EDITORIAL
As Ciências Sociais utiliza metodologias para explicar os problemas da sociedade e tem uma preocupação não só de compreender estes problemas, mas procurar solucioná-los. Nos grandes conflitos do mundo contemporâneo inscrevem-se os problemas de meio ambiente. O Jornal Oecoambiental foi fundado com o propósito de buscar democratizar a informação e a difusão da comunicação socioambiental para toda população, dentro dos princípios do Artigo 225 da Constituição brasileira, da Agenda 21 e da economia solidária. Realiza um trabalho de pesquisa diante estes problemas e busca organizar ações abrindo caminhos de soluções possíveis para os mesmos.
Participamos das duas últimas Conferências Nacionais de Meio Ambiente, da Conferência Nacional de Comunicação - defendendo a comunicação socioambiental (todas realizadas em Brasília) e em junho deste ano de 2012 participamos da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - a Rio + 20 e Cúpula dos Povos - no Rio de Janeiro. Foram mais de três mil painéis, debates, palestras, eventos no maior encontro socioambiental que o mundo já realizou para analisar, buscar conhecer melhor as realidades locais e globais e apontar soluções aos graves problemas socioambientais que atingem o Brasil e o mundo. O saldo da Rio + 20 é a certeza de que, em grande maioria, a sociedade civil tem uma força que vem aqui e ali brotando nas comunidades locais no Brasil e no mundo. Afinal dos Estados fazem parte a sociedade civil. Os acordos então tão esperados entre nações e cúpulas ficam para serem testados em uma máxima conhecida: as ações de cada ser humano que diz se preocupar com o meio ambiente continuam a fazer a diferença. Nossa capacidade de sentirmos que fazemos parte dos Estados podem de fato construir uma sociedade mais justa e ambientalmente mais saudável.
Nosso Jornal Oecoambiental realiza um trabalho de mobilização permanente, dialogando com a população, organizando seminários, feiras, palestras junto a universidades, escolas, sindicatos, instituições públicas e privadas, sempre abertos à participação popular.
Um dos grandes problemas brasileiros na área de meio ambiente que obteve grande repercussão na Rio + 20 e Cúpula dos Povos e que a grande imprensa não deu a devida divulgação, foi à palestra da professora Lia Giraldo da Silva Augusto, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - confira neste link: http://oecoambiental.blogspot.com.br/2012_06_01_archive.html
postado pelo Jornal Oecoambiental. O Brasil é um dos países que mais contamina seus alimentos com produtos químicos. Consideramos que é um direito da população brasileira conhecer e se informar sobre esta situação, para que possamos nos unir na busca de uma solução efetiva na melhoria da qualidade de vida de todos os brasileiros. É preciso que a população tenha direito econômico - socioambiental de consumir produtos orgânicos de boa qualidade; que estas informações cheguem de fato às pessoas; que os preços dos orgânicos sejam mais acessíveis à população e que haja em todos os supermercados, sacolões, feiras, esta opção de oferta dos produtos orgânicos. Ter saúde não é apenas malhar em academia, dançar, praticar esportes, fazer exercícios. Saúde é ter alimentação de qualidade, sem esta criminosa contaminação química no Brasil. O equilíbrio de corpo e alma se alcança pela alimentação de qualidade.
A grande questão é que os problemas de meio ambiente atingem a coletividade, são milhões, bilhões de seres humanos que sofrem hoje com as conseqüências desta crise socioambinetal, chamada na Rio + 20 e Cúpula dos Povos de "Crise de Civilização" onde os problemas econômicos fundem-se aos problemas ambientais e sociais. A saída para solucionarmos esta crise passa pela união da sociedade civil. Estamos divulgando em nosso Jornal Oecoambiental, blog, facebook os conteúdos destas Conferências. Sabemos que a informação socioambiental salva vidas e protege todo meio ambiente.
Precisamos resgatar a auto-estima de nossa própria espécie humana. Não podemos conviver e aceitar a destruição dos seres humanos e de todo meio ambiente como vem acontecendo. Todas as pessoas de todas as profissões, culturas, comunidades precisam agir de forma imediata. Precisamos nos unir cada vez mais. Acreditar na defesa da vida, na conquista de melhor qualidade de vida e meio ambiente sadio para todos.