sexta-feira, 29 de junho de 2012

CADA BRASILEIRO CONSOME 5 Kg DE AGROTÓXICOS POR ANO

 

Que fazer diante a contaminação química da população brasileira ?


   Um estudo apresentado na Cúpula dos Povos – nos eventos paralelos a Rio + 20 pela médica sanitarista Lia Giraldo da Silva Augusto, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aponta a gravidade da contaminação química da população brasileira.
   A venda de agrotóxicos no Brasil em 2010 teve um aumento de 190% em comparação a 2009. Isso significa que cada brasileiro consome cerca de cinco quilos de venenos agrícolas por ano. Os dados fazem parte de um estudo da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), baseado em informações disponibilizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
   Ela credita o aumento na venda dos agrotóxicos ao bom momento do mercado agrícola, puxado principalmente por uma forte demanda chinesa. O produto que mais recebe venenos é a soja transgênica, que precisa do glifosato para produzir, em um tipo de “venda casada”, explicou a pesquisadora.
   “Este ano a Abrasco decidiu construir um dossiê sobre o tema do agrotóxico e os impactos na saúde e no meio ambiente. O trabalho marca os 40 anos de Estocolmo [primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente], os 20 anos da Eco92 e os 50 anos do lançamento do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson.”
   Segundo a médica, o uso de agrotóxicos no Brasil faz parte do modelo produtivo adotado na agricultura nacional.
   “Este modelo da agroindústria é todo sustentado no pacote da revolução verde, que é baseada em uma agricultura químico-dependente. O agrotóxico é parte desse modelo. Por causa disso, desde 2008 o Brasil ocupa o primeiro lugar no consumo de agrotóxicos, segundo dados levantados pela Abrasco na Anvisa.”

sexta-feira, 22 de junho de 2012

JORNAL OECOAMBIENTAL NA RIO + 20 E CÚPULA DOS POVOS

Rio+20 continua até domingo no Parque dos Atletas

 
CNO Rio+20
Evento é gratuito e aberto ao público em geral
A Rio+20 termina hoje, mas o Parque dos Atletas vai funcionar até domingo, 24 de junho. Quem quiser saber mais sobre desenvolvimento sustentável de maneira divertida, inovadora e interativa tem um grande leque de opções nos 44 pavilhões do Parque dos Atletas, um dos espaços da Rio+20.

No local, há exposições de 31 países, 16 empresas, 17 estados e 18 cidades brasileiras, 18 Agências do Sistema ONU, órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e 15 Organizações Governamentais nacionais e internacionais.

As atividades destinam-se a adultos e crianças. A diversão é garantida no espaço da Eletrobrás e de Furnas, em que se experimentam diversas formas de geração limpa e renovável de energia. No simulador 5D, o visitante recebe informação por estímulos a todos os sentidos e se diverte com alguns pequenos sustos ao receber respingos de água e rajadas de vento.

Outra opção interessante é jogar o Rio Forward +50, game lançado no Pavilhão do PNUMA. Pelo jogo, o visitante decide como será o Rio daqui a 50 anos. O game trata de mudanças do clima e do desenvolvimento sustentável de maneira geral, mobilizando os cidadãos de forma lúdica para a discussão de temas relacionados à economia e à governança. O jogo mostra como as ações têm efeito no meio ambiente e incentiva a tomada de decisões de forma coletiva e consciente.

Uma maquete inteligente no Pavilhão do Qatar simula as mudanças climáticas em um bairro central da capital do país, Doha, que está sendo revitalizada. Inteligente também é a produção de móveis feita a partir do plástico, no espaço da Braskem. Uma Usina de Reciclagem foi criada no local para mostrar aos visitantes como é produzida a madeira de plástico e a montagem de móveis nesse material.

O carro elétrico dos Correios e toda a linha de produção de bolsas e almofadas confeccionadas a partir da reciclagem dos malotes dos carteiros chamam a atenção do público. O ônibus híbrido de hidrogênio, com tração elétrica e tecnologia brasileira desenvolvida em parceria com a Coppe/UFRJ, convida o público a passear no Riocentro.

Alimentação saudável é outro tema do evento, apresentado em livro sobre culinária vegana orgânica. Para os deficientes visuais, são apresentadas publicações importantes em Braille, como a Constituição do Brasil.

Especial fim de semana

Uma atração especial foi programada para o fim de semana. Trata-se da exibição do filme "O paraíso perdido da África" no Pavilhão Rio Convention. O filme apresenta o projeto de restauração do Parque Gorongosa, área de 4 mil km² na região central de Moçambique. O local é conhecido como aquele em que Noé deixou a sua arca, pela riqueza de sua fauna.

O Parque dos Atletas funcionará no fim de semana, dias 23 e 24 de junho, das 10h às 20h. A entrada é gratuita e o acesso é livre. O visitante que for de carro pode estacionar o veículo no Autódromo de Jacarepaguá e do local pegar um ônibus até o Parque dos Atletas. Ambos gratuitos.

O Parque dos Atletas fica na Av. Salvador Allende, s/n°, Barra da Tijuca, e funciona neste sábado e domingo das 10h ÀS 20h.

JORNAL OECOAMBIENTAL NA CÚPULA DOS POVOS E RIO + 20

Assembléia define soluções dos povos para crise global


   No âmbito dos Direitos (por justiça social e ambiental), que corresponde à Plenária 1, ficou acordado que para garantir esses direitos é preciso, dentre outras medidas, fortalecer os direitos humanos e mudar as políticas públicas, o sistema de produção capitalista que domina, oprime e promove o etnocídio das culturas populares.
  Em relação à defesa dos bens comuns e à mercantilização da vida (Plenária 2), acordou-se que, para ter direito à terra e ao território, é preciso haver uma regulamentação fundiária. E a Cartografia Social, segundo as organizações participantes, é um instrumento para atingir esse objetivo. É preciso que haja políticas públicas destinadas a estruturar essas mudanças e financiar projetos socioambientais para as comunidades.
   A soberania alimentar, defendida na Plenária 3, determinou que, para obtê-la, é necessário fortalecer o pequeno agricultor, o camponês e o indígena. É preciso controlar o uso de agrotóxitos em escala industrial e fortalecer o ideário da agroecologia.
  Em relação a energia e às indústrias extrativas, assunto da Plenária 4, ficou acordado que as energias renováveis e de controle descentralizado são a saída para a crise energética mundial. É preciso ainda que as organizações que poluem e causam impactos ambientais negativos sejam adequadamente punidas.
  Sobre o trabalho, debatido na Plenária 5, ficou decidido que a reforma agrária, a abolição do agronegócio e a negação à mercantilização da natureza são medidas importantes para regulamentar e humanizar o trabalho. A punição para a violação de direitos trabalhistas também é um dos temas defendidos pelas organizações participantes da Cúpula dos Povos.

Objetivo atingido

  Em entrevista à redação da Cúpula, Rosilene Wansetto, membro do Grupo Articulador, disse que a Assembleia retratou exatamente o que aconteceu durante as plenárias dos dias 17 e 18. “Essas plenárias foram um espaço importante para convergência de várias lutas. Os movimentos e organizações puderam apresentar as causas e as soluções para a crise”, explica. Para Rosilene, foi um momento de construção coletiva. “Foi possível perceber a cara dos movimentos ali presentes”, reforça.
  Durante a Assembleia, várias apresentações culturais e intervenções aconteceram. O momento mais marcante foi quando uma dupla americana cantou “Get up, stand up”, do cantor jamaicano Bob Marley, em homenagem à luta diária dos militantes e interessados ali presentes. Confira o vídeo:

Leia os documentos elaborados nas Plenárias de Convergência que foram apresentados na segunda Assembleia dos Povos: Nossas Soluções.

JORNAL OECOAMBIENTAL NA CÚPULA DOS POVOS E RIO + 20 - CONTRA O USO DE AGROTÓXICOS

Ação contra uso de agrotóxicos surpreende evento da CNA na Rio + 20

   “Agronegócio é a mentira do Brasil”. Com essa palavra de ordem cerca de 250 militantes da Via Campesina Brasil e Internacional ocuparam o espaço da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), montado no píer Mauá, para desmascarar o discurso do agronegócio de uma agricultura sustentável. O stand, intitulado AgroBrasil, promovido pela CNA, Embrapa, Sebrae e por multinacionais como Monsanto e JBS, propõe a promoção de novas tecnologias para produzir alimentos e, segundo eles, preservar o meio ambiente. Além disso, será construído um documento de convergência de propostas das várias empresas do agronegócio, para ser apresentado à Rio + 20.
Os militantes da Via Campesina colaram cartazes em todo o espaço denunciando o abuso do uso de agrotóxicos, que envenena a comida da população brasileira. Além disso, estenderam faixas e fizeram um ato para que as pessoas presentes no evento pudessem ter consciência do alto consumo de venenos nas lavouras e na mesa dos brasileiros, sendo o Brasil o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. “Você já tomou sua dose de veneno hoje?”, clamavam os manifestantes.
Segundo Cleber Folgado, coordenador da Campanha Nacional de Combate aos Agrotóxicos, a CNA usa um discurso falacioso para tentar enganar a população. “Viemos aqui para denunciar e para que toda população saiba a farsa promovida pela CNA de que a agricultura do agronegócio é sustentável”. Segundo ele, além dos vários problemas sociais e ambientais promovidos por esse modelo de produção, o uso de agrotóxicos se mostra como um dos mais sérios destes.

