quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

MBA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: GESTÃO E PROJETO


   O curso foi estruturado de modo a permitir o fornecimento de informações, atualização, capacitação técnica e pedagógica para atuação como professor, profissional autônomo, em consultorias, assistências técnicas, em empresas urbanas e rurais e em instituições de ensino. Fornecer informações e capacitação técnica e pedagógica relacionada à área de educação ambiental para atuação na comunidade (escolas, associações e empresas). Capacitar os participantes no entendimento dos princípios da Educação Ambiental.
   Contribuir para que seja ampliada a compreensão do contexto sócio-econômico, político e ambiental de que todas as sociedades fazem parte.
   Promover ao aluno aptidão profissional no que tange ao conhecimento e a transferência do mesmo, formulação e aplicação da educação ambiental com valores relativos a questões socioambientais, proporcionando de forma íntegra e prática a tomada de decisões conscientes e responsáveis pela sustentabilidade do meio ambiente.

Público-alvo

Profissionais graduados em nível superior nas diversas áreas do saber que necessitem adquirir ou aprofundar conhecimentos de forma técnica e prática na área da Educação Ambiental e seus segmentos.

Estrutura Curricular

MÓDULO 1A

Introdução a Educação Ambiental
Introduçãoao Meio Ambiente, ecologia e biodiversidade
Históriado Pensamento Ambiental
Gestãode Finanças
Ética e Sustentabilidade –EAD

MÓDULO 1B

Fundamentosde Gestão Ambiental
Responsabilidade Sociambiental e Políticas Públicas
Gestãode Pessoas
Métodos e Técnicas de Pesquisa - EAD
Práticas Organizacionais

MÓDULO 2A
Fundamentosda educação Contexto do Ensino Formal e não Formal
Gestãode Resíduos Urbanos, Rurais e Agroindustriais
DireitoAmbiental
Gestão Estratégica de Marketing
Competências Profissionais – EAD

MÓDULO 2B

Gerenciamento Ambiental Aplicado aos Rec. Naturais: conservação e manejo
Gestão Ambiental Urbana e Rural
Gestão e Projetos em Educação Ambiental
Cenários, Tendências e o Mundo do Trabalho - EAD
Tópicos Especiais
TCC

Carga horária: 432h/a
Dias e horários:
Turma: segunda, quarta-feira e eventualmente outro dia da semana para fechamento de carga-horária, de 19h10 às 22h40

Descontos especiais para matriculas antecipadas.
Localização
Campus Guajajaras - Rua Guajajaras, 175 - Centro

Coordenação
Prof. Alexandre Augusto Alvarenga
E-mail: alexandre4a@gmail.com



























sábado, 25 de fevereiro de 2012

O BRASIL NA RIO + 20 - PARTE IX


  O Jornal Oecoambiental está postando partes do “Documento de Contribuição Brasileira à Conferência Rio + 20”. Esta nona parte apresenta a sequência  do CAPÍTULO IV – PROPOSTAS DO BRASIL PARA A RIO+20. Nosso objetivo é estimular o debate na sociedade civil brasileira sobre os temas a serem tratados na Conferência Rio + 20 e na Cúpula dos Povos que acontecerão no Brasil em junho de 2012 no Rio de Janeiro. Envie-nos seus comentários, textos, matérias, artigos a este respeito. Saudações.

PARTE IX

P3. Pacto Global para Produção e Consumo Sustentáveis

   O Brasil propõe que a Rio+20 adote um Pacto Global para Produção e Consumo
Sustentáveis, tendo como referência os avanços alcançados no âmbito do Processo de Marrakesh. O Pacto Global pela Produção e Consumo Sustentáveis é um conjunto de iniciativas que busca promover mudanças nos padrões de produção e consumo em diversos setores. Poderiam ser adotadas, com caráter prioritário, iniciativas que ofereçam suporte político a:

