quarta-feira, 15 de julho de 2009

PROTEÇÃO ÀS FLORESTAS

DIA 17 DE JULHO

É O DIA DA CONSCIENTIZAÇÃO


PELA PROTEÇÃO

ÀS FLORESTAS





Floresta nas Montanhas do Parque Nacional de Tumucumaque
no Corredor da Biodiversidade do Amapá, Brasil. Imagem Cortesia: Enrico Bernard/CI.

É sempre bom lembrarmos que o nome de nosso país tem origem em uma madeira (pau-brasil) presente em nossa Mata Atlântica, hoje reduzida a 5%, na cronologia do Prof. Genebaldo, apresentada na matéria anterior. Onde erramos ? Onde ainda estamos errando ?
No dia 13 de maio na vigília em defesa da Amazônia no Senado Federal em Brasília, presenciamos que atitudes no Brasil estão sendo tomadas, pelo povo brasileiro em defesa da floresta. Mas muito ainda temos que fazer. Continuamos acreditando que quando o povo brasileiro for devidamente informado de como nós brasileiros estamos cuidadando da Amazônia e como podemos melhorar estas ações, vamos compreender como é fundamental na área urbana todos nós brasileiros nos unirmos cada dia mais na defesa do meio ambiente. Um pai e mãe de família, nossos filhos, netos, todos somos parte do meio ambiente. Que no dia 17 Julho Dia de Conscientização pela Proteção as Florestas, possamos defendê-las como parte de nossas famílias em todos dias do ano.


MEIO AMBIENTE E HISTÓRIA


O MEIO AMBIENTE NO TEMPO

O Jornal Oecoambiental trabalha para difundir a informação socioambiental, as atitudes das pessoas, instituições e governos para garantirmos que o artigo 225 da Constituição Brasileira seja implantado, juntamente com a Agenda 21 que pode defender a população e o restante do meio ambiente construindo a sustentabilidade.
A atual situação socioambiental de crise que o Brasil e o mundo atravessam possui uma origem e raízes históricas. A informação socioambiental é direito de todos nós brasileiros. Aprender com nossos erros e acertos é fundamental para vencermos a crise ambiental.
O Jornal Oecoambiental divulga a partir de hoje uma cronologia que tem por base um estudo organizado pelo Sr. Genebaldo Freire Dias, doutor em Ecologia. Serão acrescidas informações, observaçõess e acontecimentos sugeridos pelos nossos leitores ao longo do tempo. Seguindo o princípio de saberes ambientais, outras datas e acontecimentos, de nossa diversidade cultural, podem enriquecer e agregar conhecimento a esta cronologia proposta. Que possamos juntos construirmos e produzirmos estes acontecimentos vencendo os desafios ambientais. Trabalhamos com o princípio de que as pessoas são sujeitos históricos. Nossas ações podem degradar ou defenderem nossa espécie humana e o ambiente.
Uma análise da atitude humana no tempo é fundamental para compreendermos a importância de cada dia mais, melhorarmos e dinamizarmos a qualidade de nossas ações em defesa de uma sociedade mais justa e ambientalmente sadia para todos.

CRONOLOGIA SOCIOAMBIENTAL
Ano de 1500

“ Em 22 de abril, chegaram os portugueses ao litoral brasileiro – cerca de 1.100 homens em doze naus.
- Em 23 de abril, os portugueses desembarcaram e foram gentilmente recebidos pelos indígenas.
- No dia 1 de maio, para realizar a segunda missa, foi feita uma gigantesca cruz de madeira e uma clareira – prenúncio da devastação das nossas florestas através da exploração predatória. Os indígenas foram levados a participar do culto – prenúncio da sua aculturação pelos colonizadores europeus e consequentemente da sua quase dizimação (dos quatro milhões de indígenas brasileiros restam apenas duzentos mil).
- Em 2 de maio, Gaspar de Lemos voltou a Portugal levando a carta de Pero Vaz de Caminha, que relatava a D. Manoel 1, rei de Portugal, a exuberância da “nova” terra. Inaugurando o contrabando dos nossos recursos naturais, foram levados também exemplares da nossa flora, principalmente toras de pau-brasil, e da nossa fauna, principalmente papagaios.
1503

- Fernão de Noronha iniciou a comercialização do pau-brasil, no início um monopólio da coroa portuguesa. Em seguida participaram a Inglaterra, a França, a Espanha e a Holanda. Atualmente a pilhagem continua (Japão, Inglaterra e EUA, principalmente). Dos 200 mil km da Mata Atlântica originais, restam apenas 10 mil km (5%), que continuam ameaçados.
1542

- A primeira Carta Régia do Brasil, estabelecia normas disciplinares para o corte de madeira e determinava punições para os abusos que vinham sendo cometidos.
1794

Joseph Priestley descobriu o oxigênio.

