quinta-feira, 27 de março de 2014

GENEBRA - SUÍÇA E SUAS HORTAS COMUNITÁRIAS - EXEMPLO PARA O MUNDO
















  Exemplos de como melhorar a qualidade da alimentação da população, respeitando-se o meio ambiente existem. Basta colocarmos em prática ações que unam pessoas que realmente querem conquistar uma melhor qualidade de vida e contribuírem para que o meio ambiente seja mais saudável. Este exemplo a seguir em Genebra - Suíça demonstra que soluções existem aos problemas socioambientais.  O Brasil tem solo, clima e população capaz de vencer os conflitos socioambientais e implantar soluções comunitárias como esta.


" Essa é a paisagem da Avenida Crozet em Genebra, na Suíça. Lá, os jardins das casas da vizinhança foram transformados em hortas comunitárias, onde, todos os vizinhos podem desfrutar dos alimentos colhidos nas plantações.
    Funciona assim: cada família planta determinado alimento no jardim de sua casa. Posteriormente, esses alimentos são trocados por outros alimentos plantados em jardins vizinhos. Dessa forma, através da troca, o bairro se tornou uma grande horta comunitária que oferece alimentos para todos os seus moradores.
   O conceito é antigo e foi criado pelo médico alemão Moritz Schreber no século 19. No ano de 1864, durante uma campanha para aumentar o número de áreas de lazer para as crianças em alguns bairros de países na Europa, os espaços externos das casas começaram a ganhar outro uso. Foi nessas áreas que as famílias começaram a plantar e cultivar alimentos para seu próprio consumo. Mais tarde a ideia ganhou força e países como Áustria e Suíça também aderiram.
   Hoje, em alguns países europeus, a prática do cultivo do próprio alimento é protegida por lei. Em 2003, o governo russo assinou a Lei da Horta Privada, na qual, todo cidadão tem o direito à parcelas de terra para plantio totalmente de graça."  (Fonte: Terra Viva / Agricultura sustentável)

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terça-feira, 25 de março de 2014

POLUIÇÃO DO AR MATOU CERCA DE 7 MILHÕES DE PESSOAS NO MUNDO SEGUNDO A OMS

   Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma a cada oito mortes no mundo está ligada a poluição do ar. Em 2012 foram cerca de 7 milhões de mortes causadas pela poluição atmosférica. As  mortes foram causadas por doenças pulmonares, cardíacas, derrames, câncer dentre outras. 
    Os dados levam em conta que as causas de morte podem ser diretamente relacionadas à exposição prolongada ao material particulado, ozônio e outros poluentes presentes no ar - principalmente nas grandes metrópoles, mas não apenas nelas. 
A maior parte das mortes está associada à poluição doméstica, produzida em ambientes fechados por fogões a lenha, carvão ou esterco - muito usados em regiões pobres da Ásia, como fonte de aquecimento e para cozinhar. Cerca de 4,3 milhões de mortes foram causadas por esse tipo de contaminação do ar em 2012.
   Outras 3,7 milhões de mortes foram atribuídas à poluição atmosférica tradicional, típica das cidades (mas também presente em áreas rurais), oriunda do trânsito e das indústrias. Dessas, 40% foram causadas por doenças cardíacas isquêmicas, 40% por derrames cerebrais e 20% por problemas pulmonares, como o câncer de pulmão.
   A gravidade dos problemas socioambientais exige que a sociedade encontre e implante soluções para a crise ambiental no mundo de forma imediata. Se agirmos hoje como sociedade sobre esta crise as soluções serão sentidas a médio e longo prazos. Alcançar a sustentabilidade em meio a esta crise é o desafio que todos nós estamos chamados a construir
   Consideramos que é fundamental a informação chegar as pessoas: de como se defender e agir na solução destes problemas. Como sempre lembramos os problemas socioambientais atingem a coletividade, portanto a solução passa pela sociedade como um todo e não apenas pela mudança de hábitos individuais. 

