segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

OS JOVENS E O MEIO AMBIENTE

 

PNUMA lança relatório ambiental para jovens


O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) lançou nesta sexta-feira (19) o Panorama Ambiental Global 6 para Jovens (Global Environment Outlook 6 for Youth ou GEO-6 for Youth, em inglês). É a primeira publicação totalmente digital do PNUMA que fornece conteúdo multimídia envolvente e recursos interativos para informar, engajar e guiar a ação da juventude.

O documento é uma oportunidade para o PNUMA levar os esforços científicos da organização ao público jovem, que tem um papel crucial na tomada de decisões, no empreendedorismo e na promoção de mudanças transformadoras. O lançamento do relatório ocorreu de forma virtual durante a Assembleia Mundial de Jovens pelo Meio Ambiente, o fórum oficial da juventude da Assembleia de Meio Ambiente da ONU (UNEA-5), que acontece até 20 de fevereiro. 

GEO-6 For Youth - A publicação é destinada a ajudar jovens a entender o estado do meio ambiente, o que eles podem fazer todos os dias para que os mercados adotem produtos e serviços ambientalmente sustentáveis  e como desenvolver habilidades para escolher carreiras também ambientalmente sustentáveis.

O relatório dá subsídios para ajudar a compreender os problemas e, mais importante, mostra como os jovens têm o poder de trazer uma mudança transformadora para o meio ambiente. Diversos estudos de caso e entrevistas são apresentados, incluindo projetos de pequena escala e liderados por comunidades e indivíduos para desenvolver habilidades apropriadas para empregos verdes e ações sustentáveis diárias.

A publicação foi feita por 28 jovens de diversas partes do mundo, com equilíbrio de gênero. Ela tem por objetivo traduzir mensagens científicas e de alto nível sobre o estado do meio ambiente para uma audiência jovem (de 15 a 24 anos); definir como os jovens podem fazer uma mudança transformadora ao criar e acessar empregos ambientalmente sustentáveis; identificar ações sustentáveis diárias que podem mudar a dinâmica de mercado para alcançar um mundo ambientalmente sustentável até 2050.

Clique aqui para acessar a versão online do Relatório GEO 6 for Youth (em inglês).

A página interativa está disponível aqui (em inglês, em breve, em português). 

Em aplicativos, baixe o aplicativo do PNUMA (em inglês), disponível para Android or iOS. Depois de instalado, entre no ícone edições e busque a publicação GEO-6 for Youth. O material tem melhor visualização no formato horizontal

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

UNESCO FINANCIA INDÚSTRIA CRIATIVA

 

UNESCO financia iniciativas da indústria criativa e pede inclusão da cultura nos planos de recuperação

  • Neste Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável, 2021, a UNESCO pede que os países não ignorem a cultura quando elaborarem e negociarem seus planos de recuperação.
No Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável, a UNESCO pede que os países não ignorem a cultura.
No Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável, a UNESCO pede que os países não ignorem a cultura.

O Comitê Intergovernamental da Convenção da UNESCO de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais se reuniu virtualmente, entre os dias 1 e 6 de fevereiro, para debater sobre a crise profunda e sem precedentes que a COVID-19 provocou no setor da cultura.

O Comitê aprovou o financiamento de iniciativas que irão impulsionar as indústrias culturais e criativas nos países em desenvolvimento em todo o mundo (veja os projetos selecionados abaixo).

Durante a sessão do Comitê, ocorreu um debate de alto nível sobre a campanha ResiliArt, que comemora o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável, com o lema “Reconstruir melhor por meio da economia criativa”. Os participantes discutiram como os artistas e os trabalhadores da indústria criativa estão se adaptando em resposta à pandemia, bem como enfatizaram a necessidade de maior apoio por parte dos governos e das organizações regionais e internacionais.

Enquanto o mundo celebra o Ano Internacional da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável e planos de recuperação estão sendo negociados em todos os lugares, a UNESCO pediu que os países não ignorem a cultura.

“A recuperação que se aproxima determinará quem nós seremos nos próximos anos. A cultura não pode ser esquecida nos planos nacionais, porque não haverá recuperação econômica sem cultura. A UNESCO está mobilizada e convoca todos os atores a abraçar esses esforços de maneira coletiva”, disse a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay.