P3. A. Compras Públicas Sustentáveis

   Políticas de compras públicas sustentáveis partem da premissa de que os Governos podem desempenhar papel de destaque na alteração dos padrões de sustentabilidade da produção e do consumo. A aquisição de bens e serviços por agentes públicos – as chamadas contratações públicas ou compras governamentais –, representam parte significativa da economia internacional: cerca de 15% do PIB mundial. A adoção horizontal de critérios que privilegiem, por exemplo, a vida útil dos produtos, sua reutilização e reciclagem, a redução da emissão de poluentes tóxicos, o menor consumo de matérias-primas ou energia, ou que beneficiem pequenos produtores ou comunidades extrativistas, teria impacto significativo na promoção do desenvolvimento sustentável.
   A utilização de tais critérios de sustentabilidade social e ambiental nos procedimentos de contratações públicas poderia, ainda, favorecer a adoção de padrões sustentáveis de produção pelos agentes privados, criando mercado e garantindo escala para a implementação de novas tecnologias.
   Reconhecendo que as políticas de compras dos países são fruto de decisões soberanas, a Rio+20 poderia, no âmbito da discussão sobre Produção e Consumo Sustentáveis, incentivar iniciativas nacionais na área de compras públicas sustentáveis e promover a troca de experiências na matéria. A Conferência deve, ainda, conferir ímpeto político ao tema, afirmando-o como um princípio na administração pública. Nesse sentido, a Rio+20 pode constituir espaço para que os países apresentem planos nacionais de compras sustentáveis e para que seja promovida discussão do quadro conceitual para a inserção desses planos, assegurando as salvaguardas necessárias para sua execução de maneira transparente e não-discriminatória, de acordo com as respectivas legislações
nacionais.

P3. B. Classificações de Consumo e Eficiência Energética

   A Rio+20 poderá promover programas de etiquetagem de consumo e eficiência
energética, utilizados em vários países, entre eles o Brasil. A medida possibilita a agentes privados, notadamente os consumidores, avaliar e otimizar o consumo de energia/combustível dos equipamentos, selecionar produtos de maior eficiência em relação ao consumo e melhor utilizar os equipamentos, possibilitando economia nos custos de energia.
   A partir das diversas iniciativas nacionais de eficiência energética, muitas das quais voluntárias, poderia ser proposta no âmbito da Rio+20 a criação de uma iniciativa internacional multissetorial. Caberia analisar os padrões internacionais já porventura existentes a fim de verificar se podem constituir base adequada para o exercício.

P3. C. Financiamento de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento Sustentável

   Com o objetivo de qualificar recursos humanos de alto nível (nível técnico, graduação e pós-graduação) e apoiar projetos científicos, tecnológicos e inovadores, as bolsas de estudo e recursos para pesquisa, desenvolvimento e inovação, financiadas em grande parte com recursos públicos, têm um potencial de indução expressivo. Reconhecendo este potencial, os países poderiam, no âmbito da Rio+20, acordar o desenvolvimento sustentável e a economia verde inclusiva como temas prioritários para concessão de financiamento de ciência, tecnologia e inovação, com a possível adoção de um percentual-alvo de recursos para essas áreas.
   No âmbito dessa iniciativa, poderia ser considerada a criação de instituto, associado à Universidade das Nações Unidas, para realizar estudos sobre os rumos do desenvolvimento sustentável e o futuro comum da humanidade.

P4. Repositório de Iniciativas

   Embora sejam imprescindíveis novas pesquisas e soluções, muitas das tecnologias e práticas necessárias ao desenvolvimento sustentável já estão disponíveis. Há inúmeras experiências de sucesso nas áreas de desenvolvimento urbano, consumo sustentável, saúde, habitação, saneamento, eficiência energética, agricultura sustentável, entre outros. Entre erros e acertos, importantes lições foram aprendidas. Falta, no entanto, disseminar e dar escala a essas experiências.
  Um produto da Conferência poderia ser o estabelecimento de veículos próprios para disseminação de boas práticas, como um repositório das ideias e iniciativas empreendidas. Um repositório coligido por um secretariado internacional, se possível formado a partir de alguma organização já existente, poderia harmonizar e classificar informações sobre experiências de sucesso a serem apresentadas pelos países, de forma a facilitar sua utilização por outros países e mecanismos de cooperação internacional. O repositório poderia, por meio de diálogo entre o secretariado e os Estados-membros, examinar as condições que tornaram possível o sucesso de cada experiência, de modo a identificar as pré-condições para sua replicação bem sucedida e os fatores de singularidade que eventualmente não recomendariam sua reprodução.
   Haveria, portanto, foco nas características de viabilidade e poderia, igualmente, haver avaliação do potencial de integração da iniciativa com os programas existentes e as necessidades sociais de países que busquem replicá-la. O secretariado poderia ainda prestar assistência técnica aos países em desenvolvimento para a preparação de projetos e o desenvolvimento de estruturas de acompanhamento. As experiências assim coligidas serviriam para dinamizar os mecanismos nacionais e de cooperação internacional, inclusive a utilização de recursos dos organismos multilaterais, ao facilitar a preparação de projetos. A entidade responsável pelo repositório não seria, porém, ela mesma um financiador direto, a fim de evitar a distorção de seus objetivos pela expectativa dos beneficiários de acessar os recursos ou o controle do mecanismo pelos doadores.

