quinta-feira, 8 de setembro de 2016

RAPOSOS VEDA BARRAGENS DE REJEITOS

RAPOSOS veda barragens de rejeitos através de emenda à Lei Orgânica

   No dia 30 de agosto, foi aprovada na Câmara Municipal de Raposos a emenda nº 09/2016 que acrescentou ao artigo 176 da Lei Orgânica do Município de Raposos o inciso IV que veda a instalação e operação de barragens, valas ou qualquer outra estrutura destinada à disposição final ou temporária de rejeitos de mineração ou acumulação de resíduos industriais de qualquer tamanho, espécie ou natureza.

  Esta inédita decisão é resultado da articulação entre integrantes do Movimento Contra a Barragem, Casa de Gentil e Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela que iniciaram juntos, na mesma época do lançamento em Raposos da campanha Mar de Lama Nunca Mais (projeto de lei estadual de inciativa popular capitaneada pela Associação do Ministério Público de Minas Gerais junto que a sociedade mineira) a coleta de assinaturas na proposta de emenda para ser apresentada pelos raposenses, com o apoio do Padre Eribaldo. Quando o Vereador Evandro tomou conhecimento da iniciativa arregaçou as mangas e a levou a cinco de seus colegas que, de imediato, “vestiram a camisa” e assinaram junto com ele a proposta de emenda, que contou com mais dois vereadores favoráveis quando da votação. Assim, a comunidade de Raposos escreveu uma página histórica num município sempre ameaçado pela perspectiva de barragens de rejeitos.

Afinal, em 2009 a Vale pretendia licenciar a Mina Apolo na Serra do Gandarela com uma barragem de rejeitos no Ribeirão da Prata cuja lama, em caso de rompimento, chegaria ao centro de Raposos em 9 minutos, o que gerou na ocasião uma grande mobilização contrária. E existe ainda a pretensão de barragens de rejeitos da AngloGold Ashanti, acima do bairro do Galo Velho, e da Taquaril Mineração, encima do Córrego do Brumado.

A proposta da emenda foi apresentada pelos vereadores Evandro Augusto Zeverino (PHS), Agnaldo Lúcio dos Santos (PHS), Nelisson Augusto (PRB),Alvair Ferreira (PSB), Luiz Amaro de Lima (PDT) e Margareth Torres (PSB).

   Na votação final, ocorrida no dia 30, a emenda contou ainda com o voto favorável dos vereadores Wberth Celso da Silva (PP) e Leonardo Silveira Soares (PDT). Somente o vereador Buiú (PV) não votou, porque saiu da Câmara antes da votação. No documento da promulgação (ANEXO), de responsabilidade da Meda Diretora, só está faltando a assinatura desse vereador.

   Após o rompimento da barragem do Fundão em Mariana, da Samarco (Vale/BHP) no dia 5/11/2015, que matou 19 pessoas, soterrou o distrito de Bento Rodrigues, causou graves danos a Paracatu de Minas e outras localidades, atingiu milhares de pessoas, impactou gravemente o Rio Doce e toda a biodiversidade por onde passou e ainda levou impactos irreversíveis até à costa brasileira, Raposos se torna protagonista em relação à proteção de seu território e população frente aos graves impactos e riscos de barragens de rejeitos de mineração e resíduos industriais.

   No chamado Quadrilátero Ferrífero/Aquífero já existem pelo menos 423 barragens de rejeitos de mineração, conforme dados da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) de 2013 (ANEXO), que permitiram a elaboração de mapa (ANEXOpelo Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MOvSAM) em parceria com o Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela.  (Fonte: Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela)

O acesso aos dados da FEAM pode ser feito pelo link:

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O SUCESSO DA 10ª AGRIMINAS - FEIRA DA AGRICULTURA FAMILIAR DE MINAS GERAIS




















