segunda-feira, 24 de outubro de 2016

30ª SUPERMINAS: VENCEDORES DO PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL


   
   A conquista da sustentabilidade é um desafio para todas as pessoas e instituições. A compreensão enquanto sociedade, de que a ação humana vem interferindo sobre as condições socioambientais do Planeta, está sendo gradativamente possível neste início de século XXI. Todos nós precisamos agir pela valorização da pessoa humana e do meio ambiente, pois as consequências das mudanças climáticas, agravadas pela ação humana,  estão aí para colocar em xeque como os seres humanos estão convivendo entre si, organizando a produção de bens e serviços e estruturando suas cidades e comunidades. 
   O Jornal O Ecoambiental esteve acompanhando esta percepção socioambiental de setores importantes da economia brasileira durante a 30ª SUPERMINAS. Constatamos que houve realmente uma preocupação socioambiental durante a realização do evento.

 Durante a 30ª SUPERMINAS foi organizado o 1º Prêmio Superminas – Stand Sustentável, que teve uma finalidade meramente cultural, buscando reconhecer e divulgar práticas que contribuem para a difusão dos ideais da cultura do desenvolvimento sustentável e não teve caráter comercial. Não havendo objetivos financeiros e não vinculando os participantes à aquisição do uso de produtos e serviços das entidades organizadoras ou dos parceiros.
    Todo o evento da 30ª SUPERMINAS foi marcado  pela preocupação com a sustentabilidade. Os expositores foram incentivados a praticar ações de redução no consumo de energia, de água, redução e reutilização do material usado nos standes. 
  O Prêmio Stande Sustentável  teve como vencedores as empresas: Tío Paco, na categoria de até 40 metros quadrados e a Ready Etiquetas na superior a 40 metros quadrados,  uma ação da AMIS na área ambiental e social.
   Há vários anos, durante a Superminas a Comissão Feminina da entidade realiza o Programa Vida, um trabalho voltado para a redução e reciclagem dos resíduos gerados durante o evento.     
  Outra frente de atuação ao programa é no recolhimento de alimentos, em parceria com o Mesa Brasil do Sesc, para serem destinados a entidades sociais.
    A AMIS (Associação Mineira de Supermercados) tem ainda um Comitê de sustentabilidade permanente para debater o tema, incentivar a prática junto aos associados e buscar ações de incentivo às boas práticas ambientais.
    Fazemos votos que esta preocupação com a sustentabilidade, através de ações e projetos, possa  se intensificar  na AMIS, bem como nas próximas edições deste importante acontecimento do setor de supermercados e panificação.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

36ª SEMANA NACIONAL DO CAVALO CAMPOLINA MARCHADOR EM BH


 Até dia 22 você e sua família podem visitar e participar  deste evento que divulga a cultura da criação do  cavalo Campolina  em todo Brasil
Data: de 14.10.2016 até 22.10.2016
  Este evento de congraçamento daqueles que valorizam a cultura da criação de cavalos Campolina proporcionará aos visitantes espaços agradáveis como: praça de alimentação com restaurante e bar, locais para bailes e para diversão infantil. Além de promover negociações e trocas de informações entre os criadores, o objetivo é atrair novos adeptos e mostrar os trabalhos produzidos pela ABCCCampolina.
Uma antiga paixão que se renova a cada geração


  Em 1870, Cassiano Campolina, nascido em 10 de julho de 1836, ganhou a égua Medeia, já prenha de um Andaluz de D. Pedro II. Deste cruzamento nasceu o potro batizado Monarca. Esse é o início de uma história de sucesso e conquista: a formação da raça Campolina.
  Cassiano tinha como principal objetivo formar cavalos de grande porte, ágeis, resistentes e de boa aparência. Para isso, selecionou e cruzou raças de cavalos como PSI,Anglo-Normando e Marchador conforme sua intuição e experiência.
  Após aproximadamente 70 anos desenvolvendo a raça conforme as referências de cada criador, tornou-se necessário definir um padrão racial para que todos pudessem unir esforços e aperfeiçoar a raça conforme suas características oficiais. A Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Campolina foi fundada em 1951, com sede em Belo Horizonte. Hoje, todos os criadores da raça são responsáveis pela continuidade dessa história que ganha mais admiradores e se consolida a cada ano. (Fonte:  Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Campolina).

