sexta-feira, 28 de maio de 2021

PROJETO REPLANTAR - JORNAL OECOAMBIENTAL



PROJETO REPLANTAR

CONHEÇA E  PARTICIPE DE NOSSA CAMPANHA DE PLANTIO DE ÁRVORES DO  PROJETO REPLANTAR ACESSANDO NOSSO SITE:

 

INVESTIMENTOS NA NATUREZA PRECISAM TRIPLICAR

 

Investimentos em soluções baseadas na natureza precisam triplicar até 2030

FONTE; ONU - BRASIL

  • “A perda de biodiversidade já está custando à economia global 10% de sua produção a cada ano. Se não financiarmos suficientemente as soluções baseadas na natureza, impactaremos as capacidades dos países de fazer progresso em outras áreas vitais, como educação, saúde e emprego”, afirma a diretora-executiva do PNUMA, Inger Andersen.
floresta
Soluções baseadas em florestas por si só, incluindo manejo, conservação e restauração, exigirão 203 bilhões de dólares anuais, de acordo com o relatório.

   É necessário um investimento de 8,1 trilhões de dólares na natureza entre agora e 2050 – enquanto o investimento anual deve chegar a 536 bilhões de dólares – para enfrentar com sucesso as crises interligadas de clima, biodiversidade e degradação da terra, de acordo com o relatório Estado das Finanças para a Natureza, lançado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e parceiros nesta quinta-feira (27).

   O relatório aponta que os investimentos anuais em soluções baseadas na natureza terão que triplicar até 2030 e quadruplicar até 2050 em relação aos investimentos atuais em soluções baseadas na natureza, que é de 133 bilhões de dólares (utilizando 2018 como ano base).

O relatório – produzido pelo PNUMA; o Fórum Econômico Mundial (WEF, da sigla em inglês); e a Iniciativa Economia da Degradação da Terra (ELD, da sigla em inglês), por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) em colaboração com a Vivid Economics – encoraja governos, instituições financeiras e empresas a superar a lacuna de investimento. O documento enfatiza a necessidade de acelerar rapidamente os fluxos de capital para soluções baseadas na natureza, tornando a natureza central para a tomada de decisões relacionadas aos desafios da sociedade nos setores público e privado, incluindo enfrentar as crises climáticas e de biodiversidade.

   Liberando o potencial de soluções baseadas na natureza -  São necessárias transformações estruturais para fechar a lacuna de financiamento de 4,1 trilhões de dólares entre agora e 2050, promovendo uma reconstrução mais sustentável após a pandemia de COVID-19, mas também redirecionando subsídios agrícolas e de combustíveis fósseis prejudiciais e criando outros incentivos econômicos e regulatórios. Investir na natureza favorece a saúde humana, animal e planetária, melhora a qualidade de vida e cria empregos. No entanto, a natureza atualmente é responsável por apenas 2,5% dos gastos de estímulo econômico projetados pós-COVID-19. O capital privado também terá que ser ampliado dramaticamente para fechar a lacuna de investimento.

   O desenvolvimento e a ampliação de fluxos de receita dos serviços ecossistêmicos e o uso de modelos de financiamento combinado como meio de atrair capital privado estão entre o conjunto de soluções necessárias para que isso aconteça, o que também requer compartilhamento de risco de entidades do setor privado.

“A perda de biodiversidade já está custando à economia global 10% de sua produção a cada ano. Se não financiarmos suficientemente as soluções baseadas na natureza, impactaremos as capacidades dos países de fazer progresso em outras áreas vitais, como educação, saúde e emprego. Se não salvarmos a natureza agora, não seremos capazes de alcançar o desenvolvimento sustentável”,

 

Inger Andersen, diretora-executiva do PNUMA

“O relatório é um alerta para governos, instituições financeiras e empresas investirem na natureza – incluindo reflorestamento, agricultura regenerativa e a restauração do nosso oceano”, afirma, acrescentando que os países e as lideranças da indústria terão a oportunidade de fazer isso nas próximas cúpulas relacionadas ao clima, biodiversidade, degradação da terra e sistemas alimentares, e no contexto da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas (2021-2030).

