sexta-feira, 20 de junho de 2014

A COPA 2014 NO BRASIL E O MEIO AMBIENTE





  O tatu-bola (espécie ameaçada de extinção)  escolhido como mascote da copa 2014 chama a atenção para as várias espécies  ameaçadas de extinção no Brasil e no mundo. A ação predatória dos seres humanos faz com que bilhões de pessoas estejam sofrendo com os conflitos socioambientais e as consequências de sociedades insustentáveis. Estas ações humanas estão extinguindo várias outras espécies. Que possamos reverter esta situação agindo em defesa de todo meio ambiente. O "Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção" ICM-BIO pode ser baixado em pdf no final deste texto. 


Algumas das espécies ameaçadas de extinção no Brasil:


                                                       Onça pintada                                  


Mico Leão Dourado
                                                 
Arara Azul
                                             
Lobo-guará
  Fauna ameaçada de extinção


    O número de animais em extinção no mundo cresce cada dia mais, decorrente de muitos problemas ambientais bem como da influência do homem na natureza. Pesquisas apontam que até 2050, podem ser extinguidas do planeta terra 1 milhão de espécies animais.


Dentre os principais problemas enfrentados por essas espécies são:


desmatamento,

caça e pesca predatórias,
queimadas,
aquecimento global,
destruição de habitats,
desaparecimento de ecossistemas.


Estão ameaçadas no mundo aproximadamente:


12% das espécies de aves,

23% de mamíferos,
52% de insetos,
32% de anfíbios,
51% de répteis,
25% de tubarões
20% de raias.


Alguns Animais em Extinção no Mundo:



Urso polar
Baleia Azul


Condor Californiano
Panda Gigante
Pinguim Africano



África



Asno-selvagem-africano: espécie criticamente ameaçada de extinção, esse asno natural do continente africano, sofreu muitos anos com a destruição de seus habitats e a caça predatória. É considerado o ancestral do burro doméstico.

Pinguim-africano: Habitantes da costa sudoeste da África, espécie considerada vulnerável, o pinguim africano foi aos poucos desaparecendo, sendo que o grande problema enfrentado decorre dos derramamentos de óleo no oceano.



América



Foca-monge-do-Havaí: Espécie em perigo de extinção, essas focas habitam o arquipélago havaiano e sofrem muito com a poluição dos mares, caça predatória, comércio ilegal, dentre outras. Estima-se que atualmente existem aproximadamente 1000 animais.

Lobo-vermelho: Nativo da América do Norte, essa espécie foi quase extinta na década de 80 devido à destruição de seu habitat e a política e caça predatórias da época. Considerado um animal em perigo crítico de extinção, atualmente encontram-se em cativeiro aproximadamente 200 da espécie.



Ásia



Elefante-asiático: Espécie considerada em perigo de extinção, esse animal sofre muito com a destruição de seu habitat bem como a caça ilegal destinada ao comércio de marfim. Menor que os elefantes africanos a espécie é explorada para fins turísticos e como meio de transporte. Importante ressaltar que esse elefante, na religião hindu, está associado à figura de Ganesha, deus da sabedoria.

Tigre-de-bengala: nativo do sul asiático, essa espécie considerada em perigo de extinção, diminuiu consideravelmente decorrente do comércio de peles, destruição de seu habitat e a caça ilegal. Segundo pesquisas, atualmente existem menos de 2000 no mundo. No Paquistão essa espécie encontra-se extinta.



Europa



Atum-azul: Encontrado em maior parte no mar mediterrâneo, o consumo exacerbado desse peixe acarretou numa considerável diminuição da espécie. Considerado o maior e mais valorizado atum do mundo, é muito apreciado na culinária japonesa como ingrediente para os sushis e sashimis.

Lince-ibérico: nativo da península ibérica, esse animal é considerado uma espécie em perigo crítico de extinção. O grande problema enfrentado por esse felino, existente somente em Portugal e Espanha é a degradação de seu habitat. Segundo pesquisas, atualmente existem menos de 200 da espécie.