30ª SUPERMINAS E O MEIO AMBIENTE













    Quem ainda não visitou a 30ª SUPERMINAS ainda dá tempo de conhecer este importante evento que emprega milhares de pessoas em MG. A 30ª SUPERMINAS vai até hoje às 22h na Expominas – Gameleira – BH. Vale a pena conhecer como o setor de supermercados e panificação está atuando em Minas, no Brasil e em vários países. O Jornal O Ecoambiental está presente registrando como este setor da economia vem se sintonizando com a gestão socioambiental sustentável, que traz benefícios para as empresas e a população. A AMIS (Associação Mineira de Supermercados) conta com um Comitê de Sustentabilidade que vem implantando projetos e ações socioambientais. Algumas delas estão registradas aqui em nosso blog.
   O Congresso e Feira Supermercadista e da Panificação (Superminas) é realizado pela Associação Mineira de Supermercados (AMIS) e pelo Sindicato e Associação Mineira da Indústria da Panificação (Amipão), nos dias 18 a 20 de outubro, no Expominas, em Belo Horizonte. O evento está na 30ª edição e reúne participantes de todo o estado de Minas Gerais, de praticamente todos os estados brasileiros e representantes de vários países que totalizam 53 mil participantes. Na área de exposição são 25 mil metros quadrados de espaço de feira e 430 expositores. Na parte de qualificação profissional são cerca de 40 atividades como palestras, fóruns, oficinas, reuniões e cursos durante os três dias.
   Consideramos que a conscientização socioambiental da população vem acontecendo gradativamente. Cada vez mais cidadãos, trabalhadores, empresários, segmentos governamentais, ONGs, instituições públicas e privadas internalizam a importância de implantarmos ações, projetos sustentáveis.  As boas iniciativas que estão em curso na área socioambiental promovem uma educação socioambiental para toda sociedade onde resgatamos a importância da valorização da pessoa humana e do meio ambiente. A busca de uma melhor qualidade de vida está interligada com nossa atitude de valorização dos recursos naturais, da fauna e flora.
   As empresas que ainda não realizam ações e implantam projetos sustentáveis estão convidadas a buscarem estas informações sobre as gestões ambientais que trazem inúmeros benefícios de ecoeficiência para as empresas e contribuem para a melhoria da qualidade de vida da sua diretoria, equipe de funcionários e da população.  A conquista da sustentabilidade é o desafio para o mundo no século XXI.

CLIMAFUND BRASIL - 9ª SUSTENTAR - COMBATE AS QUEIMADAS EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO BRASILEIRAS











 Prevenção e combate a queimadas em Unidades de Conservação brasileiras são os principais objetivos do ClimaFund Brasil 

Projeto foi lançado no Sustentar 2016. O objetivo é colaborar com as metas de redução dos gases de efeito estufa (GEE) do Acordo de Paris recém ratificado pelo Brasil

   As queimadas e os incêndios florestais estão entre as principais ameaças ambientais enfrentadas pelo Brasil, o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa (GEE) do mundo. O problema impulsionou o  país a ratificar o Acordo de Paris- após os Estados Unidos e a China- se comprometeu a reduzir as emissões de GEE em 37% até 2025, e em 43% até 2030, tendo como base o ano de 2005. 

   Porém, as metas estão longe de serem alcançadas. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o número de focos de incêndios florestais subiu 40 % em relação ao mesmo período no ano passado. A seca dos últimos anos, provocada, entre outros, pelo El Niño, fenômeno caracterizado por um aquecimento anormal das águas superficiais do oceano Pacífico Tropical, pode afetar o clima regional e global, aumentando a suscetibilidade aos incêndios.Para agravar a situação, de acordo dados do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo)- centro especializado do Ibama, mais de 90% dos incêndios têm ação humana. 

   As emissões de grandes quantidades de carbono provenientes da queima da biomassa colocam o Brasil entre um dos maiores emissores de gases de efeito estufa (GEE) do planeta.“Além de ocasionarem o aumento do aquecimento global, segundo muitos estudos, os incêndios poluem a atmosfera, causam prejuízos socioeconômicos e aceleram os processos de desertificação, desflorestamento e redução da biodiversidade”, afirma Douglas Trent, ecólogo e diretor internacional do Instituto Sustentar. 

