Grupo Cataratas renova parceria com agência da ONU para conservação de parques naturaispor ONU Brasil |
Em meados do ano passado, a comunidade científica internacional alertou para a crise na biodiversidade no planeta. Liderado pela ONU, um estudo apontou o risco de desaparecimento de 1 milhão de espécies de animais e vegetais, ameaçadas pela atuação do homem.
Poucos meses antes, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) havia declarado a Década da Restauração, período de 2021 a 2030, que congrega diversas frentes de trabalho e iniciativas para a restauração dos ecossistemas globais.
É nesse contexto que a concessionária de parques Grupo Cataratas anunciou a renovação do Memorando de Entendimentos com o PNUMA.
A iniciativa coincide com as ações da Semana Mundial do Meio Ambiente, que visa propor que as pessoas repensem sua relação com a natureza, colocando o meio ambiente no centro das decisões.
Intitulada "Hora do Natureza" a campanha mundial do PNUMA para 2020 traz discussões importantes sobre o colapso ambiental e faz um chamado para que todos trabalhem para reverter essa situação.
"Por ano, recebemos mais de 5 milhões de visitantes em nossos parques e não mediremos esforços para impactar o máximo de pessoas com a mensagem da conservação. Algumas ações já vêm apresentando resultados expressivos, como a redução de consumo de plástico em nossas operações, boas práticas na cadeia produtiva de fornecedores e parceiros", explica Pablo Morbis, presidente do Grupo Cataratas.
"São essas boas ideias que precisamos levar a mais e mais pessoas, fazendo com que elas se sintam parte da mudança de que o planeta precisa."
Para Denise Hamú, representante do PNUMA no Brasil, "o manejo efetivo das áreas protegidas é fundamental para a conservação da biodiversidade".
"E o Grupo Cataratas tem feito um excelente trabalho neste sentido, destacando, ao mesmo tempo, atrativos icônicos da natureza do Brasil. Uma das respostas do PNUMA à COVID-19 é trabalhar com o meio ambiente para proteger as pessoas. E a valorização das áreas naturais está no centro desta reestruturação, assim como a restauração de ecossistemas degradados e formas de produção e consumo mais sustentáveis."
O Memorando de Entendimentos prevê, ainda, um estudo que irá levantar alternativas inovadoras para os desafios estruturais que afetam ambientalmente o arquipélago de Noronha e colocam em risco um dos ecossistemas mais ricos do planeta.
Atualmente, cerca de 90% da energia da ilha provêm da combustão de óleo diesel, gerando um consumo de 15 mil litros por dia. O abastecimento de água, que se dá por meio do processo de dessalinização, é caro e pouco efetivo, e a falta do saneamento básico afeta cerca de 40% da ilha. A gestão de resíduos sólidos também será um tema abordado nesse estudo.
FONTE: ONU BRASIL