quinta-feira, 1 de março de 2012

ARTIGO DE LEONARDO BOFF

Para onde irão os indignados e os occupiers?

Por: Leonardo Boff*

   Querem uma democracia que se constrói a partir da rua e das praças, o lugar do poder originário. Uma democracia que vem de baixo, articulada organicamente com o povo.
Uma das mesas de debates importante no Fórum Social Temático em Porto Alegre, da o qual me coube participar, foi escutar os testemunhos vivos dos Indignados da Espanha, de Londres, do Egito e dos Estados Unidos. O que me deixou muito impressionado foi a seriedade dos discursos, longe do viés anárquico dos anos 60 do século passado com suas muitas “parole”. O tema central era “democracia já”. Reivindicava-se uma outra democracia, bem diferente desta a que estamos acostumados, que é mais farsa do que realidade. Querem uma democracia que se constrói a partir da rua e das praças, o lugar do poder originário. Uma democracia que vem de baixo, articulada organicamente com o povo, transparente em seus procedimentos e não mais corroída pela corrupção. Esta democracia, de saída, se caracteriza por vincular justiça social com justiça ecológica.
   Curiosamente, os indignados, os occupiers e os da Primavera Árabe não se remeteram ao clássico discurso das esquerdas, nem sequer aos sonhos das várias edições do Fórum Social Mundial. Encontramo-nos num outro tempo e surgiu uma nova sensibilidade. Postula-se outro modo de ser cidadão, incluindo poderosamente as mulheres antes feitas invisíveis, cidadãos com direitos, com participação, com relações horizontais e transversais facilitadas pelas redes sociais, pelo celular, pelo Twitter e pelos Facebooks. Temos a ver com uma verdadeira revolução. Antes as relações se organizavam de forma vertical, de cima para baixo. Agora é de forma horizontal, para os lados, na imediatez da comunicação à velocidade da luz. Este modo representa o tempo novo que estamos vivendo, da informação, da descoberta do valor da subjetividade, não aquela da modernidade, encapsulada em si mesma, mas da subjetividade relacional, da emergência de uma consciência de espécie que se descobre dentro da mesma e única Casa Comum, Casa, em chamas ou ruindo pela excessiva pilhagem praticada pelo nosso sistema de produção e consumo.
   Essa sensibilidade não tolera mais os métodos do sistema de superar a crise econômica e derivadas, sanando os bancos com o dinheiro dos cidadãos, impondo severa austeridade fiscal, a desmontagem da seguridade social, o achatamento dos salários, o corte dos investimentos no pressuposto ilusório de que desta forma se reconquista a confiança dos mercados e se reanima a economia. Tal concepção é feita dogma e ai se ouve o estúpido bordão: TINA: there is no alternative, não há alternativa. Os sacrílegos sumos sacerdotes da trindade nada santa do FMI, da União Europeia e do Banco Central Europeu deram um golpe financeiro na Grécia e na Itália e puseram lá seus acólitos como gestores da crise, sem passar pelo rito democrático. Tudo é visto e decidido pela ótica exclusiva do econômico, rebaixando o social e o sofrimento coletivo desnecessário, o desespero das famílias e a indignação dos jovens por não conseguirem trabalho. Tudo pode desembocar numa crise com consequências dramáticas.
   Paul Krugmann, prêmio Nobel de economia, passou uns dias na Islândia para estudar a forma como esse pequeno pais ártico saiu de sua crise avassaladora. Seguiram o caminho correto que outros deveriam também ter seguido: deixaram os bancos quebrar, puseram na cadeia os banqueiros e especuladores que praticaram falcatruas, reescreveram a Constituição, garantiram a seguridade social para evitar uma derrocada generalizada e conseguiram criar empregos. Consequência: o pais saiu do atoleiro e é um dos que mais cresce nos países nórdicos. O caminho islandês foi silenciado pela mídia mundial de temor de que servisse de exemplo para os demais países. E, assim, a carruagem, com medidas equivocadas mas coerentes com o sistema, corre célere rumo a um precipício.
   Contra esse curso previsível se opõem os indignados. Querem um outro mundo mais amigo da vida e respeitoso da natureza. Talvez a Islândia servirá de inspiração. Para onde irão? Quem sabe? Seguramente não na direção dos modelos do passado, já exauridos. Irão na direção daquilo que falava Paulo Freire “do inédito viável” que nascerá desse novo imaginário. Ele se expressa, sem violência, dentro de um espírito democrático-participativo, com muito diálogo e trocas enriquecedoras. De todas as formas, o mundo nunca será como antes, muito menos como os capitalistas gostariam que ficasse.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