  Ação surpresa e marcha

  A manifestação surpreendeu os organizadores do espaço e as pessoas que visitavam o local vinculado à Rio + 20. Muitos apoiaram o ato, que ocorreu de forma pacífica, e seguiu de encontro a uma marcha organizada pela Via Campesina, do Sambódromo até o píer Mauá.
“Não podemos apenas ficar em casa produzindo se queremos que a agroecologia substitua o agronegócio. Temos que sair às ruas para lutar”. Assim teve início a marcha, que reuniu 3.000 camponeses e camponesas para denunciar as falsas soluções propostas pelo agronegócio para a crise ambiental.
Os manifestantes marcharam em fileira até o estande da CNA, local de encontro das duas ações. “Aqui o agronegócio discute as falsas soluções do capitalismo. Estamos aqui para repudiar essas falsas soluções e apoiar a soberania alimentar. O povo só é soberano quando produz seus alimentos com suas sementes e livre de agrotóxicos”, afirmou Dilei, militante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Paraíba.
Os movimentos da Via Campesina propõem, ao invés do agronegócio, a soberania alimentar, que consiste em dar condições dignas para os camponeses produzirem alimentos sadios para a população, com políticas públicas que incentivem a agricultura familiar e o respeito aos conhecimentos tradicionais e à natureza.

JORNAL OECOAMBIENTAL NA RIO + 20 - E CÚPULA DOS POVOS - COMPROMISSOS DA RIO + 20


Rio+20 apresenta mais um legado: 692 compromissos voluntários para o Desenvolvimento Sustentável

   Em entrevista coletiva hoje (22/6), o Secretário-Geral da Rio+20, Sha Zukang, apresentou uma importante conquista da Rio+20: foram contabilizados 692 compromissos voluntários entre governos, ONGs e Major Groups – incluindo 500 empresas, indústrias, universidades, entre outros – nos eventos oficiais e paralelos realizados antes e durante a Conferência da ONU no Rio de Janeiro.
   No total serão investidos 513 bilhões de dólares em parcerias, programas e ações nos próximos 10 anos nas áreas de transporte, energia, economia verde, redução de desastres e proteção ambiental, desertificação, mudanças climáticas, entre outros assuntos relacionados ao desenvolvimento sustentável.
   No total foram 50 acordos que envolvem governos, 72 entre o Sistema ONU e ONGs, 226 entre empresas e a indústria, 243 entre universidades e escolas de todo mundo. Os maiores valores acordados serão doados pelo Banco de Desenvolvimento Asiático e oito dos principais Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (MDBs, na sigla em inglês), com 175 bilhões de dólares para a área de transportes, enquanto 50 bilhões de dólares serão investidos na iniciativa do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, ‘Energia Sustentável para Todos’. O Japão vai investir seis bilhões de dólares em programas sobre economia verde e redução de desastres, ao passo que a Alemanha se comprometeu a ajudar em ações sobre acesso a energia com 3,3 bilhões de dólares.
“A Rio+20 é sobre implementação e ações concretas. Aqui vimos que governos, Sistema ONU e Major Groups estão comprometidos de forma séria. Os acordos voluntários são uma parte fundamental do legado da Conferência e complementam o documento oficial da Rio+20. Estes acordos unem os atores-chave globais numa mesma causa, alcançar o desenvolvimento sustentável. Os governos não podem fazer este trabalho sozinhos, eles precisam do apoio do setor privado e da sociedade civil”, afirmou Sha Zukang.

JORNAL OECOAMBIENTAL NA RIO + 20 E CÚPULA DOS POVOS


Rio+20 em Números
Rio de Janeiro, 22 de junho de 2012
Durante nove dias (13 a 22 de junho), milhares de eventos foram realizados no período que antecedeu e durante a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em todo Rio de Janeiro, incluindo mais de 500 eventos oficiais e paralelos no Centro de Convenções Riocentro, onde a Conferência foi realizada.
A Rio+20 foi a maior Conferência da ONU já realizada, com ampla participação de líderes dos setores privado, do governo e da sociedade civil, bem como funcionários da ONU, acadêmicos, jornalistas e o público em geral.
Abaixo estão alguns dados da Rio+20.
Compromissos:
Mais de 513 bilhões de dólares mobilizados em compromissos para o desenvolvimento sustentável, incluindo áreas como energia, transportes, economia verde, redução de desastres, desertificação, água, florestas e agricultura.
692 compromissos voluntários para o desenvolvimento sustentável registrados por governos, empresas, grupos da sociedade civil, universidades e outros.
Participantes no Riocentro, até o fechamento em 21 de junho:
  • Total de participantes: 45.381
  • Delegações de 188 Estados-Membros e três observadores
  • Mais de 100 Chefes de Estado e de Governo
  • Delegados: aproximadamente 12.000
  • ONGs e Major Groups: 9.856
  • Mídia: 4.075
  • Credenciais para os dias dos Diálogos para a sociedade civil (16 a 19): 1.781
  • Pessoal de Segurança: 4.363
  • Cerca de 5.000 pessoas trabalharam no Riocentro diariamente.
Voluntários:
  • 1.500 pessoas se ofereceram para o trabalho voluntário, incluindo os jovens, selecionadas a partir de escolas técnicas, estudantes de escolas públicas do Rio de Janeiro, estudantes universitários e profissionais de todo o Brasil.
  • Cerca de 700 jovens de comunidades vulneráveis ​​foram selecionados.
  • 5% dos voluntários eram pessoas com deficiência.
Sobre o Riocentro:
  • Área total do Riocentro: 571 mil m², dos quais 100 mil m² foram construídos para a Rio+20.
  • 205 km de rede de cabo de fibra óptica.
  • Acesso a Internet sem fio para até 32.000 usuários simultâneos.
  • 8 km de cabos telefônicos.
  • Mais de 5.000 equipamentos de TIC (computadores, equipamentos de rede).
  • Capacidade de rede equivalente a uma cidade de 120.000 habitantes.
  • Infraestrutura compartilhada de 600 estações de trabalho.
  • 17 restaurantes na praça de alimentação.
  • 36 portais de raios-X.
Transporte para o Riocentro:
  • Cerca de 350 ônibus transportaram os participantes credenciados.
  • Sete linhas de ônibus ligadas a partir do Centro, Zona Sul e Barra da Tijuca até o Riocentro.
  • Duas linhas conectadas a partir de dois aeroportos do Rio de Janeiro à área de hotéis.
Parque dos Atletas:
  • Próximo ao Riocentro, uma área de exposição, aberta ao público em geral, foi criada no Parque dos Atletas para mostrar práticas de desenvolvimento sustentável, com exposições de 57 países (área total de 7.000 m²) e 33 organizações internacionais e agências especializadas (área total de 1.305 m²).
Hotéis:
  • Segundo a Associação Brasileira de Hotéis do Rio de Janeiro, a taxa de ocupação dos hotéis foi de 95% durante os nove dias.
Acesso a informação:
  • 161 totens (pontos de informação eletrônicos) foram instalados nos principais hotéis, aeroportos e outros locais pela cidade com informações sobre o evento, dicas para o turismo na cidade, opções de transporte, a agenda da Conferência, mapas e outros serviços de informação, todos em português, inglês e espanhol.
Fontes: Nações Unidas e do Comitê Nacional Organizador (CNO) do Brasil para a Rio+20.
Para mais informações sobre a Rio+20, visite www.uncsd2012.orge www.onu.org.br/rio20

JORNAL OECOAMBIENTAL NA RIO + 20 E CÚPULA DOS POVOS - COMBATE A POBREZA NO MUNDO

  O Jornal Oecoambiental está postando em tempo real matérias direto do Riocentro na Rio + 20. As matérias são distribuídas pela imprensa internacional.

OFID se compromete com US$ 1 bilhão para o Alívio da Energia da Pobreza


OFID commits US$ 1 billion to address Energy Poverty Alleviation

OFID Director-General, Mr. Suleiman J. Al-Herbish made this announcement to the UN Secretary General Ban Ki-moon during a meeting of the UN Secretary –General’s High Level Group on Sustainable Energy for All. The meeting took place as part of the activities of the UN Conference on Sustainable Development (Rio+20). Elaborating in the content of the Ministerial Declaration, he added that the institution stood ready to scale up this commitment if warranted by demand. He also said that while OFID has always responded to its partner countries’ priorities and strategies, the institution was of the opinion that universal eradication of energy poverty required sustained international effort and that access to modern energy services is vital to support all aspects of development. Since 2007, he revealed, OFID has increased the share of energy projects in total operations. In 2011, this share amounted to 25%.