   Reimaginar, recriar, restaurar - Soluções baseadas em florestas por si só, incluindo manejo, conservação e restauração, exigirão 203 bilhões de dólares em despesas anuais totais em todo o mundo, de acordo com o relatório. O equivalente a pouco mais de 25 de dólares por ano para cada cidadão e cidadã em 2021. O relatório apela para a associação de investimentos em ações de restauração com financiamento de medidas de conservação. O que poderia resultar em aumentos de área florestal e agroflorestal (combinação de produção de alimentos e cultivo de árvores) de aproximadamente 300 milhões de hectares até 2050, em relação a 2020.

   As próximas cúpulas sobre clima, biodiversidade, degradação da terra e sistemas alimentares, bem como o lançamento da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas em 5 de junho de 2021 oferecem uma oportunidade de aproveitar o impulso político e empresarial para alinhar a recuperação econômica com o Acordo de Paris e o Quadro Global para a Biodiversidade Pós-2020 antecipado e, portanto, consistente com a limitação do aquecimento a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, bem como com a redução e reversão da perda de biodiversidade.

   Tornar a natureza um investimento - O relatório aponta que o investimento anual do setor privado em soluções baseadas na natureza foi de 18 bilhões de dólares em 2018. O financiamento privado representa apenas 14%, incluindo o capital mobilizado por meio de cadeias de suprimentos agrícolas e florestais sustentáveis, investimentos de capital privado, compensações de biodiversidade financiadas por setores privados, capital filantrópico, financiamento privado alavancado por organizações multilaterais e florestas e outros mercados de carbono relacionados ao uso da terra.

   No financiamento climático, o investimento do setor privado é responsável pela maioria dos fluxos de capital (56% de acordo com a Climate Policy Initiative). A ampliação do capital privado para soluções baseadas na natureza é um dos desafios centrais dos próximos anos, com foco específico no investimento na natureza para apoiar o crescimento econômico sustentável no século 21.

   Investidores, desenvolvedores, fabricantes de infraestrutura de mercado, clientes e beneficiários podem desempenhar papéis na criação de um mercado no qual as soluções baseadas na natureza acessem novas fontes de receita, aumentem a resiliência das atividades comerciais, reduzam custos ou contribuam para a reputação e o propósito.

   Embora várias iniciativas lideradas pelo setor privado já tenham surgido, o relatório enfatiza a necessidade de empresas e instituições financeiras fazerem cada vez mais parte da solução, compartilhando o risco e se comprometendo a impulsionar o financiamento e o investimento em soluções baseadas na natureza de forma ambiciosa e com metas claras e com limite de tempo. Embora os investimentos em soluções baseadas na natureza não possam substituir a profunda descarbonização de todos os setores da economia, podem contribuir para o ritmo e a escala de mitigação e adaptação às mudanças climáticas necessários.

ELD -  A Iniciativa Economia da Degradação da Terra (ELD, na sigla em inglês) é uma iniciativa global estabelecida em 2011 pela Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação, o Ministério Federal Alemão para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e a Comissão Europeia. É apoiado por uma ampla rede de parceiros em diversos campos do conhecimento.

PNUMA - O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é a principal voz mundial sobre o meio ambiente. Ele proporciona liderança e incentiva a parceria no cuidado com o meio ambiente, inspirando, informando e capacitando nações e povos a melhorar sua qualidade de vida sem comprometer a das gerações futuras.

WEF - O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) é a Organização Internacional para Cooperação Público-Privada. Envolve as principais lideranças políticas, empresariais, culturais e outras lideranças sociais para moldar as agendas globais, regionais e industriais.

ONU LANÇA CAMPANHA DE PREVENÇÃO CONTRA COVID-19 NO BRASILEIRÃO

 

ONU lança campanha #CadaUmdeNós focada em medidas de prevenção contra COVID-19 na estreia do Brasileirão

FONTE: ONU - BRASIL
A ação reúne um time de craques e busca mostrar que a união de todos por uma só causa, somada à atitude individual de cada um, é o caminho para acabar com a pandemia.

