segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

FELIZ ANO NOVO


  UM FELIZ 2014 PARA TODOS ...

  Que seja um ano de muita Saúde, Paz, Prosperidade, Fraternidade, Harmonia, União, Amor, Felicidades com maior distribuição de renda, saúde, educação, moradia, transporte, cidades e países mais sustentáveis, com qualidade de vida e meio ambiente sadio para todos.
  Os problemas de meio ambiente não atingem uma pessoa apenas, atingem a coletividade; atingem Nações, Continentes, toda a Terra.  A solução para estes problemas e conflitos socioambientais, passa pelo coletivo, pela união dos seres humanos que acreditam que é possível optarmos por caminhos de sustentabilidade, onde haja uma melhor valorização humana e de todo meio ambiente.
  Vencemos nossas limitações pessoais, humanas,  quando nos unimos para promover a vida, o bem estar nosso, de nossos semelhantes e de todo meio ambiente. Quando nos damos as mãos para promover a igualdade entre os seres humanos, a fraternidade, a valorização da vida, o pão repartido. Para que nossa espécie não se extinga da face da Terra, temos que agir na direção da solidariedade, da união de atitudes de luz e agradecimento ao Planeta Terra, que ainda permite que os seres humanos aqui continuem habitando, mesmo que nem todos humanos ainda compreendam como estamos ligados a tudo, a todo meio ambiente. Somos água, minerais, somos parte de tudo e não donos de tudo. É justo todos os humanos terem água potável para beber; todos termos como nos alimentar sem passar fome, privações, miséria. É justo todos termos onde morar com dignidade. É justo todos termos direito a saúde, educação, alimentação de qualidade, sem agrotóxicos. Habitarmos cidades, comunidades, tribos, aldeias, onde haja harmonia entre seres humanos e outras espécies de vida. É justo todos os seres humanos terem direito a felicidade sem opressão. É justo, como nos ensina Mandela, aprendermos a amar e não odiar. É justo conquistarmos nosso lugar como espécie neste Planeta sem nos destruirmos, sem destruirmos a Terra. Destruir o meio ambiente é nos destruirmos. Valorizarmos o meio ambiente é sermos valorizados como espécie, é agradecermos a Deus que nos criou. É valorizarmos a inteligência que recebemos de Deus em reconhecermos juntos com outras espécies, que compreendemos a beleza do Planeta Terra. A melhor e mais avançada tecnologia que nossa espécie pode desenvolver é a promoção da paz, do amor, da fraternidade, da felicidade para todos.
   Que possamos em 2014 e todos os anos que virão sermos mais solidários com nossa própria espécie humana, com todo o meio ambiente, com a água, a terra, o ar, o fogo, com todos os seres vivos, ecossistemas e toda biodiversidade de cada comunidade, de cada país, de toda a Terra. 

                   FELIZ ANO NOVO PARA TODOS ...

  Inscreva-se no blog do Jornal O Ecoambiental:
www.oecoambiental.blogspot.com

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

O QUE É CIÊNCIAS SOCIAIS

   Para aqueles que pretendem escolher uma profissão na área de Ciências Humanas, segue uma definição do "Guia do Estudante" sobre as Ciências Sociais:  

   “É o estudo das origens, do desenvolvimento, da organização e do funcionamento das sociedades e culturas humanas. O cientista social estuda os fenômenos, as estruturas e as relações que caracterizam as organizações sociais e culturais. Ele analisa os movimentos e os conflitos populacionais, a construção de identidades e a formação das opiniões. Pesquisa costumes e hábitos e investiga as relações entre indivíduos, famílias, grupos e instituições. Desenvolve e utiliza um conjunto variado de técnicas e métodos de pesquisa para o estudo das coletividades humanas e interpreta os problemas da sociedade, da política e da cultura.” 

Algumas das melhores universidades de Ciências Sociais no Brasil:

BA Salvador UFBA Ciên. Soc. (antrop.); Ciên. Soc. (ciên. polít.); Ciên. Soc. (sociol.). DF Brasília UnB Ciên. Polít.; Ciên. Soc.(antrop.); Ciên. Soc. (sociol.). GO Goiânia UFG Ciên. Soc. (polít. públ.); Ciências Sociais. MG Belo horizonte UFMG Antrop. (antrop. soc.); Antrop. (arqueologia); Ciências Sociais. PB Campina Grande UFCG. João Pessoa UFPB. PE Recife UFPE Ciên. Polít. (rel. intern.); Ciências Sociais. PR Curitiba UFPR. RJ Rio de Janeiro UFRJ. RS Porto Alegre UFRGS. Santa Maria UFSM. SC Florianópolis UFSC Antrop.; Ciências Sociais. SP campinas Unicamp. São Paulo USP.

   Dentre os cursos possíveis nas áreas de Ciências Humanas, as Ciências Sociais tem foco principal no estudo das sociedades, culturas e problemas sociais. Com o advento dos conflitos ou problemas ambientais e de temas como sustentabilidade, uma dimensão recente de abordagem da sociologia é a sociologia ambiental. A perspectiva  socioambiental busca  estudar, analisar, sistematizar, produzir conhecimentos e metodologias que visem não apenas compreender os fenômenos socioambientais, mas também contribuir no esclarecimento dos mesmos, na busca de soluções possíveis aos conflitos e problemas ambientais e da construção da sustentabilidade. 

5 estrelas


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO


O JORNAL O ECOAMBIENTAL DESEJA A TODOS NOSSOS LEITORES E A TODA  POPULAÇÃO, UM FELIZ NATAL E PRÓSPERO 2014.