The Ministerial Declaration welcomes the “International Year of Sustainable Energy for All” and recognizes that universal access to modern energy services is an objective that the international community aspires to achieve by 2030. The Declaration concurs with the universal access to modern energy services component of the Secretary-General’s “Sustainable Energy for All Initiative.” Ministers also recalled the 2007 Solemn Declaration of the Conference of Sovereigns and Heads of States of OPEC Member Countries, the Riyadh Declaration, which emphasized that eradicating poverty should be the first and overriding global priority guiding local, regional and international efforts. Ministers also referred to the “Energy for the Poor Initiative” launched in Jeddah, in June 2008, during a meeting of energy producers and consumers, which called on OFID to consider a program of US$1 billion for alleviating energy poverty.

The Ministers declared that efforts to eradicate energy poverty must be technology-neutral. While renewable solutions are appropriate where economics permit, fossil fuels will continue to be an important contributor to energy supply. Poor countries cannot be deprived of energy for development during the transition to a more diversified energy mix, the Ministers suggested.

The Ministers call upon the Rio+20 Summit to, indeed, adopt universal access to modern energy services by 2030 as a goal for sustainable development. According to their Declaration, strong political will and long-term governmental commitment will be prerequisites to energy poverty eradication. The investment needed to ensure universal access is substantial, and all available types and sources of funding will need to be mobilized.

OFID Ministerial Declaration on Energy Poverty

JORNAL OECOAMBIENTAL NA RIO + 20 E CÚPULA DOS POVOS

  O Jornal Oecoambiental está postando  direto do Riocentro  matérias produzidas aqui da sala de imprensa da Rio + 20.  Tratam-se do resultado dos inúmeros debates, palestras,  produzidos nos eventos que circundam a grande plenária dos Chefes de Estado que acontece neste momento.

Climate change drives people into harm’s way, says UN Refugee Chief


A new report based on scores of personal testimonies from refugees in Eastern Africa finds that climate change can make people more vulnerable and can also play a part in driving them into areas of conflict and ultimately across borders and into exile.

UN High Commissioner for Refugees António Guterres introduced the report, “Climate Change, Vulnerability and Human Mobility,” while attending the Rio+20 summit on sustainable development. It was published by UNHCR and the United Nations University with support of the London School of Economics and Bonn University.

“This report confirms what we have been hearing for years from refugees. They did everything they could to stay at home, but when their last crops failed, their livestock died, they had no option but to move; movement which often led them into greater harm’s way,” said Guterres.

The study, based on discussions with around 150 refugees and internally displaced people in Ethiopia and Uganda in 2011, asked questions aimed at understanding to what extent climate change had contributed to their flight from their homes, and eventually their countries. Most of those interviewed were farmers and pastoralists from Eritrea, Somalia and eastern Sudan.

“The report highlights how important it is to understand the real experiences of vulnerable people with environmental stressors today" said Konrad Osterwalder, Rector of the United Nations University, which helped to design the research methods and implemented the fieldwork together with Bonn University, London School of Economics and UNHCR.

Most refugees reported that leaving their homes was a last resort and their first displacement was temporary and to an area close to home. The majority fled their countries after the areas they moved to were affected by insecurity or a lethal combination of violence and drought. Cross-border movement, as a direct response to climate change, was exceptional.

According to the report, many refugees described disrupted rainfall patterns in the past decade, with longer and more severe droughts than in previous years. None cited these negative shifts in weather as a direct catalyst for violent conflict, although some spoke about the scarcity of food and crops after severe drought as exacerbating pre-existing conflicts, persecution and repression.

“I am convinced that climate change will increasingly be a driver in worsening displacement crises in the world. It is very important for the world to come together to respond to this challenge,” said Guterres.

While most people displaced solely as a result of extreme weather conditions stay within their national borders, those that cross international borders are not necessarily covered by the 1951 UN Refugee Convention.

The Nansen Initiative, due to be formally launched in October 2012 by Norway and Switzerland, with the support of UNHCR and the Norwegian Refugee Council, aims to address this legal and protection gap for people displaced across borders owing to environmental change and extreme weather events.

END
Report

Climate Change, Vulnerability and Human Mobility: Perspectives of Refugees from the East and Horn of Africa: www.ehs.unu.edu/file/download/9951.pdf

The United Nations High Commissioner for Refugees (UNHCR) was established by the UN General Assembly in December 1950 as the main global refugee institution in the wake of the Second World War. UNHCR's original mandate was to help refugees, but in the six decades since the creation of the agency its work has grown to include helping many of the world's internally displaced people and those who are stateless (those lacking recognized citizenship and the human rights that accompany this). UNHCR has twice been awarded the Nobel Peace Prize (1954 and 1981) and now provides protection and assistance to some 26 million people around the world. It has more than 7,500 staff members, working in 126 countries around the world.

The United Nations University (UNU) is the academic arm of the United Nations. Through a problem-oriented and interdisciplinary approach, it aims at applied research and education on a global scale. Its goal is to develop sustainable solutions for current and future problems of humankind in all aspects of life. UNU was founded in 1973 as an autonomous organ of the United Nations General Assembly, and has its headquarters in Tokyo, Japan, and over a dozen institutes and programmes worldwide.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

CÚPULA DOS POVOS NA RIO + 20 - ENCONTRO DE REPRESENTANTES DA CÚPULA DOS POVOS COM O SECRETÁRIO GERAL DA RIO + 20 - NESTA SEXTA-FEIRA DIA 22 DE JUNHO


Secretário-geral da ONU recebe delegação da Cúpula dos Povos

  Uma delegação de representantes do Grupo de Articulação (GA) do Comitê Facilitador da Sociedade Civil (CFSC) para a Rio+20/Cúpula dos Povos vai se reunir com o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, na sexta-feira (22), às 9h, no Riocentro, onde se realiza a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável-Rio+f20. No encontro, os representantes de 38 redes de entidades da sociedade civil brasileiras e internacionais apresentarão o documento final da Assembleia dos Povos, principal instância deliberativa da Cúpula dos Povos, cuja segunda etapa acontece hoje, quinta-feira (21), no Aterro do Flamengo, às 14h.
   Pelo GA da Cúpula dos Povos, foram indicados como porta-vozes: Sharan Burrow, da Confederação Sindical Internacional; Mnimmo Bassey, ambientalista nigeriano; a canadense Nettie Wiebe, da Via Campesina Internacional; a sul-africana Mercia Andrews, do movimento de mulheres; e o brasileiro Antonio Marcos Alcântara de Oliveira, pelos povos indígenas. A abertura será feita por Iara Pietricovsky, do Inesc.
Encontro de delegação do GA da Cúpula dos Povos com Ban Ki Moon, secretário-geral da ONU
Horário: 9h às 9h45

   ( Fonte: Cúpula dos Povos - http://cupuladospovos.org.br/)
             
 

CÚPULA DOS POVOS NA RIO + 20 - 100 INDIOS OCUPAM ÁREA EM BELO MONTE

Foi divulgado pela imprensa na Cúpula dos Povos ( encontro da sociedade civil global) que acontece paralelamente a Rio + 20 a ocupação na usina de Belo Monte. 

  Cerca de 100 indígenas ocuparam uma das áreas de construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, nesta quinta-feira (21). Segundo o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), a região ocupada é chamada de ensecadeira e fica no sítio Pimental, a 50 km da sede da obra, em Altamira. A ensecadeira é um tipo de barragem de terra.
 Os manifestantes querem a paralisação das obras da hidrelétrica e confiscaram equipamentos da equipe de construção. Eles pedem a presença de um representante do governo federal para negociar a desocupação do local. ( Fonte: Cúpula dos Povos)

JORNAL OECOAMBIENTAL NA RIO + 20 E CÚPULA DOS POVOS

   O Jornal Oecoambiental publica em tempo real as principais notícias na Rio + 20. Estão na maioria em inglês e são disponibilizadas para a imprensa credenciada aqui na Rio + 20. Que possamos então democratizá-las, traduzí-las e replicá-las. Nossa intenção é buscar a argumentação de cada um de nós sobre os textos. Convidamos aos nossos leitores para nos enviarem sua opinião. Estaremos traduzindo alguns textos e postando outros textos em português. Nossas cordiais saudações à todos.