  

   O projeto Verificado, iniciativa global da Organização das Nações Unidas (ONU) para combater a desinformação na pandemia da COVID-19, lança a campanha #CadaUmdeNós. Com o objetivo de incentivar jovens a manterem as medidas de prevenção, a ação busca mostrar que a união de todos por uma só causa, somada à atitude individual de cada um, é o caminho para acabar com a pandemia.

   O lançamento da campanha #CadaUmdeNós contou com a atriz Taís Araújo ilustrando o mote “Sou esperança. Uso máscara” em diversos mobiliários urbanos, chamando a responsabilidade de cada um.

   A próxima ação será a Seleção #CadaUmDeNós, formada por craques, jogadores e jogadoras de futebol. A campanha #CadaUmdeNós focada no esporte acontecerá na abertura do Campeonato Brasileiro de 2021, no dia 29 de maio. Os jogadores da Seleção #CadaUmDeNós incentivarão os jovens a manter as medidas de proteção por meio de vídeos em suas redes sociais.

   O público poderá participar postando vídeos nas redes e marcando a hashtag #CadaUmDeNós. No Instagram, será possível usar um filtro criado especialmente para a ação, “vestindo” a camisa da iniciativa. Uma lista de craques formada por jogadores e jogadoras de futebol e profissionais do meio vai incentivar os jovens a manter as medidas de proteção por meio de vídeos em suas redes sociais.

  Os atletas confirmados na Seleção #CadaUmDeNós até o momento são: Aline Reis (UDG Tenerife), Alline Calandrini (ex-jogadora), Camilinha (Palmeiras), Formiga (Paris St German), Daniel Alves (São Paulo), David Luiz (Arsenal), Ludmila (Atlético de Madrid), Raphael Veiga (Palmeiras), Willian Borges (Arsenal) e Victoria Albuquerque e Tamires (ambas do Corinthians).

   Sobre o Verificado - O projeto Verificado é uma iniciativa global da ONU que tem o objetivo de combater a infodemia de desinformação em meio à pandemia, compartilhando informações confiáveis, precisas e que salvam vidas. O site Verificado traz uma galeria de informações verificadas e transmitidas pelas Nações Unidas. Acesse: compartilheverificado.com.br

  Coordenado no país pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), em nome das Nações Unidas, o projeto Verificado conta com a colaboração da Purpose, uma das maiores organizações de mobilização social do mundo.

sexta-feira, 21 de maio de 2021

REPLANTAR - CAMPANHA DE PLANTIO DE ÁRVORES DO JORNAL OECOAMBIENTAL

PROJETO REPLANTAR

Quer renovar o meio ambiente?  Renovar as energias de sua residência, sua comunidade, sua cidade, seu país? Plante e cuide de árvores. Elas contribuem para que nossa espécie humana esteja aqui na Terra. Acreditar e agir na construção de um meio ambiente mais saudável é possível. Participe, plante árvores com a gente - Projeto Replantar - assine nossa campanha para plantarmos o maior número possível de árvores. 

  Façamos juntos a diferença....  

Saiba como participar pelo site: www.oecoambiental.eco.br












 

domingo, 16 de maio de 2021

CONTRIBUIÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS SOBRE SISTEMAS ALIMENTARES


  • Com a proximidade da Cúpula das Nações Unidas sobre Sistemas Alimentares, que acontecerá em setembro, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) apresenta os resultados obtidos em oficinas de consulta com Povos Indígenas da América Latina e do Caribe.

   Com a proximidade da Cúpula das Nações Unidas sobre Sistemas Alimentares, que acontecerá em setembro, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) apresenta os resultados obtidos em oficinas de consulta com Povos Indígenas da América Latina e do Caribe.

   As oficinas foram realizadas em outubro de 2020 por ocasião do Fórum dos Povos Indígenas, evento realizado pelo Fundo a cada dois anos. A edição mais recente ocorreu em fevereiro de 2021.

   As opiniões dos Povos Indígenas são essenciais, pois a Cúpula determinará as políticas de sistemas alimentares das próximas décadas. Portanto, é fundamental que as vozes, sabedoria, sistemas de conhecimento e recomendações dos Povos Indígenas sejam levados em consideração e incluídos nas discussões.