O debate contou com a participação de Jean-Michel Jarre (músico e embaixador da Boa Vontade da UNESCO), Adberrahmane Sissako (diretor de cinema), Thomas Steffens (diretor-executivo da Primephonic), Vanja Kaludjercic (diretora do Festival Internacional de Cinema de Roterdã), Victoria Contreras (fundadora e diretora-geral da Associação Conecta Cultura de México) e Alvaro Osmar Narvaez (secretário de Cultura da cidade de Medelín, Colômbia, Cidade Criativa de Música da UNESCO).

Segundo o músico e embaixador da Boa Vontade da UNESCO, Jean-Michel Jarre, durante a pandemia muitas pessoas assistiram a filmes, ouviram música e leram livros. “Nossos museus e teatros são serviços públicos. Essas necessidades primordiais da vida humana estão em perigo e, por isso, nós precisamos perguntar a nós mesmos e aos nossos governos se queremos salvar a cultura. A pandemia deve nos unir para trabalharmos juntos”.

O diretor de cinema, Adberrahmane Sissako, explicou que muitos países africanos carecem de estrutura e de políticas que levam em consideração o papel dos artistas na sociedade. “Pouquíssimos artistas ganham dinheiro, e quando acontece um drama como a pandemia, as consequências são graves para os artistas e para a criatividade. Nós devemos aproveitar esta oportunidade para lembrar ao poder público sobre a fragilidade da humanidade sem cultura”.

Cada projeto receberá mais de US$ 70 mil do Fundo Internacional para a Diversidade Cultural (IFCD). Incluindo este ano, o IFCD terá dado apoio, desde 2010, a 120 projetos em 60 países em desenvolvimento, com mais de US$ 8,7 milhões.

Este ano, Honduras e Tanzânia se beneficiarão do apoio do IFCD pela primeira vez. Entre 1.027 candidaturas vindas de 102 países, os projetos selecionados ampliarão o desenvolvimento de políticas e medidas culturais baseadas em evidências, incentivarão o empreendedorismo cultural em comunidades indígenas, aumentarão o envolvimento da sociedade civil, das mulheres e dos jovens nos processos de formulação de políticas culturais, assim como apoiarão a mobilidade dos artistas. Os projetos têm como objetivo fortalecer a resiliência das indústrias culturais e criativas, que foram gravemente atingidas pela COVID-19, e tornar a cultura mais acessível a todos.

Conheça os projetos selecionados:

- Avaliação das Indústrias Culturais e Criativas da Jamaica, proposto pela Jamaica Business Development Corporation (JBDC), que irá mapear as indústrias culturais jamaicanas para criar um sistema sustentável de governança cultural no país. Por meio de uma perspectiva de gênero e de uma abordagem inclusiva liderada pela comunidade, o projeto prevê uma avaliação econômica das indústrias culturais e criativas, bem como a estruturação de uma estratégia nacional para desenvolver o setor.

- Ninhos Culturais, para apoiar as startups culturais indígenas, proposto pelo Centro de Investigación en Comunicación Comunitaria AC do México, que promoverá seis startups indígenas em três estados do país por meio de programas de capacitação, financiamento inicial, processo de pré-incubação e criação de um site de comércio eletrônico.

- Fortalecimento do Envolvimento da Sociedade Civil no Desenvolvimento de Políticas Culturais no Camboja, proposto pela Cambodian Living Arts, que irá criar uma associação para representar as indústrias culturais e criativas cambojanas, com o objetivo de fortalecer a capacidade da sociedade civil e das pessoas que trabalham nas indústrias culturais e criativas, bem como dar apoio em advocacy e na formulação de políticas.

- Fortalecimento da Dança Contemporânea da África Oriental, proposto pela organização Muda Africa, da Tanzânia, que irá beneficiar 45 dançarinos, sobretudo mulheres, em Ruanda, Uganda e na Tanzânia, por meio de uma rede de criatividade e um portal na internet, que irá fornecer capacitação coreográfica, além da realização de advocacy e na área de políticas.

- Construção de Capacidades para Mulheres e Jovens Criadores para uma Política Cultural Inclusiva em Honduras, proposto pela Asociación Mujeres en las Artes “Leticia de Oyuela”, que apoiará a participação da sociedade civil e criará um comitê nacional e uma plataforma para compartilhar conhecimento. O projeto também prevê a organização de encontros nacionais.

