sábado, 26 de outubro de 2013

IV CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE EM SEU TERCEIRO DIA























Votação do eixo temático de Educação ambiental - Foto: Jornal O Ecoambiental

A IV CNMA prossegue com a votação das propostas dos eixos temáticos sobre o tema principal desta conferência que é sobre Residuos. Delrgados de todo o país estão agora escolhendo as questões que serão priorizadas.

                         Delegados na IVCNMA - Brasília  - Foto: Jornal O Ecoambiental

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

IV CNMA ENTRA NO CICLO DE DEBATES

                            Participantes da IV CNMA - Brasília - Foto: Jornal O Ecoambiental

A IV Conferência Nacional de Meio Ambiente tem uma participação total de mais de 200 mil pessoas envolvidas. Para se chegar a esta etapa nacional  que acontece neste momento em Brasília, no Centro Internacional de Convenções do Brasil,  ocorreram  643 conferências municipais, 179 regionais, que envolveram 3.009 municípios, totalizando 3.652 municípios 65,61% dos municípios brasileiros.
   
                                           IVCNMA     - Foto: Jornal O Ecoambiental

O tema central da IV CNMA é resíduos sólidos, onde são discutidos 4 eixos temáticos: 1 – Produção e consumo sustentáveis;  2 – redução dos impactos ambientais; 3 – geração de trabalho, emprego e renda;  4 – educação ambiental.
  Nesta   sexta-feira acontecem os ciclos de debates com diversos temas como : a Lei nº 12.305; erradicação dos lixões; resíduos sólidos no meio rural; desperdício de alimentos e combate à fome; logística reversa e sua implantação; a construção civil e a política nacional de resíduos sólidos, dentre outros.
   



quinta-feira, 24 de outubro de 2013

JORNAL O ECOAMBIENTAL PRESENTE NA IV CNMA EM BRASÍLIA

                IV CNMA -Brasília - DF - credenciamento - Foto: Jornal O Ecoambiental

     O Jornal O Ecoambiental está presente na IV Conferência Nacional de Meio Ambiente, que reúne 1352 representantes de todos os Estados e DF e discutem principalmente a Política Nacional de Resíduos  Sólidos. Mais de duas mil pessoas estão presentes.  Temos participado destes debates desde a etapa municipal de BH, passando pela IV CNMA de MG, onde consideramos que é fundamental ouvir todos os segmentos da sociedade, assim como todas as áreas de meio ambiente. Presenciamos hoje a mobilização intensa dos catadores de materiais recicláveis que devem argumentar a importância dos catadores para a implantação da Política Nacional de Resíduos.  Daqui a pouco acontecerá um show de abertura da IV CNMA   com Zeca Baleiro. A IV CNMA como todas as Conferências expressam, em conteúdo, os conflitos socioambientais presentes na sociedade.  Nosso Jornal O Ecoambiental acompanha passo a passo os desdobramentos da IV CNMA e convida aos nossos leitores para também acompanharem o que vem sendo tratado neste evento, que busca avançar nas conquistas da sociedade civil por um meio ambiente melhor para todos.













Participantes da IVCNMA - Foto: Jornal O Ecoambiental



domingo, 20 de outubro de 2013

CEM ANOS DE VINÍCIUS DE MORAES


Pátria Minha 
Vinicius de Moraes 

A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo
É minha pátria. Por isso, no exílio
Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades de minha pátria.

Se me perguntarem o que é a minha pátria, direi:
Não sei. De fato, não sei
Como, por que e quando a minha pátria
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa
Em longas lágrimas amargas.

Vontade de beijar os olhos de minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos...
Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos
E sem meias, pátria minha
Tão pobrinha!

Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho
Pátria, eu semente que nasci do vento
Eu que não vou e não venho, eu que permaneço
Em contato com a dor do tempo, eu elemento
De ligação entre a ação e o pensamento
Eu fio invisível no espaço de todo adeus
Eu, o sem Deus!

Tenho-te no entanto em mim como um gemido
De flor; tenho-te como um amor morrido
A quem se jurou; tenho-te como uma fé
Sem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito
Nesta sala estrangeira com lareira
E sem pé-direito.

Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no Maine, Nova Inglaterra
Quando tudo passou a ser infinito e nada terra
E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o monte até o céu
Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz
À espera de ver surgir a Cruz do Sul
Que eu sabia, mas amanheceu...

Fonte de mel, bicho triste, pátria minha
Amada, idolatrada, salve, salve!
Que mais doce esperança acorrentada
O não poder dizer-te: aguarda...
Não tardo!

Quero rever-te, pátria minha, e para
Rever-te me esqueci de tudo
Fui cego, estropiado, surdo, mudo
Vi minha humilde morte cara a cara
Rasguei poemas, mulheres, horizontes
Fiquei simples, sem fontes.

