A ECONOMIA SUSTENTÁVEL
Defender o meio ambiente é defender novas relações de produção e consumo. Tão desafiante como deter o desmatamento da Amazônia, os conflitos urbanos e rurais, a defasagem entre o que se produz e a ausência do consumo mínimo para bilhões de seres humanos e a qualidade do que se consome é a implantação de uma economia solidária. A defesa de nossa própria espécie humana. Como ser solidário em um mundo cada vez mais egoísta e voltado ao consumo sem qualidade ?
Meio ambiente somos todos nós. A sociedade massificada busca na ostentação individualista os prazeres narcisistas de uma economia degradante. Por que degradante ? Onde está a tão propalada capacidade e inteligência das economias dos países do norte se nossa espécie humana se gaba por manter privilégios de consumo e energia de classe, de etnias, de castas, as custas da negação do direito a uma vida digna para a maioria de bilhões de pessoas, seus semelhantes no mundo ?
Essa forma degradante de produção é exportada como ideal de vida, a ideologia do consumo dos "fest foods", dos vícios de consumo, que oprimem os que "podem" consumir, pois precisam se esconder em casas e apartamentos que consomem a "segurança" de se acharem mais, melhores, porque consomem mais e por isso se julgam melhores. Se empanturram da violência da exclusão. Vivem como deuses, fazem deuses para si. Criam seitas que os elevam a uma condição sobrenatural, supra humana de serem melhores, por isso podem, para manter a "vontade de deuses", consumirem sem limites e sem culpa. Fabricam-se seitas, religiões, meditações para se neutralizarem a capacidade humana de lutarmos por meio ambiente solidário. Fabricam-se seitas do egoísmo e da deificação do mercado. Alimentam-se da arrogância, da indiferença e como abutres das vidas dos que não tem o que comer e pouco se lixam para isso. Não criamos sociedades e sim antropófagos. Pois a moda é não estar nem aí para nada. E haja meditação para dar conta. Conhecer a si mesmo é tão importante quanto ao meio ambiente que nos cerca. Nos conflitos ambientais que o Brasil e o mundo atravessam de que nos adianta nos fecharmos no individualismo se os recursos naturais e humanos para se garantir a vida estão ameaçados cotidianamente ?
Já que os economistas neoclássicos, fordistas, vivem evocando a razão do mercado, dizemos que a razão ambiental da degradação atual da sociedade, do "não tenho nada a ver com isso", leva-nos a uma constatação: é justo e racional dizermos sim, não é apenas comigo é com a espécie humana nossa degradação ambiental.
Não defendemos o fatalismo dos G8, pois esta é uma forma ideológica de buscar-se neutralizar as atitudes, as ações em favor da defesa da vida e do meio ambiente. São fatalistas quanto aos diagnósticos do meio ambiente, mas não reduzem nem transformam suas relações de produção e consumo. Querem que nós brasileiros e muitas outras economias paguemos o ônus de uma degradação que insistem em exportar como a tecnologia do "primeiro mundo". Uma insanidade. Vivermos em mundos divididos G8, G20 e outras estratificações, num mundo que é habitado por uma mesma espécie humana.
Felizmente como já refletimos, temos culturas diferentes. E a união dos que acreditam em um só mundo para todos, com dignidade de vida para todos está vencendo e vai vencer. Por isto continuamos nosso trabalho de implantarmos o Projeto Oecoambiental www.oecoambiental.com.br - wwwoecoambiental.blogspot.com . Estamos e queremos nos unir cada vez mais a outras pessoas, atitudes, projetos, ações que digam sim a justiça socioambiental. Temos certeza do caminho que estamos trilhando de buscarmos uma economia solidária. Por isto estamos implantando nosso Jornal, nosso Projeto através da argumentação com pessoas e instituições, que sabem que podemos vencer esta crise. Estamos mobilizando atitudes que não são coniventes com esta situação degradante em que o Brasil e o mundo se encontram.
Nosso projeto e jornal estão baseados na economia solidária. Nestes anos de trabalho nos orgulhamos sim de cada jornal e informação que pudemos divulgar em defesa da vida e de uma sociedade ambientalmente mais justa. O fazemos implantando a justiça ambiental. Todos temos direito a informação ambiental. O direito a informação é um fundamento do artigo 225 da Constituição brasileira, pois a informação socioambiental salva vidas.
Nosso propósito desde a fundação de nosso Jornal Oecoambiental é agirmos na difusão da informação socioambiental que defenda um meio ambiente mais justo e com qualidade de vida para todos. Por isto você leitor(a) venha fazer parte dos que buscam consolidar esta economia solidária. Ela vem acontecendo na construção da sustentabilidade no Brasil.
Jornal Oecoambiental