitos anos com toda a preparação feita com detalhamentos. Dentro do IBAMA, o processo ocorreu por pouco mais de seis meses, o que é muito pouco tempo. Não me surpreendeu, mas não esperava que eles pudessem atropelar e conceder uma licença em um prazo tão curto de análise. Tudo isso sabendo que o IBAMA tem deficiências de pessoal, e tiveram momentos em que havia apenas seis ou sete técnicos encarregados de fazer a leitura e a análise. Realmente é lamentável, porque o governo fica difundindo a notícia pela mídia de que seria a terceira maior hidrelétrica do mundo, integralmente brasileira. O governo só serve para fazer propaganda.


 
IHU On-Line – Como o senhor avalia a lista das 40 condicionantes?

Oswaldo Sevá – Houve uma pressa muito grande para o IBAMA conceder essa licença num prazo de seis meses. Naturalmente, tudo decorre desse atropelo. Quarenta condicionantes, aparentemente, podem parecer um exagero. Se considerarmos que cada uma delas é um verbete, um parágrafo de quatro a oito linhas, os anexos da licença ocupam oito páginas, então, poderia-se dizer, à primeira vista, que é muita coisa. Quem não conhece a prática dos órgãos ambientais pode ficar impressionado, mas o que interessa é o conjunto. Não sei se quarenta é muito ou pouco e não saberia avaliar em função da quantidade, mas temos que ver o teor delas.

 
Se vamos ao corpo da licença, na parte principal, ali diz que o Xingu terá uma vazão de água residual. Deixaram escapar esse adjetivo “residual”, que diz tratar-se de um resíduo, da pouca água que irá sobrar, já que o principal será desviado por cima da terra firme na parte da mata grande, onde tem as fazendas, para poder turbinar, lá do outro lado, depois que o rio completou a volta. Nas quarenta condicionantes, esse assunto não é tratado, a não ser uma menção muito breve de que o hidrograma da parte seca tem que ser acompanhado, mas, na realidade, eles estão assumindo isso como um fato consumado de que o trecho de mais de 100 quilômetros do rio, um trecho maravilhoso, será adulterado. Uma parte dele será alagada até a barragem que será construída, tudo ficará de baixo d’água, e a parte até completar a volta e água ser restituída, vai ficando seca.

 
IHU On-Line – O que há de consistente e irreal?

 
Oswaldo Sevá – Não seria obrigatório fazer a barragem naquele ponto e fazer a água ser desviada com toda essa extensão de rio seco. Também não é obrigatório que aquele volume de água fosse desviado. O condicionante não conserta o erro básico que é o erro de engenharia. Claro que, para eles que estão interessados na maior potência e volume de água possível, a obra é uma maravilha. Porém, esta é uma das maiores mentiras que a sociedade brasileira já enfrentou ao longo da sua história. Criaram, há vinte anos, uma concepção que foi ligeiramente modificada, para diminuir um pouco a área alagada, mas que nunca foi alterada radicalmente. Considera-se normal desviar um volume imenso de água do rio para poder turbinar lá embaixo. Poderia haver até 400 condicionantes que este problema não seria resolvido.

 
Com relação aos condicionantes, também tem coisas que são incompreensíveis. Por exemplo, a licença não é concedida para todas as medidas que são necessárias para fazer a usina. A licença é concedida apenas para os quatro canteiros principais de obras, para algumas linhas elétricas de alta voltagem que alimentam esses canteiros, para duas linhas de transmissão que irão ligar-se às duas estações já existentes da Eletronorte, para as jazidas onde será retirada a rocha e areia, para algumas rodovias de serviço pesado, para a passagem de caminhões etc, que ligarão os canteiros de obra até a rodovia transamazônica. O que chama atenção é que existe uma série de outras providências e de outros pontos de obras que não foram licenciados. O IBAMA abre mão de licenciar o alojamento dos trabalhadores, e, dentro dele, todos os sistemas de água, esgoto, drenagem da água pluvial e aterros de lixo. O IBAMA abre mão de licenciar os remanejamentos de várias estradas que terão água ou obras sobre elas. Abre mão de licenciar portos que são necessários para obra, e inclusive um porto de grande dimensão que ficará no Rio Xingu, no município de Vitória do Xingu, e que apresentará um movimento enorme de embarcações em todo o trecho do Xingu até a boca do Amazonas, e aumentará o tráfego fluvial ao sul da Ilha de Marajó, a passagem que liga Belém a toda bacia do Amazonas e que é estreita. Nada disso é tratado na licença. Eles deixam para que isso seja licenciado por órgãos municipais e estaduais. O que é um absurdo, pois esses órgãos, em Altamira, nem existem, e o órgão ambiental do Pará, na situação de hoje, o que for apresentado, eles licenciam, já que estão atendendo somente o interesse dos políticos.