   É dentro dessa perspectiva que o Sustentar 2016- 9º Fórum Internacional pelo Desenvolvimento Sustentável- (MG/ SP) lança o ClimaFund Brasil. Idealizada pelo Instituto Sustentar, a proposta de governança tem como objetivo central a mitigação dos impactos de queimadas, prevenção e combate a incêndios florestais nas áreas de Unidades de Conservação (UCs) brasileiras públicas e privadas – parques, estações ecológicas, reservas biológicas, Áreas de Proteção Ambiental (APA), entre outras – nas esferas federal, estadual e municipal. “O Climafund Brasil surge em virtude da necessidade de criarmos projetos estruturantes de abrangência nacional, pois temos percebido que, mesmo com todos os pequenos projetos que existem no mundo, não estamos dando conta de implementar as mudanças necessárias para a sustentabilidade”, explica o ecólogo. 

   O projeto foi apresentado no dia 18 de outubro, durante a edição em Minas Gerais, na Fundação Dom Cabral, no Alphaville- Nova Lima/MG. No dia 1 de novembro, o conselho do ClimaFund Brasil, formado por ambientalistas e especialistas do clima, governo, sociedade  civil e setor corporativo,vai debater, durante o fórum na edição São Paulo (FDC-SP), os impactos do fogo e da emissão de gases de efeito estufa dos ecossistemas florestais dentro do cenário do aquecimento global a partir de proposições estabelecidas pelos membros. 

   De acordo com Trent, um dos idealizadores do ClimaFund Brasil, a iniciativa vai assegurar recursos financeiros e humanos, além de capacidade logística de apoio a equipes de brigadistas para que consigam chegar até os incêndios nos parques e terras que fazem fronteira com eles, em todo o território nacional. 

   O projeto está previsto para iniciar em 2017. Para começar, será feito um piloto em três parques nacionais,Parque Nacional da Serra do Cipó (MG), Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT) e Floresta Nacional de Roraima (RR) e Parque Estadual do Itacolomi (MG), com a conscientização das comunidades do entorno dessas áreas, capacitação e contratação de brigadistas e equipamentos. 

   Os recursos para financiamento das ações serão originados de uma combinação de fundos, sendo o endowment a modalidade principal. Este tipo de fundo consiste na captação de recursos para criação de um patrimônio perpétuo, cujos rendimentos poderão ser utilizados continuamente para as atividades a serem desempenhadas. trabalho conjunto com o governo federal, por meio do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade, que delimitará as áreas a serem beneficiadas. 

   Haverá também a criação e capacitação de equipes de resposta rápida, que contarão com os mais qualificados equipamentos e outros recursos para a operabilidade e manutenção do envolvimento da população local por meio de iniciativas, entre elas o pagamento por serviços ambientais em áreas críticas, parcerias com organizações mundiais, sociedade civil, academia, multilaterais e especializadas, de forma a garantir a constante troca de informações sobre o tema. 

   Serão utilizadas as ferramentas de comunicação para a construção de sistemas de mobilização de recursos e de envolvimento de pessoas para a iniciativa, bem como a transparência das operações. 

   “Países como Peru, México, Equador e Costa Rica já praticam fundos como este,  operando em trabalhos para conservação da natureza, instalados em uma época quando a preocupação prioritária estava na proteção da biodiversidade. Hoje em dia, sabemos que se não reduzirmos a emissão de gases de efeito estufa, o aquecimento global trará prejuízos irreversíveis para o meio ambiente. Neste caso, a melhor forma de protegermos a biodiversidade é não deixando o planeta ferver”, enfatiza Trent.

   O professor Raoni Rajão, doutor e coordenador do Laboratório de Gestão de Serviços Ambientais, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), um dos conselheiros do comitê, enfatiza a importância dos mecanismos de pagamento por serviços ambientais para a concretização do ClimaFundBrasil.
   “O fogo é um insumo importante para a pecuária extensiva e agricultura familiar, pois economiza mão de obra e possibilita o manejo de pasto e a abertura de novas clareiras. Sendo assim, a redução das queimadas depende não só de ações punitiva mas também do incentivo a práticas mais sustentáveis em regiões vulneráveis”.