P5. Protocolo Internacional para a Sustentabilidade do Setor Financeiro

O setor financeiro possui uma capacidade de indução e fomento singular na economia. Reconhecendo essa capacidade, diversas iniciativas nacionais e internacionais foram empreendidas nas últimas décadas com intuito de imprimir a adoção de padrões mais responsáveis do ponto de vista ambiental e social. No plano internacional, foram estabelecidos, em 2002, os “Princípios do Equador das Instituições Financeiras”, por iniciativa da Corporação Financeira Internacional (IFC), braço privado do Banco Mundial. Os Princípios do Equador servem de referencial para 72 instituições financeiras signatárias para identificação, avaliação e gestão de risco no financiamento

de projetos com desembolso superior a US$ 10 milhões.

No Brasil, os bancos públicos firmaram, em 1995, e atualizaram, em 2008, o protocolo de intenções denominado Protocolo Verde, assinado também pelos bancos privados em 2009, por meio da Federação Brasileira de Bancos. Mediante o Protocolo Verde, as instituições signatárias assumiram o compromisso de incluir a dimensão ambiental nos seus procedimentos de análise de risco e avaliação
 de projetos, bem como priorizar ações de apoio ao desenvolvimento sustentável. O desafio colocado para Rio+20 é ampliar e dar escala a essas experiências. A iniciativa brasileira do Protocolo Verde, cujo escopo é significativamente mais amplo que o dos Princípios do Equador, poderia servir de base para o lançamento de uma iniciativa mais abrangente, com compromisso de adoção pelos países.

P6. Novos Indicadores para Mensuração do Desenvolvimento

   A busca da plena realização do desenvolvimento sustentável deve ser orientada por uma clara compreensão das razões pelas quais esse conceito não foi levado à prática efetivamente nos últimos vinte anos. Uma das razões para tanto é que a implementação do desenvolvimento sustentável não foi dotada de meios suficientemente claros, práticos e mensuráveis. Assim, a realização do desenvolvimento sustentável acabou sendo percebida mais como custo do que como benefício, especialmente por ter sido identificada e associada como uma questão setorial apenas ambiental.
   As mais reconhecidas métricas de desenvolvimento são, basicamente, o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) e o Produto Interno Bruto (PIB). Tais métricas, como medida de desenvolvimento sustentável, são claramente limitadas, por não integrarem a grande diversidade de aspectos sociais e ambientais aos valores econômicos, induzindo a percepções errôneas do grau de desenvolvimento e de progresso dos países. O IDH constitui um avanço para indicar o “bem estar” dos povos, mas ainda é incompleto ao deixar de incluir questões associadas à escassez de recursos naturais e ao desenvolvimento econômico. Além disso, é uma iniciativa ainda periférica ao sistema econômico.
   Ao medir-se o desenvolvimento a partir de indicadores limitados, os agentes públicos e privados são direcionados, voluntaria ou involuntariamente, a ações que geram resultados igualmente imperfeitos.
   O Brasil apoia o estabelecimento de processo para adoção de novas formas de medida do progresso, que reflitam as dimensões ambiental, social e econômica do desenvolvimento. Esse processo deverá ter prazo para encerramento, com o engajamento de todos os atores relevantes, e deve ser construído com base nas experiências já existentes. O processo de revisão de métricas deverá ser cuidadoso, evitando a proposição de índices demasiadamente complexos, com muitos
componentes.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

OURO PRETO: AS ESCOLAS DE SAMBA E A FORÇA DA CULTURA MINEIRA NO CARNAVAL 2012


                                       
   Ouvir a bateria das Escolas de Samba de Ouro Preto é sentir a força da cultura mineira. Uma batida original e diferenciada que trouxe a Praça Tiradentes, no Carnaval 2012, muita animação.

                Bateria da Escola Unidos de Padre Faria - Ouro Preto - Foto: Jornal Oecoambiental

       Ouro Preto, declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, realiza um carnaval para todos os gostos. Uma cidade decorada com 20 bonecos grandes confeccionados com papel marchê, jornal e reciclagem de pedra-sabão enfeitaram os diversos palcos da cidade que apresentaram vários ritmos.
 Balaios coloridos feitos de bambu por artesãos de Lavras Novas, deram forma a centenas de lanternas espalhadas por todo circuito do Carnaval.

            Mestre Sala e Porta Bandeira da Escola Inconfidência Mineira de Ouro Preto - Foto: Jornal Oecoambiental

       Além da presença marcante e competente das Escolas de Samba que deram um show de ritmos quando desfilaram, os vários blocos, a agremiação carnavalesca mais antiga do Brasil, o Zé Pereira dos Lacaios, a charanga do Vai-Quem-Quer e o Projeto Candonguêro foram as grandes atrações do carnaval 2012 em Ouro Preto.

Projeto Candonguêro - Espaço Bené da Flauta
Carnaval 2012 Ouro Preto - Foto: Jornal Oecoambiental
   A presença da população local e de turistas de várias regiões do Brasil e do mundo, fazem do carnaval em Ouro Preto uma festa de confraternização universal.