HU On-Line – E o que mais chama a sua atenção em relação a toda essa sucessão de problemas que levam à hidrelétrica de Belo Monte?
 
Oswaldo Sevá – O que chama a atenção é essa covardia de receber um pedido de licença de algo enorme e muito complexo, sendo a obra mais complicada do país e que ocupa a maior área que já se teve notícia no Brasil, muito mais complicada que Itaipu, embora tenha uma potência elétrica menor, e abrirem mão de tantas coisas. Para mim, esses seriam os pontos de contradição maior. Existem outros que devem ser mencionados também. Um deles que não é resolvido nas condicionantes, e nem se pretende resolver, é a questão das pessoas. A licença chega ao absurdo de, desses quarenta condicionantes, meia dúzia tratarem dos quelônios e das tartarugas, que são importantes, e não tem nenhum item dedicado especialmente às vinte mil pessoas que serão desalojadas. A grande maioria é moradora da cidade de Altamira, que vivem nos bairros mais baixos, outros são da beira do rio e dos igarapés. Isso sem falar que eles não reconhecem os outros todos não serão atingidos.
 
Não existe nenhuma cláusula condicionante, dentro da licença, que diz que esse pessoal terá de ser reassentado ou que terão de ser construídos bairros e vilas. Isso significa que tudo será improvisado, que eles irão para aqueles grandes fazendeiros que têm títulos de propriedade, e irão oferecer indenizações em dinheiro vivo ou cartas de crédito, para, por exemplo, assentados do INCRA que estão há 30 anos, que receberam lotes da reforma agrária, vão dizer que eles que se virem. Ocorrerá um crime social com a expulsão dessas pessoas das áreas rurais e com o não oferecimento na licença de uma alternativa clara de que elas vão voltar a residir na mesma região em condições apropriadas. Isso, para mim, é o pior.
 
IHU On-Line – O senhor tem feito duras críticas ao ministro Carlos Minc e ao presidente do IBAMA. O senhor considera que eles estão a serviço dos interesses das grandes empresas interessadas no empreendimento?

 
Oswaldo Sevá – Sem dúvida. Eu não conheço a biografia de cada um deles, mas já tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o atual diretor do IBAMA lá em Minas Gerais, há quase 20 anos, numa ocasião que estava sendo realizado um seminário sobre programas ambientais numa cidade que é extremamente poluída, onde fica a sede de uma siderúrgica. E ele foi participar desse evento, fazendo uma preleção destinada praticamente a estudantes de primeiro grau sobre o funcionamento dos rios, lençol freático, barrancos etc. Uma coisa exageradamente didática. Ele fez isso de forma proposital justamente para não abordar a situação real da poluição do rio que passava naquela cidade e que estava sendo objeto de descarga de milhares de toneladas por dia de afluentes perigosíssimos. E, nessa ocasião, ele foi como representante de um órgão ambiental de Minas Gerais.
 