FAO Comunicado de prensa

La Rio+20 posee la urgencia que el mundo necesita
Las discusiones enlazan hambre, pobreza y desarrollo sostenible
Rio de Janeiro, 21 de junio de 2012 – El Director General de la FAO, José Graziano da Silva dijo que los países estaban aprovechando el momento durante la conferencia de Rio+20 para transformar nuestras metas de desarrollo sostenible en acción.
La visión común que está emergiendo del documento de Rio+20 que los países están negociando refleja las urgencias de hoy: erradicar el hambre y la pobreza extrema, mientras preservamos el medioambiente y nuestros recursos naturales. Estamos aprovechando la oportunidad de oro que tenemos para explorar la convergencia entre los programas de la seguridad alimentaria y la sostenibilidad a fin de hacer realidad ese futuro sostenible
“Dejaremos Rio con los planos y la comprensión de que ahora es el tiempo de actuar. Debemos responder a los pobres y marginados del mundo y a las generaciones futuras, nuestros hijos y nuestros nietos,” agregó Graziano da Silva.
El Director General de la FAO llego a Río después de participar en la Cumbre de líderes del G20 de Los Cabos durante la cual el Gobierno de Rusia confirmó que durante su presidencia mantendrían entre sus prioridades la seguridad alimentaria y los pequeños agricultores.
Directrices Voluntarias
Las directrices voluntarias fueron aprobadas por el Comité de Seguridad Alimentaria Mundial al cabo de consultas y negociaciones involucrando a gobiernos, sociedad civil, el sector privado y otras partes interesadas. Proporcionan la base para reconocer la tenencia y el acceso a los derechos de las familias pobres y comunidades a los recursos naturales y son el resultado de tres años de debates y negociaciones con más de mil personas, 130 países, el sector privado y la sociedad civil.
“En cualquier proceso de creación de consenso necesitamos dar y recibir para poder crear un terreno común, como ocurrió con las directrices voluntarias, estoy seguro de que también saldremos de Rio+20 con una base sólida para movernos de manera decisiva hacia el desarrollo sostenible,” dijo Kostas Stamoulis, Secretario del Comité de Seguridad Alimentaria Mundial.
“Es muy importante lograr un consenso en Río para poder avanzar de manera veloz,” acotó Stamoulis.
Puntos clave
El documento que se está negociando incluye los principales mensajes que la FAO y las agencias con sede en Roma, Bioversity International, FAO, FIDA y el PMA han traído a la Conferencia.
El texto reconoce el derecho a la alimentación y el rol del Comité de Seguridad Alimentaria Mundial en la gobernanza mundial de los alimentos, y destaca la importancia de la seguridad alimentaria así como del manejo y uso sostenible de bosques, océanos y otros recursos naturales, la necesidad de cambiar hacia modelos de producción y de consumo sostenibles y la necesidad de revitalizar el desarrollo agrícola y rural.
“Ha sido muy satisfactorio ver la atención que han generado los océanos y la pesca aquí en Rio y eso se refleja en el texto propuesto. Nunca antes habíamos recibido una dirección tan clara hacia dónde queremos ir sobre estos temas tan importantes. Esto es particularmente importante dado que la relación entre los océanos, la pesca y la seguridad alimentaria están tan claros en el texto. En este sentido, el Código de Conducta de la FAO para la Pesca Responsable es central ya que crea el vínculo con la conferencia de Rio en 1992 dado que es un resultado de los compromisos adquiridos en aquel entonces,” dijo el Subdirector General para la pesca y la acuicultura, Árni M. Mathiesen.

JORNAL OECOAMBIENTAL NA RIO + 20 E NA CÚPULA DOS POVOS

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Tourism can contribute to the three pillars of sustainability

Tourism, providing jobs and supporting the livelihoods of millions, particularly women and young people, is central to advance the three pillars of sustainability, agree participants at Rio+20 tourism event.
Participants of the side event on ´The Future of Sustainable Tourism´ held at Rio+20 agreed that tourism can make a significant contribution to the three pillars of sustainable development – economic, social and environmental.
“Tourism is interlinked with the seven key themes being discussed here at Rio+20 – jobs, energy, cities, food, water, oceans and disasters – and can be a factor of development to developing and developed countries alike” said Gastão Vieira, Minister of Tourism of Brazil, opening the event.
“We are here today at Rio, twenty years after the first Earth Summit, to renew our commitments, define shared goals and agree on a roadmap to a better future” said UNWTO Secretary-General, Taleb Rifai, highlighting that “it is now more than ever, amid growing economic concerns, that we need to call for the right policies, the adequate investment and the proper business practices that can make us advance into a fairer more people-centered inclusive growth”.
“Tourism’s capacity to create jobs is central to this debate” said Supachai Panitchpakdi, Secretary-General of the UN Conference on Trade and Development (UNCTAD) underlining tourism’s multiplier effects. “We cannot forget that for every job created in tourism, many more jobs are created in other sectors”.
The role of the UN system in advancing tourism’s contribution to economic growth and development was debated, namely the work of the UN Steering Committee on Tourism for Development (SCTD), an initiative led by UNWTO and bringing together eight UN agencies and programmes (ILO, ITC, UNCTAD, UNDP, UNEP, UNESCO, UNIDO, WTO) to ensure an integrated and more effective international cooperation – ‘Delivering as One ‘- for tourism and accelerate progress towards the MDGs.
Participants emphasized the role of sustainable tourism in creating decent jobs, stimulating trade and linkages and eliminating poverty. There was a clear call to improve the link between local communities and tourism attractions in order make tourism a more effective tool in the fight against poverty and to advance awareness-raising among tourists of their obligation to respect and protect the environment considering that it is tourism’s prime interest and responsibility to protect natural resources.
Closing the event, Maurice Strong, Secretary General of the 1992 Earth Summit said “your sector has a real interest in protecting the environment and a huge potential for the green economy as its assets are the ones we need to preserve and enhance”.
The event also counted on the participation of the Minister of Tourism of Ecuador, Freddy Ehlres, the Minister of Tourism of Madagascar, Jean Max Rakotomamonjy, the Vice-Minister for Tourism Planning of Mexico, Jorge Mezher, Ambassador Dho Young-Shim, Member of the UN MDG Advocacy Group and Chair of the ST-EP Foundation (Sustainable Tourism-Eliminating Poverty), the President of the ST-EP Foundation and former UNWTO Secretary-General, Francesco Frangialli, and Shahrazad Roohi, Environmental Advisor, the Abu Dhabi Tourism and Cultural Authority.
Useful links:
UNWTO Tourism Side-Events at RIO+20: http://icr.unwto.org/en/content/journey-rio20-0
UN Steering Committee on Tourism for Development SCTD: http://icr.unwto.org/en/content/un-steering-committee-tourism-development-sctd

JORNAL OECOAMBIENTAL NA RIO + 20 E NA CÚPULA DOS POVOS


   O Jornal Oecoambiental publica em tempo real as principais notícias na Rio + 20.  Estão na maioria em inglês e são disponibilizadas para a imprensa credenciada aqui na Rio + 20.  Que possamos então democratizá-las, traduzí-las e replicá-las. Nossa intenção é buscar a argumentação de cada um de nós sobre os textos. Convidamos aos nossos leitores para nos enviarem sua opinião. Estaremos traduzindo alguns textos e postando outros textos em português. Nossas cordiais saudações à todos.

UN Secretary-General’s MDG Advocates Kickstart the Jobs of the Future
Rio de Janeiro, 21 June 2012 – UN Secretary-General Ban Ki-moon’s MDG Advocates –eminent experts representing the private sector, academia, government and civil society -- have come together for a dialogue with young people on “Sustainable Futures: Accelerating the Progress of the MDGs through Youth Innovations.” The goal is strengthen global advocacy on the MDGs during the Rio+20 Summit and ensure linkages between poverty, climate change and sustainable development.
The panel moderated by Fabien Cousteau included interventions by United Nations Secretary-General Ban Ki-moon, Jeffrey Sachs, Muhammad Yunus, Ted Turner, Marina Silva and Ambassador Dho Young-Shim and featured youth representatives Ralien Bekker (MGCY), a youth advocate; Edinilson Ferreira dos Santos (UN-Habitat), who works on promoting public participation in slum upgrading projects by young social entrepreneurs; Jill Van den Brule (Soleil Global), who is empowering communities and addressing energy poverty through solar powered lighting; and Sebastian Stier (Code Sustainable), which is leveraging the power of technology and games to promote sustainable development.
The event signals that innovation and youth engagement is high on the UN agenda to move the anti-poverty goals forward in the post-2015 period. “Young people can and must play a central role in bringing dynamic new ideas, fresh thinking and energy to the'Rio+20'process,” said the Secretary-General.
The MDG Advocates Group, co-chaired by Australian Prime Minister Julia Gillard and President Paul Kagame of Rwanda, was established by the Secretary-General in June 2010 to help him build political will and mobilize global action for the benefit of the poor and most vulnerable.
In the current global economic climate, there is an increasing need to build strong political support for innovative financing mechanisms. Harnessing the power of partnerships to scale up youth innovations is the key to addressing poverty, promoting environmental protection and a more equitable world. Young people under 25 represent half the world today and must be at the centre of driving change. The Secretary-General is also appointing a Special Advisor on Youth in order to mobilize the UN system around an action plan.
The goal is to change business by empowering them as change agents to implement sustainable solutions. This year, 80 million young people will enter the workforce, with very few prospects. Scaling up current examples of youth involvement in the green economy in action is key – particularly in developing countries – for it has the incredible potential to deliver a ‘triple bottom line’ of job-creating economic growth, environmental sustainability and social inclusion. The proposed “Youth Innovations Fund” will leverage the leadership of the MDG Advocates and their expertise to serve as a catalyst to the creation of new green jobs and help young people access markets.
For more information, including a full list of the MDG Advocates, please visit: www.un.org/millenniumgoals/advocates

JORNAL OECOAMBIENTAL NA RIO + 20 E NA CÚPULA DOS POVOS

   O Jornal Oecoambiental publica em tempo real as principais notícias na Rio + 20. Estão na maioria em inglês e são disponibilizadas para a imprensa credenciada aqui na Rio + 20.  Que possamos então democratizá-las, traduzí-las e replicá-las. Nossa intenção é buscar a argumentação de cada um de nós sobre os textos. Convidamos aos nossos leitores para nos enviarem sua opinião. Estaremos traduzindo alguns textos e postando outros textos em português. Nossas cordiais saudações à todos.