1827

Carta
de Lei de Outubro, do império, delegava poderes aos juízes de paz das províncias para a fiscalização das matas.
1850

- D. Pedro II editava a Lei 601 proibindo a exploração florestal em terras descobertas e dando poderes às províncias para sua aplicação. Na época, a Lei foi ignorada, e verificou-se uma grande devastação de floresta (desmatamento pelo fogo) para a instalação de monocultura do café para alimentar as exportações brasileiras.

terça-feira, 14 de julho de 2009

NÃO HÁ CIDADE MELHOR QUE BH

2014 É A COPA DO MEIO AMBIENTE: SER A SEDE

DE ABERTURA DESTA COPA É MANIFESTAR

QUE QUEREMOS UM BRASIL E UM MUNDO

DE UM BELO HORIZONTE SUSTENTÁVEL











- Está no ar, no portal do Ministério do Turismo, um link especial sobre a Copa do Mundo de 2014. No qual existe uma enquete “Qual deve ser a cidade de abertura da Copa?”
- Convidamos todos a votarem na nossa querida Belo Horizonte. Vamos nos unir e mostrar que estamos juntos fortalecendo a importância da Capital Mineira como cidade sede da Copa do Mundo de 2014.
- Acessem www.copa2014.turismo.gov.br. Do lado direito, no fim da página, tem um box onde deverão votar.
Se estiverem de acordo, votem e divulguem!!

BH tá ganhando.

sexta-feira, 10 de julho de 2009




CONVERSANDO SOBRE A AMAZÕNIA

A AMAZÔNIA SOMOS TODOS NÓS BRASILEIROS


A chamada Amazônia Legal brasileira está formada por dez Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Goiás, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso. O território compreende 5.030.730 km2, 59% do território nacional e 65% de toda a bacia amazônica. Tem 11.248 km de fronteiras internacionais, 1.482 km de costa atlântica, 22 mil km de rios navegáveis, com 23 milhões de habitantes, dentre os quais 163 povos indígenas, que totalizam 208 mil pessoas ou 60% da população indígena brasileira.
A maior floresta tropical do mundo, um dos mais ricos, complexos e diversos biomas do mundo, ocupa uma área de 7,01 milhões de km2 e corresponde a 5% da superfície da Terra, 40% da América do Sul. Contém 20% da disponibilidade mundial de água doce não-congelada e 80% da água disponível no território brasileiro. Abriga 34% das reservas mundiais de florestas e uma gigantesca reserva de minérios. Sua diversidade biológica de ecossistemas, espécies e germoplasma é a mais intensa e rica do planeta: cerca de 30% de todas as espécies de fauna e flora do mundo encontram-se nessa região. O sistema fluvial Amazonas-Solimões-Ucayalli representa o mais extenso rio do mundo, com 6.671 km; a bacia hidrográfica do rio Amazonas é constituída por cerca de 1.100 rios, e o rio Amazonas joga no Oceano Atlântico entre 200 e 220 mil m3 de água por segundo, o que representa 15, 5% de toda a água doce que entra diariamente nos oceanos. Ele leva para o Oceano uma gigantesca quantidade de sedimentos, calculada em um bilhão de toneladas por ano. As correntes do Atlântico Norte distribuem esses sedimentos férteis ao longo da costa até a Venezuela e algumas ilhas do Caribe.
Saiba mais sobre a Amazônia. Acesse www.kaxiana.com.br