  Que os seres humanos se valorizem cada vez mais acreditando que unidos, podemos vencer os desafios da crise socioambiental que o Brasil e o mundo atravessam.
  Que desenvolvimento tecnológico seja sinônimo de valorização da espécie humana e meio ambiente sadio.
  Que aqueles que consomem além do necessário percebam que bilhões de seres humanos ainda no mundo sofrem com a fome e as desigualdades socioambientais, e que é preciso repartir o pão. 
  Que a globalização seja de dignidade para todos.
  Que a população brasileira conquiste o direito de ter a opção de se alimentar sem agrotóxicos, consumindo alimentos orgânicos com distribuição e preços acessíveis para todos.
  Que a sociedade civil e Governos no Brasil e no mundo tomem medidas efetivas para redução da emissão de gases de efeito estufa.
  Que haja mais solidariedade e apoio àqueles que mais sofrem com as conseqüências das mudanças climáticas e do aquecimento global, que são os seres humanos mais pobres.
  Que as imperfeições de cada pessoa humana possam ser vencidas através de ações concretas de solidariedade com os seres humanos que mais sofrem as consequências do mundo ambientalmente injusto, desigual. 
   "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações". (Art. 225 da Constituição brasileira)
  Que possamos valorizar e apoiar todas as iniciativas de pessoas, instituições e governos que, de fato, agem em defesa da vida, em prol de uma melhor qualidade de vida e meio ambiente sadio para todos.
   Que possamos vencer todas as barreiras étnicas, religiosas, culturais, econômicas, políticas, socioambientais que teimam em impedir que os seres humanos se respeitem, se valorizem e construam um mundo ambientalmente mais justo e saudável para todos.
   Que o homem e a mulher se unam em harmonia perfeita, gerando vidas, valorizando crianças, jovens e adultos, as presentes e futuras gerações, para que a espécie humana sobreviva com dignidade.
     Queremos um mundo melhor para todos, mais feliz, com mais solidariedade humana, amor, paz, fraternidade, união em defesa da vida e de todo o meio ambiente.

   QUE O NASCIMENTO DE JESUS CRISTO SEJA FONTE DE VIDA, LUZ, FORÇA, CORAGEM, FÉ, UNIÃO, PAZ, SAÚDE, AMOR, FRATERNIDADE, SOLIDARIEDADE, FELICIDADE, PROSPERIDADE, SABEDORIA, HARMONIA E MEIO AMBIENTE SADIO PARA O BRASIL E PARA O MUNDO

     NOSSOS VOTOS DE UM FELIZ NATAL E PRÓSPERO 2014 PARA TODOS.


   Jornal O Ecoambiental

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

CHINA TOMA MEDIDAS CONTRA POLUIÇÃO


  Os perigos causados pela poluição atmosférica são evidentes em todo o mundo e a China sente estes problemas em grande escala ao registrar no início do ano um aumento do índice de contaminação por partículas PM2,5 - que são as mais perigosas para a saúde humana de quase mil por metro cúbico, sendo quase 50 vezes mais que o aceitável para a Organização Mundial de Saúde (OMS). 

 O  governo chinês afirmou nesta semana, que vai suprimir o excesso de capacidade nas indústrias mais poluentes - como o aço, o cimento, o ferro e o alumínio - em um ritmo mais acelerado do que o previsto inicialmente no plano qüinqüenal. Também vai reduzir as emissões de alguns desses setores em um terço no prazo de quatro anos, para o final de 2017.

   Em um momento de forte poluição, os governos locais deverão aplicar medidas de urgência, como restrições no trânsito das cidades e limites de emissões para as indústrias poluentes. Será aumentada a oferta de energias mais limpas, como o gás natural, e não serão concedidas licenças de construção para os projetos que não cumpram com os requisitos ambientais.

   Um comunicado emitido após a reunião afirmou que a poluição do ar, um dos maiores problemas do país e que adquire dimensões cada vez maiores, é uma situação que foi se acumulando ao longo do tempo, e por isso "lutar contra a contaminação do ar é um projeto complicado e sistemático que requer esforços árduos e prolongados".

   Até agora, o progresso econômico chinês foi produzido em detrimento das condições do meio ambiente, pois as autoridades deram prioridade ao rápido crescimento ao invés do combate aos efeitos do mesmo sobre o ecossistema. Segundo o comunicado, a partir de agora o governo central responsabilizará às autoridades locais pelo cumprimento dos objetivos na luta contra a poluição e será estabelecido um sistema de avaliação. ( Agência de notícias oficial da China Xinhua).

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

OS 50 ANOS DA CONTAG E 45 ANOS DA FETAEMG RECEBEM HOMENAGEM NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE MG

     O Jornal O Ecoambiental esteve presente na solenidade de comemoração e homenagem dos 50 anos da Confederação Nacional dos Trabalhadores - CONTAG e 45 anos da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais - Fetaemg. Estas instituições constroem a história de lutas e conquistas dos trabalhadores rurais do Brasil. É fundamental toda população brasileira, conhecer, valorizar e participar apoiando a luta contínua pela melhoria das condições de vida e trabalho no campo. Os agricultores familiares  são os responsáveis por cerca de 70% da produção de alimentos para a população brasileira. A fixação de homens, mulheres e jovens no campo com qualidade de vida,  valorização e apoio da sociedade civil é fundamental para a construção da sustentabilidade. Para que o Brasil possa avançar na consciência de um novo modelo agroecológico que vise a melhoria da qualidade da alimentação da população brasileira.

Presença dos trabalhadores rurais de MG na ALMG - Foto: Jornal O Ecoambiental

FETAEMG COMEMORA SEUS 45 ANOS


      A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais – FETAEMG, é uma entidade sindical filiada à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG, organizada em doze Polos Regionais e 515 Sindicatos de Trabalhadores Rurais. Essa organização constitui o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais –MSTTR.

     A FETAEMG representa a classe trabalhadora rural em seus diversos segmentos, como acampados e assentados da reforma agrária, agricultores familiares, assalariados rurais, meeiros, arrendaários, mulheres, jovens e terceira idade, totalizando mais de um milhão de trabalhadores rurais associados à FETAEMG.
   Fundada em 27 de abril de 1968 a FETAEMG tem o compromisso de defender os interesses dos trabalhaodres e trabalhadoras do campo. Suas áreas de atuação contemplam políticas sociais para jovens, mulheres e terceira idade, assalariados ruais, agricultores familiares e acampados e assentados da reforma agrária, além de ações que busquem a preservação dos recursos naturais.
Todas as ações da FETAEMG são voltadas para o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, visando o bem estar social das famílias rurais.