Population Key to Sustainable Development, Says New UNFPA Report
Report launched today at Rio+20 says new global population dynamics present many challenges and opportunities for a sustainable future
RIO DE JANEIRO, 21 June 2012— Countries need to promote sustainable patterns of production and consumption – which are the defining features of the green economy – but also address demographic change through human-rights based policies in order to achieve sustainability, a new UNFPA reports says.
The report, Population Matters for Sustainable Development, explains the links between population dynamics and sustainable development, as key to reducing the environmental impact of the 9 billion consumers the world is projected to have in about 30 years. The report was launched today at the UN Conference on Sustainable Development (Rio +20) by Dr. Babatunde Osotimehin, Executive Director of UNFPA, the United Nations Population Fund.
"Everywhere, but especially in emerging economies, millions more people are becoming richer consumers of goods and services, thus adding to pressures on natural resources. Sustainable patterns of consumption—enabled in part by appropriate technologies—are therefore urgently needed to improve the well-being of humanity now and into the future,” said Dr. Osotimehin.
Demographic shifts, such as the trend towards living in cities, can reduce strains on the environment by reducing consumption of resources. A fall in fertility will allow households and countries to increase investment in people and productive capacities.
"Slowing population growth can have a positive impact on environmental sustainability in the long run. It will also offer nations more time to adapt to changes in the environment. However, this can occur only if women have the right, the power and the means to decide freely how many children to have and when,” explained Dr. Osotimehin. The report stressed the need for universal access to reproductive health information and services for women and girls.
Governments also need to integrate population trends and future projections into their development strategies and policies. “Investments that are built on—and take advantage of—demographic trends can help transform populations into rich human capital that can propel sustainable development.”

JORNAL OECOAMBIENTAL NA RIO+20 E CÚPULA DOS POVOS

  O Jornal Oecoambiental publica em tempo real as principais notícias na Rio + 20.  Estão na maioria em inglês e são disponibilizadas para a imprensa credenciada aqui na Rio + 20.  Que possamos então democratizá-las, traduzí-las e replicá-las. Nossa intenção é buscar a argumentação de cada um de nós sobre os textos.  Convidamos aos nossos leitores para nos enviarem sua opinião. Estaremos traduzindo alguns textos e postando outros textos em português. Nossas cordiais saudações à todos.

Press Conference by the Secretary-General
Rio de Janeiro, 21 June 2012

SG: Ladies and Gentlemen, muito obrigado.

I wanted to meet the Brazilian press, believing that it would be only fair for the Brazilian people to know how much contribution Brazil has been making to the success of the Rio+20 meeting on sustainable development.

Not only as a host Government, but also as an important member of the United Nations, Brazil has been making a great contribution and [demonstrating] leadership.

I’m very much encouraged and satisfied with the current level of the negotiations process and the hospitality which has been provided through all members of the delegations.

We are going to adopt tomorrow afternoon the outcome document as a result of the negotiations here. I am very much grateful for seminal role that Brazil has been making, and the leadership of President Dilma Rousseff and the whole team. And this is an outcome document containing very broad, but ambitious and practical, packages for sustainable development.

Ensuring the three pillars of our goals: social equity, economic development and environmental sustainability; these are three dimensions which we want to achieve and this outcome document contains many recommendations, good recommendations. What is important at this time is to implement [them].

Now is a time to implement all these recommendations which should be adopted by the world leaders. Twenty years ago, here in Rio, world leaders set us towards sustainable development.

Now much strengthened, after twenty years, the world leaders have committed themselves to put us and our succeeding generation on a much better and stronger, more sustainable path for all prosperity and humanity so that all the people can live [in] dignity, peace and harmony.

I am very committed, as the Secretary-General, to walk together with the Member States to help implement these recommendations to shape the world we want.
Muito obrigado.
Q.: Mr. Secretary-General, what will be the next practical and concrete measures regarding those commitments made in this Conference?

SG: Our Member States have agreed to establish universal sustainable development goals, and this should build upon the successes of the Millennium Development Goals. At the same time, we need to accelerate the implementation of the Millennium Development Goals until 2015, which will be succeeded by sustainable development goals. We have to agree on sustainable development goals. An intergovernmental panel is going to be established with the committee of experts. And I’m also going to establish a high-level panel with eminent persons to work together. All this will be discussed in the intergovernmental panel. There are other good recommendations to strengthen
Q: Have you chosen those persons already?

SG.: That has to be decided by the Member States, and for my part I have already appointed three co-chairs; but for the composition of all the eminent [panel] process, I have to discuss later on. After the Rio+20 Summit is over, I will try to announce it.


Q: Different groups from different parts of society talk about failure, what can you say to them? And I just want to add to this question. There are some groups that want to take off their signatures of the [outcome] document, so…


SG: I believe this is a great success for the international community. I firmly believe as the Secretary-General of the United Nations, this is a great success and a good document which can put us all towards greater sustainability and one can be, one can have some different views, but as far as United Nations is concerned. And I am very much grateful for such a visionary leadership of President Dilma Rousseff and the whole team, which has been leading these negotiations to such a great success.

We need to be very much grateful to the Brazilian people and Government. Brazil has an enormous potential in leading this campaign. Brazil has a standing as one of the rising countries, emerging states with a lot of potential. These should be fully utilized, now that Brazilian diplomacy has fully demonstrated their capacity to bring this negotiation towards a successful conclusion.

Thank you very much, muito obrigado.

Q: Is it as important as 92?


SG: The 1992 Rio Earth Summit has made a great visionary agenda of 21. The world has consumed the resources to prosperity without realizing that our planet Earth is all limited.

We have to be very much conscious of this limit, which our planet Earth has. We have to fully utilize our resources, but at the same time we have to make everything [in a] sustainable way, socially, economically and environmentally.

That is what Member States have agreed on, [in] 26 areas. This is a very good document; this is the vision on which we can build our dreams, our visions and it is important that the Member States are united and work together. And I thank you at this time, all civil society for their contribution. I met the representatives of nine major groups of civil society. They have been making great contributions, and I ask them to continuously engage in this important implementation process.

This is not the end of our journey. This is just the beginning of our journey towards greater sustainability. And I am happy and satisfied with what we have achieved under the leadership of Brazil and [its] people. Thank you very much.