Pátria minha... A minha pátria não é florão, nem ostenta
Lábaro não; a minha pátria é desolação
De caminhos, a minha pátria é terra sedenta
E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular
Que bebe nuvem, come terra
E urina mar.

Mais do que a mais garrida a minha pátria tem
Uma quentura, um querer bem, um bem
Um libertas quae sera tamen
Que um dia traduzi num exame escrito:
"Liberta que serás também"
E repito!

Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa
Que brinca em teus cabelos e te alisa
Pátria minha, e perfuma o teu chão...
Que vontade me vem de adormecer-me
Entre teus doces montes, pátria minha
Atento à fome em tuas entranhas
E ao batuque em teu coração.

Não te direi o nome, pátria minha
Teu nome é pátria amada, é patriazinha
Não rima com mãe gentil
Vives em mim como uma filha, que és
Uma ilha de ternura: a Ilha
Brasil, talvez.

Agora chamarei a amiga cotovia
E pedirei que peça ao rouxinol do dia
Que peça ao sabiá
Para levar-te presto este avigrama:
"Pátria minha, saudades de quem te ama…
Vinicius de Moraes."

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

FEIRA ORGÂNICA FESTEJANDO O DIA DAS CRIANÇAS


NÃO USE DROGAS



NÃO USE DROGAS



    O JORNAL O ECOAMBIENTAL TRABALHA PELA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE SUSTENTÁVEL COM QUALIDADE DE VIDA PARA TODOS. ACREDITAMOS NO CAMINHO DA VALORIZAÇÃO DA PESSOA HUMANA E DE TODO MEIO AMBIENTE COMO SENDO A DIREÇÃO PARA VENCERMOS NOSSOS CONFLITOS PESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS. INCENTIVAMOS TODA ATIVIDADE HUMANA COM ESTA FINALIDADE COMO A VALORIZAÇÃO CULTURAL: DEMOCRATIZAR O ACESSO A CULTURA, A COMUNICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL, A BUSCA DE VALORES QUE SÃO REFERÊNCIAS HISTÓRICAS DA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DO POVO BRASILEIRO, A PRÁTICA DE ESPORTES E O APRENDIZADO CONSTANTE DA IMPLANTAÇÃO DE AÇÕES QUE VISAM A CONQUISTA COTIDIANA DE UM MEIO AMBIENTE SADIO E PARA TODOS. COMO A CAPOEIRA QUE RESGATA  AS MELHORES REFERÊNCIAS CULTURAIS DE NOSSO PAÍS. POR ISSO NOS UNIMOS A TODAS AS PESSOAS E GRUPOS DA SOCIEDADE CIVIL QUE BUSCAM CONSTRUIR UM MUNDO AMBIENTALMENTE MAIS JUSTO, SADIO, COM QUALIDADE DE VIDA PARA TODOS.

sábado, 5 de outubro de 2013

OS MOVIMENTOS SOCIOAMBIENTAIS E A IMPORTÂNCIA DA AUTONOMIA POLÍTICA

    O melhor caminho para conquistarmos a sustentabilidade é unir as ações de defesa do meio ambiente, socioambientais, pela sociedade civil e mantermos a autonomia frente aos partidos políticos.  É preciso se implantar no país uma reforma política de fato,  uma política de democratização econômica, étnica, cultural, educacional, de saúde, reforma agrária, créditos, apoio aos agricultores familiares orgânicos, democratização da comunicação,  respeito aos povos indígenas, populações quilombolas, tradicionais; implantarmos soluções imediatas aos graves problemas socioambientais do Brasil  e conquistarmos canais de participação para que as reivindicações da sociedade civil e dos movimentos socioambientais sejam ouvidos de fato. Sem este caminho, a maioria da sociedade civil continuará sendo excluída de uma representação política direta e transparente. 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