- Igualdade de Gênero para a Diversidade Cultural, proposto pela Associação Independente da Cena Cultural da Sérvia, que irá mapear, capacitar e idealizar atividades, a fim de apoiar as mulheres para que iniciem seus próprios negócios no país. O projeto também criará uma rede de indústrias culturais e criativas.

PESCA E AQUICULTURA GLOBAL E OS EFEITOS DA PANDEMIA

 

Pesca e aquicultura global foram duramente atingidas pela pandemia, diz relatório da FAO 

Fonte: ONU - BRASIL


O relatório da FAO indicou que na aquicultura há evidências crescentes de que a produção não vendida resultará em níveis crescentes de estoques de peixes vivos, criando custos mais altos para alimentação, bem como maior número de mortalidade de peixes.
O relatório da FAO indicou que na aquicultura há evidências crescentes de que a produção não vendida resultará em níveis crescentes de estoques de peixes vivos.

A pesca e a aquicultura globais foram duramente atingidas pela pandemia da COVID-19 e podem enfrentar outras interrupções em 2021, à medida que os bloqueios afetam a oferta e a demanda em todo o setor, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

O relatório O impacto da COVID-19 nos sistemas alimentares da pesca e da aquicultura foi apresentado durante a 34ª sessão do Comitê de Pesca (COFI), organizado pela FAO.

É esperado que os dados relativos a oferta, o consumo e as receitas comerciais de peixe para 2020 diminuam devido às restrições de contenção, observou o relatório, enquanto a produção global da aquicultura deverá cair cerca de 1,3%, a primeira queda registrada pelo setor em muitos anos.

"A pandemia causou uma agitação generalizada na pesca e na aquicultura, já que a produção foi interrompida, as cadeias de abastecimento foram interrompidas e os gastos dos consumidores restringidos por vários bloqueios. As medidas de contenção provocaram mudanças de longo alcance, muitas das quais provavelmente persistirão no longo prazo", disse a diretora-geral adjunta da FAO, Maria Helena Semedo.

Embora o alimento em si não seja responsável pela transmissão da COVID-19 às pessoas, o relatório enfatizou que todas as fases da cadeia de abastecimento da pesca e da aquicultura são suscetíveis de serem interrompidas por restrições de contenção.

Os preços agregados para 2020, medidos pelo Índice de Preços de Peixes (Fish Price Index) caíram ano a ano para a maioria das espécies comercializadas. O fechamento de restaurantes e hotéis em muitos países também levou a uma queda na demanda por produtos de peixe fresco.

“O impacto foi significativo nos países em desenvolvimento, especialmente naqueles com grandes setores informais, onde os trabalhadores artesanais e de pequena escala e as comunidades dependem da pesca para sua segurança alimentar e subsistência. Eles suportaram o impacto das restrições”, disse a diretora-geral adjunta da FAO.

O relatório da FAO indicou que na aquicultura há evidências crescentes de que a produção não vendida resultará em níveis crescentes de estoques de peixes vivos, criando custos mais altos para alimentação, bem como maior número de mortalidade de peixes. Setores com ciclos de produção mais longos, como o salmão, não podem se ajustar rapidamente às mudanças na demanda.

As capturas globais de pesca selvagem também deverão ter diminuído ligeiramente em 2020, uma vez que, em geral, houve uma redução de mão-de-obra de pesca devido às restrições relacionadas à COVID-19 nas tripulações dos navios de pesca e às más condições do mercado.

Como resultado da COVID-19, as preferências do consumidor mudaram. Enquanto a demanda por peixe fresco diminuiu, a demanda do consumidor por produtos embalados e congelados cresceu à medida que as famílias procuram estocar alimentos não perecíveis.

Antes da pandemia, o setor apresentava uma tendência geral de crescimento. Em 2018, a produção global de pesca e aquicultura (excluindo plantas aquáticas) atingiu um recorde histórico de quase 179 milhões de toneladas. A pesca geral de captura, com 96,4 milhões de toneladas, representou 54% do total, enquanto a aquicultura, com 82,1 milhões de toneladas, representou 46%. E nas últimas décadas, o consumo de peixe cresceu significativamente para uma média de mais de 20 quilos por pessoa.

A FAO apelou para que as medidas de restrição disruptiva ao comércio de alimentos sejam minimizadas para a segurança alimentar. O relatório pede que as organizações setoriais e regionais trabalhem juntas para gerenciar a pesca e a aquicultura durante a pandemia, com medidas que apoiem a proteção do emprego e garantam uma recuperação rápida do setor sem comprometer a sustentabilidade.