JORNAL OECOAMBIENTAL NA RIO + 20 E NA CÚPULA DOS POVOS

  O Jornal Oecoambiental está no Rio de Janeiro,  acompanhando a reunião dos Chefes de Estado no Riocentro que amanhã irão aprovar o documento final da Rio + 20. A Cúpula dos Povos, que acontece paralelamente no Aterro do Flamengo segue refletindo os encaminhamentos que estão sendo tomados pelos países, buscando fazer ecoar à sociedade civil de todo o mundo que as soluções precisam ser imediatas e não postergadas.
  São mais de dezeseis mil jornalistas  de todas as partes do mundo cobrindo a Rio + 20, Cúpula dos Povos e eventos paralelos que acontecem e se multiplicam. Aqui na sala de imprensa no Riocentro, encontramos os jornalistas de todos os continentes do planeta e constatamos a força da  comunicaçao global. Acontecendo em tempo real, o olhar sobre os problemas ambientais divergem, conflitam-se, no entanto, podemos sentir que o mundo busca um novo caminho de civilização.
  Há um questionamento sobre os poucos avanços no enfrentamento urgente dos principais problemas ambientais mundiais. Contudo, encontramos aqui o mundo pulsando em toda sua diversidade: nacionalidades, culturas, povos indígenas, populações tradicionais (de todos os continentes), Estados, poderes públicos e a sociedade civil do planeta buscam novos caminhos. O Jornal Oecoambiental realiza uma comunicação socioambiental realista, com razão, emoção e antes de tudo confraternizando-se com todas as pessoas que valorizam a nossa humanidade e lutam por um mundo melhor, ambientalmente mais justo e para todos.
   Acreditamos que vamos conseguir pela união da sociedade civil  nacional e mundial transformarmos o eixo sobre a açao humana no planeta. Sairmos de uma lógica e ciência da degradação e destruição, para um novo paradigma de um mundo melhor.  Na medida em que a sociedade civil global  informa-se um passo decisivo é dado. Por si só este fato está dado. Sempre vale a pena reunir-se países e opiniões diversas. Os caminhos diferem com certeza, mas sente-se aqui o pulsar da busca  de soluçao aos greves problemas socioambientais do Brasil e do mundo.
  Nosso muito obrigado a todas as pessoas e instituições que nos apoiaram para estarmos aqui hoje e continuam conosco acreditando que o ser humano pode aprender com seus erros e trilhar melhores caminhos com mais qualidade de vida e valorização da pessoa humana e de todo ambiente. Dividimos com a população nossa certeza de que continuamos felizes por estarmos juntos desbravando novos caminhos, acreditando sempre naquelas  pessoas e instituções que no Brasil e no mundo lutam pela conquista de uma justiça ambiental, com maior valorização e defesa da vida;  de um meio ambiente saudável para todos nós. Que a Rio + 20 e todas as reuniões, Conferências locais ou globais, sejam do povo, da maioria, senão, para todos. O que temos feito de ruim a nossa espécie e ao planeta temos constatado à cada dia. Agora presisamos como civilização global nos renovarmos.  A Rio + 20 para ser reconhecida em nível global precisa aqui e ao longo dos próximos anos ser a "Cúpula do Povo", de todos os povos, de todos seres humanos, em busca da harmonia com toda esta beleza socioambiental da Terra.

sábado, 16 de junho de 2012

RIO + 20 EM TEMPO REAL


  As Nações Unidas estão transmitindo ao vivo pela Internet (webcast) a Conferência oficial e alguns eventos paralelos. Haverá conteúdo ao vivo para até cinco eventos simultâneos, conforme descrito a seguir:

- A Plenária principal terá transmissões em inglês e na língua do orador.

- Mesas-redondas: transmissões em inglês e na língua do orador.

- Coletivas de imprensa (são 2 lugares): transmissões em inglês e na língua do orador.

- ‘Major Groups’: transmissões em inglês e na língua do orador.

- ‘Diálogos’ (16 a 19 de junho): Inglês e português.

    Por motivos técnicos, as Nações Unidas não transmitirão mais do que cinco eventos paralelos, e nunca em mais do que duas línguas. No local da Conferência, diversos eventos e reuniões serão traduzidas também para o português. O endereço é o www.un.org/webcast

   A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) também realizará ampla cobertura. Acesse  a página especial da EBC em http://rio20.ebc.com.br/
 Informações diárias até o final do evento em www.onu.org.br/rio20 ; www.facebook.com/ONURioMais20 . www.twitter.com/ONU_RioMais20













quinta-feira, 7 de junho de 2012

RIO + 20 - PROGRAMAÇÃO


Eventos oficiais:

III Reunião do Comitê Preparatório para a Rio+20

13/06/2012 - 15/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Reunião preparatória


Desemprego, trabalho decente e migrações
16/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Desenvolvimento Sustentável como resposta às crises econômicas e financeiras
16/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Desenvolvimento Sustentável para o combate à pobreza
16/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável
16/06/2012 - 19/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Reunião preparatória


A economia do Desenvolvimento Sustentável, incluindo padrões sustentáveis de produção e consumo
17/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Florestas
17/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Segurança alimentar e nutricional
17/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Cidades Sustentáveis e Inovação
18/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Água
18/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Energia Sustentável para todos
18/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Oceanos
19/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Debate


Segmento de Alto nível da Conferência
20/06/2012 - 22/06/2012 , Riocentro
Tipo de Evento: Reunião oficial

http://www.rio20.gov.br/eventos/listagem_eventos?&path_origem=None&origem=National&title=National
 
Eventos paralelos:
 
 TEDx RIO+20

11/06/2012 - 12/06/2012 , Forte de Copacabana
Tipo de Evento: Independente

Brasil Cerrado
12/06/2012 - 24/06/2012 , MAM Rio
Tipo de Evento: Evento

 Rio 92, para onde foi? Rio+20, para onde vai?.
13/06/2012 , Arena 2
Tipo de Evento: Arena da Barra/ Paralelo

Encontro Mundial de Juristas Ambientais
15/06/2012 - 17/06/2012 , Espaço Tom Jobim
Tipo de Evento: Independente
http://www.rio20.gov.br/eventos/listagem_eventos?&path_origem=None&origem=International&title=International

O QUE É A RIO + 20

   Seguem as informações do site oficial sobre a Rio + 20. Há que se levar em conta que a Cúpula dos Povos, organizada pela sociedade civil global vem questionando o tema "economia verde" . Existem enfoques diversos de como combater a pobreza no Brasil e no mundo e mesmo sobre os caminhos de construção da sustentabilidade.

   A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.
   A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.

A Conferência terá dois temas principais:

• A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e

• A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16 e 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.

Os preparativos para a Conferência

   A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões do Comitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê vem realizando sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações.

Além das “PrepComs”, diversos países têm realizado “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20.



O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência conta ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França. Os preparativos são complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reúne com regularidade em Nova York e decide sobre questões relativas à organização do evento. Fazem parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também está representado na Mesa Diretora.
   Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparará um texto-base para a Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual será negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012.
http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20

RIO + 20 - LOCAIS DA CONFERÊNCIA


Locais: Galpão da Cidadania, Mapas, Arena da Barra, Pier Mauá, Riocentro, Centro, Parque dos Atletas, Museu de Arte Moderna, Conferencia, Barra da Tijuca, Quinta da Boa Vista, Arena do MAM

   Da Barra da Tijuca ao centro, vários locais da cidade do Rio de Janeiro estarão envolvidos na realização da Conferência Rio+20 e eventos relacionados. Veja abaixo.


BARRA DA TIJUCA


Riocentro


   O Riocentro será, durante a Rio+20, perímetro das Nações Unidas. No local, serão realizadas as sessões plenárias e negociações oficiais da Conferência. Ademais, lá serão realizados os “Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável”, série de debates em que a sociedade civil discutirá temas prioritários da agenda internacional para o desenvolvimento sustentável. Haverá ainda espaços para eventos paralelos da sociedade civil durante o período de negociações oficiais. O acesso ao local depende de credenciamento junto à ONU, responsável pela coordenação dos eventos oficiais da Conferência.
Avenida Salvador Allende, 6555. Barra da Tijuca.


Parque dos Atletas


   Essa grande área livre em frente ao Riocentro será dedicada a exposições governamentais e intergovernamentais. No local, serão montados pavilhões eexposições de países estrangeiros, de organizações internacionais e do Governo brasileiro, representado em suas diferentes instâncias (municipal, estadual e federal) e Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário). Destaca-se o Pavilhão Brasil, em que serão apresentados programas e projetos do Executivo Federal para a promoção do desenvolvimento sustentável. O Parque dos Atletas será ainda um espaço de debate, com a realização de seminários, palestras e mesas-redondas. Empresas parceiras também se farão presentes com demonstrações de inovação e gestão no campo da sustentabilidade.


Avenida Salvador Allende, s/n. Barra da Tijuca.


Arena da Barra


   A estrutura multifuncional da Arena da Barra será o grande espaço de concentração da sociedade civil nas proximidades do Riocentro. Suas salas, auditórios e ginásio abrigarão palestras, seminários e outras atividades da sociedade civil, bem como servirão de centro de retransmissão dos eventos do Riocentro e demais locais da Conferência.


Avenida Embaixador Abelardo Bueno, 3401. Barra da Tijuca


CENTRO


Parque do Flamengo


   Local histórico por ter abrigado eventos da sociedade civil na Rio-92, o Parque do Flamengo será novamente utilizado para a realização da Cúpula dos Povos. A organização do evento está sob a responsabilidade do Comitê Facilitador da Sociedade Civil para a Rio+20. Informações adicionais podem ser obtidas no endereço eletrônico da Cúpula dos Povos.


Museu de Arte Moderna (MAM)


   Durante a Conferência, as galerias do Museu abrigarão exposições temáticas de renomados artistas brasileiros e mostra da campanha “O Futuro Que Queremos”. A cinemateca receberá palestras e seminários organizados pela sociedade civil e mostra de filmes na temática do desenvolvimento sustentável. O Museu receberá ainda a Arena Socioambiental, série de eventos coordenados pelo Ministério do Desenvolvimento Social.


Arena do MAM


   Essa casa de espetáculos receberá durante a Rio+20 concertos e outros eventos culturais patrocinados pelos parceiros do evento, além de servir de área para debates da sociedade civil organizados no âmbito da Cúpula dos Povos.


