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| Foto: dibulgação |
A atriz brasileira Fernanda Torres conquistou o Globo de Ouro de Melhor Atriz em "Filme de Drama" pela sua atuação no filme: Ainda Estou Aqui dirigido por Walter Salles. Esta conquista dá visibilidade ao cinema brasileiro e é uma prova de que a arte e o talento percorre gerações, uma vez que sua mãe há 26 anos atrás quase conquistou este troféu por sua atuação no Filme Central do Brasil. Fernanda concorreu com atrizes famosas como Angelina Jolie (“Maria Callas”), Pamela Anderson (“The Last Showgirl”), Nicole Kidman (“Babygirl”), Tilda Swinton (“O Quarto ao Lado”) e Kate Winslet (“Lee”), esta última vencedora do Oscar de Melhor Atriz por “Titanic” (1998). O cinema brasileiro conquista audiência mundial e notoriedade e segue com possibilidades de vencer novas premiações no Oscar 2025. O Brasil tem uma produção cultural de muita qualidade reconhecida por mais esta premiação do Globo de Ouro para Fernanda Torres. O filme Ainda Estou Aqui vem tendo uma bilheteria também de sucesso nas salas de cinema do Brasil e do mundo.
Sinopse do filme Ainda Estou Aqui
Ainda Estou Aqui é uma adaptação cinematográfica do livro autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva, que narra a emocionante trajetória de sua mãe, Eunice Paiva, durante a ditadura militar no Brasil. Ambientada em 1970, a história retrata como a vida de uma mulher comum, casada com um importante político, muda drasticamente após o desaparecimento de seu marido, capturado pelo regime militar. Forçada a abandonar sua rotina de dona de casa, Eunice (Fernanda Torres/Fernanda Montenegro) se transforma em uma ativista dos direitos humanos, lutando pela verdade sobre o paradeiro de seu marido e enfrentando as consequências brutais da repressão. O filme explora não apenas o drama pessoal de Eunice, mas também o impacto do regime militar na vida de milhares de famílias brasileiras, destacando o papel das mulheres na resistência. Com uma narrativa profunda e sensível, Ainda Estou Aqui traz à tona questões de perda, coragem e resiliência, enquanto revisita um dos períodos mais sombrios da história do Brasil. A obra é um tributo à força de Eunice Paiva, que, contra todas as adversidades, se torna uma figura central na luta pelos direitos humanos no país.