O impacto da COVID-19 sobre as mulheres, já vulneráveis como produtoras, processadoras e vendedoras, também deve ser considerado com o apoio governamental fornecido às mulheres ao longo da cadeia de valor do pescado.

A incerteza continua a dominar as perspectivas para os setores de pesca e aquicultura, particularmente no que diz respeito à duração e gravidade da pandemia.

Este ano, o COFI 34 está comemorando o 25º aniversário do Código de Conduta para a Pesca Responsável, um instrumento de referência endossado pelos estados membros da FAO, que tem orientado os esforços para a pesca e a aquicultura sustentáveis em todo o mundo.

Com a incerteza no setor representada pela pandemia e outras questões, os princípios do código nunca foram tão vitais para garantir que o setor pesqueiro permaneça viável e sustentável.

AUMENTO DE TEMPERATURAS EM FEVEREIRO E ABRIL


Temperaturas globais devem ficar acima do normal entre fevereiro e abril 

Fonte: ONU - BRASIL

  • A Organização Meteorológica Mundial (OMM) informou nesta terça-feira (9) que o evento La Niña 2020-2021 ultrapassou seu pico, mas os impactos nas temperaturas, precipitação e padrões de tempestade continuam. 
  • Apesar da influência de resfriamento do fenômeno natural, a agência espera que as temperaturas do planeta fiquem acima do normal para a maior parte do globo nos meses entre fevereiro e abril.  
Este ano, o La Niña, que tem um efeito de resfriar um pouco a temperatura global, se comportou diferente e não foi suficiente para conter o calor em 2020.
Este ano, o La Niña, que tem um efeito de resfriar um pouco a temperatura global, se comportou diferente e não foi suficiente para conter o calor em 2020.

Segundo a OMM, o evento desse ano teve uma força moderada e há uma probabilidade de 65% de que persistirá nesses meses.  

Em comunicado, o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, lembrou que “o El Niño e La Niña são os principais motores do sistema climático da Terra”. Apesar disso, ele disse que “todos os eventos climáticos naturais ocorrem agora no contexto da mudança climática causada pelo homem, que está aumentando as temperaturas, exacerbando as condições meteorológicas extremas, afetando os padrões de chuva sazonal e complicando a prevenção e gestão de desastres”. 

O secretário-geral da OMM disse ainda que, graças à capacidade de prever esses eventos com antecedência, a agência e a comunidade humanitária conseguiram fortalecer seu apoio aos governos para mobilizar os preparativos e salvar vidas.

La Niña tem um efeito de resfriamento global temporário, mas não foi suficiente para evitar que 2020 fosse um dos três anos mais quentes já registrados. 

Os efeitos são normalmente mais fortes no segundo ano do evento, mas ainda não se sabe até que ponto. 

Temperaturas

Exceto em algumas áreas, as temperaturas da terra devem ficar acima do normal entre fevereiro e abril. As maiores probabilidades de temperaturas acima do normal ocorrem no oeste, centro e leste da Ásia e na metade sul da América do Norte. 

Temperaturas acima do normal também são esperadas ​​em grande parte do hemisfério norte, sul, centro e leste da América do Sul e regiões equatoriais e do norte da África. 

Temperaturas abaixo do normal são mais prováveis ​​no norte da América do Sul. 

Chuva 

Em relação a precipitação, até o momento, muitas partes da África Austral tiveram chuvas acima da média, mas Moçambique e Madagascar tiveram pouca ou nenhuma chuva. 

Na América do Sul, grande parte desta região viu chuvas abaixo do normal nos últimos meses, com o Uruguai, a região central do Brasil central e o norte da Argentina tendo chuvas significativamente abaixo do normal. A tendência deve continuar.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

BEBÊ TUBARÃO INCENTIVA CRIANÇAS A LAVAREM AS MÃOS

 

Bebê tubarão incentiva crianças a lavarem as mãos para combater a COVID-19 

FONTE: ONU - BRASIL 

 

  • A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) se uniu à SmartStudy, empresa de entretenimento global por trás da marca infantil Pinkfong, em uma nova campanha de saúde pública para incentivar crianças pequenas e seus pais a protegerem a si próprios e os outros da COVID-19, por meio da lavagem frequente de mãos.
  • A campanha global “Lave as mãos com o Bebê Tubarão” alcançou mais de 39,3 milhões de espectadores no YouTube em todo o mundo e gerou mais de 190 mil versões do vídeo desde seu lançamento em março do ano passado. Agora, a campanha foi personalizada para o público das Américas em apoio a essas medidas de saúde pública recomendadas pela OPAS para reduzir a propagação da COVID-19. 
Os vídeos da campanha serão transmitidos em português, espanhol e inglês nos canais de mídias sociais da OPAS no YouTube, Twitter, Facebook e Instagram.
Os vídeos da campanha serão transmitidos em português, espanhol e inglês nos canais de mídias sociais da OPAS no YouTube, Twitter, Facebook e Instagram.