                                            PALAVRAS DO PRESIDENTE DA CONTAG ALBERTO ERCÍLIO BROCH:


                            

A CONTAG FESTEJA SEUS 50 ANOS  


  A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) completa 50 anos de fundação em 22 de dezembro de 2013. Atualmente, com as 27 Federações de Trabalhadores na Agricultura (FETAGs) e mais de 4.000 Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTRs) filiados, compõe o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), que luta pelos direitos de mais de 15,7 milhões (PNAD/IBGE, 2009) de homens e mulheres do campo e da floresta, que são agricultores(as) familiares, acampados(as) e assentados(as) da reforma agrária, assalariados(as) rurais, meeiros, comodatários, extrativistas, quilombolas, pescadores artesanais e ribeirinhos.

   

sábado, 7 de dezembro de 2013

ALIMENTOS ORGÂNICOS - SAIBA MAIS A RESPEITO


DELIBERAÇÕES DA COP 19

    A cúpula da 19ª Conferência das Partes de Mudanças Climáticas (COP 19),  que contou com representantes de mais de 190 países, estabeleceu  em Varsóvia, Polônia, acordo de financiamento de projetos para conter a liberação de gases de efeito estufa gerados pelo desflorestamento. O pacto define que sejam repassados 280 milhões de dólares (R$ 640 milhões), vindos dos Estados Unidos, Noruega e Reino Unido. 

   O principal objetivo da conferência da ONU era iniciar o planejamento do novo tratado que vai substituir o Protocolo de Kyoto, criado em 1997 para obrigar nações desenvolvidas a reduzir suas emissões em 5,2%, entre 2008 e 2012, em relação aos níveis de 1990. Dar início a estruturação de um novo acordo global que terá que ser assinado em 2015 na COP 21 em Paris, entrando em vigor em 2020.
 Os negociadores concordaram com normas sobre financiamento de projetos voltados à proteção de florestas em países em desenvolvimento. As regras integram o mecanismo denominado Redd+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). O Brasil já desenvolve iniciativas de REDD+ em território nacional. Criado em 2003 e atualizado em 2007, o termo representa um mecanismo de redução compensada da liberação de carbono na atmosfera. O conceito engloba a diminuição das emissões por desmatamento e degradação e inclui a tarefa da conservação florestal, do manejo sustentável, do aumento dos estoques de carbono e do incentivo ao desenvolvimento sustentável. A redução aparece, portanto, como um meio de diminuir os efeitos das mudanças climáticas.
    A intenção da medida é manter em pé as florestas nos países em desenvolvimento. Segundo dados da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), o desmatamento é responsável por cerca de 20% das emissões globais geradas pela atividade humana. Com o acordo estabelecido na COP 19, os países precisarão comprovar os próprios resultados de conservação florestal por meio de imagens de satélite e outras ferramentas para ter acesso aos recursos disponibilizados. (Ministério do Meio Ambiente, com informações da UNFCCC).
  A conferência de Varsóvia aprovou ainda a criação do mecanismo chamado "loss and damage" (perdas e danos). Na prática o instrumento diplomático força países ricos a financiar nações que já sofrem com os efeitos da mudança climática.

  A conferência foi marcada por acontecimentos fortes, como a saída voluntária em massa das ONGs presentes, além da demissão do então ministro do Meio Ambiente da Polônia, Marcin Korolec, a dois dias do fim da cúpula das Nações Unidas. O governo brasileiro reconheceu que o encontro "frustrou" possíveis resultados positivos.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

OBRIGADO MADIBA - NELSON MANDELA

OBRIGADO MADIBA
POR NOS ENSINAR QUE O SER HUMANO PODE VENCER O RACISMO


" SONHO COM O DIA EM QUE TODOS LEVANTAR-SE-ÃO E COMPREENDERÃO QUE FORAM FEITOS PARA VIVEREM COMO IRMÃOS" Nelson Mandela



"NINGUÉM  NASCE ODIANDO OUTRA PESSOA PELA COR DE SUA PELE, POR SUA ORIGEM OU AINDA POR SUA RELIGIÃO. PARA ODIAR AS PESSOAS PRECISAM APRENDER, E SE PODEM APRENDER A ODIAR, PODEM SER ENSINADAS A AMAR, POIS O AMOR CHEGA MAIS NATURALMENTE AO CORAÇÃO HUMANO DO QUE SEU OPOSTO." Nelson Mandela

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

OS ALIMENTOS ORGÂNICOS




NELSON MANDELA O HOMEM QUE ENSINA BONDADE


    " A BONDADE HUMANA É UMA CHAMA QUE PODE SER OCULTA, JAMAIS EXTINTA" Nelson Mandela

"VOCÊ NÃO É AMADO PORQUE VOCÊ É BOM, VOCÊ É BOM PORQUE É AMADO"
Nelson Mandela

" NÃO PODERÁS ENCONTRAR NENHUMA PAIXÃO SE TE CONFORMAS COM UMA VIDA QUE É INFERIOR ÀQUELA QUE ÉS CAPAZ DE VIVER". Nelson Mandela

       Nelson Mandela nos ensina que nos seres humanos existem fundamentos de vida, de justiça, de igualdade, de sabedoria, de paz, de coragem, de união, de fraternidade, de amor ao próximo, de respeito a dignidade e valorização humana. Não há história humana sem a passagem de Mandela pela Terra. Homens como Nelson Mandela - Madiba - nunca morrem. A sua sabedoria  nos ensina a vencer o problema socioambiental do racismo.



    Madiba é o nome do clã Thembu a que Mandela pertence. Foi também o nome de um chefe Thembu no século XIX. É a forma respeitosa do povo Sul Africano se referir a Mandela. 



ENCONTRO TÉCNICO PRODUTOS QUÍMICOS - EM UBERLÂNDIA - MG


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

RESOLUÇÃO nº 1.343 DA AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS

ANA ESTABELECE DIRETRIZES PARA DEFINIÇÃO DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA PARA GERAÇÃO DE ENERGIA EM APROVEITAMENTOS HIDRELÉTRICOS NO
SEMIÁRIDO

   Publicada em 14 de novembro de 2013, a Resolução n. 1.343 da Agência Nacional de Águas (ANA), estabelece diretrizes para definição da disponibilidade hídrica para geração de energia em aproveitamentos hidrelétricos implantados em açudes de usos múltiplos localizados no semiárido, de domínio da União, para fins de emissão de Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica e Outorgas de Direito de Uso de Recursos Hídricos.
   A disponibilidade hídrica garantida para a geração hidrelétrica é toda a vazão vertida pelo açude, a qual será indicada, em termos de permanência no tempo, nas Declarações de Reserva de Disponibilidade Hídrica e Outorgas de Direito de Uso de Recursos Hídricos para os aproveitamentos hidrelétricos.
   Eventualmente a ANA poderá adicionar à disponibilidade hídrica definida no caput uma vazão adicional, em função de regras operativas específicas de cada açude.