  Um acontecimento marcante na economia mineira e brasileira, a realização da 10ª Agriminas Feira da Agricultura Familiar de Minas Gerais -  de 10 a 14 de agosto,  na Serraria Souza Pinto em BH-MG, reuniu  produtores da agricultura familiar, da agroecologia, produtores de alimentos sem agrotóxicos e artesanato, além de estandes sobre energia solar,  adubos orgânicos, que foi uma das atrações do evento.   De acordo com os organizadores o público estimado foi  superior a sessenta mil pessoas.
    O Jornal O Ecoambiental esteve presente na 10ª Agriminas e constatamos a importância para a população mineira e brasileira de  se valorizar a agricultura familiar e a agroecologia.   Uma grande variedade de alimentos, produtos do interior de Minas e do Rio Grande do Sul.   Constatamos a presença de tecnologias limpas, produção de alimentos sem agrotóxicos, sementes crioulas, adubos orgânicos, café orgânico,  doces, queijos, iorgutes, farinhas, cachaças,  caldo de cana, água de coco, produtores de mel e seus derivados,,  dentre muitos outros produtos.  O evento contou com uma programação cultural de muito boa qualidade da música do sertão de Minas.

   Estiveram presentes cooperativas, sindicatos rurais  de praticamente todas as regiões do estado de MG. Um acontecimento singular para a cultura de Belo Horizonte e MG que a cada ano vai conquistando maior público e participação popular.   Parabenizamos a Fetaemg, a seus funcionários e organizadores pela excelente feira e sucesso da 10ª Agriminas.  

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

CINE CLUBE - CINE HUMBERTO MAURO


Cineclube Francófono - Cine Humberto Mauro
O Fundo do Ar é Vermelho, Chris Marker

cineclube francófono mensal no cinema Humberto Mauro, cada  último sábado do mês às 14 horas, continua! Essa parceria entre a Fundação Clóvis Salgado, a Cinemateca da Embaixada da Fraa no Brasil e a Aliança Francesa BH, apresenta no mês de agosto o filme Le fond de l’air est rouge (França, 1977), um documentário histórico de Chris Marker. Com Laurence Cuvillier, Davos Hanich, François Maspero. Documentário. 180’.

Não perca, no Cinema Humberto Mauro, dia 27 de agosto às 14h !

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

SINFÕNICA E LÍRICO AO MEIO DIA - PALÁCIO DAS ARTES BH

              Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais - Foto: divulgação

     O Jornal O Ecoambiental esteve presente no Palácio das Artes em BH na apresentação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais no projeto: “Sinfônica e Lírico ao Meio Dia”. Sob  a regência do maestro Sérgio Gomes a programação incluiu composições de Franz Schubert e Felix Mendelssohn.    Uma excelente opção de lazer  para os apreciadores da boa música clássica no intervalo do almoço para a população de BH.  A orquestra convida algumas pessoas a assistirem do palco, em assentos especiais entre os músicos, as apresentações através de sorteios, o que acontece também com alguns  ingressos para as noites de concerto no grande teatro.  Este projeto acontece às terças feiras de quinze em quinze dias. A programação pode ser conferida pelo site: http://fcs.mg.gov.br/programacao/


SOBRE O PROGRAMA APRESENTADO
    A composição de Schubert foi escrita para a ópera A Harpa Mágica e a abertura, conhecida como Abertura Rosamunde, ficou mais famosa que a própria peça. Na forma de uma sonata modificada, esta abertura tem uma introdução Andante, seguida por um Vivace no estilo popular.
Sinfonia nº. 2 em Si Bemol Maior, conhecida como Lobgesang, em português Canto de louvor, é uma sinfonia coral de Felix Mendelssohn para solistas, coro e orquestra. Foi composta como penúltima das cinco sinfonias de Mendelssohn Bartholdy.