MBA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: GESTÃO E PROJETO


   O curso foi estruturado de modo a permitir o fornecimento de informações, atualização, capacitação técnica e pedagógica para atuação como professor, profissional autônomo, em consultorias, assistências técnicas, em empresas urbanas e rurais e em instituições de ensino. Fornecer informações e capacitação técnica e pedagógica relacionada à área de educação ambiental para atuação na comunidade (escolas, associações e empresas). Capacitar os participantes no entendimento dos princípios da Educação Ambiental.
   Contribuir para que seja ampliada a compreensão do contexto sócio-econômico, político e ambiental de que todas as sociedades fazem parte.
   Promover ao aluno aptidão profissional no que tange ao conhecimento e a transferência do mesmo, formulação e aplicação da educação ambiental com valores relativos a questões socioambientais, proporcionando de forma íntegra e prática a tomada de decisões conscientes e responsáveis pela sustentabilidade do meio ambiente.

Público-alvo

Profissionais graduados em nível superior nas diversas áreas do saber que necessitem adquirir ou aprofundar conhecimentos de forma técnica e prática na área da Educação Ambiental e seus segmentos.

Estrutura Curricular

MÓDULO 1A

Introdução a Educação Ambiental
Introduçãoao Meio Ambiente, ecologia e biodiversidade
Históriado Pensamento Ambiental
Gestãode Finanças
Ética e Sustentabilidade –EAD

MÓDULO 1B

Fundamentosde Gestão Ambiental
Responsabilidade Sociambiental e Políticas Públicas
Gestãode Pessoas
Métodos e Técnicas de Pesquisa - EAD
Práticas Organizacionais

MÓDULO 2A
Fundamentosda educação Contexto do Ensino Formal e não Formal
Gestãode Resíduos Urbanos, Rurais e Agroindustriais
DireitoAmbiental
Gestão Estratégica de Marketing
Competências Profissionais – EAD

MÓDULO 2B

Gerenciamento Ambiental Aplicado aos Rec. Naturais: conservação e manejo
Gestão Ambiental Urbana e Rural
Gestão e Projetos em Educação Ambiental
Cenários, Tendências e o Mundo do Trabalho - EAD
Tópicos Especiais
TCC

Carga horária: 432h/a
Dias e horários:
Turma: segunda, quarta-feira e eventualmente outro dia da semana para fechamento de carga-horária, de 19h10 às 22h40

Descontos especiais para matriculas antecipadas.
Localização
Campus Guajajaras - Rua Guajajaras, 175 - Centro

Coordenação
Prof. Alexandre Augusto Alvarenga
E-mail: alexandre4a@gmail.com



























sábado, 25 de fevereiro de 2012

O BRASIL NA RIO + 20 - PARTE IX


  O Jornal Oecoambiental está postando partes do “Documento de Contribuição Brasileira à Conferência Rio + 20”. Esta nona parte apresenta a sequência  do CAPÍTULO IV – PROPOSTAS DO BRASIL PARA A RIO+20. Nosso objetivo é estimular o debate na sociedade civil brasileira sobre os temas a serem tratados na Conferência Rio + 20 e na Cúpula dos Povos que acontecerão no Brasil em junho de 2012 no Rio de Janeiro. Envie-nos seus comentários, textos, matérias, artigos a este respeito. Saudações.

PARTE IX

P3. Pacto Global para Produção e Consumo Sustentáveis

   O Brasil propõe que a Rio+20 adote um Pacto Global para Produção e Consumo
Sustentáveis, tendo como referência os avanços alcançados no âmbito do Processo de Marrakesh. O Pacto Global pela Produção e Consumo Sustentáveis é um conjunto de iniciativas que busca promover mudanças nos padrões de produção e consumo em diversos setores. Poderiam ser adotadas, com caráter prioritário, iniciativas que ofereçam suporte político a:

P3. A. Compras Públicas Sustentáveis

   Políticas de compras públicas sustentáveis partem da premissa de que os Governos podem desempenhar papel de destaque na alteração dos padrões de sustentabilidade da produção e do consumo. A aquisição de bens e serviços por agentes públicos – as chamadas contratações públicas ou compras governamentais –, representam parte significativa da economia internacional: cerca de 15% do PIB mundial. A adoção horizontal de critérios que privilegiem, por exemplo, a vida útil dos produtos, sua reutilização e reciclagem, a redução da emissão de poluentes tóxicos, o menor consumo de matérias-primas ou energia, ou que beneficiem pequenos produtores ou comunidades extrativistas, teria impacto significativo na promoção do desenvolvimento sustentável.
   A utilização de tais critérios de sustentabilidade social e ambiental nos procedimentos de contratações públicas poderia, ainda, favorecer a adoção de padrões sustentáveis de produção pelos agentes privados, criando mercado e garantindo escala para a implementação de novas tecnologias.
   Reconhecendo que as políticas de compras dos países são fruto de decisões soberanas, a Rio+20 poderia, no âmbito da discussão sobre Produção e Consumo Sustentáveis, incentivar iniciativas nacionais na área de compras públicas sustentáveis e promover a troca de experiências na matéria. A Conferência deve, ainda, conferir ímpeto político ao tema, afirmando-o como um princípio na administração pública. Nesse sentido, a Rio+20 pode constituir espaço para que os países apresentem planos nacionais de compras sustentáveis e para que seja promovida discussão do quadro conceitual para a inserção desses planos, assegurando as salvaguardas necessárias para sua execução de maneira transparente e não-discriminatória, de acordo com as respectivas legislações
nacionais.

P3. B. Classificações de Consumo e Eficiência Energética

   A Rio+20 poderá promover programas de etiquetagem de consumo e eficiência
energética, utilizados em vários países, entre eles o Brasil. A medida possibilita a agentes privados, notadamente os consumidores, avaliar e otimizar o consumo de energia/combustível dos equipamentos, selecionar produtos de maior eficiência em relação ao consumo e melhor utilizar os equipamentos, possibilitando economia nos custos de energia.
   A partir das diversas iniciativas nacionais de eficiência energética, muitas das quais voluntárias, poderia ser proposta no âmbito da Rio+20 a criação de uma iniciativa internacional multissetorial. Caberia analisar os padrões internacionais já porventura existentes a fim de verificar se podem constituir base adequada para o exercício.

P3. C. Financiamento de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento Sustentável

   Com o objetivo de qualificar recursos humanos de alto nível (nível técnico, graduação e pós-graduação) e apoiar projetos científicos, tecnológicos e inovadores, as bolsas de estudo e recursos para pesquisa, desenvolvimento e inovação, financiadas em grande parte com recursos públicos, têm um potencial de indução expressivo. Reconhecendo este potencial, os países poderiam, no âmbito da Rio+20, acordar o desenvolvimento sustentável e a economia verde inclusiva como temas prioritários para concessão de financiamento de ciência, tecnologia e inovação, com a possível adoção de um percentual-alvo de recursos para essas áreas.
   No âmbito dessa iniciativa, poderia ser considerada a criação de instituto, associado à Universidade das Nações Unidas, para realizar estudos sobre os rumos do desenvolvimento sustentável e o futuro comum da humanidade.

P4. Repositório de Iniciativas

   Embora sejam imprescindíveis novas pesquisas e soluções, muitas das tecnologias e práticas necessárias ao desenvolvimento sustentável já estão disponíveis. Há inúmeras experiências de sucesso nas áreas de desenvolvimento urbano, consumo sustentável, saúde, habitação, saneamento, eficiência energética, agricultura sustentável, entre outros. Entre erros e acertos, importantes lições foram aprendidas. Falta, no entanto, disseminar e dar escala a essas experiências.
  Um produto da Conferência poderia ser o estabelecimento de veículos próprios para disseminação de boas práticas, como um repositório das ideias e iniciativas empreendidas. Um repositório coligido por um secretariado internacional, se possível formado a partir de alguma organização já existente, poderia harmonizar e classificar informações sobre experiências de sucesso a serem apresentadas pelos países, de forma a facilitar sua utilização por outros países e mecanismos de cooperação internacional. O repositório poderia, por meio de diálogo entre o secretariado e os Estados-membros, examinar as condições que tornaram possível o sucesso de cada experiência, de modo a identificar as pré-condições para sua replicação bem sucedida e os fatores de singularidade que eventualmente não recomendariam sua reprodução.
   Haveria, portanto, foco nas características de viabilidade e poderia, igualmente, haver avaliação do potencial de integração da iniciativa com os programas existentes e as necessidades sociais de países que busquem replicá-la. O secretariado poderia ainda prestar assistência técnica aos países em desenvolvimento para a preparação de projetos e o desenvolvimento de estruturas de acompanhamento. As experiências assim coligidas serviriam para dinamizar os mecanismos nacionais e de cooperação internacional, inclusive a utilização de recursos dos organismos multilaterais, ao facilitar a preparação de projetos. A entidade responsável pelo repositório não seria, porém, ela mesma um financiador direto, a fim de evitar a distorção de seus objetivos pela expectativa dos beneficiários de acessar os recursos ou o controle do mecanismo pelos doadores.