Oceania



Diabo-da-tasmânia: Nativo da ilha da Tasmânia, na Austrália, esse marsupial é considerado em perigo de extinção. Os fatores que causaram sua diminuição são a caça ilegal, atropelamento, destruição de seu habitat e doenças.

Kakapo: Natural da Nova Zelândia, essa espécie de ave é classificada em perigo crítico de extinção. Conhecido também por papagaio-mocho, esses animais são noturnos e a principal causa da diminuição da espécie foi consequência da caça ilegal para comércio de sua carne e penas.



Alguns Animais Extintos



Alca Gigante (Aurau Gigante): extinto no século XIX, esse tipo de ave habitava o Atlântico Norte, provavelmente a América do Norte.

Codorna da Nova Zelândia: na língua nativa seu nome é koreke. A principal causa do desaparecimento da espécie foi decorrente do desiquilíbrio ecológico provocado pela introdução de predadores em seu habitat, o que consequentemente, levou a sua extinção no século XIX.
Leão do Cabo: extinto provavelmente em fins do século XIX, esse animal vivia na África do Sul e o principal fator de extinção foi a caça, visto que era considerado o maior leão africano e atacava tanto pessoas como os rebanhos.
Pika Sarda: Um tipo de lebre grande sem cauda que habitava algumas ilhas do mediterrâneo; foi extinta em fins do século XVIII. .
Tigre-da-tasmânia: Muitas vezes conhecido por lobo-da-tasmânia, esse animal é um marsupial carnívoro nativo da Austrália e da Nova Guiné, foi extinto no século XX .
Tigre Persa: Também chamado de "Tigre do Cáspio", esse animal foi habitante da América Central, e sofreu muito com o aumento da população humana. Acredita-se que a espécie está extinta visto que foi visto pela última vez na década de 60.



Outros animais em extinção no mundo: baleia azul, borboleta monarca, gorila das montanhas, panda gigante, rinoceronte branco do Norte, zebra de grévy, oragontango da sumatra, morsa, tartaruga gigante, camelo bactriano, gorila das montanhas, quagga, urso do Atlas, tartaruga-de-couro, pato mergulhão, golfinho do rio chinês, jacaré da China, leão asiático, leopardo persa, leopardo das neves, rinoceronte de Java. (Fontes:  ICM-BIO; toda matéria, escola web)


 Veja mais sobre o assunto:


Livro vermelho das espécies ameaçadas de extinção/ICM-BIO:


Outros animais ameaçados de extinção no mundo veja link a seguir:
http://super.abril.com.br/galerias-fotos/conheca-20-animais-estao-risco-extincao-704424.shtml#0

quinta-feira, 19 de junho de 2014

FULECO '"SUMIU" DA COPA 2014


O FULECO, COMO O TATU BOLA ESTÁ AMEAÇADO DE EXTINÇÃO ?