   No evento, o membro do Comitê Diretivo do Fórum dos Povos Indígenas do FIDA para a América Latina e Caribe Jesús Amadeo Martinez apresenta as recomendações relacionadas a sistemas alimentares, produção comunitária sustentável, segurança e soberania alimentar e nutricional.


BRASIL FAZ DOAÇÃO HUMANITÁRIA A NAMíBIA

 

Com apoio da WFP, Brasil faz doação humanitária à Namíbia 

Fonte: ONU - BRASIL

  • Em caráter de cooperação humanitária e com o apoio do Programa Mundial de Alimentos (WFP), o Brasil fez uma doação ao governo da Namíbia.
cerimônia simbólica de entrega da doação
Uma cerimônia simbólica de entrega da doação foi realizada em fevereiro deste ano.

   Em caráter de cooperação humanitária e com o apoio do Programa Mundial de Alimentos (WFP), o Brasil fez uma doação ao governo da Namíbia para dar continuidade ao apoio brasileiro aos esforços daquele país na superação da insegurança alimentar crônica dos últimos cinco anos, agravada pelas recorrentes secas e pela pandemia da COVID-19.

   Em 2019, o Brasil fez doação semelhante para a aquisição de 29 toneladas de complementos alimentares distribuídos, ao longo de 2020, para crianças na faixa dos 6 aos 59 meses, residentes nas regiões mais afetadas daquele país.

  A ação foi coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e promovida pela Embaixada do Brasil em Windhoek, com apoio do WFP. A cerimônia simbólica de entrega da doação foi realizada em fevereiro deste ano.

Localização da Namíbia:    A República da Namíbia é um país da África Austral, limitado a norte por Angola e Zâmbia, a leste por Botswana, ao sul pela África do Sul e a oeste pelo Oceano Atlântico.

 

 

 

SONS DA NATUREZA


 

NIGÉRIA - BRASIL - KARELE OODUA

  

 Karele Oodua é uma associação sem fins lucrativos, devidamente registrada no Brasil.
     Surgiu da iniciativa  do governo do Estado de Osun, Nigéria, objetivando facilitar e minimizar os gastos e dificuldades às viagens à Nigéria, vez que são extremamente dispendiosas, no que se refere à passagem aérea e à acomodação no país.
  Esses fatores impossibilitam o retorno de seus nacionais ao país de origem, como também dificultam o turismo e as iniciações nos orixas da Religião Tradicional Yoruba, como Ifá, Osun, Ogun, Obatala,  dentre outros.
    Esses são os motivos que nortearam o governo do estado de Osun a iniciar o projeto Karele Oodua que significa: a volta às nossas origens ou de nossos ancestrais e também de ir à casa de Oduduwa, que se localiza no Estado de Oxum.
     Aqueles que estiverem interessados podem comprar sua passagem e entrar em contato conosco para pagar uma pequena taxa ao governo do Estado de Oxum, referente a estadia, transporte e comida e realizar seu sonho. Temos representantes em todo o mundo.
   No Brasil nos encontramos na Rua General Roca, 440, Tijuca, Rio de Janeiro , CEP 20 521 071. 

E-mal de contato: Kareleoodua2020@gmail.com

Localização da Nigéria:

   A República Federal da Nigéria é uma república constitucional federal que compreende 36 estados e o Território da Capital Federal. O país está localizado na África Ocidental e compartilha fronteiras com República do Benin a oeste, com Chade e Camarões a leste e com o Níger ao norte. Sua costa encontra-se ao sul, no Golfo da Guiné, no Oceano Atlântico.

 

 

FESTIVAL INTERNACIONAL DE FILMES PARA JOVENS


Festival de filmes abre inscrições para jovens mostrarem o mundo que querem

Fonte: ONU - BRASIL

Desde 2009, mais de 3.500 curtas-metragens de mais de 100 países foram inscritos no festival.

Aliança de Civilizações das Nações Unidas (UNAOC) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM) abriram a convocação de 2021 para o Festival de vídeo para a juventude PLURAL +, que este ano completa 13 anos. Jovens de todo o mundo podem enviar filmes e fazer com que suas vozes sejam ouvidas sobre as questões sociais urgentes de nosso tempo. O prazo para se inscrever é 18 de junho.