RESÍDUOS


terça-feira, 26 de novembro de 2013

ANÁLISES SOCIOAMBIENTAIS: OS SABERES E A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTOS NA CONSTRUÇÃO DA SUSTENTABILIDADE

 O Projeto e Jornal O Ecoambiental foi fundado com o objetivo de contribuir na solução dos conflitos socioambientais da sociedade, sendo fundamentado no Artigo 225 da Constituição brasileira, na Agenda 21 e na Economia Solidária.
    Nosso trabalho teve início na prática de sociologia da UFMG, onde realizamos uma aula abordando o tema de sociologia e meio ambiente. Como este trabalho foi bem recebido, sintetizamos o conteúdo dos temas desta aula no Curso O Cidadão e o Meio Ambiente, que vem sendo ministrado para toda população jovem e adulta desde o ano 2000.
  Partindo-se da boa receptividade destas aulas, iniciamos uma participação nas Conferências, Seminários, Feiras, Cursos e eventos na área socioambiental.
  Em parceria com o Núcleo de Estudos Sobre o Trabalho Humano, NESTH/UFMG, realizamos  os seminários: I, II, III  e IV Seminário O Cidadão e o Meio Ambiente, sendo um destes seminários realizado  na PUC/MG.
  Nestas ocasiões, organizamos simultaneamente com os Seminários,  feiras de divulgação e apoio à economia solidária, que intitulamos: Feiras de Sustentabilidade. Em meio a todo este trabalho fundamos o Jornal O Ecoambiental que editamos e aonde disponibilizamos informações socioambientais através deste blog: www.oecoambiental.blogspot.com.
   Acreditamos na solução dos conflitos socioambientais principalmente porque são conflitos intensificados nas sociedades atuais pelos seres humanos. Acreditamos na capacidade humana de compreender individual e coletivamente as causas e possíveis soluções a estes conflitos. Consideramos o que expõe a Lei de Educação Ambiental brasileira em que os problemas de meio ambiente devem ser tratados de forma multidisciplinar. Todos saberes e áreas do conhecimento humano são fundamentais para que os seres humanos conquistem o conhecimento necessário para vencermos os problemas e desafios que a crise ambiental vem colocando para a sociedade e todo o meio ambiente.
   A abordagem socioambiental que realizamos tem a sociologia como referência e busca compreender, analisar, estudar e contribuir na produção de conhecimentos e soluções aos problemas socioambientais locais. Concordamos com os princípios defendidos nas Conferências Ambientais do Brasil e do mundo de que é fundamental difundirmos o agir local e o pensar global. 
   Temos divulgado textos de autores que abordam temas de áreas do conhecimento humano tanto acadêmicos , quanto de culturas e povos tradicionais. Neste sentido compartilhamos do pensamento de que não existe saber superior na análise socioambiental, existem saberes que se complementam.  Toda educação é socioambiental na medida em que se refere às concepções de culturas, povos e áreas do conhecimento inseridas na estrutura da sociedade.
  Agradecemos aos nossos leitores e convidamos a todas as pessoas que acreditam na capacidade humana em defender a vida e valorizam todo o meio ambiente, para que nos unamos em atitudes que fazem à diferença. Envie-nos seus textos, matérias, artigos para juntos darmos nossa contribuição à construção da sustentabilidade. Participem de nossas campanhas de assinantes/apoiadores e do plantio de árvores que o Jornal O Ecoambiental vem realizando. Nosso muito obrigado pela atenção. 
 



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AMAZÔNIA - A BIODIVERSIDADE DA FLORESTA

    A beleza e harmonia da Floresta Amazônica vem sendo alterada bruscamente pela ação humana. Confira no link abaixo, o vídeo que retrata parte da biodiversidade da Floresta Amazônica:

http://www.youtube.com/watch?v=ASFzaXU9TEM

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

ALOHA

Assista no youtube _ Halau Hula Auana Olana
copie para o navegador:
http://www.youtube.com/watch?v=Y2C_saTCzA4#t=81



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

COP - 19 E AS AÇÕES DOS PAÍSES FRENTE AO AQUECIMENTO GLOBAL




"Estou muito preocupado, pois nossas ações são ainda insuficientes para limitar a alta da temperatura global abaixo dos 2 graus em relação aos níveis pré-industriais" – esta foi a declaração do secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon na COP – 19 diante os delegados de mais de 190 países na Conferência sobre mudanças climáticas em Varsóvia, Polônia.
   Segundo a rede de organizações da sociedade civil que atuam em mudanças climáticas no Brasil, uma das propostas brasileiras apresentadas pouco antes do começo da Conferência é que os países possam realizar processos amplos de consulta nacional, de forma que todos os setores do governo, da economia, da sociedade civil e da academia possam contribuir para a construção de uma visão unificada e representativa - o que, na visão da delegação brasileira, poderá injetar credibilidade e ambição no posicionamento dos países.
     É bom lembrar que o Brasil realizou a IV Conferência Nacional de Meio Ambiente e perdeu uma boa oportunidade, sem realizar sequer um painel sobre as mudanças climáticas durante as conferências regionais e a nacional em Brasília. Ou seja, internamente o Brasil precisa melhorar a metodologia de diálogo com a população sobre as questões climáticas e ambientais de maneira geral, uma vez que todos os problemas socioambientais precisam ser enfrentados em todas áreas e atividades humanas. 
    Segundo esta rede climática brasileira,   outro ponto abordado foi “a polêmica proposta brasileira sobre responsabilidade histórica nas mudanças climáticas.” Esta consideramos ser uma boa proposta, só que vem sendo rejeitada pelas nações desenvolvidas, que não aceitaram sequer que os delegados consultassem formalmente um representante do IPCC sobre a possibilidade da entidade elaborar uma metodologia para que os países calculassem sua responsabilidade sobre o aumento da temperatura.
  Segundo esta rede climática, “para o Brasil a responsabilidade histórica é um ponto importante para ser considerado no cálculo das metas de cada país no novo acordo climático, sem deixar de considerar obviamente o perfil atual das emissões desses países. Mesmo com a falta de debates oficiais sobre a proposta, os países do G77 e a China encamparam-na, o que deve colocar pressão na agenda dos próximos encontros de negociação.”
   Apesar dos estudos do IPCC divulgados em que a ação humana vem causando alterações no clima do mundo, quando se trata de atitudes concretas, principalmente dos países que mais consomem energia, observamos muita morosidade.  A  mobilização da sociedade civil no Brasil e no mundo, continua sendo fundamental para que os países possam de fato tomar medidas mais eficazes e concretas de redução de emissões de gases de efeito estufa.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