O Ministro Carlos Minc eu também já tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Os últimos anos de atuação dele no Rio de Janeiro como Secretário Estadual do Meio Ambiente comprovam que ele está a serviço desses grandes interesses, porque ele foi capaz de aprovar dois grandes empreendimentos nas imediações da região metropolitana do Rio de Janeiro que vão fazer com que, no futuro, o estado esteja cercado, pelo lado leste, por um dos maiores complexos petroquímicos do mundo, que está em construção, e do lado oeste por uma das maiores siderúrgicas do mundo que está quase pronta e vai começar a funcionar no ano que vem. A petroquímica, durante seu funcionamento, vai contaminar dois pequenos rios que são os únicos que chegam atualmente limpos no fundo da baía de Guanabara e vai comprometê-la de forma que ela nunca mais vai conseguir ser saneada.

 
IHU On-Line – E o que o senhor tem a dizer do Minc que substituiu Marina Silva?

Oswaldo Sevá – Esses são os antecedentes que conheço de uma pessoa que foi guindada ao Ministério do Meio Ambiente para substituir a ministra Marina Silva numa época em que ela estava sendo pressionada de todas as maneiras para conceder as licenças das grandes obras, para a indústria madeireira, para os interesses do agronegócio. Ela foi derrubada do cargo por esses interesses, e ele foi chamado para substituí-la. Naturalmente, quando ele aceitou, era de conhecimento de todos que ele foi chamado para liberar as coisas que estavam sendo analisadas. Minc foi até muito eficiente na sua nova missão, porque ele recebeu o maior estudo de impacto que já foi produzido sobre uma das obras mais complicadas do mundo inteiro, num lugar maravilhoso, e foi capaz de realizar as audiências públicas às pressas e de concordar que essas reuniões tivessem a presença de centenas de policiais. E depois de dois ou três meses corridos, ele finalmente concedeu a licença. Um verdadeiro recorde: pegou uma das maiores coisas que a engenharia já foi capaz de conceber e concedeu a licença em prazo absolutamente recorde. Uma pessoa que age dessa maneira só pode ser qualificada como um defensor dos interesses empresariais, e não dos interesses ambientais.

Se nós dermos como certo de que essa obra vai ser feita e que de fato ela vai funcionar, o que demora um bom tempo, algo como dez ou quinze anos, devemos pensar que nenhuma outra será aprovada. Porque seria uma espécie de compensação para a sociedade. Aprovar Belo Monte? Vão acrescentar mais 11 mil megawatts? Então não precisa de mais nenhuma. No entanto, o que estamos observando é um movimento completamente absurdo à primeira vista, onde, em todos os estados brasileiros, exceto Amazonas e Acre, está acontecendo a verdadeira corrida ao ouro das cachoeiras. Estamos vivendo uma época que vai ficar conhecida na história brasileira como um período muito triste, um período de caça às cachoeiras. O governo está abrindo as porteiras dos nossos rios e dizendo aos empresários que querem ganhar dinheiro nesse setor que está liberado: “podem apresentar seus projetos que eles serão aprovados”. Essas são conhecidas como as Pequenas Centrais Hidrelétricas. Estão anunciando obras de hidrelétricas em quase todos os rios brasileiros e com o espírito praticamente da conquista militar. (Instituto Humanitas Unisinos)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

FERTILIZANTES NATURAIS

     As leguminosas táxi-branco e ingá, originárias da Amazônia, e a gliricídia, da América Central, são os novos achados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A ideia é transformar essas espécies em adubo verde, alternativa ecológica de melhoria de solos pobres. Segundo os estudos, essas leguminosas têm grande potencial para melhorar as características químicas e físicas do solo e recuperar áreas abandonadas. O táxi-branco é uma leguminosa arbórea que fixa nitrogênio e tem elevada produção de liteira, matéria orgânica formada restos vegetais rica em nutrientes. Já o ingá e a gliricídia são tolerantes a solos ácidos e produzem biomassa. A adubação verde proveniente de leguminosas tem importante papel no estabelecimento dos sistemas agroflorestais, no balanço dos nutrientes e na economia de recursos com a compra de adubos. É uma alternativa interessante para áreas de plantio em processo de degradação e para a agricultura familiar, por não exigir custos altos. ( Manuelzão - Ecodebate)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

