quinta-feira, 19 de julho de 2018

DIA DE FEIRINHA - CURTA METRAGEM


   O  Cine Santa Tereza em BH recebeu, no domingo dia 15 a 2ª Mostra Cine Vida -  de curtas metragens produzidos nas oito oficinas do projeto, realizadas entre setembro de 2017 e junho deste ano. Os curtas produzidos a partir das aulas ministradas em oito centros culturais da cidade tiveram como inspiração o tema “Novos Horizontes”.  
   

  Um dos destaques desta Mostra foi o curta: Dia de Feirinha, um inteligente roteiro, que exibe questionamentos sobre o tempo – juventude e vida madura. O que é ser jovem e ser mais velho?  Uma reflexão para a sociedade sobre a visibilidade dos mais velhos e a percepção da juventude sobre a experiência de vida.



• Dia de Feirinha    

O cotidiano e a convivência humana de gerações que buscam um diálogo e uma compreensão da vida, do tempo.

  Produzido em Junho/2018, no Centro Cultural Padre Eustáquio em Belo Horizonte – MG – Brasil.

Sinopse: Aninha, Yago, Pâmela e Fabrício, jovens adultos em busca de reconhecimento e autonomia, enfrentam desafios ao precisarem conciliar responsabilidades com a realização de seus projetos de vida. Eles encontraram no bar da Feira Coberta,  de um bairro de Belo Horizonte -Padre Eustáquio, o ambiente para expressarem suas angústias e inquietudes, e nesse encontro semanal entre amigos, o estímulo para lidarem melhor com questões que esbarram no dia a dia de jovens de vinte e poucos anos. Dentre estes questionamentos a reflexão sobre a experiência dos mais velhos e a juventude. “A vida tem suas fases” diz um diálogo do filme. Provocando um questionamento para a juventude: “... acho que a gente devia usar nossa energia, que é mais elevada nesta fase da vida, para fazer algo de diferente para o mundo, vocês não acham?” E o curta segue com um forró comunitário, em espaço público, com a participação de todas as idades.


Classificação indicativa: Livre


Com uma excelente direção, fotografia e arte. Vale a pena conferir.


Dia de Feirinha:


Atores: Beatriz Laquini Marques, Kaio Braga Silvério, Otávio Bernardes Alves, Paula Piretti Fleury Rangel, José Soares da Silva


Roteiro: Amanda Maia


Direção: Talita Lissa Alves da Silva


Assistência de Direção: Rangel de Oliveira e Yannick Falisse


Direção de Fotografia: Pedro Luis Renna dos Santos


Direção de Arte: Marcelo Carlos Castillo


Assistência de  Arte: Yasmin Mendes Muller


Figurino: Paula Piretti Fleury Rangel


Produção: Renato Megale Fonseca e Simone de Almeida Ramos


Câmera: Adelina Vieira Torres e Amanda Maia


Continuidade: Yannick Falisse e Yasmin Mendes Muller


Captação de som: Bruno Henrique Marçal Motta e Gustavo Henrique Parreiras


Still: Celso Andrade e Solange Rodrigues de Britto

Adaptação de texto de Nina Leão


Ministrantes das oficinas e monitoria de set:

Adrilene Nunes, Bruna Horta, Gustavo Braga, Leandro Wenceslau, Patrick Azeredo,  Renata Santos


Coordenação do Projeto Cine Vída: Leandro Wenceslau


Assistente de produção: Júlia Kananda


Apoio: Sacolão ABC Minas



    Outros curtas exibidos – na Mostra Cine Vídeo, como a produção realizada no Centro Cultural do bairro Alto Vera Cruz – “Bartcoxa” - em Belo Horizonte,  também atestaram a qualidade e a validade deste projeto que inicia profissionais nas áreas de artes visuais.  

quinta-feira, 5 de julho de 2018

BOLSA DE RESÍDUOS


ANNA GÕBEL - MOSTRA TERRA FÉRTIL






















  A Aliança Francesa Belo Horizonte lançou a mostra individual TERRA FÉRTIL, da artista plástica, escritora, ilustradora, professora e performer ANNA GÖBEL, dia 28 de junho até 19 julho. Os trabalhos fazem parte da programação anual da instituição, com o tema “Arte na Luta”, que convocou artistas por meio de um edital.
  Num cenário caótico de um mundo em crise e em conflito com a ética, o ambiente, a economia e a política, Terra Fértil surge como uma proposta que sensibiliza o visitante para a consciência de um ser integrado, capaz de resistir e transformar processos de conflitos em soluções que mudam sua vida.
  Utilizando materiais como acetato, papelão, lonas, restos de EVA e tintas comuns, como látex e betume, Anna Göbel propõe uma arte inclusiva que conclama as pessoas a vivenciarem processos criativos. Mais do que isso, sugere que mesclar elementos simples em ações que incluem diversidades de seres e opiniões impulsiona a humanidade a construir sistemas análogos à natureza que remetem a solos férteis onde germinam o amor e o respeito, como no encontro do rio com o mar, que resulta em um rico mangue.
   O projeto lança uma luz para que as pessoas observem seu entorno e tomem atitudes propositivas rumo à transmutação de energias vitais e ao crescimento de micro e macrossistemas que alimentam as relações entre os seres.
   Tematizada por Sombras, Sulcos e Matrizes, a exposição Terra Fértil mostra o reencontro da artista com a gravura em preto-e-branco e o processo de transição de sua arte até que incorporasse a cor. (FONTE: AF/BH)

(Por Marlene Peret)