 A copa 2014, que deveria conscientizar os países e os bilhões de telespectadores da importância do meio ambiente através do mascote Fuleco (escolhido por causa do meio ambiente) não vem divulgando a imagem do mascote.
  É lamentável como o mascote quase não aparece na grande mídia, nos estádios, nas cidades. A imagem dos patrocinadores está em evidência e como - mas o mascote "sumiu". O maior patrocinador da copa 2014 - o meio ambiente -  não aparece. 
    A ausência do mascote demonstra o descaso das instituições, dos organizadores e diversos patrocinadores pelo meio ambiente. A simbologia do mascote Fuleco (futebol/amizade e meio ambiente)  merecia  mais respeito e ser amplamente divulgada, principalmente entre a juventude, que com os adultos,  podem agir para corrigir os erros em relação ao meio ambiente e buscarmos caminhos melhores para a construção da sustentabilidade. 
     A oportunidade da grande mídia de abordar as temáticas ambientais na copa 2014 no Brasil, que abriga a maior floresta tropical do planeta, além de vários biomas, uma rica biodiversidade e várias culturas nacionais (que eleva o Brasil a categoria de "país megadiverso") demonstra o caráter puramente econômico-mercadológico da copa. O "sucesso" da copa será apenas o "sucesso" econômico de poucos ? Divulgar que a escolha do mascote seria para a conscientização sobre as questões ambientais deu ibope para venderem a copa no Brasil, mas não cumprem a palavra de se dar destaque ao meio ambiente, ao mascote  da Copa 2014. 
   Em todos eventos esportivos mundiais, os mascotes cumprem um papel protagonista de levar mensagens de amizade e confraternização entre os povos. 
   E o mais impressionante é que ninguém divulga o motivo pelo qual o mascote Fuleco não aparece em praticamente lugar nenhum.
  Divulgar as boas ações em defesa do meio ambiente só traria benefícios para todos e para que o mundo encontre melhores caminhos de solução da crise sociambiental na Terra.
   Na verdade existe um direcionamento ideológico catastrófico e negativo sobre o meio ambiente, quando se é para divulgar a paz, amizade, confraternização entre os povos através das boas ações em defesa da vida, dos seres humanos ( praticando futebol, inclusive) e de todo meio ambiente -  simplesmente nada dizem. Existe uma ideologia que tenta desqualificar as ações em defesa do meio ambiente, como coisa de segundo plano, de coisa não muito urgente e não importante. Podemos perceber isso quando da polarização do tema do aquecimento global: se existe ou não aquecimento global. Enquanto a mídia abre espaço para este "debate científico" os conflitos socioambientais se agravam.  Rios e cursos d'água continuam sendo poluídos, o desmatamento na floresta amazônica e nas áreas urbanas continuam, espécies, como o tatu-bola e outras, continuam sendo extintas pela ação predatória humana e os problemas ambientais se multiplicam. É preciso se estar atento para percebermos o quanto tentam desqualificar toda atitude de solução dos conflitos socioambientais.  Mesmo na escolha da proposta de unir futebol/amizade e ecologia levando a escolha do mascote Fuleco. Para aqueles que continuam agindo de forma predatória com os seres humanos e todo meio ambiente sempre tentarão desvirtuar as ações em defesa da vida e da busca de solução dos conflitos socioambientais como esta iniciativa de divulgar o problema da extinção de um animal como o tatu-bola para a mídia mundial. Tentam de todas as formas desqualificar esta atitude. Só falta dizerem que não há mascote e o Fuleco não é mais o mascote. Na verdade a história do "sumiço" do Fuleco está retratando a história do tatu-bola que está também "sumindo" deixando de existir. Eleger um mascote retratando o meio ambiente e logo em seguida praticamente negá-lo ou não divulgá-lo é o mesmo que negar os problemas de meio ambiente e a necessidade de agirmos para preservá-lo. O meio ambiente para muitas empresas, instituições e grande parte da sociedade não tem visibilidade. O mesmo lugar do mascote Fuleco: lugar nenhum.

    

quarta-feira, 18 de junho de 2014

COMO PLANTAR EM CASA E APARTAMENTOS SEM AGROTÓXICOS


MORANGOS ORGÃNICOS: COMO LIDAR COM AS MUDAS

O Jornal O Ecoambiental vem realizando um trabalho que busca contribuir para uma alimentação mais saudável da população. Estamos postando dicas de como plantar em casa, apartamentos, em espaços de lotes, sítios, áreas urbanas e rurais. O plantio de alimentos orgânicos é possível em pequenos espaços. A seguir postamos este vídeo com dicas sobre as mudas de morangos orgânicos. 