RESTAURANTE LA GREPPIA

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL CIDADES

 
Foto: Curitiba - PR - Brasil - Divulgação


Conferência Internacional de Cidades Inovadoras 2010

Inovação- Curitiba sedia Conferência Internacional de Cidades Inovadoras

     Promovida pelo Sistema Fiep, a CICI2010 trará mais de 80 especialistas nacionais e internacionais para debater soluções que promovam a sustentabilidade e a prosperidade econômica e social nas cidades
 
     Entre os dias 10 e 13 de março, Curitiba receberá mais de 80 especialistas de todo o mundo que irão debater caminhos para a construção de realidades urbanas mais inovadoras, prósperas e humanizadas. Uma iniciativa do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras (CICI2010) trará experiências de sucesso em planejamento urbano, sustentabilidade, mobilidade, gestão e políticas públicas, entre outras, que transformaram cidades em ambientes propícios ao desenvolvimento econômico, social e ambiental.

      Entre os nomes de peso que participarão da conferência estão Steve Johnson (EUA), autor de seis best-sellers que influenciaram desde ações de planejamento urbano até a luta contra o terrorismo; Pierre Lévy (Canadá), filósofo que estuda o conceito de inteligência coletiva; Marc Giget (França), diretor-fundador do Instituto Europeu de Estratégias Criativas e Inovação; Jaime Lerner (Brasil), arquiteto e urbanista, ex-prefeito de Curitiba; Jeff Olson (EUA), arquiteto e urbanista envolvido em projetos que contemplam espaços verdes e meios de transporte alternativos; Marc Weiss (EUA), presidente do Global Urban Development e líder do projeto Climate Prosperity; Clay Shirk (EUA), professor de Efeitos Econômicos e Sociais das Tecnologias da Internet e de New Media na New York University; e o arquiteto Mitsuru Senda (Japão). A lista completa e o currículo dos palestrantes estão no site www.cici2010.org.br.

    Representantes de mais de 50 cidades, de todos os continentes, já confirmaram presença na CICI2010. O evento acontecerá dentro da área de mais de 80 mil metros quadrados do Cietep, sede da Fiep no Jardim Botânico que tem localização estratégica, com acesso fácil e rápido ao Aeroporto Internacional Afonso Pena e a apenas 5 quilômetros do centro de Curitiba. São esperados cerca de 1.500 inscritos, que participarão de uma série de atividades durante os quatro dias da conferência.

“A inovação é o único caminho para construirmos uma sociedade sustentável. E para que as empresas brasileiras e todo o País inovem é preciso, antes de tudo, que nossas cidades sejam inovadoras”, afirma o presidente do Sistema Fiep, Rodrigo da Rocha Loures. “A CICI2010 será uma grande oportunidade para que possamos pôr nossas cidades definitivamente na rota da inovação”, acrescenta.

    Copromovida pelas prefeituras de Curitiba, Lyon (França), Bengaluru (Índia) e Austin (Estados Unido s) e com apoio institucional das Nações Unidas, a conferência é dirigida a empresários, gestores públicos, pesquisadores, estudantes e interessados em inovação. O evento está dividido em quatro grandes temas: “O reflorescimento das cidades”, com experiências de inovações sociais e tecnológicas para a construção de um novo ambiente urbano; “A reinvenção do governo a partir das cidades”, que trará inovações em gestão e experiências de inovações políticas e da cidade como sistema vivo; “A governança do desenvolvimento nas cidades”, uma mostra de experiências de inovações para o desenvolvimento local e apresentação de experiências de inovações para a sustentabilidade; e “Cidade-rede e redes de cidades”, que servirá para a formação do núcleo da Rede de Cidades Inovadoras.

     Paralelamente à CICI2010 serão realizados outros eventos integrados, como a Conferência Internacional sobre Redes Sociais, o 1º Encontro Internacional de Cidades de Médio Porte e o 2º Encontro de Governos Locais da Índia, Brasil e África do Sul. E será lançado o projeto “Curitiba, Cidade Inovadora 2030”, que visa transformar a cidade e sua região metropolitana em um espaço propício à inovação, à educação e ao surgimento de uma indústria mais sustentável.