          Praça Tiradentes - Carnaval Ouro Preto 2012 - Foto: Jornal Oecoambiental

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

BH FELIZ NAS RUAS COM OS BLOCOS NO CARNAVAL 2012


Blocos em Santa Efigênia - Bar Brasil 41 - Foto: Jornal Oecoambiental

    O Brasil em festa em nossa receita de civilização para o mundo: ser feliz. Muita alegria e descontração no carnaval dos blocos em Belo Horizonte. A cidade encontrou sua receita de bom carnaval. Os instrumentos se encontram nas praças e ruas da cidade e a folia acontece. Na sexta-feira - na abertura oficial do carnaval, Beth Carvalho, a Dama do Samba, levantou a Praça da Estação.
    Os blocos desfilaram no sábado de carnaval – pela manhã o “Bloco da Praia” na Praça da Estação, e a tarde o “Bloco do Approach” – no Brasil 41. No domingo de carnaval aconteceu pela manhã o grande encontro: “ Cacete de Agulha” + “ Bloco da Simone” + ala da MISSes, Brasil 41; “Bloco do Queixinho” – Praça da Liberdade, “Tico Tico Serra Copo” – Centro e à tarde “Alcova Libertina” praça Duque de Caxias em Santa Teresa.
Carnaval dos blocos em Santa Teresa - BH - Foto: Jornal Oecoambiental

     Nesta segunda-feira de carnaval à partir das 19h - na Estação do Samba, Praça da Estação - desfile das Escolas de Samba e Blocos Caricatos - Boulevard Arrudas (Av. dos Andradas), entre o Viaduto da Floresta e Santa Tereza. Confira a ordem do desfile das Escolas de Samba:



GRES. ESTRELA DO VALE

GRUPO A


GRES. ACADÊMICOS DE VENDA NOVA
GRES. CHAME-CHAME
GRES. CANTO DA ALVORADA
GRESMI. BEM-TE-VI
GRES. CIDADE JARDIM
Quem ainda não saiu com os blocos ainda dá tempo. Confira a programação para esta segunda-feira de carnaval:


20/02/2012 – segunda-feira de carnaval.
 14h ‘Bloco do grito’ + ‘Coletivo do delírio’, rua Aimorés com av. Getútlio Vargas.
‘Filhos de Cha Cha’, Santa Tereza.
19h ‘Unidos do Barro Preto’, praça Raul Soares.


21/02/2012 – terça-feira de carnaval
‘Bloco do Peixoto’, Santa Efigênia - Bar Brasil 41

22/02/2012 – quarta-feira de cinzas
‘Bloco do Manjericão’, Santa Tereza.


25/02/2012 – sábado pós carnaval
‘Vira o Santo’, Santo Antônio.


                 Excelente carnaval para todos. Afinal ser feliz não custa nada.


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

APOIO A GRASIANE


Foto: Grasiane
    Recebemos esta mensagem de uma amiga que repassamos a nossos amigos e leitores. Que possamos nos unir em defesa da vida cada dia mais. Agradecemos o apoio de todos. Saudações.



    Aos 26 anos Grasiane Ferreira dos Santos como toda jovem sonhava, sonhava com uma condição de vida melhor, sonhava em poder ajudar a mãe adotiva a ter uma condição de vida melhor, sonhava em poder ter condições de criar o filho, como toda jovem Grasiane sonhava. Sonhava até o momento em que soube que era portadora de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) (*), isso foi há cerca de 3 anos atrás. A partir daí os objetivos, que antes visavam o horizonte, restringiram-se ao mais natural dos anseios humanos, encontrar forcas para continuar lutando dia após dia. E num espaço de 36 meses, ou de 1100 dias a situação se inverteu. A mãe adotiva voltou então a ter como maior meta de vida cuidar da filha.

                                                    Foto : Grasiane
    A esclerose fez com que Grasiane tivesse quase todos os movimentos do corpo paralisados. Atualmente ela precisa da mae adotiva até para mover o pescoço e o quando faz e em movimentos tão lentos que sequer chegam a fazer jus ao sopro de vida e de esperança que representam. Fazem 3 anos que Grasiane está de cama. Fazem 3 anos que a mãe adotiva abandonou o emprego no intuito de se dedicar em tempo integral a filha. Não seria exagero dizer que faz 3 anos que Vania vive em um quarto de favor na casa da irmã junto com a filha. Ambas têm como maior ambição condição para poder morar juntas em uma casa.
   O intuito desse texto é pedir apenas um pouco de compaixão e ajuda para a compra da lista de itens essenciais. Atualmente as necessidades se resumem a:

Colchão caixa de ovos inflável - 1 Colchão por mês - 120reais – Conseguimos 1


Sonda de Respiração Traqueal – 300 Sondas por mês - 0,65centavos cada – Conseguimos 70

5caixas de 2 em 2 meses -Remédio ZOLPIDIEM – 10 MILIGRAMAS


LACTOLONA - 1 VIDRO DE 3 EM 3 DIAS – O INTESTINO JÁ NÃO FUNCIONA MAIS.