20 DE NOVEMBRO: O DIA EM QUE O BRASIL VAI CONQUISTANDO CONSCIÊNCIA

    VALEU ZUMBI...
  
                         A HISTÓRIA DO POVO BRASILEIRO É VITORIOSA ...

   A Lei 12.519 de 2011 instituiu oficialmente o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.   Ainda em Belo Horizonte não há o feriado municipal. Mesmo a obra de arte em Belo Horizonte: Zumbi – Liberdade e Resistência, precisam ser mais respeitadas. Retiraram a placa indicativa da escultura realizada por Jorge dos Anjos. E a iluminação em holofotes não funciona à noite como diz a descrição da obra:

 

             Escultura "Zumbi:Liberdade e Resistência" de Jorge dos Anjos _ Foto: Jornal O Ecoambiental

Jorge dos Anjos 


    Mineiro de Ouro Preto, o pintor e escultor Jorge Luis dos Anjos coleciona prêmios pelos salões nacionais de arte e se tornou ao longo da carreira um dos nomes mais expressivos da arte mineira contemporânea. Com obras espalhadas por todo o país, em espaços públicos, museus e galerias, também reunidas em periódicas exposições no exterior e integrantes de coleções particulares nacionais e internacionais, também recebe diariamente encomendas de trabalhos, que vão desde peças para compor a decoração interna de prédios e hotéis a pequenas esculturas de premiações. 

“Escultura Zumbi: Liberdade e Resistência”.

    A escultura em aço oxidado, medindo 5m de altura por 4,30m de largura e pesando 3 toneladas, foi inaugurada no dia 12 de novembro de 1995, na presença do vice-prefeito Célio de Castro e de Milton Nascimento, que cantou “A Missa dos Quilombos”.
   O monumento é uma homenagem ao tricentenário de Zumbi, símbolo da resistência contra a escravidão.

  A escultura simboliza, pelo formato de um tridente fincado no chão, as raízes da luta negra no Brasil. A obra de arte se transforma, então, em um pássaro, que, segundo o autor, Jorge dos Anjos, significa a liberdade dos negros no Brasil. A iluminação do monumento é subterrânea e feita por holofotes.”
  O dia 20 de novembro deveria ser homologado como feriado nacional.  A lembrança da história de Zumbi, dos Palmarinos e a referência a Consciência Negra diz respeito a todo o Brasil. O valor da cultura afrodescendente está nas raízes da história do Brasil.
   O Dia Nacional da Consciência Negra é o dia em que lembramos como a igualdade étnica é fundamental para que a pessoa humana possa evoluir na consciência de que a diferença faz parte da história de nossa espécie. Diferenças que nos unem na condição humana. 
   A lembrança de Zumbi de Palmares é motivo de orgulho para a história brasileira. Na história dos quilombos todos os brasileiros são livres. Livres de preconceitos e discriminações. Nos quilombos implantados e defendidos por Zumbi de Palmares, todas as etnias: negros, indígenas e brancos conviveram em harmonia.   Por isto os quilombos prosperaram e prosperam ainda hoje, como nas Escolas de Samba, nos grupos de Capoeira, nas manifestações culturais brasileiras como o carnaval, nos Congados de Minas que trazem o registro da felicidade de sermos brasileiros.  O Dia Nacional da Consciência Negra é o dia de todos os brasileiros, principalmente para os afrodescendentes. 
   É um dia para refletirmos quanto ainda é preciso ser feito para que haja universalização de qualidade de vida: na saúde, educação, trabalho, lazer, cultura, meio ambiente sadio para todos no Brasil.
 O Brasil e nossas etnias devem orgulhar todos os brasileiros. Nossa identidade cultural significa nossa possibilidade de sermos originais: é a singularidade de sermos brasileiros.
  O  Brasil  irá desenvolver-se plenamente sempre que valorizar nossa história. As diferenças étnicas fazem bem ao ser humano, pois possibilita que avancemos na diversidade de culturas. As culturas possibilitam nossa evolução humana, por isto o caminho da sustentabilidade brasileira é singular. Temos bagagem cultural para aprendermos a valorizar cada vez mais os seres humanos e nossa diversidade cultural. Uma coisa que o mundo precisa resgatar e quem sabe conquistar com o Brasil: o devido valor do ser humano e de todo meio ambiente.


 


domingo, 17 de novembro de 2013

A COP-19 E A CONSTRUÇÃO DA SUSTENTABILIDADE

                                Manifestação dos jovens na COP-19 em Varsóvia - Polônia

  A Conferência das Partes (COP) é um foro internacional de negociação das regras e políticas referentes à implementação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (CQMC), em vigor desde 1994. A COP - 19 acontece nesta semana de 11 a 22 de novembro em Varsóvia, capital da Polônia, com representantes de mais de 190 países.