Av. Infante Dom Henrique , 85 - Parque do Flamengo


Pier Mauá


   Localizado em área central e de fácil acesso, o Píer Mauá será destinado a apresentações sobre inovação, tecnologias sustentáveis e programas de sustentabilidade. Serão apresentados e divulgados projetos do Governo Federal, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da sociedade civil na seguinte disposição:

• Armazém 1: Sociedade Civil
• Armazém 2 : Ministérios da Saúde, do Desenvolvimento Agrário, das Comunicações e da Integração Nacional
• Armazém 3: Finep
• Armazém 4: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.


Avenida Rodriguez Alves, 10. Praça Mauá


Galpão da Cidadania


   Localizado nas proximidades do Píer Mauá, o Centro Cultural de Ação da Cidadania receberá uma série de eventos culturais organizados pelo Ministério da Cultura. Serão organizados seminários, apresentações musicais, exposições, oficinas, mostras de audiovisual e de gastronomia com enfoque na sustentabilidade, entre outros encontros nas mais diversas áreas culturais. A Cultura Rio+20 é um espaço para a reflexão e debate sobre a importância da cultura como eixo estratégico do desenvolvimento sustentável. Confira a programação especial do Ministério da Cultura no endereço http://www.cultura.gov.br/riomais20/


Avenida Barão de Tefé 75, bairro da Saúde

http://www.rio20.gov.br/clientes/rio20/rio20/sobre_a_rio_mais_20/locais-da-conferencia/locais-da-conferencia

sábado, 2 de junho de 2012

RIO PARA TODOS - MINAS NA RIO + 20 - ENTREVISTA COM MILTON NOGUEIRA PARTE II

   Acompanhe a segunda parte da entrevista com Milton Nogueira – Engenheiro, especialista em mudanças climáticas e biodiversidade, consultor de meio ambiente em vários países, ex-funcionário da ONU, residiu em Viena – Áustria. Trabalhou na equipe no Programa Proálcool no Brasil. Concedeu esta entrevista exclusiva ao Jornal Oecoambiental, onde fala sobre a Conferência Rio + 20 e a Cúpula dos Povos.















JOEC: Como o senhor analisa a conjuntura de meio ambiente? Quais os principais problemas que teremos que enfrentar, hoje, no mundo, daqui para frente?


Milton: Os problemas do mundo hoje são econômicos, com uma causa ambiental. Não existe mais aquela preocupação só com a ecologia. Os problemas apontados na ecologia têm uma causa econômica. O principal problema planeta Terra, hoje, é o desperdício dos recursos naturais. A água, por exemplo. Ela é essencial a vida, mas é desperdiçada, por exemplo, na plantação de manga, é utilizada para lavar calçada. É desperdiçada para lavar coisas que poderia deixar com a natureza. A água potável, água doce, está sendo desperdiçada, cada vez mais. Este é um problema, que é o desperdício dos recursos naturais. Outro problema é o descontrole no ciclo de produção. A natureza tem os recursos, a indústria processa o que a gente compra, no supermercado ou na loja. Depois, este produto, quando vira lixo e é descartado, volta para a natureza, aqui, ou lá na Argentina. Se jogar na água, o lixo vai parar nas lagoas, nos rios ou, então, na atmosfera que circunda o planeta inteiro. Então, o fim do ciclo de produção está sem controle. Os produtos que a gente usa, mais cedo ou mais tarde, vão cair nos lixos, na atmosfera ou, então, nos rios. Não tem outro lugar. Então, este descontrole é um problema grave. Não é só da ecologia, mas também da economia. A forma econômica que nós temos que é a exploração, através da venda acelerada das coisas, já mostrou que há um limite imposto pela natureza.

JOEC: O que é o crédito de carbono e como implantá-lo em um município?

Milton: Esta pergunta é muito interessante. Primeiro, o crédito de carbono é um contrato comercial digital, virtual, entre duas entidades. Uma nos países da Europa, no Canadá e no Japão. E outra entidade produtiva em qualquer outro país. Este contrato virtual diz o seguinte: Se uma empresa, digamos, um shopping center da Bélgica está com excesso de emissões de gás carbônico, muita lâmpada, muito estacionamento. Usou, na construção, muito aço, muito vidro; está com excesso de emissões de carbono, então, ele tem débito de carbono. Mas suponha que uma empresa na Costa Rica, ou em Minas Gerais, consiga diminuir o consumo de energia fóssil: diesel, gasolina, óleo combustível. Se ela conseguir diminuir as emissões no seu padrão de produção, esta empresa tem um crédito de carbono. Crédito é compensado por um débito. Então, este comércio é o comércio de crédito de carbono. É um favorecimento financeiro, a qualquer entidade, por exemplo, uma empresa, um shopping center, um município de um país em desenvolvimento, que consiga diminuir as emissões e, com isso, proteger a atmosfera das emissões de gases; gás carbônico, por exemplo.

JOECO: E em um município?

Milton: Os municípios podem participar diretamente do crédito de carbono. Podem fazer um contrato em algumas áreas interessantes. Por exemplo, racionalizar a iluminação pública. Fazendo isso, diminui o consumo de eletricidade, da qual o Brasil tem 20% dela vinda de carvão mineral e de gás natural, combustíveis fósseis. Se você racionaliza iluminação pública de um município, você consegue diminuir as emissões, coletivamente no Brasil. Além disso, é resíduo urbano, tanto o sólido, quanto o orgânico. O resíduo orgânico, se for jogado no lixão ou no aterro sanitário, vira metano, que é um gás de efeito estufa. Toda matéria orgânica que apodrece sem a presença do oxigênio vira metano; um gás poderoso, de impacto na atmosfera. Então, se uma prefeitura consegue, por exemplo, fazer uma compostagem, que são aquelas pilhas de matéria orgânica, restos de comida que apodrecem, sem virar metano, então, ele tem uma compensação de crédito de carbono. Ainda, tem-se a possibidade da racionalização do transporte. É o que acontece se a prefeitura consegue implantar um sistema de transporte de ônibus, de coletivo, de metrô, o transporte solidário, a carona solidária, coisas que diminuem a emissão de gás carbônico, sem diminuir a mobilidade das pessoas. Não há nenhum motivo para as pessoas, em Belo Horizonte, irem para escola ou para o trabalho de automóvel. Aliás, o motivo que existe é a carência do sistema de transporte coletivo. Mas o dia que tiver um sistema de transporte coletivo rápido, seguro, decente e frequente, a cada “tantos” minutos, a população abandona o automóvel na garagem e vai utilizar estes sistemas. Em se fazendo isso, haverá uma redução das emissões coletivas das cidades e, aí, a prefeitura teria um exemplo de como fazer crédito de carbono. Então, existem algumas medidas deste tipo, a racionalização de energia nos escritórios da prefeitura, dos serviços públicos, das escolas, hospitais públicos. A racionalização de energia, não só de iluminação, mas no uso de energia para ar condicionado. Isso gera crédito de carbono. Portanto, qualquer município, grande ou pequeno, poderia conseguir créditos de carbono, se utilizasse esta racionalização.

JOECO: O Brasil tem uma grande reserva de florestas...

Milton: O Brasil tinha isso de forma gigantesca, na época do descobrimento. Nos últimos séculos, foi diminuindo e, nos últimos cinqüenta anos, da segunda guerra para cá, foram aceleradamente destruídas, as florestas. Isso, por causa da expansão da fronteira agrícola, a soja, o plantio de eucalipto, a cana de açúcar, ou para a pecuária. Corta-se o cerrado para plantar pasto. Reduz-se o cerrado, que é um estoque de carbono que vai para a atmosfera. O Brasil andou na contramão das coisas. De uns anos para cá, conseguiu diminuir drasticamente as emissões da floresta, embora ainda falte muita coisa para fazer. O Brasil conseguiu diminuir o desmatamento, que era escandalosamente alto. Nas demais áreas, em matéria de comportamento, perante a atmosfera, o Brasil vai bem. Por exemplo, por mais de trinta anos o Brasil usa etanol, que é um combustível renovável, e não a gasolina, que é feita de petróleo fóssil. Portanto, nas outras áreas, o Brasil vai bem. Porém, os índices de desmatamento ainda continuam vergonhosamente altos.

JOECO: O senhor participou da equipe do Programa Proálcool. Como foi esta participação?

Milton: Foi uma das fases mais extraordinárias do Brasil, naquela ocasião. Na minha carreira também, mas no Brasil, porque ele tinha recém saído de uma crise pavorosa de suprimento de petróleo, no mundo. Uma crise do petróleo árabe, pelo preço. O Brasil conseguiu formular, em poucos anos, uma estratégia nacional de energia renovável, que foi o etanol. Em três anos, nossa equipe estudou as terras, os processos das indústrias, as formas de distribuição, junto com dezenas de entidades nacionais. A Petrobrás, o ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica, em Campinas. Então, foi um período glorioso do Brasil, por ter superado a crise. O único país que conseguiu, certamente, superar a dependência do petróleo, tanto que hoje, praticamente, não precisa nem importar. Consumimos o que está no país.