RESÍDUOS PARA RECICLAGEM


domingo, 15 de junho de 2014

O ESPETÁCULO DA COPA 2014: A CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DO MEIO AMBIENTE


  O mascote da copa do mundo 2014: Fuleco (que simboliza a amizade e ecologia) foi criado para chamar a atenção do mundo sobre a importância do meio ambiente. O  "tatu-bola" que o Fuleco também faz alusão,  está ameaçado de extinção, assim como várias espécies, inclusive os seres humanos. Esta copa 2014 no Brasil pode significar um caminho de paz e amizade entre os povos para que nos unamos em defesa da vida e de todo meio ambiente. Faz-se necessário e urgente unir pessoas e culturas na defesa da valorização dos seres humanos e de todo meio ambiente. Enfrentamos problemas ambientais como a super valorização do consumo pelo consumo. A ideologia, na dialética Marxista, explicaria a cobertura da copa por vários meios de comunicação da grande midia como um show televisivo dos patrocinadores, em detrimento desta copa significar uma proposta de valorização de todo meio ambiente. Ou "coisificam" (em um "fato social Durkheimeano") jogadores, que sabemos, são tratados como mercadorias, assim como todos nós seres humanos nesta sociedade. O apelo a emoção da disputa dos jogos imediatamente é transmutada para a "emoção" de se consumir um produto x ou y. Pouca atenção as pessoas tem dado a outras pessoas, e muito menos aos outros seres vivos e ao cuidado que deveríamos ter com nossa espécie e toda biodiversidade. Somos parte do meio ambiente, não podemos nem temos direito de degradar os seres humanos e toda a beleza da natureza que nos cerca. Pela primeira vez na história das copas através do espetáculo dos campos de futebol somos convocados a ter uma melhor consciência socioambiental e um olhar para o espetáculo da natureza.
    Existe uma dialética também no futebol e as relações socioambientais. Mesmo existindo a tentativa de se privatizar a felicidade. O futebol promove a socialização humana porque é um esporte coletivo. Exige que o individualismo dê lugar ao espírito coletivo. Uma sociedade individualista ao extremo entra em conflito com a felicidade jogada e conquistada coletivamente. A sociedade atual tenta incutir na cabeça das pessoas que felicidade é sinônimo do ter. E o ter é para o capitalismo atual um "mérito" individual onde há a alienação da coletividade. Exige-se a especialização para a conquista do individualismo, mas sabemos que somos sociais por natureza. E nossa natureza é o meio ambiente do qual fazemos parte. Todo bem que formos capazes de promover ao meio ambiente será em benefício do próprio ser humano, ou seja, de nossa coletividade.
    É preciso mudar o olhar e não ficarmos focados apenas nas questões negativas que as sociedades estão produzindo. Se dedicarmos mais tempo e o olhar para as belezas de todo meio ambiente, poderemos ver também o que de bom os seres humanos podem realizar. 
   O Brasil pode vir a ser uma dos países que mais valorize os seres humanos e todo meio ambiente, pois temos bagagem cultural para isso e uma natureza exuberante. A convivência dos povos durante a copa, que simbolicamente elege um animal ameaçado de extinção como mascote, pode transformar este eixo de convivência. Há um aprendizado "do ouvir" culturas diversas. As contradições da sociedade que estressam e reduzem os seres humanos a mercadorias, podem ser vencidas pela redescoberta de que aumentar nossos momentos de felicidade é possível. Direcionar a vida para que sejamos mais felizes valorizando os seres humanos e todo o meio ambiente, favorece a conquista de uma melhor qualidade de vida para todos. Neste novo olhar podemos descobrir que apesar da imposição de que existem países e saberes "superiores" somos na verdade todos iguais. Não existem saberes superiores, pessoas, etnias superiores. Nossos saberes se completam em busca da felicidade e evolução de nossa espécie.  Diferentes etnicamente e iguais em humanidade. Mais do que ganhar ou perder, a alegria do futebol pode perfeitamente se harmonizar com a natureza, pois dedicar tempo e ter olhos para natureza também não nos transmite a mesma felicidade ? A conquista do "avanço tecnológico" de uma melhor convivência, pacífica, igualitária entre os seres humanos, as culturas, etnias e com todo meio ambiente: que seja este o grande legado da copa 2014 no Brasil.