“Hoje, mais do que nunca, precisamos ouvir os jovens e encorajá-los a nos mostrar o mundo que eles querem construir e viver”, disse o alto-representante da UNAOC, Miguel Ángel Moratinos. “O PLURAL+ fornece esta plataforma para empoderar os jovens e permitir que eles compartilhem sua visão e inspirem a todos nós”.

“Através do PLURAL+, muitos jovens têm usado o seu talento para produzir curtas-metragens que apelam a uma mudança para melhor, em particular sobre as questões de migração, inclusão e diversidade”, disse o diretor-geral da OIM, António Vitorino. “Com a mudança a definir as nossas vidas desde a pandemia, agora é uma oportunidade de reimaginar através das lentes dos jovens essas questões e o mundo que queremos”, acrescentou.

Todos os anos, o PLURAL+ convida jovens de até 25 anos para enviar curtas-metragens originais e criativos que transmitam mensagens construtivas relacionadas aos temas de migração, diversidade, inclusão social e prevenção da xenofobia. Os vencedores serão convidados, com todas as despesas pagas, para participarem da Cerimônia de Premiação PLURAL+, que acontecerá no final de 2021.

Com a ajuda de um júri internacional, a IOM e a UNAOC selecionarão em conjunto um curta-metragem em cada uma das três categorias de idade (até 12, 13 a 17 e 18 a 25 anos).

Este ano, eles também entregarão três prêmios especiais: o primeiro, o Prêmio Especial para a Prevenção da Xenofobia, que reconhecerá o filme que melhor ilustrar a questão da xenofobia e promover o respeito a todos. O segundo, o prêmio #forSafeWorship, vai reconhecer o filme que melhor explora o tema da diversidade religiosa e da coexistência entre religiões e credos em nosso mundo moderno. Finalmente, e pela primeira vez este ano, o Prêmio para a Solidariedade em meio à COVID-19 reconhecerá um filme que melhor explora o impacto da COVID-19 e o estigma nos grupos minoritários, e a necessidade de unidade e solidariedade para garantir que ninguém seja deixado para trás em termos de acesso equitativo a tratamento e vacinas. As organizações parceiras do PLURAL+ também concederão uma infinidade de prêmios e oportunidades profissionais para vários jovens cineastas.

Com crescente interesse e participação ao longo dos anos, a PLURAL+ se tornou uma plataforma global de primeira linha para distribuição de mídia juvenil. Desde 2009, mais de 3.500 curtas-metragens de mais de 100 países foram inscritos no festival. Os vídeos vencedores foram exibidos e transmitidos em dezenas de festivais, cinemas e redes de televisão em todo o mundo, assim como em escolas e conferências, e receberam mais de duas milhões de visualizações online.


quarta-feira, 5 de maio de 2021

OMS - CERTIFICA ARGÉLIA E ARGENTINA COMO LIVRES DA MALÁRIA

Organização Mundial da Saúde certifica Argélia e Argentina como livres da malária

FONTE: ONU - BRASIL
  • Argélia e Argentina foram oficialmente reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como livres da malária. A certificação é concedida quando um país prova que interrompeu a transmissão autóctone da doença por pelo menos três anos consecutivos.
  • Contraída por meio da picada de um mosquito infectado, a malária continua sendo uma das principais causas de mortes no mundo, com a estimativa de 219 milhões de casos e mais de 400 mil mortes relacionadas à doença em 2017. Aproximadamente 60% das mortes ocorrem entre crianças com menos de cinco anos.
Um país recebe a certificação que está livre da malária quando prova que interrompeu a transmissão autóctone da doença por pelo menos três anos consecutivos.
Um país recebe a certificação de que está livre da malária quando prova que interrompeu a transmissão autóctone da doença por pelo menos três anos consecutivos.

Argélia e Argentina foram oficialmente reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como livres da malária. A certificação é concedida quando um país prova que interrompeu a transmissão autóctone da doença por pelo menos três anos consecutivos.

Contraída por meio da picada de um mosquito infectado, a malária continua sendo uma das principais causas de mortes no mundo, com a estimativa de 219 milhões de casos e mais de 400 mil mortes relacionadas à doença em 2017. Aproximadamente 60% das mortes ocorrem entre crianças com menos de cinco anos.