JOECO: O senhor acha que o Brasil pode se destacar na utilização de energias renováveis?

Milton: Pode. Primeiro, por fazer, por exemplo, para as outras fontes de energia renovável, o mesmo que já fez, há trinta anos, para o etanol. A mais óbvia é o sol, tanto em energia fotovoltaica, gerar eletricidade por um painel fotovoltaico, quanto pelo aquecimento da água, pelo sol, colocando placas no teto das casas. O Brasil já faz isso, agora, é hora de acelerar isso, em escala nacional. Na costa brasileira, os hotéis que estão à beira da praia não têm o teto solar. É o momento de utilizar, tanto para o aquecimento de água, quanto para gerar eletricidade. Mas não só na praia, veja, na Chapada Diamantina, em Minas Gerais, no Mato Grosso, no Rio... São regiões que possuem grande incidência solar. A tecnologia, hoje, já é desenvolvida no mundo inteiro. A China produz painéis de ótima qualidade a preços muito baixos, para serem instalados já como quite. Mas o Brasil ainda é um grande desperdiçador de energia. Alguns shoppings centers de Belo Horizonte têm cerca de quarenta mil lâmpadas acesas. Então, primeiro a arquitetura formula coisas de maneira obsoleta. Fecham-se as paredes, colocam-se cortinas, ar condicionado e lâmpadas. É desperdício. Nós somos, ainda, grandes desperdiçadores. Tanto nos automóveis, quanto nas fábricas, setor residencial. Neste desperdício, uma grande campanha nacional pode ser feita, para, coletivamente, se diminuir isso.

JOECO: A Conferência Rio + 20 é um grande acontecimento histórico ?

Milton: É porque a humanidade poderia optar pelo “cada um por si” e dispensar o coletivo. Já houve um momento da humanidade que isso ocorreu. A conferência pelo desarmamento nuclear está a 60 anos em operação e até hoje prevalece. Ela evitou a terceira grande guerra mundial. O que já é uma grande coisa. Mas ela não fez o desarmamento. A Conferência Rio + 20 tem um aspecto de espiritualidade. Primeiro, ela não será uma Conferência dominada pelo mundo empresarial, nem tão pouco pelo mundo político, apenas. Tanto na militância, quanto nas reuniões paralelas, esta espiritualidade trabalhará com as esperanças das pessoas do mundo. Mesmo aquelas que são contra os rumos que o mundo vem tomando. Então, ela vai trabalhar esta questão da espiritualidade que é interessante.
   Outro aspecto que é curioso é o aspecto das celebridades. Muitas celebridades da televisão, do cinema, dos esportes abraçaram causas de interesse coletivo. A Gisele Bündchen tem uma campanha; aproveita a carreira dela e faz campanha. O Ronaldo também tem a campanha dele. Então, essas pessoas têm uma presença importante, para se trabalhar estas coisas da espiritualidade. A presença delas, como Letícia Sabatella, Angelina Jolie, muitas outras celebridades, de todos os esportes... Brady Pitty, por exemplo, tem uma campanha. Tudo no sentido de atrair a atenção de pessoas que não estão nem aí para esta Conferência. É importante cuidar para que a imagem deles oriente as pessoas. “Olha, se o Brady Pitty está ali, é preciso prestar atenção”. Então, lá dentro, não vai ter BBB. Não vai haver celebridade lá dentro.

JOECO: A Rio + 20 vai tratar de questões de conteúdo para o mundo ?

Milton: Em termos de impacto, é uma forma de constituição virtual do mundo. Como constituição, ela traz mensagem para todas as pessoas. Mesmo para aqueles que não gostam. A Conferência poderá ter vários “filhotes”. Tratados específicos, por exemplo, para o transporte marítimo. Os oceanos não têm dono. Um navio pode sair do Japão e ir pescar no Chile. Fora das águas territoriais, é um bem da natureza, de acesso comum. Qualquer um, o Brasil, por exemplo, pode mandar barcos pesqueiros nestas águas. Ocorre que os bens de acesso comum, por exemplo, os cardumes estão se degradando pela própria ganância coletiva. Os países pensam em retirar o máximo possível de peixes. Então, o cardume entra em colapso. Caso que ocorreu no Chile. E agora está acontecendo na atmosfera. A atmosfera está entupida de gás carbônico. Está se aquecendo, mas quando ela aquece, provoca violências nos ecossistemas do planeta. As enchentes serão cada vez mais longas e simultâneas. Não só nas regiões serranas, mas em todas as regiões do Brasil. As ondas de calor são mais longas e mais quentes. E onda de calor é grave, porque quando ela ocorre, traz um impacto direto na produção de alimentos. Tanto no Brasil, quanto no Quênia, ou na Califórnia. Califórnia que já sofre com o gravíssimo problema da falta d’água. Vai precisar de mais água, para enfrentar este aquecimento e produzir a mesma quantidade de alimentos que eles já produzem. Então, não é porque é pobre que vai se sentir o aquecimento; é em todo sistema. A Áustria quase não tem mais esportes de inverno, pela falta de neve. Então, em todos os países, Suíça, França, Europa, há um colapso. E assim, não tendo neve, não tem o riacho da primavera.

JOECO: Isso tudo é monitorado? Não se vê divulgação sobre isso.

Milton: É monitorado tecnicamente, através de satélites metereológicos. O Brasil tem dois deles. E há um coletivo de dados. Estes dados usam um mesmo padrão de medida, na forma de interpretação; No período ou na semana que ocorre. Então, esta forma científica de monitoramento já é padrão. A interpretação delas vem sendo feita.

JOECO: Mas esta informação é restrita? Ela não está sendo divulgada?

Milton: Ela é aberta. O painel científico do clima, da ONU, IPCC em inglês, publica todas as pesquisas que eles fazem sobre o clima. Coletivos de pesquisas estão acessíveis em várias línguas. Não só em inglês, mas em várias línguas. Estas informações já existem. A interpretação delas, claro, exige ter certa preparação intelectual. Mas isso, também, já está avançando. O buraco que existe é entre a interpretação e a mídia convencional. Sobretudo as televisões do mundo, sobre o que é a realidade. As televisões do mundo, uns vinte jornais trabalhavam com duas maneiras de ver o mundo. Uma visão de Hollywood, da ficção, Ou, então, com a visão de conteúdo. Primeiro, analisando o que é o fenômeno, para depois se produzir a matéria. Mas como a televisão tem que produzir matérias contínuas e diárias, não tem tempo para isso. Elas querem índices de audiência. Então, a forma que a televisão, em todo mundo, se acostumou a ver a questão climática tem que ser mudada, porque ela acostumou a ver ficção, seja de Hollywood, seja de Wall Street. O dinheiro, taxa de câmbio, dólar. Se não existirem outras formas, estas mensagens de conferências ficam por aí; em forma de ficção. A ficção pode ser boa, mas, o tempo todo, levar a população a acreditar que isso é verdade é danoso, para a própria população.
   Outros “filhotes” interessantes, da Conferência, são os “repetecos” nos países. No ano seguinte, quase todos os países vão fazer sua conferência nacional sobre aqueles temas. Usar o coletivo do conhecimento da Conferência e, depois, trazer esse conteúdo para o seu país, para ser aplicado em temas como energia, água, migrações de populações, violência... É um “repeteco” importante. Provavelmente, ali vão se encontrar mais soluções práticas, do que nos três dias da conferência mundial. Este “repeteco” vai ser, portanto, a parte mais substancial da conferência.
   Outro resultado vai ser o de formação destes sistemas políticos, para a governança global. São propostas que vão se aperfeiçoando, ajustando-se ao sistema político atual que tem três níveis, que, aparentemente, não servem para muita coisa; a não ser para se manter o statusquo. Vão se buscar soluções que, talvez, aproveitem experiências locais, junto com a informação política que o sistema global teria. Por exemplo, a formação de grupos de países com um interesse coletivo. A bacia do rio Danúbio são sete países, da Alemanha até a Romênia. Eles já têm um tratado. Então, será que vai se formar, em matéria de bacias, coletivos suficientemente fortes, para se implementar medidas eficazes ? O Rio Amazonas tem oito países ribeirinhos. A Bacia Amazônica tem oito países. Só há um pequeno tratado, que é, praticamente, burocrático. Será que se produziriam coletivos para lidar com os problemas da Bacia, como a migração, exploração econômica e ambiental? Além de manutenção do ecossistema, já que é importante para a hidrografia dali. Então, a formação de grupos regionais entre países, talvez, seja um encaminhamento desta Conferência, para se melhorar a governança, no território de cada país. O deserto, por exemplo, passa por cima dos países, na medida em que a natureza e a atmosfera impõem isso. Problemas como a desertificação, a falta de alimentos, as migrações de maneira coletiva são questões para a governança.