Material Escolar(lista em anexo)*** – 150 reais – ok conseguido


1- Armário de Cozinha


1-Geladeira


1- Comoda


1 valor de no máximo R$ 500,00 mensais para alugarem um local no B. Floramar onde fica mais próximo do Hospital que atende a paciente.


Dados da conta:
Caixa Economica Federal - Agencia 1022 - Conta corrente: 00002164-6
Operação 023


(*)A Esclerose Lateral Amiotrófica é um mal que atinge o sistema nervoso de forma a limitar os movimentos até que em seu estágio mais avançado levando a total paralisia e podendo chegar à morte.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

MONOBLOCO E CARNAVAL EM BH


           Palco da apresentação do MonoblocoFoto: Jornal Oecoambiental

    Belo Horizonte gosta e muito de carnaval. Uma mostra disso foi a apresentação do Monobloco em BH neste domingo. Uma banda musical brasileira do Rio de Janeiro formada em 2000 por Celso Alvim, Mário Moura, Sidon Silva, C. A Ferrari e Pedro Luis, todos da banda Pedro Luis e a Parede. Este grupo que já se apresentou em vários países inovou na harmonia de ritmos brasileiros. Quem esteve na Praça da Liberdade viveu momentos de muita alegria e felicidade.
    Como nosso olhar diz respeito a qualidade de vida, ser feliz é um indicador de qualidade de vida sociologicamente falando. O show do Monobloco foi um grande momento cultural para a cidade de Belo Horizonte. Nossa cultura popular brasileira é muito grandiosa. Como é bom ser brasileiro. Sabemos disso. Os ritmos e o gingado que o povo brasileiro produz fazem a alegria e a felicidade do Brasil e do mundo. Elevamos nossa auto estima como nação quando valorizamos nossas raízes culturais.
    O horário anunciado para o início da apresentação seria 15 h, mas o evento atrasou e teve início horas depois. Várias barracas na praça vendiam bebidas. Não houve apresentações de grupos nos palcos até a entrada do Monobloco o que só fez aumentar o consumo de bebidas alcóolicas. Quanto a isso vale uma reflexão. As promoções culturais podem ser mais sustentáveis, na medida em que não façam da população meros objetos de consumo. Sem dúvida, podemos ser felizes consumindo e limitando nosso consumo individual e coletivo de bebidas. Ser feliz é uma qualidade que assim como a capacidade de amar são inerentes aos seres humanos. Contudo, as relações humanas andam truncadas uma vez que tudo acaba virando mercadoria. Inclusive todos nós.

   A sociedade de uma forma ideológica incentiva as pessoas a verem o valor do ser humano pelo consumo ilimitado. Quando fala-se em bebida alcóolica em eventos, este limite passa a ser ilimitado. Incenvar-se o consumo pelo consumo, causa uma grande opressão e frustação ao ser humano. Nós humanos somos seres sociais. Se oferecemos como mediação de convivência apenas as roupas de grife, o que se veste, o que se compra, o que se consome, o que se aparenta, deixamos de lado o prazer de conhecer a singularidade de dons de cada pessoa.
   Vivenciados em comunidade os melhores dons de todos nós podem elevar nossa sociedade a uma qualidade de vida melhor. A degradação de pessoas, de nossa própria espécie é a degradação de todos nós, da sociedade, do Estado. Uma atitude elevada seria a sociedade apoiar a juventude a não buscar sua felicidade mediada pelo uso abusivo de bebidas alcóolicas. Podemos curtir shows, e os bons eventos culturais nos predispondo ao prazer de encontrar as pessoas. Cantarmos, juntos, dançarmos juntos, curtimos o que de bom a vida pode nos propiciar. O desafio é convencer aos organizadores de eventos que não se pode oprimir as pessoas, atrasando-se shows e deixando a população confinada às barracas de venda de bebidas. A questão é que podemos ser felizes sem consumir tanto álcool.
   Em que pese a questão do abuso na bebida percebia-se por parte da população, uma excelente predisposição de se buscar bons momentos de lazer e felicidade. Um show como este de música popular brasileira de boa qualidade faz bem a todos nós brasileiros. Sabemos que nem sempre há vontade política de governos locais em se valorizar a cultura popular brasileira. A questão é o poder público local proteger mais a população. Defender o cidadão brasileiro como quem defende todo o meio ambiente e como prevê o Artigo 225 da Constituição.