  A sustentabilidade é para todos. Na COP – 19 os países ditos do primeiro mundo continuam relutantes em reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Quando é dito “primeiro mundo” o que parece é que existiriam vários planetas Terra. Um para o “primeiro mundo” outros para o “segundo e terceiros mundos”. Sabemos que não existiriam países de “primeiro mundo” sem a exploração de bilhões de seres humanos neste mesmo mundo, que ainda vivem em péssimas condições de vida. Para os céticos que não acreditam na tese do aquecimento global, podemos lembrar que as desigualdades de acesso à qualidade de vida em cada país e entre as Nações do mundo são evidentes.  Os seres humanos precisam construir sociedades sustentáveis, caso contrário, fatos como o drama dos Filipinos continuarão se repetindo. Mesmo o caos que observamos nos grandes centros urbanos pelas cidades acumulando lixo, resíduos, sujando e contaminando os cursos de água, lagoas, rios, poluindo o ar.  Os conflitos socioambientais estão presentes no Brasil e em todo mundo. Precisamos valorizar as pessoas e o que de bom podemos construir através de nossa inteligência em defendermos cada ser humano como membro de nossa própria família. Todos estamos ligados a tudo. A Terra como já foi dito é um organismo vivo. 
    O que se constata é como as sociedades insustentáveis estão destruindo a saúde, educação pública, a qualidade de vida de todos seres humanos. Nós seres humanos estamos ambientalmente poluídos.   Os seres  humanos hoje são uma mercadoria como outra qualquer. As tecnologias deveriam existir para proteger e valorizar os seres humanos, mas o que temos hoje são tecnologias voltadas para o mercado.  O debate ou versão do que a ciência já provou ou não sobre o aquecimento global não pode negar como bilhões de seres humanos são tratados como seres inferiores, como se não fossem  da mesma espécie humana.  O que não perderemos nunca é a crença de que temos inteligência humana capaz de vencer esse caos global da insustentabilidade que o mundo atravessa. O caminho é nos unirmos cada vez mais em defesa da vida, através de ações concretas que resgatem o valor dos seres humanos ( seres  humanos... seres humanos... seres humanos...)  e de todo o meio ambiente.
    A  COP – 19 -  Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês) teve um pronunciamento marcante do negociador- chefe das Filipinas – Yeb Saño, na plenária de abertura da COP-19, que tocou o coração de muitas pessoas em Varsóvia (Polônia). Ele reavivou a lembrança das pessoas que perderam suas vidas na passagem do mega tufão Haiyna que devastou seu país nos últimos dias.
   Segue o pronunciamento de Yeb Saño na COP - 19:

   Após a fala comovente na COP - 19, o presidente da mesa pediu um minuto de silêncio para demonstrar luto pelos afetados na tragédia. Do fundo da sala, membros da sociedade civil gritavam “Nós estamos com você”. Na saída, um grupo de jovens levantou cartazes de apoio. Entre as mensagens, a pergunta: “Quantas vidas mais?”. A faixa, entretanto, não possuía autorização e por isso os três jovens que a seguravam foram banidos da COP.
  Saño está em greve de fome desde o primeiro dia da conferência, e deve permanecer até que alguma ação efetiva seja tomada. Cerca de cem membros da sociedade civil já se juntaram a ele no jejum, em solidariedade ao povo filipino.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

SEMINÁRIO DE DIREITO ENERGIA E SOLUÇÕES AMBIENTAIS - OAB - MG


SEMANA MINEIRA DE REDUÇÃO DE RESÍDUOS


COP 19 EM VARSÓVIA - POLÔNIA

    A Conferência das Partes (COP) é um foro internacional de negociação das regras e políticas referentes à implementação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (CQMC), em vigor desde 1994.


  Representantes de mais de 190 países estão reunidos desde o dia 11 de novembro na capital polonesa até o dia 22, para participarem da 19º Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-19), com o objetivo de definirem as bases para um acordo em 2015 que tentará minimizar as mudanças climáticas. A ambição é ter sucesso no grande encontro climático previsto para Paris em menos de dois anos, onde Copenhague fracassou em 2009: selar um acordo sobre uma redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE) suficiente para limitar o aquecimento global.

MESTRE PASTINHA - NOSSA HOMENAGEM



  Vicente Ferreira Pastinha nasceu em cinco de abril de 1889. Fruto da união entre um espanhol, José Señor Pastinha e de uma baiana, Eugênia Maria de Carvalho, nasceu na Rua do Tijolo em Salvador, Bahia.
   Mais conhecido por Mestre Pastinha dizia não ter aprendido a Capoeira em escola, mas "com a sorte". Afinal, foi o destino o responsável pela iniciação do pequeno Pastinha no jogo, ainda garoto. Em depoimento prestado no ano de 1967, no 'Museu da Imagem e do Som', Mestre Pastinha relatou a história da sua vida: "Quando eu tinha uns dez anos - eu era franzininho - um outro menino mais taludo do que eu tornou-se meu rival. Era só eu sair para a rua - ir na venda fazer compra, por exemplo - e a gente se pegava em briga. Só sei que acabava apanhando dele, sempre. Então eu ia chorar escondido de vergonha e de tristeza." A vida iria dar ao moleque Pastinha a oportunidade de um aprendizado que marcaria todos os anos da sua longa existência.
   "Um dia, da janela de sua casa, um velho africano assistiu a uma briga da gente. Vem cá, meu filho, ele me disse, vendo que eu chorava de raiva depois de apanhar. Você não pode com ele, sabe, porque ele é maior e tem mais idade. O tempo que você perde empinando raia vem aqui no meu cazuá que vou lhe ensinar coisa de muita valia. Foi isso que o velho me disse e eu fui". Começou então a formação do mestre que dedicaria sua vida à transferência do legado da Cultura Africana a muitas gerações. Segundo ele, a partir deste momento, o aprendizado se dava a cada dia, até que aprendeu tudo. Além das técnicas, muito mais lhe foi ensinado por Benedito, o africano seu professor. "Ele costumava dizer: não provoque, menino, vai botando devagarinho ele sabedor do que você sabe (…). Na última vez que o menino me atacou fiz ele sabedor com um só golpe do que eu era capaz. E acabou-se meu rival, o menino ficou até meu amigo de admiração e respeito.