Inscrições – As inscrições para a Conferência Internacional de Cidades Inovadoras podem ser feitas pelo site www.cici2010.org.br. (Agência Terceiro Setor)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

COMITÊ DE BACIA DO SÃO FRANCISCO

Comitê da bacia do São Francisco abre inscrições para eleição que vai renovar membros 

Há vagas para representantes da sociedade civil e de setores usuários. As inscrições podem ser feitas até 15 de abril
        Estão abertas as inscrições para a eleição que vai renovar os membros do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio São Francisco (CBHSF). Várias reuniões de esclarecimentos em todas as bacias de rios afluentes estão sendo realizadas desde meados de janeiro e vão se estender até fevereiro.
      Os interessados em concorrer a uma vaga devem preencher o formulário de inscrição disponível no site do comitê (http://www.saofrancisco.cbh.gov.br/) ou da Agência Nacional de Águas (http://www.ana.gov.br) e enviá-lo para um dos endereços que constam do edital até o dia 15 de abril. 
      O comitê de bacia é o responsável pelo debate e deliberação sobre os usos das águas da bacia. Há vagas para usuários que captam água diretamente nos rios, para prefeituras municipais e organizações da sociedade civil que atuam na proteção dos recursos hídricos. Além dessas categorias, os governos dos Estados da bacia (Alagoas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco e Sergipe), do Distrito Federal e do Governo Federal também integram o Comitê. Mais informações podem ser obtidas no site.
    O rio São Francisco nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais, escoando no sentido sul-norte pela Bahia e Pernambuco, quando altera seu curso para leste, chegando ao Oceano Atlântico pela divisa entre Alagoas e Sergipe. Cerca de 16 milhões de pessoas vivem na região da bacia, em 504 municípios. 

Calendário do Processo Eleitoral

ETAPAS    PERÍODOS EM 2010      

Mobilização social    1º de janeiro a 15 de abril      
Inscrições    Até 15 de abril      
Divulgação da lista preliminar dos habilitados, dos inabilitados e de pendências    30 de abril      
Recursos ao processo    10 a 14 de maio      
Publicação da lista final dos habilitados    21 de maio      
Plenárias Eleitorais dos Poderes Públicos Municipais    24 a 28 de maio      
Plenárias Eleitorais dos Usuários e das Organizações Civis    31 de maio a 25 de junho      
Plenárias Eleitorais Indígenas e de Comunidades Tradicionais    1 a 18 de junho      
Plenária do CBHSF para posse dos membros e eleição da Diretoria    9 e 10 de agosto   
Mais informações:
Secretaria Executiva do Comitê
(082) 3221 8994
WWW.saofrancisco.cbh.gov.br

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

BH ITINERANTE - CURSO EDUCAÇÃO AMBIENTAL



  XX BH ITINERANTE
CURSO DE EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
1º SEMESTRE DE 2010

CENTRO DE EXTENSÃO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL
SALA VERDE - SMMA

GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE

PREFEITURA DE BELO HORIZONTE


O que é:

Curso de Educação Ambiental não formal, teórico e prático, que aborda temas socioambientais, tendo a cidade de Belo Horizonte como seu espaço de ensino / aprendizagem.

Objetivo:

Contribuir para a formação de Educadores Ambientais visando a promoção de ações educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões socioambientais.

Conteúdo Programático:

- Agenda 21;
- Ambiente urbano: água, solo, ar, flora e fauna;
- Conflitos ambientais urbanos;
- Desenvolvimento de oficinas e travessias;
- Leitura ambiental Urbana;
- Políticas públicas de meio ambiente;
- Interação do ser humano e a cidade.

Metodologia:

O curso desenvolve-se através da realização de Travessias Urbanas, Visitas Orientadas, Palestras, Relatos de Experiência e Grupos de Debates. Tem como proposta um trabalho final sendo a organização e realização de uma Travessia ou Oficina de Educação Ambiental.

Público:

Cidadãos a partir de 16 anos de idade.

Informações: (31) 3277 - 5199
  ( SMMA)