PROGRAMA
-Abertura Rosamunde, de Franz Schubert
-Sinfonia Nº 2, em Si Bemol Maior para coral e orquestra, “Lobgesang”, de Felix Mendelssohn
1.   Sinfonia.
Maestoso con moto – Allegro – Maestoso con moto
Allegretto un poco agitato
Adagio religioso
2.   Allegro moderato maestoso – Animato – Allegro di molto – Molto più moderato ma con fuoco. Alles was Odem hat lobe den Herrn
3.   Recitativ – Allegro moderato. Saget es, die ihr erlöst seid durch den Herrn
4.   A tempo moderato. Sagt es, die ihr erlöst seid vor dem Herrn
5.   Andante. Ich harrete des Herrn
6.   Allegro un poco agitato – Allegro assai agitato. Strick des Todes hatten uns umfangen
7.   Allegro maestoso e molto vivace. Die Nacht ist vergangen
8.   Andante con moto – Un poco più animato. Nun danket alle Gott
9.   Andante sostenuto assai. Drum sing’ ich mit meinem Liede
10. Schlußchor. Allegro non troppo – Più vivace – Maestoso come I. Ihr Völker! bringet her dem Herrn Ehre und Macht

ORQUESTRA SINFÔNICA DE MINAS GERAIS
   Criada em 1976, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, corpo artístico gerido pela Fundação Clóvis Salgado, é considerada uma das mais ativas orquestras do país. Em 2013, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais pela lei 20.628. Em permanente aprimoramento da sua performance, a OSMG cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Executa repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Em 2016, o belo-horizontino Silvio Viegas assumiu como regente titular do Corpo Artístico. Antes dele, foram responsáveis pela regência: Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Vale a pena conferir a entrada é gratuita.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

O TRABALHO DO JORNAL O ECOAMBIENTAL

     O  trabalho do Jornal O Ecoambiental está fundamentado no Artigo 225 da Constituição brasileira, na Agenda 21, na Economia Solidária, no princípio da precaução da sociologia e do direito ambiental, na construção da sustentabilidade.  Teve início na prática de sociologia da UFMG, através de uma aula prática que abordou temas de sociologia e meio ambiente. Esta atividade deu origem ao curso O Cidadão e o Meio Ambiente, ministrado em escolas, universidades, empresas e instituições públicas e privadas.  Estas aulas possibilitaram nossa participação em seminários, congressos, conferências nas áreas de sociologia, educação, meio ambiente, cultura e comunicação.
  O trabalho do jornal O Ecoambiental é estender os temas de sala de aula e dos eventos socioambientais a população visando a conquista de um meio ambiente saudável para todos.
    Por este motivo, editamos jornais não periódicos, atemporais (1), jornais/revistas, ou jornal/livro, que possui uma abordagem socioambiental. São temas de educação socioambiental  como: a valorização dos seres humanos,  não poluição dos cursos d’água, o plantio e cuidado das florestas, tanto na Amazônia como nos diversos biomas, na valorização das áreas verdes nos espaços urbanos, o plantio de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, a conscientização da população sobre os efeitos das mudanças climáticas, a não poluição do meio ambiente seja da terra, do ar, das águas, a comunicação socioambiental e a construção da sustentabilidade.
    Acreditamos na união de nossa espécie humana para que possamos habitar o Planeta Terra sem destruí-lo, valorizando os seres humanos e o meio ambiente. Agradecemos aos nossos leitores o apoio recebido e contamos com nossa união e com atitudes que contribuam para que nossas comunidades conquistem melhor qualidade de vida e meio ambiente saudável para todos.
(1)     O que é Atemporal –
 1 Que não é afetado pelo tempo ou que o transcende.(Fonte: Dicionário Aurélio)
(2)     
    Atemporal é um adjetivo usado para qualificar algo ou alguém que não é afetado pelo passar do tempo, ou seja, que faz parte de qualquer época ou tempo. Um dos sinônimos de atemporal é intemporal.
Com relação à etimologia, a palavra atemporal é formada pelo prefixo a, que significa "sem" e o termo em latim temporalis que significa algo "referente ao tempo". ( Fonte: http://www.significados.com.br/atemporal/)
 (3)    O que transita no tempo sem necessariamente pertencer ao passado, futuro ou presente.(Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/atemporal/)