    “EU NASCI COM A CAPOEIRA” – Mestre Pastinha  

    Nós brasileiros nos valorizamos quando valorizamos nossa cultura, nossas raízes. Ser brasileiro é ter história é fazer história. Uma história que nos possibilita avançarmos diante a pluralidade cultural. Na área de meio ambiente dizemos que o Brasil é megadiverso, porque abrigamos em nosso território uma das maiores biodiversidades e belezas do planeta. Também podemos dizer que o Brasil é megacultural. São inúmeras manifestações culturais, regionais, locais que nos ligam a nossa identidade brasileira.
  Um dos maiores legados culturais de nosso país é a Capoeira. “Todos os dias são dias da Capoeira” disse-nos Mestre Primo do Grupo Iúna de Capoeira Angola de BH, durante a Roda de Capoeira promovida dia 13 de novembro na Praça 7 em BH pelos grupos de Capoeira Angola em lembrança a morte de Mestre Pastinha. A Capoeira Angola está mais viva que nunca. Fortalecida pela dedicação e empenho dos Mestres e Contra-Mestres, capoeiristas de BH, de todo país e do mundo.
  Nosso respeito e agradecimento: muito obrigado ao Mestre Africano Benedito ao Mestre Pastinha e todos os Mestres de Capoeira Angola no Brasil e do mundo pelo trabalho que realizam de valorização do povo brasileiro defendendo nossa cultura.

Mestre Cobra Mansa - Fundação Internacional de Capoeira Angola - Foto: Jornal O Ecoambiental

  No 19º Encontro Internacional de Capoeira Angola realizado em Belo Horizonte na Lagoa do Nado, Mestre Cobra Mansa fala sobre o meio ambiente:
   Mestre Cobra Mansa: "Eu acredito que os Mestres de Capoeira podem contribuir com o meio ambiente, conversando com seus alunos e fazendo-os entender da importância que é a preservação do planeta. Temos uma noção errada, dizemos “vamos proteger o planeta” na verdade o planeta não precisa ser protegido. O que precisa ser protegido é a raça humana. Somos nós é que estamos correndo risco de extinção. A Mãe Terra sempre teve uma maneira de eliminar aquilo que está prejudicando a natureza. Eu acho que se o ser humano continuar do jeito que está, nós seremos a próxima espécie a ser extinta.  A Terra vai continuar aí. “Nós temos que lutar hoje é pela preservação da raça humana na Terra.”


Mestre Primo - Grupo Iúna de BH - Foto: Jornal O Ecoambiental




Mestre Primo na Roda de Capoeira em homenagem a Mestre Pastinha na Praça 7 em Belo Horizonte: " De hoje até o dia 20 de novembro vamos estar lembrando nomes importantes da cultura que preservaram a ancestralidade todos os dias. Hoje no caso é Mestre Pastinha dia 13 de novembro. Estamos comemorando a existência de Mestre Pastinha. Ele deixou para todos nós essa ciência, essa sabedoria. Para nós aqui hoje estar podendo contar tudo isso é muito importante."

                             Roda de Capoeira Angola - Praça 7 BH - Foto: Jornal O Ecoambiental



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

TUFÃO HAIYAN, OS SERES HUMANOS E O MEIO AMBIENTE

  


   Mais de 10 milhões de pessoas são atingidas pelo Tufão Haiyan no Continente Asiático, segundo a ONU. O que significa duas vezes a população da região metropolitana de BH. Só nas Filipinas estima-se mais de 10 mil mortos e 2 mil pessoas desaparecidas. Com ventos de mais de 300 km por hora, o diâmetro da tempestade ultrapassou  1.000 quilômetros. É indescritível o sofrimento das populações atingidas pelo Tufão. O sofrimento de milhares de seres humanos é um alerta mundial para os efeitos das mudanças climáticas ou do aquecimento global que vem sendo debatido por especialistas em todo o mundo. O que nos chama a atenção é o que estas mudanças climáticas estão causando em poucos minutos ou horas de devastação. Esta é mais uma catástrofe anunciada ? Esta região ainda que esteja no que se chama de “rota de furações” é uma das regiões que seriam afetadas pela elevação dos oceanos como vem denunciando especialistas e o IPCC/ONU.  Se não há relação do Haiyan com o aquecimento global ou mudanças climáticas provocadas pelos seres humanos, o fato é que existem milhares de mortos e regiões devastadas. A defesa de vidas humanas é o que deve unir as pessoas. E sabemos que não há neutralidade científica. Enquanto se debate se há aquecimento global ou não, bilhões de pessoas no mundo ainda estão sofrendo com a desigualdade socioambiental, com precárias condições de saúde, educação, moradia, transporte e qualidade de vida ruim. Por que não se desenvolvem tecnologias   para salvar vidas, para anteciparmos a chegada de furacões, tufões, tsunamis, tempestades, ou até mesmo a seca, o calor além da média em muitas regiões ?
   Aqui no Brasil, sentimos estas mudanças, não apenas com as ondas de calor ou tempestades que de repente acontecem alagando ruas e cidades.  A perda de vidas, milhares, a desestruturação de famílias, cidades, regiões, países é evidente. É preciso que os grupos de meio ambiente em todo o mundo se unam para vencermos estes desafios. Qualquer cidadão no mundo pode monitorar estas mudanças climáticas ou os efeitos do aquecimento global em várias regiões do Brasil e do mundo. Não há um dia sequer que as manchetes da imprensa não evidenciem alguma alteração climática que desaloja pessoas, ceifam vidas e  afeta a infra-estrutura de cidades e países. No Vietnã  os ventos do Haiyan chegaram a mais de 120 km e a região sofre as consequências do que ocorreu nas Filipinas, hoje considerado um dos maiores tufões da história.

  Assista no youtube a passagem do tufão pelo Vietnã:
 http://www.youtube.com/watch?v=d034KgnIueI&feature=player_embedded

  A natureza vem alertando os seres humanos desde antes dos tsunamis, este trágico acontecimento do Tufão Haiyan ocorre justamente durante a Conferência da ONU sobre mudanças climáticas a COP 19 que foi aberta hoje em Varsóvia, Polônia.
  A responsável da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Clima, Christiana Figueres, na abertura da Conferência de Varsóvia, capital polonesa, afirmou:
“O que acontece aqui, neste estádio, não é um jogo. Não há duas equipes, mas toda a humanidade. Não há vencedores nem vencidos, todos vamos vencer ou ser vencidos consoante com o futuro que construirmos”, ressaltou Figueres na abertura da Conferência Mundial sobre Alterações climáticas.
“Reunimo-nos hoje sob o peso de muitas realidades graves”, acrescentou, referindo-se ao recorde batido no início deste ano de 400 partes por milhão de dióxido de carbono emitidos na atmosfera.
   A segunda é o impacto devastador do Tufão Haiyan, um dos mais poderosos tufões”, disse. “Os nossos pensamentos e as nossas orações estão com as populações das Filipinas, do Vietnã e de todo o Sudeste asiático”, acrescentou Christiana Figueres.