sábado, 22 de março de 2014

22 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA ÁGUA


   No Dia Mundial da Água desejamos que o Brasil e o mundo valorizem e defendam a água, os seres humanos e todo o meio ambiente. Os desafios são muitos. Para despoluir a Lagoa da Pampulha, o Rio Arrudas, o Rio Tietê, a Baía de Guanabara, como solucionar a seca do nordeste brasileiro, a falta de água em São Paulo, a escassez de água em tantas regiões do mundo é necessário a união de todos seres humanos que decidirem valorizar a vida e todos os recursos naturais e formas de vida da Terra.
   Cada curso d'água poluído são reflexos da sociedade poluída, nosso espelho.  O modo de produção de sociedades que degradam os seres humanos e o meio ambiente precisa se transformar em sociedades sustentáveis. Não através de boas palavras apenas, mas através de ações. Todos nós somos chamados a nos unirmos. As mudanças climáticas dialogam com o mundo e nos ensinam que precisamos agir na direção de melhorarmos o interior de cada um de nós, nossas comunidades, instituições e países. Precisamos valorizar o ar, as florestas, a fertilidade natural dos solos, as energias renováveis como a solar, as águas  que nos mantêm vivos. 
  Acreditamos que é possível construirmos caminhos de união de pessoas e instituições que estão agindo em defesa de todo meio ambiente. As águas são águas de vida e para a vida de todos.

terça-feira, 18 de março de 2014

EVENTO SOBRE A ÁGUA

   O dia mundial da água, 22 de março, se aproxima e vários eventos acontecem no Brasil e no mundo debatendo a preservação e manutenção da qualidade deste bem que mantêm a vida na Terra. Segue a divulgação de um destes eventos.


sexta-feira, 14 de março de 2014

PARIS EM ALERTA POR CAUSA DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA














   Paris e outras cidades como Caen e Rouen terão transporte público gratuito durante três dias devido a poluição atmosférica.  Algumas regiões da França, mais de trinta departamentos, e até em outros países como Bélgica, enfrentam o mesmo problema. A maior preocupação é com a saúde humana, sendo que a cidade está em alerta máximo. As partículas PM 10 quanto menores permanecem suspensas no ar durante semanas. Partículas com menos de  2,5 microns de diâmetro são as mais perigosas para a saúde humana. Atingem os pulmões e o sistema sanguíneo. Causam asma, alergias e problemas respiratórios e cardíacos. A Organização Mundial de Saúde classificam estas minúsculas partículas como cancerígenas. 
    Em Paris a tentativa é reduzir o uso de automóveis. A falta de ventilação, noites frias e dias quentes, fazem com que as partículas de gases poluentes emitidas pelos veículos fiquem retidas sob uma camada quente de ar. Na cidade monumentos históricos como a Torre Eifel se escondem atrás da poluição. 
   Enquanto cientistas debatem se há aquecimento global ou não os problemas socioambientais ficam evidentes em várias regiões do mundo. A situação de Paris lembra Pequim, que enfrenta problemas de poluição atmosférica de muita gravidade. Como reverter estes problemas é uma grande preocupação. As mudanças climáticas deixam evidentes como a ação humana modifica o meio ambiente. Isto não há como negar. O Brasil não fica atrás. As grandes cidades brasileiras sofrem não apenas com a poluição atmosférica, mas com a contaminação de agrotóxicos, poluição dos cursos d'água (como o racionamento de água em São Paulo), desmatamento e inúmeros problemas socioambientais. Aqui em Belo Horizonte temos o problema histórico da Lagoa da Pampulha, em São Paulo o Rio Tietê, no Rio de Janeiro a poluição na Baía de Guanabara, sem contar o desmatamento da Floresta Amazônica. 
  O Jornal O Ecoambiental tem trabalhado no sentido de democratizar as soluções aos problemas socioambientais como prevê a Agenda 21. A grande questão é que os problemas de meio ambiente são coletivos e cumulativos diante sociedades extremamente individualistas e consumistas. Atingem milhões, bilhões de seres humanos em todo mundo.
A conscientização é individual e no agir é preciso pensar na valorização coletiva dos seres humanos e de todo meio ambiente.  Saber de um problema de meio ambiente não quer dizer de imediato que as pessoas estão mobilizadas para resolver o problema. É preciso que as soluções sejam democratizadas. O tempo de reação também é de cada um, cada comunidade, cada região.  A inércia de muitos governos locais, problemas políticos ou mesmo a falta de priorização da solução dos problemas socioambientais geram cada vez mais conflitos ambientais na sociedade. É preciso que a sociedade civil se una cada vez mais buscando soluções imediatas para os problemas ambientais. Que pessoas, instituições e governos tenham mais agilidade no enfrentamento da crise socioambiental. Nós ainda acreditamos que estas soluções são possíveis, por isto nosso jornal foi fundado e buscamos dar nossa contribuição local na solução destes problemas. A máxima utilizada em todo mundo "o agir local e pensar global" continua sendo uma diretriz importante na solução destes problemas.

   O jornal francês Le Monde discute a poluição atmosférica em Paris, no link a seguir:
http://www.lemonde.fr/planete/article/2014/03/14/alerte-a-la-pollution-l-inertie-de-la-france-depuis-vingt-ans_4383104_3244.html


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