Junto com o distanciamento físico e o uso de máscaras, lavar as mãos continua sendo uma das medidas mais eficazes para prevenir a propagação do vírus.

 O objetivo é promover a higiene das mãos entre as crianças de uma forma divertida, encorajando-as a lavar as mãos para prevenir a COVID-19. 

 A nova colaboração contribuirá para expandir o alcance dos esforços da Organização orientados ao público infantil nos Estados-membros. 

Os anúncios de utilidade pública serão transmitidos em portuguêsespanhol e inglês nos canais de mídias sociais da OPAS no YouTube, Twitter, Facebook e Instagram, bem como em emissores de TV interessadas do Canadá à Argentina, a partir de 4 de fevereiro. Assista à versão curta do vídeo da campanha:

“Baby Shark Dance”, da Pinkfong, é o vídeo do YouTube mais visto na história, com 7,8 bilhões de visitas e 17 semanas no Top 50 da lista dos 100 sucessos da Billboard.

SmartStudy é uma empresa global de entretenimento centrada em desenvolver e criar conteúdo animado para crianças por meio de sua marca, Pinkfong, gerando experiências de aprendizagem divertidas para crianças de todo o mundo. Com 72 milhões de assinantes e 39 bilhões de visitas a nível mundial, o canal da Pinkfong no YouTube é um dos canais mais populares entre crianças em meios digitais

FAO FAZ APELO PARA APOIAR PESSOAS AFETADAS POR FURACÕES

FAO faz apelo para apoiar 333 mil pessoas afetadas por furacões na Nicarágua, Guatemala e Honduras 

FONTE: ONU - BRASIL

  • A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) lançou um apelo urgente de assistência à comunidade internacional para arrecadar US$ 14,4 milhões destinados a apoiar 333 mil pessoas afetadas pelos furacões na Nicarágua, Guatemala e Honduras.
  • A América Central foi severamente afetada por uma temporada recorde de furacões. A passagem consecutiva dos furacões ETA e IOTA afetou cerca de oito milhões de pessoas, o que se soma ao enorme impacto econômico e social que a pandemia teve sobre a vida de milhares de pequenos produtores.
A passagem consecutiva de furacões afetou cerca de oito milhões de pessoas, impactando ainda mais a vida de milhares de pequenos produtores.
A passagem consecutiva de furacões afetou cerca de oito milhões de pessoas na América Central, impactando ainda mais a vida de milhares de pequenos produtores.

Para fazer frente a esse desafio, os governos da Nicarágua, Guatemala, Honduras e FAO estão promovendo planos de recuperação que requerem a mobilização de fundos de US$ 14,4 milhões para os três países.

Esses planos possibilitariam promover a reabilitação e recuperação dos meios de subsistência e recuperação de 333 mil pessoas, em sua maioria pequenos agricultores, dando prioridade especial às mulheres e aos povos indígenas.

“O impacto simultâneo dos furacões ETA e IOTA e da COVID-19 ameaça os grupos populacionais mais vulneráveis, cujos meios de subsistência estão devastados. Eles sofrem com o acesso limitado a alimentos e uma rápida deterioração em sua segurança alimentar e nutricional. Por isso, promovemos planos de resposta que identificam as necessidades imediatas da população afetada”, disse o coordenador sub-regional da FAO para a Mesoamérica, Adoniram Sanches.

Plano de resposta na Nicarágua

O plano de resposta proposto para a Nicarágua visa reabilitar, diversificar e fortalecer a resiliência dos meios de subsistência de 25 mil famílias rurais, apoiando 130 mil pessoas afetadas pelos furacões IOTA e ETA, com ênfase especial nos povos indígenas e enfoque no gênero. Para este plano, são necessários US$ 6,4 milhões.