   Esta situação é o que nosso Jornal O Ecoambiental vem acompanhando há anos, reafirmando-se na Rio + 20, Cúpula dos Povos e agora na IV Conferência Nacional de Meio Ambiente em outubro: a sociedade civil tem papel determinante para vencermos os conflitos socioambientais locais e globais. A morosidade de governos em todo o mundo exige que nós cidadãos nos unamos a fim de trabalharmos para a implantação da Agenda 21, na defesa de todo o meio ambiente, de toda biodiversidade, da Floresta Amazônica, dos saberes locais das populações tradicionais, povos indígenas, na conquista de melhores condições socioambientais em nossas comunidades e cidades. Por isto nossa avaliação de que os problemas ambientais devem ser enfrentados sempre se congregando todas as áreas da atividade humana. É preciso unirmos saberes, culturas que defendam a vida como prioridade absoluta.
   Cada um de nós pode fazer algo em defesa dos seres humanos e de todo o meio ambiente. É preciso nos unirmos em todas as frentes possíveis. Demonstrarmos através de ações concretas que existem soluções para estes problemas. E a solução está ainda nas mãos de todos nós seres humanos. Este sentido para a vida é fundamental para nossa espécie, para os adultos e jovens.
    Nossa solidariedade ao povo Filipino e as populações atingidas por mais este aviso dramático da natureza de que temos que mudar com urgência e construirmos a sustentabilidade. As palavras já não confortam estas populações em que as ações deveriam ter defendido as vidas perdidas. Onde está a tecnologia que poderia ter protegido e defendido estas vidas ? A tecnologia da sustentabilidade é urgente para a defesa dos seres humanos e todo o meio ambiente.
   Que nossas ações melhorem de qualidade a cada dia e nos unamos decididamente em defesa da vida que precisa ser valorizada em meio a sociedades que idolatram o mercado, o consumo além do limite, a desvalorização das pessoas e do todo meio ambiente. A saída para a crise socioambiental no mundo vai além do mercado. Precisamos resgatar as boas ações que cada um de nós pode realizar. Assim vencemos nossas limitações pessoais, acreditando na força da união em busca de dias melhores e de um meio ambiente como está previsto na nossa Constituição brasileira no Artigo 225. 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

PROPOSTAS APROVADAS NA IV CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE


" É O POVO 
QUEM PRODUZ O SHOW E ASSINA A DIREÇÃO"

 O Jornal O Ecoambiental parabeniza a todos os delegados e delegadas do Brasil que estiveram presentes na IV CNMA em Brasília. É preciso que o Brasil ouça e valorize mais o Brasil que acredita na "Civilização Brasileira" na diversidade de culturas e etnias que constituem este Brasil megadiverso. Que a felicidade de ser brasileiro valorize às boas ações que fazem a diferença e constroem um Brasil e um mundo sustentável, melhor de se viver, com qualidade de vida e  meio ambiente sadio para todos: as presentes e futuras gerações. 


 Nancy  Delegada do RJ na IV CNMA - Brasília - Foto: Jornal O Ecoambiental



ENTREVISTA COM NANCY  ADVOGADA – DELEGADA PELO RIO DE JANEIRO


Joec: Nancy, qual é seu trabalho na área de meio ambiente ?

Nancy: Meu trabalho começou com um grupo familiar que tinha uma produção a partir dos artesanatos dos materiais reciclados. Depois de um grupo informal, fui convidada  para fazer a legalização e constituição da cooperativa.

JOEC: Como você avalia a IV CNMA ?

Nancy: Iniciamos a participação na IV CNMA em nível municipal e foram tiradas várias propostas dentro dos eixos já  programados. Participamos como delegados na Conferência Estadual do Meio Ambiente do RJ e daí fomos eleitos delegados titulares para estarmos aqui na IV CNMA em Brasília.

JOEC: Quais são as principais questões que o setor de recicláveis trouxe para a IV CNMA ?

Nancy: Nossas principais demandas são sobre a Política Nacional de Resíduos a Lei 12.305 de 2010, quem tem seu prazo quase para terminar e cobrar dos municípios a sua implementação em agosto de 2014. E até o momento à maioria dos municípios não conseguiram implementar o que está previsto na Lei.

JOEC: Como lidar com o tratamento de resíduos sólidos ?

Nancy: Temos que passar primeiro pela priorização a coleta seletiva. Depois seguir para as cooperativas e associações para que eles sejam reciclados ou reaproveitados. Uma vez que não tenham como reciclar ou reaproveitar os resíduos devem ser encaminhados para o aterro sanitário.

JOEC: Como é feita a coleta seletiva no RJ ?

Nancy: A coleta seletiva  no município do RJ, na capital, é realizada, mas não em sua totalidade. Nem mesmo na capital ela é realizada plenamente. Nos demais municípios está se iniciando, mas com um grande atraso. Uma vez que pela Lei até agosto de 2014 já deve estar implementada em sua totalidade. Trabalho no município de Itaguaí, com a cooperativa dos catadores de materiais reciclados aonde ainda não há uma coleta seletiva totalmente implementada. Na verdade eles ainda não tem o apoio do poder público.

Delgados de Minas - stand Minas Gerais  na IV CNMA - Brasília 



                                     Povos indígenas delegados da CNMA - Brasília - Foto: Jornal O Ecoambiental


                              Antônio Carlos - delegado das Comunidades Quilombolas e Populações Tradicionais
                                      do Amapa  na IV CNMA - Brasília - Foto: Jornal O Ecoambiental
                                             



                               Lúcia - Delegada pelo Ceará da IV CNMA - Brasília - Foto: Jornal O Ecoambiental

PROPOSTAS APROVADAS:

Segue o link das propostas aprovadas em Brasília da IV Conferência Nacional de Meio Ambiente:
http://www.conferenciameioambiente.gov.br/wp-content/uploads/2013/02/RESULTADO-FINAL-4CNMA.pdf