MARINA SILVA ENFRENTA A BUROCRACIA E A LUTA EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE SE FORTALECE


   O Estado negar a inscrição do partido Rede Sustentabilidade não surpreende a nós que trabalhamos na área socioambiental, pois a negação do valor da pessoa humana e de todo meio ambiente está dado na sociedade atual. Como a proposta de redes na área de meio ambiente, por exemplo, acontecem em tempos diversos da cronologia da burocracia, somente relembrando as recentes manifestações nas ruas do Brasil, podemos constatar que há uma negação em se ouvir o clamor das massas pelas burocracias que dificultam toda representação política direta e transparente da sociedade civil brasileira. A Senadora Marina, como é conhecida, não poderá ser acusada de ser anarquista, pois trilhou um caminho onde há um jogo de cartas marcadas. Talvez se ela colhesse um milhão de assinaturas para a criação do partido, nesta conjuntura política, iriam dizer que ainda não poderia criar um partido. Disseram na negação do registro que não havia apoio e representatividade na sociedade civil, mas com quase vinte milhões de votos que obteve na última eleição presidencial ? Os partidos brasileiros seriam melhor definidos como agrupamentos políticos que defendem interesses muitas vezes corporativos. Existem tantas facções e interesses em todos os partidos, que talvez o nome dê significado a sua própria existência: os partidos estão partidos. E quem mais sofre como isso ? A maioria, não parte, de nós brasileiros.
   Questões apresentadas pela ecopolítica como  os constantes relatórios de mudanças climáticas, ou sobre o aquecimento global; a falta de qualidade de vida para milhões de brasileiros, devido ao uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura no Brasil; o desmatamento da Amazônia; a falta de respeito para com as etnias que formam a identidade brasileira, como os povos indígenas, quilombolas, populações tradicionais, afrodescendentes, colocam em evidência uma sociedade de classes e de agrupamentos étnicos que tentam colocar a margem a solução urgente dos conflitos socioambientais no Brasil e no mundo. Esta decisão de não se permitir o registro da Rede de Sustentabilidade poderia ser descrito como uma atitude de racismo ambiental.  Devemos lembrar que a Senadora Marina Silva é uma afrodescendente, mesmo sabendo que o racismo ambiental agride a todas as etnias da sociedade. Contudo, sabemos que os que mais sofrem com a degradação socioambiental no Brasil e no mundo são os mais pobres. 
  Os problemas e conflitos socioambientais no Brasil e no mundo não serão resolvidos de cima para baixo, em um Decreto-Lei, por ações partidárias, pelo Estado ou Estados apenas; o protagonismo para a construção de sociedades ambientalmente mais justas está nas mãos, nas atitudes da maioria: a sociedade civil. Na valorização de cada brasileiro, de nossa diversidade cultural, étnica, de nossa identidade como Nação. Lutamos pela defesa de uma sociedade ambientalmente mais justa, com qualidade de vida para todos. Pela democratização da comunicação, do direito de todos os brasileiros terem pão na mesa e formação, base cultural, orgulho de ser brasileiro e não o contrário.  No nosso caso brasileiro, estamos presenciando a insatisfação de grande parte da população onde a exclusão das maiorias fica cada vez mais evidente. O Brasil vivencia o caos no sistema público de educação ( como alguns estão faturando com as provas do Enen...), saúde, transporte, moradia, alimentação de qualidade, a péssima distribuição de renda no país, manifestada nas ruas, nas greves, nos conflitos que a grande imprensa tanto gosta de expor e individualizar mas nunca apontar as causas.
    No entanto, a sustentabilidade está sendo construída. Porque a causa socioambiental é a grande fronteira da espécie humana. Não queremos seguir o caminho da destruição, da degradação dos seres humanos contínua e de todo o meio ambiente.  Este parece ser um caminho nada fácil para o Brasil. Importamos tanta coisa ruim de outros países e não valorizamos nosso próprio povo brasileiro. As empresas brasileiras que traziam possibilidades de valorização de nosso povo foram privatizadas e sucateadas.  Antes de tudo, a trajetória de luta em defesa da Amazônia no Brasil, dos excluídos que continuam sendo excluídos pela classe dominante, nós: povo brasileiro, merecemos respeito. A Senadora Marina merece respeito. Não se trata aqui de apoio ou defesa deste ou daquele candidato. Todos os partidos terão que apresentar propostas na área socioambiental. A questão ambiental é a que abrange todas as políticas públicas de forma transversal. Não há questão política mais urgente que solucionar os conflitos socioambientais no presente, pensando-se no futuro. A juventude brasileira por isso reage. Nós, os adultos estamos tentando desvalorizar nós mesmos, os brasileiros. Que respeito a juventude pode dar a um adulto se este modelo de sociedade está degradando as pessoas e destruindo o meio ambiente ?  Ainda somos um país com uma ideologia de colônia dominante. 
   O Jornal Oecoambiental trabalha para a construção da sustentabilidade com a valorização da identidade nacional. Não precisamos importar ideologias dos países do norte, porque o Brasil tem bagagem cultural para construir um caminho de valorização de todos os brasileiros, de todo o meio ambiente, do respeito a auto determinação dos povos, de sociedades sem senhores, sem escravos, sem ditadores e sem ditaduras do mercado. A causa da construção da sustentabilidade se fortalece quando se evidencia que o protagonismo continua sendo cada vez mais da sociedade civil.   O Jornal O Ecoambiental estará ouvindo quais as propostas de todos os candidatos à Presidência da República para resolverem os problemas socioambientais dos brasileiros. Trabalhamos sem vínculo político partidário. Buscamos contribuir na implantação do Artigo 225 da Constituição, da Agenda 21 e da economia solidária.
   Queremos um país e um mundo melhor de se viver para as presentes e futuras gerações. Não podemos mais seguir aquecendo o planeta, mantendo milhões de seres humanos na pobreza. Não há fome apenas de pão, mas de valorização humana, de respeito às culturas e identidades locais.