O foco estará na região autônoma da costa norte do Caribe e nas comunidades da zona especial Alto Wangki-Bocay no departamento de Jinotega, que estão entre as mais afetadas e que dependem, em grande parte, da agricultura de subsistência de pequena escala e pesca artesanal.

O atendimento emergencial fornecerá sementes de feijão, arroz e milho; recursos e assistência técnica para a reabilitação da infraestrutura de processamento e armazenamento de sementes; apoio à reativação da produção de animais como suínos e aves; e o fornecimento de suprimentos veterinários e assistência técnica para prevenir a propagação de doenças.

Para os pescadores artesanais, propõe-se o fornecimento de redes, armadilhas para caranguejos, anzóis, bem como materiais para a reparação de embarcações e equipamentos básicos danificados, formação e assistência técnica para o manuseamento, processamento e comercialização dos produtos da pesca.

A FAO também fornecerá apoio técnico a instituições governamentais para a avaliação de necessidades, perdas e danos, e para a recuperação do setor agrícola.

Para mais informações, consulte o Plano de Resposta na Nicarágua.

Plano de resposta na Guatemala

Na Guatemala, a FAO aplicará uma estratégia para a rápida reativação da capacidade de produção de alimentos para 22 mil famílias em situação de insegurança alimentar aguda, com impacto em 110 mil pessoas, muitas das quais pertencem a populações indígenas cujo sustento depende da agricultura de pequena escala. Isso exigirá US$ 4 milhões.

O foco da ação estará em 11 municípios do departamento de Alta Verapaz e 7 do departamento de Quiché, que estão entre os mais afetados. A intervenção incluirá a aquisição de grãos básicos (feijão preto e milho), o fornecimento de sementes de hortaliças e variedades nutricionais de ciclo curto para produção imediata, a entrega de utensílios agrícolas, o fornecimento de galinhas poedeiras e frangos, o treinamento e a distribuição de suprimentos veterinários e a construção e reparação de tanques para a produção de peixes.

Essas atividades serão realizadas em conjunto com o apoio técnico para a implementação de práticas sustentáveis ​​e resilientes em lavouras e pecuária, nutrição, processamento e transformação de alimentos.

Para mais informações, consulte o Plano de Resposta na Guatemala.

Plano de resposta em Honduras

Em Honduras, a FAO busca fornecer uma resposta de emergência e apoiar a recuperação de 93 mil pessoas. Isso requer US$ 4 milhões.

As ações de resposta serão realizadas nos 12 municípios mais vulneráveis ​​dos departamentos de Choluteca, Francisco Morazán, El Paraíso (no sul), Copán, Lempira, Santa Bárbara e Ocotepeque (no oeste).

O foco será nas comunidades mais vulneráveis ​​e famílias pertencentes a comunidades indígenas, como os Lencas e os Maya Chortí. Os beneficiários também incluirão pessoas com insegurança alimentar aguda que dependem de atividades agrícolas para sua subsistência.

Serão entregues sementes de grãos básicos, como feijão, milho, vegetais, sementes para agricultura de quintal e sistemas de água para irrigação e para uso doméstico. Na pecuária, serão fornecidos insumos veterinários e aves, apoio ao desenvolvimento de infraestrutura rural para a criação de suínos e aves, acompanhamento de programas de saúde animal, treinamento de autoridades veterinárias para prevenção e detecção e manejo de emergências sanitárias. Na pesca, serão distribuídos insumos produtivos e material de construção para a reabilitação da infraestrutura comunitária.

Para obter mais informações, consulte o Plano de Resposta em Honduras.

COMBATE À FOME

 

Centro de Excelência do Programa Mundial de Alimentos e Universidade da Dinamarca unem-se no combate à fome 

FONTE: ONU - BRASIL

  • O Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos (WFP) no Brasil e a Universidade Técnica da Dinamarca (DTU) estão unindo esforços para criar soluções inteligentes no combate à fome e à má-nutrição.
  • O principal objetivo da parceria é combinar a experiência de longo prazo do WFP em assistência a países com seus programas de segurança alimentar e a expertise da DTU em transformar pesquisas em soluções técnicas para problemas reais.
  • Iniciativas conjuntas serão desenhadas para criar impactos relevantes em programas de alimentação escolar, segurança alimentar e nutricional de populações vulneráveis, sistemas alimentares, cadeias de fornecimento e desenvolvimento rural.
Em áreas rurais pobres do Laos a merenda escolar é responsável por 1/3 das necessidades nutricionais diárias
 