                                         Foto: Jornal Oecoambiental

   Voltando ao show do Monobloco, uma outra questão que diz respeito ao meio ambiente é que nem todos os canteiros da Praça da Liberdade ficaram protegidos. Isso fez com que alguns jardins fossem pisoteados. Fica o alerta para que nos próximos shows protejam mais as áreas verdes da Praça. Também seria bom lembrar a população de forma amigável que lixo é na lata de lixo. Haviam coletores de lixo na Praça, mas... quanto trabalho a limpeza urbana deve ter tido... Tudo isso com certeza não inviabiliza a alegria e a realização de eventos na Praça. Basta haver antes, durante e depois dos shows maior cuidado com as pessoas e o meio ambiente. Outra sugestão é que os organizadores do evento poderiam ter convidado outros blocos da cidade para se revezarem no palco até a chegada do Monobloco que é um excelente grupo.
   Um momento interessante no show foi a homenagem prestada ao cantor Wando, quando o Monobloco puxou a música: "você é luz...".  Ao final do show  houve a apresentação de um concurso de Marchas de Carnaval.
   Que a cidade de BH possa ir aprendendo a ter felicidade colocando o ser humano e todo meio ambiente como prioridade. O que vale ressaltar é que a felicidade e a receptividade pela boa qualidade da apresentação do Monobloco venceram a foracidade do consumo pelo consumo. Ser feliz em comunidade é uma conquista de todos nós e uma educação ambiental que faz bem à toda população. E viva o povo brasileiro.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O BRASIL NA RIO + 20 PARTE VIII




    O Jornal Oecoambiental está divulgando o "Documento de Contribuição Brasileira a Rio + 20" com a finalidade de fomentar o debate na sociedade civil sobre os temas da Conferência. Envie-nos seus comentários, artigos, textos, matérias sobre a Rio + 20 e a Cúpula dos Povos que acontecerão no Brasil em Junho de 2012. Segue a oitava parte deste documento.

PARTE VIII

CAPÍTULO IV – PROPOSTAS DO BRASIL PARA A RIO+20


P1. Programa de Proteção Socioambiental Global

   Propõe-se a criação de um Programa de Proteção Socioambiental Global. Este programa tem como objetivo garantia de renda para superar a pobreza extrema em todo o mundo e promover ações estruturantes que garantam qualidade ambiental, segurança alimentar, moradia adequada e acesso à água limpa para todos.
   O programa visaria a assegurar que toda estrutura multilateral opere no sentido de facilitar o acesso a tecnologias, recursos financeiros, infraestrutura e capacitação, a fim de que todas as pessoas tenham a quantidade e qualidade mínima de alimento, água e ambiente saudável. O programa teria como centro uma estratégia de garantia de renda adequada às condições de cada país. O programa é de caráter socioambiental, pois reúne em um mesmo conjunto de ações, com igual prioridade, os objetivos de proteção social e ambiental que convergem para as populações beneficiadas.
   Num momento de crise internacional em que se mobilizam vastos recursos globais para a recuperação do sistema financeiro, o programa seria uma aposta no componente social, importante na solução brasileira para o enfrentamento da crise.
   Na experiência brasileira, foram fortalecidos os investimentos na proteção e
desenvolvimento social – com a ampliação de programas, como “Luz para Todos” e “Bolsa Família”, e a criação de outros, como “Minha Casa, Minha Vida” e “Brasil sem Miséria, que inclui no “Bolsa Verde” – e reafirmados os compromissos com a proteção ambiental, com a queda significativa do desmatamento na Amazônia, o anúncio do compromisso nacional de redução de emissões e a ampliação dos investimentos em saneamento. O objetivo do programa é alcançar um patamar em que a qualidade de vida e condições ambientais adequadas sejam incorporadas integralmente aos direitos das populações pobres. Esta é uma plataforma de diálogo global que poderia ser um passo crucial rumo ao desenvolvimento sustentável, com potencial para reforçar o papel virtuoso do multilateralismo.
A massiva inclusão econômica constitui um modelo inovador, que promove o
crescimento. O conceito socioambiental eleva à sua real condição estratégica os temas que, para além de impactar intensivamente a maioria da população, constituem o cerne do desafio do desenvolvimento sustentável.