P5. Protocolo Internacional para a Sustentabilidade do Setor Financeiro

O setor financeiro possui uma capacidade de indução e fomento singular na economia. Reconhecendo essa capacidade, diversas iniciativas nacionais e internacionais foram empreendidas nas últimas décadas com intuito de imprimir a adoção de padrões mais responsáveis do ponto de vista ambiental e social. No plano internacional, foram estabelecidos, em 2002, os “Princípios do Equador das Instituições Financeiras”, por iniciativa da Corporação Financeira Internacional (IFC), braço privado do Banco Mundial. Os Princípios do Equador servem de referencial para 72 instituições financeiras signatárias para identificação, avaliação e gestão de risco no financiamento

de projetos com desembolso superior a US$ 10 milhões.

No Brasil, os bancos públicos firmaram, em 1995, e atualizaram, em 2008, o protocolo de intenções denominado Protocolo Verde, assinado também pelos bancos privados em 2009, por meio da Federação Brasileira de Bancos. Mediante o Protocolo Verde, as instituições signatárias assumiram o compromisso de incluir a dimensão ambiental nos seus procedimentos de análise de risco e avaliação
 de projetos, bem como priorizar ações de apoio ao desenvolvimento sustentável. O desafio colocado para Rio+20 é ampliar e dar escala a essas experiências. A iniciativa brasileira do Protocolo Verde, cujo escopo é significativamente mais amplo que o dos Princípios do Equador, poderia servir de base para o lançamento de uma iniciativa mais abrangente, com compromisso de adoção pelos países.

P6. Novos Indicadores para Mensuração do Desenvolvimento

   A busca da plena realização do desenvolvimento sustentável deve ser orientada por uma clara compreensão das razões pelas quais esse conceito não foi levado à prática efetivamente nos últimos vinte anos. Uma das razões para tanto é que a implementação do desenvolvimento sustentável não foi dotada de meios suficientemente claros, práticos e mensuráveis. Assim, a realização do desenvolvimento sustentável acabou sendo percebida mais como custo do que como benefício, especialmente por ter sido identificada e associada como uma questão setorial apenas ambiental.
   As mais reconhecidas métricas de desenvolvimento são, basicamente, o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) e o Produto Interno Bruto (PIB). Tais métricas, como medida de desenvolvimento sustentável, são claramente limitadas, por não integrarem a grande diversidade de aspectos sociais e ambientais aos valores econômicos, induzindo a percepções errôneas do grau de desenvolvimento e de progresso dos países. O IDH constitui um avanço para indicar o “bem estar” dos povos, mas ainda é incompleto ao deixar de incluir questões associadas à escassez de recursos naturais e ao desenvolvimento econômico. Além disso, é uma iniciativa ainda periférica ao sistema econômico.
   Ao medir-se o desenvolvimento a partir de indicadores limitados, os agentes públicos e privados são direcionados, voluntaria ou involuntariamente, a ações que geram resultados igualmente imperfeitos.
   O Brasil apoia o estabelecimento de processo para adoção de novas formas de medida do progresso, que reflitam as dimensões ambiental, social e econômica do desenvolvimento. Esse processo deverá ter prazo para encerramento, com o engajamento de todos os atores relevantes, e deve ser construído com base nas experiências já existentes. O processo de revisão de métricas deverá ser cuidadoso, evitando a proposição de índices demasiadamente complexos, com muitos
componentes.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

OURO PRETO: AS ESCOLAS DE SAMBA E A FORÇA DA CULTURA MINEIRA NO CARNAVAL 2012


                                       
   Ouvir a bateria das Escolas de Samba de Ouro Preto é sentir a força da cultura mineira. Uma batida original e diferenciada que trouxe a Praça Tiradentes, no Carnaval 2012, muita animação.