A Argélia é o segundo país da região africana da OMS a ser oficialmente reconhecida como livre de malária, depois das Ilhas Maurício, certificadas em 1973. A Argentina é o segundo país da região das américas da OMS a ser certificada em 45 anos, após o Paraguai, que recebeu o status em junho de 2018.

Argélia e Argentina relataram seus últimos casos autóctones de malária em 2013 e 2010, respectivamente.

Um "compromisso inabalável"

Tanto para a Argélia quanto para a Argentina, a malária tem uma história que se estende por centenas de anos, e a batalha contra a doença tem sido dura. Durante a última década, a melhoria da vigilância permitiu que cada caso de malária fosse rapidamente identificado e tratado. É importante ressaltar que ambos os países proporcionaram diagnóstico e tratamento gratuitos dentro de suas fronteiras, garantindo que ninguém ficasse para trás na obtenção dos serviços necessários para prevenir, detectar e curar a doença.

"A Argélia e a Argentina eliminaram a malária graças ao compromisso inabalável e à perseverança das pessoas e dos líderes de ambos os países", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. "Seu sucesso serve como modelo para outros países que trabalham para acabar com esta doença de uma vez por todas”.

Eliminação da malária na Argélia

O médico francês Charles Louis Alphonse Laveran descobriu o parasito da malária na Argélia em 1880. Na década de 1960, a doença se tornou o principal desafio de saúde do país, com cerca de 80 mil casos registrados a cada ano.

O subsequente sucesso da Argélia em vencer a malária pode ser atribuído principalmente a uma força de trabalho de saúde bem capacitada, ao fornecimento de diagnóstico e tratamento por meio de cuidados de saúde universais e a uma resposta rápida a surtos da doença. Juntos, esses fatores permitiram que o país atingisse – e mantivesse – a meta de zero casos de malária.

"A Argélia é onde o parasito da malária foi descoberto em humanos há quase um século e meio, e esse foi um marco significativo na resposta à doença", disse o diretor regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti. “Agora, a Argélia mostrou ao resto do continente que a malária pode ser derrotada por meio da liderança do país, ação ousada, investimento sólido e ciência. O restante da região pode aprender com essa experiência”.

Caminho da Argentina para a eliminação

Na década de 1970, a Argentina se propôs a eliminar a malária. Entre os principais elementos de sua abordagem, estavam a capacitação de profissionais de saúde para pulverizar as casas com inseticidas, diagnosticar a doença por meio de microscopia e responder de forma mais efetiva aos casos na comunidade.

A colaboração entre fronteiras também foi crítica para que o país alcançasse esses resultados. Entre 2000 e 2011, a Argentina trabalhou em estreita colaboração com o governo da Bolívia para pulverizar mais de 22 mil casas em áreas de fronteira, além de oferecer diagnóstico e tratamento aos casos de malária.

“A Argentina relatou o último caso autóctone em 2010 e demonstrou o compromisso, a capacidade dentro de seus sistemas de saúde, laboratório e vigilância e o financiamento necessário para impedir o restabelecimento da malária dentro do país”, disse a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne. “Tenho certeza de que a Argentina servirá de inspiração e exemplo para que outros países das Américas possam eliminar a malária nos próximos anos”.

Os certificados serão apresentados pelo diretor-geral da OMS a representantes da Argélia e da Argentina durante evento no marco da 72ª sessão da Assembleia Mundial da Saúde.

Nota aos editores

A OMS concede a certificação de eliminação da malária quando um país prova, para além de qualquer dúvida razoável, que a cadeia de transmissão autóctone foi interrompida durante pelo menos os três anos anteriores. Além disso, um sistema de vigilância nacional capaz de detectar e responder rapidamente a qualquer caso de malária, juntamente a um programa eficaz para impedir o restabelecimento da doença.

Ao todo, 38 países e territórios foram declarados livres da malária: https://www.who.int/malaria/areas/elimination/malaria-free-countries/en/

Mais detalhes sobre o processo de certificação de eliminação da malária da OMS podem ser encontrados em https://www.who.int/malaria/areas/elimination/certification/en/.