P2. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

   Sobre a base de um programa de economia verde inclusiva, em lugar de negociações complexas que busquem o estabelecimento de metas restritivas vinculantes, poderiam ser estabelecidos objetivos orientadores em amplo espectro de temas, tal qual feito para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), em áreas em que haja grande convergência de opiniões e que possam dar ímpeto e guiar os países rumo ao desenvolvimento sustentável. Tal instrumento poderia sinalizar com clareza os macro-objetivos almejados e permitir à sociedade acompanhar, cobrar e também contribuir para a sua realização em plano nacional.
   Dessa forma, enquanto um “programa” de economia verde inclusiva estabeleceria uma base de iniciativas concretas com foco em instrumentos nacionais e de cooperação internacional, compromissos políticos orientadores indicariam os objetivos de desenvolvimento sustentável prioritários. Tais objetivos guiariam as políticas e ações dos países, organismos internacionais, bancos multilaterais de desenvolvimento e outros atores públicos e privados, induzindo à adoção de comportamentos mais sustentáveis, no horizonte, por exemplo, de 2030.
   Os temas estratégicos desses compromissos poderiam ser definidos preliminarmente, iniciando um processo amplo e participativo do qual emanariam os objetivos propriamente ditos.
   Temas como desenvolvimento urbano, saúde, água reforçariam os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, ao mesmo tempo em que incorporariam aspectos mais amplos do desenvolvimento sustentável.
   De forma mais ambiciosa, a definição de alguns objetivos com elevado nível de
agregação – por exemplo, “Dez Objetivos do Desenvolvimento Sustentável” – poderia ser alcançada na própria Conferência Rio+20, após negociação dos temas estratégicos durante o processo preparatório.
   O estabelecimento dos ODS deverá seguir certos critérios. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável não deverão substituir os ODMs, mas complementá-los e atualizá-los.
   A exemplo dos ODMs, os ODS deverão conter objetivos concretos, quantificáveis e verificáveis, com prazos para serem alcançados, levando em conta realidades e prioridades nacionais. Poderiam, posteriormente, traduzir-se em indicadores para monitorar o seu cumprimento. Os Objetivos deverão ser de caráter global, voltados igualmente a países desenvolvidos e em desenvolvimento.
   Os ODS deverão ser baseados, tanto quanto possível, em documentos já existentes e já acordados, como, por exemplo, a Agenda 21 e outros produtos de diversos foros multilaterais que já oferecem grande quantidade de material para alimentar a discussão. Com isso, evita-se reabrir debates em torno de questões já acordadas. Para cada Objetivo, deverá haver sinalização dos meios concretos para atingi-lo.
   Alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável poderão estar associados a:
•Erradicação da pobreza extrema
•Segurança alimentar e nutricional
•Acesso a empregos adequados (socialmente justos e ambientalmente corretos)
•Acesso a fontes adequadas de energia
•Equidade – intrageracional, intergeracional, entre países e dentro de cada país
•Gênero e empoderamento das mulheres
•Microempreendedorismo e microcrédito
•Inovação para a sustentabilidade
•Acesso a fontes adequadas de recursos hídricos
•Adequação da pegada ecológica à capacidade de regeneração do planeta



GUPIARA PERCUSSÃO

  
   Com a aproximação do carnaval algumas pessoas perguntam como equipar os blocos, as escolas de samba. Existe em Belo Horizonte uma loja especializada em instrumentos musicais artesanais, além da venda de outros instrumentos: Gupiara Percussão.
  A cultura de fabricação de instrumentos artesanais passa de geração a geração. Os mestres que ensinam a fabricação de instrumentos fazem também a cultura se expandir.
  Uma boa opção para quem atua na área cultural é conhecer estes instrumentos que podem ser consultados no site: www.gupiarainstrumentos.com . Esta loja além de produzir instrumentos artesanais, como as caixas de folia, que traduzem os ritmos da cultura mineira é especializada em artigos de capoeira e recebem encomendas de todas as partes do mundo. Fica a dica para aqueles que valorizam a cultura brasileira.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O BRASIL NA RIO + 20 - PARTE VII


     Nosso Jornal Oecoambiental vem postando por partes o “Documento de Contribuição Brasileira e Conferência Rio + 20”. O objetivo é fomentar a argumentação sobre estes importantes eventos que discutirão e poderão implementar ações na busca de solução à crise socioambiental brasileira e mundial.  Acreditamos que a participação da sociedade civil brasileira e mundial na Rio + 20 e na Cúpula dos Povos, conhecendo o que será tratado nestes eventos e participando efetivamente com propostas visando a “governança” da construção da sustentabilidade é fundamental. Que possamos todos que acreditam que é possível implementar soluções aos problemas socioambientais no Brasil e no mundo nos unir cada dia mais em defesa da vida e de todo ambiente.
  Envie-nos seus comentários, textos, artigos, opiniões sobre a Conferência Rio + 20 e a Cúpula dos Povos. Saudações. Segue a VII parte do documento.