   Em áreas rurais pobres a merenda escolar é responsável por 1/3 das necessidades nutricionais diárias das crianças


O Memorando de Entendimento foi assinado entre o Centro de Excelência do WFP no Brasil e o DTU Skylab FoodLab, laboratório de mudanças em sistemas alimentares do centro de inovação da Universidade. Durante os próximos anos, as duas instituições trabalharão juntas para produzir conhecimento, pesquisa, inovação e ferramentas que respondam a problemas concretos em países apoiados pelo Centro de Excelência. Iniciativas conjuntas serão desenhadas para criar impactos relevantes em programas de alimentação escolar, segurança alimentar e nutricional de populações vulneráveis, sistemas alimentares, cadeias de fornecimento e desenvolvimento rural.

As primeiras atividades da parceria serão desenvolver documentos técnicos e publicações conjuntas. As instituições também envolverão estudantes nas atividades de pesquisa focadas em mudanças nos sistemas alimentares, inovação e desenho social. Os resultados desses primeiros passos fornecerão subsídios importantes para o apoio do Centro de Excelência do WFP a países parceiros.

“Acreditamos que essa parceria com uma instituição acadêmica renomada como a DTU tem o potencial de realmente aprimorar nosso portfólio de intercâmbios virtuais e, consequentemente, ajudar muitos dos países com os quais trabalhamos”, disse Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil.

“Combinando nosso conhecimento de campo com a competência para resolução de problemas do FoodLab. O material que produziremos juntos será usado em processos de aconselhamento com escritórios do WFP e governos que procuram soluções para melhorar questões muito concretas, como a conservação e processamento de alimentos. E essas soluções podem ter um grande impacto na cadeia de fornecimento de alimentos,” acrescentou.

“Estou satisfeita em ver essa nova colaboração entre o Skylab FoodLab e o Centro de Excelência contra a Fome do WFP. Juntos, podemos desenvolver soluções para o importante Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de acabar com a fome em todo o mundo,” disse Christine Nellemann, diretora do Instituto Alimentar Nacional da DTU.

“Estamos empolgados para unir forças com especialistas líderes na luta contra a fome. Essa parceria permitirá que nossos estudantes, pesquisadores e startups participem de projetos interdisciplinares com forte impacto social. O DTU Skylab FoodLab oferecerá suporte técnico e unidades de criação de protótipos para conduzir pesquisas e desenvolver novos produtos e tecnologias alimentares,” adicionou Roberto Flore, chefe do DTU Skylab FoodLab.

Programa Mundial de Alimentos - O Programa Mundial de Alimentos (WFP), laureado com o Prêmio Nobel da Paz em 2020, é a agência das Nações Unidas que lidera a luta global contra a fome. Tem como principal mandato proporcionar assistência de emergência e desenvolvimento de soluções sustentáveis de combate à fome e à pobreza nos países com os maiores índices de pobreza e insegurança alimentar no mundo. Sua presença no Brasil se dá por meio do Centro de Excelência contra a Fome, que é fruto de uma parceria firmada entre o WFP e o governo brasileiro em 2011. A missão do Centro de Excelência é apoiar países em desenvolvimento na criação e implementação de soluções sustentáveis ​​contra a fome, atuando também como um fórum global para o diálogo político e aprendizado sobre alimentação escolar, nutrição e atividades relacionadas à segurança alimentar.

Universidade Técnica da Dinamarca - A DTU fornece aconselhamento baseado em pesquisas para autoridades dinamarquesas e organizações internacionais. Com inovação, é conhecida por sua habilidade de transformar pesquisas em novas tecnologias por meio de estreita colaboração com parceiros de universidades, empresas e autoridades públicas. O DTU Skylab FoodLab é o laboratório para mudanças em sistemas alimentares do centro de inovação da Universidade Técnica da Dinamarca. Liderado por Roberto Flore, o DTU Skylab FoodLab é um espaço para pesquisas, prototipagem, palestras, oficinas e eventos, oferecendo um ambiente de pesquisa alternativo que estimula a prática. Os projetos do DTU Skylab FoodLab cobrem um grande espectro do sistema alimentar, lidando com questões como mudanças climáticas, fome global e perda de biodiversidade. O DTU FoodLab opera em contextos de baixa, média e alta renda em quatro continentes.