                Bateria da Escola Unidos de Padre Faria - Ouro Preto - Foto: Jornal Oecoambiental

       Ouro Preto, declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO, realiza um carnaval para todos os gostos. Uma cidade decorada com 20 bonecos grandes confeccionados com papel marchê, jornal e reciclagem de pedra-sabão enfeitaram os diversos palcos da cidade que apresentaram vários ritmos.
 Balaios coloridos feitos de bambu por artesãos de Lavras Novas, deram forma a centenas de lanternas espalhadas por todo circuito do Carnaval.

            Mestre Sala e Porta Bandeira da Escola Inconfidência Mineira de Ouro Preto - Foto: Jornal Oecoambiental

       Além da presença marcante e competente das Escolas de Samba que deram um show de ritmos quando desfilaram, os vários blocos, a agremiação carnavalesca mais antiga do Brasil, o Zé Pereira dos Lacaios, a charanga do Vai-Quem-Quer e o Projeto Candonguêro foram as grandes atrações do carnaval 2012 em Ouro Preto.

Projeto Candonguêro - Espaço Bené da Flauta
Carnaval 2012 Ouro Preto - Foto: Jornal Oecoambiental
   A presença da população local e de turistas de várias regiões do Brasil e do mundo, fazem do carnaval em Ouro Preto uma festa de confraternização universal.

          Praça Tiradentes - Carnaval Ouro Preto 2012 - Foto: Jornal Oecoambiental

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

BH FELIZ NAS RUAS COM OS BLOCOS NO CARNAVAL 2012


Blocos em Santa Efigênia - Bar Brasil 41 - Foto: Jornal Oecoambiental

    O Brasil em festa em nossa receita de civilização para o mundo: ser feliz. Muita alegria e descontração no carnaval dos blocos em Belo Horizonte. A cidade encontrou sua receita de bom carnaval. Os instrumentos se encontram nas praças e ruas da cidade e a folia acontece. Na sexta-feira - na abertura oficial do carnaval, Beth Carvalho, a Dama do Samba, levantou a Praça da Estação.
    Os blocos desfilaram no sábado de carnaval – pela manhã o “Bloco da Praia” na Praça da Estação, e a tarde o “Bloco do Approach” – no Brasil 41. No domingo de carnaval aconteceu pela manhã o grande encontro: “ Cacete de Agulha” + “ Bloco da Simone” + ala da MISSes, Brasil 41; “Bloco do Queixinho” – Praça da Liberdade, “Tico Tico Serra Copo” – Centro e à tarde “Alcova Libertina” praça Duque de Caxias em Santa Teresa.
Carnaval dos blocos em Santa Teresa - BH - Foto: Jornal Oecoambiental

     Nesta segunda-feira de carnaval à partir das 19h - na Estação do Samba, Praça da Estação - desfile das Escolas de Samba e Blocos Caricatos - Boulevard Arrudas (Av. dos Andradas), entre o Viaduto da Floresta e Santa Tereza. Confira a ordem do desfile das Escolas de Samba:



GRES. ESTRELA DO VALE

GRUPO A


GRES. ACADÊMICOS DE VENDA NOVA
GRES. CHAME-CHAME
GRES. CANTO DA ALVORADA
GRESMI. BEM-TE-VI
GRES. CIDADE JARDIM
Quem ainda não saiu com os blocos ainda dá tempo. Confira a programação para esta segunda-feira de carnaval:


20/02/2012 – segunda-feira de carnaval.
 14h ‘Bloco do grito’ + ‘Coletivo do delírio’, rua Aimorés com av. Getútlio Vargas.
‘Filhos de Cha Cha’, Santa Tereza.
19h ‘Unidos do Barro Preto’, praça Raul Soares.


21/02/2012 – terça-feira de carnaval
‘Bloco do Peixoto’, Santa Efigênia - Bar Brasil 41

22/02/2012 – quarta-feira de cinzas
‘Bloco do Manjericão’, Santa Tereza.


25/02/2012 – sábado pós carnaval
‘Vira o Santo’, Santo Antônio.


                 Excelente carnaval para todos. Afinal ser feliz não custa nada.