sexta-feira, 3 de julho de 2009

ECONOMIA SOLIDÁRIA E MEIO AMBIENTE


A ECONOMIA SUSTENTÁVEL


Defender o meio ambiente é defender novas relações de produção e consumo. Tão desafiante como deter o desmatamento da Amazônia, os conflitos urbanos e rurais, a defasagem entre o que se produz e a ausência do consumo mínimo para bilhões de seres humanos e a qualidade do que se consome é a implantação de uma economia solidária. A defesa de nossa própria espécie humana. Como ser solidário em um mundo cada vez mais egoísta e voltado ao consumo sem qualidade ?
Meio ambiente somos todos nós. A sociedade massificada busca na ostentação individualista os prazeres narcisistas de uma economia degradante. Por que degradante ? Onde está a tão propalada capacidade e inteligência das economias dos países do norte se nossa espécie humana se gaba por manter privilégios de consumo e energia de classe, de etnias, de castas, as custas da negação do direito a uma vida digna para a maioria de bilhões de pessoas, seus semelhantes no mundo ?
Essa forma degradante de produção é exportada como ideal de vida, a ideologia do consumo dos "fest foods", dos vícios de consumo, que oprimem os que "podem" consumir, pois precisam se esconder em casas e apartamentos que consomem a "segurança" de se acharem mais, melhores, porque consomem mais e por isso se julgam melhores. Se empanturram da violência da exclusão. Vivem como deuses, fazem deuses para si. Criam seitas que os elevam a uma condição sobrenatural, supra humana de serem melhores, por isso podem, para manter a "vontade de deuses", consumirem sem limites e sem culpa. Fabricam-se seitas, religiões, meditações para se neutralizarem a capacidade humana de lutarmos por meio ambiente solidário. Fabricam-se seitas do egoísmo e da deificação do mercado. Alimentam-se da arrogância, da indiferença e como abutres das vidas dos que não tem o que comer e pouco se lixam para isso. Não criamos sociedades e sim antropófagos. Pois a moda é não estar nem aí para nada. E haja meditação para dar conta. Conhecer a si mesmo é tão importante quanto ao meio ambiente que nos cerca. Nos conflitos ambientais que o Brasil e o mundo atravessam de que nos adianta nos fecharmos no individualismo se os recursos naturais e humanos para se garantir a vida estão ameaçados cotidianamente ?
Já que os economistas neoclássicos, fordistas, vivem evocando a razão do mercado, dizemos que a razão ambiental da degradação atual da sociedade, do "não tenho nada a ver com isso", leva-nos a uma constatação: é justo e racional dizermos sim, não é apenas comigo é com a espécie humana nossa degradação ambiental.
Não defendemos o fatalismo dos G8, pois esta é uma forma ideológica de buscar-se neutralizar as atitudes, as ações em favor da defesa da vida e do meio ambiente. São fatalistas quanto aos diagnósticos do meio ambiente, mas não reduzem nem transformam suas relações de produção e consumo. Querem que nós brasileiros e muitas outras economias paguemos o ônus de uma degradação que insistem em exportar como a tecnologia do "primeiro mundo". Uma insanidade. Vivermos em mundos divididos G8, G20 e outras estratificações, num mundo que é habitado por uma mesma espécie humana.
Felizmente como já refletimos, temos culturas diferentes. E a união dos que acreditam em um só mundo para todos, com dignidade de vida para todos está vencendo e vai vencer. Por isto continuamos nosso trabalho de implantarmos o Projeto Oecoambiental www.oecoambiental.com.br - wwwoecoambiental.blogspot.com . Estamos e queremos nos unir cada vez mais a outras pessoas, atitudes, projetos, ações que digam sim a justiça socioambiental. Temos certeza do caminho que estamos trilhando de buscarmos uma economia solidária. Por isto estamos implantando nosso Jornal, nosso Projeto através da argumentação com pessoas e instituições, que sabem que podemos vencer esta crise. Estamos mobilizando atitudes que não são coniventes com esta situação degradante em que o Brasil e o mundo se encontram.
Nosso projeto e jornal estão baseados na economia solidária. Nestes anos de trabalho nos orgulhamos sim de cada jornal e informação que pudemos divulgar em defesa da vida e de uma sociedade ambientalmente mais justa. O fazemos implantando a justiça ambiental. Todos temos direito a informação ambiental. O direito a informação é um fundamento do artigo 225 da Constituição brasileira, pois a informação socioambiental salva vidas.
Nosso propósito desde a fundação de nosso Jornal Oecoambiental é agirmos na difusão da informação socioambiental que defenda um meio ambiente mais justo e com qualidade de vida para todos. Por isto você leitor(a) venha fazer parte dos que buscam consolidar esta economia solidária. Ela vem acontecendo na construção da sustentabilidade no Brasil.
Jornal Oecoambiental