sexta-feira, 20 de setembro de 2019

FLORESTA AMAZÕNICA - SONS DA NATUREZA


FLORESTA AMAZÕNICA



20 DE SETEMBRO EM DEFESA DA FLORESTA AMAZÕNICA - ALERTA GLOBAL SOBRE AS CONSEQUÊNCIAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS




   Em todo o mundo e em várias cidades do Brasil acontecem hoje manifestações em defesa da Floresta Amazônica e alertas sobre as consequências das alterações do clima na Terra.
     A grave situação da Floresta Amazônia ameaçada pelo desmatamento ilegal e queimadas, as bruscas alterações globais do clima estão levando pessoas a se manifestarem em favor de melhores condições socioambientais no Brasil e no mundo.  
   Hoje existem pelo mundo, várias ações humanas em defesa da manutenção da vida na Terra, como a Coalização pelo Clima, formada por mais de 70 entidades no Brasil presentes nas manifestações das sextas feiras pelo clima, e é inspirada pelo movimento “Fridays for Future (sextas-feiras pelo Futuro)”, criado por Greta Thunberg, uma jovem sueca de 16 anos.  Ela passou a protestar diante o parlamento sueco todas as sextas-feiras em defesa da “Greve escolar pelo Clima”, movimento que se espalhou rapidamente entre estudantes de diversos países europeus que exigem ações imediatas que combatam às mudanças climáticas.

   Cientistas e pessoas em todo o mundo vêm chamando a atenção de governos para que haja ações efetivas de valorização do meio ambiente e que enfrentem o problema das ações humanas predatórias em relação ao meio ambiente.
   As mudanças climáticas causadas pela ação humana colocam em risco diariamente vidas humanas, principalmente das populações mais pobres. O aumento da pobreza, o surgimento de epidemias, como aqui no Brasil da dengue são constatações da gravidade da situação. 
      Problemas socioambientais como falta do abastecimento de água em comunidades do Brasil, causados pelos longos períodos de seca.  O consumo ilimitado nas sociedades que agridem o meio ambiente, fazendo com que a mineração predatória, sem respeito à pessoa humana, ao meio ambiente, ocasionem o rompimento de barragens. É indescritível a situação caótica de pessoas de diversas famílias e da biodiversidade atingidas por barragens em Minas Gerais. Como o triste quadro socioambiental de Mariana, Brumadinho, Barão de Cocais, Nova Lima, dentre outras localidades.     
   Eventos extremos de mudanças bruscas no clima causam desiquilíbrios climáticos e penalizam pessoas e a infraestrutura de cidades em várias partes do mundo de forma crescente nas últimas décadas.  As populações humanas sofrem com o aumento da desertificação, desmatamento, as secas, perda da biodiversidade, extinção de espécies, da fauna e flora, chuvas torrenciais concentradas, enchentes, furacões, elevação do nível do mar, nevascas, poluição atmosférica nos centros urbanos, queimadas, como as que acontecem pelo Brasil e na Floresta Amazônica já ameaçada pelo aumento do desmatamento ilegal.
  
   É preciso que haja uma consciência global que estes desequilíbrios climáticos socioambientais, atingem os seres humanos de forma impiedosa, desde a concepção até a vida jovem e adulta. A depressão, o aumento de doenças cancerígenas, epidemias são parte destes problemas. Sociedades não sustentáveis estão sofrendo com o aumento da violência, do desemprego, da precarização das relações de trabalho, da saúde pública.
   Todos nós temos responsabilidade pela valorização de nossa espécie humana e pela biodiversidade da Terra. Temos que realizar mudanças imediatas de comportamento que solucionem os problemas causados pela poluição, a emissão de gases de efeito estufa. Necessitamos combater a fome e a miséria que ainda perduram no Brasil e em várias partes do mundo.  
   Ações como: a reciclagem, a despoluição de cursos de água, rios, nascentes, plantio de alimentos sem agrotóxicos, o combate aos “ofensivos” agrícolas que causam danos à saúde humana e ao meio ambiente, muitos deles proibidos em várias partes do mundo.
   É necessário respeitar e valorizar as populações tradicionais que mantêm e protegem o meio ambiente como os povos indígenas, as populações ribeirinhas, comunidades tradicionais, quilombolas,  que através da cultura do cuidado e da valorização das pessoas e do meio ambiente educam jovens e adultos a conquista de melhor qualidade de vida e meio ambiente.
 Que possamos unir nossas melhores energias e atitudes em defesa do valor da pessoa humana e do meio ambiente.
  Isso é possível porque nascemos para viver e conviver de forma saudável entre nós humanos e o meio ambiente, do qual fazemos parte, cuidando dos recursos naturais em benefício de nossa espécie humana e da manutenção da biodiversidade da Terra.