PARTE VII

CAPÍTULO III - ESTRUTURA INSTITUCIONAL DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

    O consenso em torno da complementaridade entre os três pilares do desenvolvimento
sustentável – econômico, social e ambiental – é uma conquista da Rio-92. Como consequência, as estratégias de desenvolvimento dos governos nacionais, de um lado, e as ações de longo prazo das organizações internacionais, de outro, deveriam ter como objetivo a concretização dessa
complementaridade.
   A presente crise econômica mundial torna ainda mais premente a necessidade de
incorporar a sustentabilidade à atuação dos agentes privados e à formulação das políticas públicas, pois em condições de escassez, como as atuais, não haverá recursos para a proteção do meio ambiente se este for isolado do planejamento estratégico global.
   No plano nacional, é necessário que os Estados unifiquem sua ação e seu discurso em
favor da sustentabilidade, tanto nos diferentes níveis administrativos (nacional e subnacional) quanto na relação entre os Poderes do Estado (no caso brasileiro, Executivo, Legislativo e Judiciário), mas, sobretudo, na atuação das diversas Pastas do Executivo.
   No plano internacional, as instituições intergovernamentais são conduzidas pela vontade
de seus Estados-membros. Entretanto, estes atuam de forma diferente em cada uma delas, gerando orientações descoordenadas e muitas vezes divergentes. Seria desejável unificar o discurso de cada Estado nos diversos organismos internacionais de que participam para dar maior coerência ao sistema.
    Em paralelo, os organismos internacionais deveriam pautar sua atuação pela visão
integrada do desenvolvimento. Para que a sustentabilidade se incorpore, na prática, ao paradigma de atuação de todas as instituições econômicas, sociais e ambientais, é necessária a criação de um mecanismo de coordenação permanente de alto nível entre as instituições internacionais voltadas para o desenvolvimento.
   Com este triplo processo – coerência interna no plano nacional, coerência de cada
Estado no plano intergovernamental e coerência no plano interinstitucional global –, seria possível integrar melhor os três pilares do desenvolvimento.
   Em particular, é fundamental notar a fragmentação da estrutura de governança para o
financiamento internacional do desenvolvimento sustentável. Essa estrutura envolve agências e programas das Nações Unidas, bancos multilaterais de desenvolvimento, fundos fiduciários multidoadores, iniciativas regionais, agências de cooperação internacional de países desenvolvidos e em desenvolvimento. Não obstante a variedade de instituições e instrumentos envolvidos, os desafios da sustentabilidade estão ainda muito longe de serem equacionados.
    Apesar de avanços, os recursos são ainda pouco previsíveis e prejudicam o
estabelecimento de programas e ações estáveis voltadas a resultados de longo prazo. A dificuldade de acesso a recursos – que não respondem integralmente às necessidades financeiras efetivas dos países em desenvolvimento – continua a ser um dos fatores que mais prejudicam a implementação das decisões sobre desenvolvimento. Segue também inadequado o alinhamento da oferta de financiamento com as prioridades dos países parceiros, ocorrendo ainda interferências sobre as prioridades domésticas, com a imposição de valores, modelos e tecnologias – sobretudo em países menos desenvolvidos.
   Dada a pulverização de mecanismos e agentes, há sobreposição e redundância de ações,
ou mesmo contradições. Muitos esforços que poderiam ser dirigidos a atividades fins acabam voltados a políticas e padrões burocráticos, repetidos ou excessivos, de diferentes parceiros de desenvolvimento. Nesse contexto, discutir uma nova e mais efetiva moldura institucional financeira torna-se imperativo. Urge avançar na implementação dos princípios acordados na Declaração de Monterrey, sobretudo no que diz respeito à reforma da governança e à participação efetiva dos países em desenvolvimento nos fóruns multilaterais.
   É preciso estabelecer mecanismos concretos de coordenação e fomentar parcerias entre
as diversas agências e instituições, de maneira a gerar sinergias. Além disso, deve-se assegurar que a interlocução com a sociedade civil em âmbito internacional seja inclusiva, com participação adequada de representantes de países em desenvolvimento, pluralidade de visões, amplitude geográfica e envolvimento local. ( Documento de Contribuição Brasileira a Conferência Rio + 20)

A POESIA DE RÊ

  Por ocasião do diálogo que nosso Jornal Oecoambiental realiza com a população, tivemos o prazer de conhecer a socióloga e escritora Rê. Ela nos presenteou com sua poesia intimista. Em poucas palavras  traduz a originalidade e singularidade da pessoa humana. Agradecemos a Rê por dividir conosco sua sabedoria. Nosso muito obrigado. Um grande abraço Rê.

" A paisagem vista da janela
não é tão bela quanto falar dela.
Tem seus encantos que não são tantos.
Conquanto o ponto em que lhe deitem a vista"
                                                                 Rê - socióloga e escritora