domingo, 16 de maio de 2021

BRASIL FAZ DOAÇÃO HUMANITÁRIA A NAMíBIA

 

Com apoio da WFP, Brasil faz doação humanitária à Namíbia 

Fonte: ONU - BRASIL

  • Em caráter de cooperação humanitária e com o apoio do Programa Mundial de Alimentos (WFP), o Brasil fez uma doação ao governo da Namíbia.
cerimônia simbólica de entrega da doação
Uma cerimônia simbólica de entrega da doação foi realizada em fevereiro deste ano.

   Em caráter de cooperação humanitária e com o apoio do Programa Mundial de Alimentos (WFP), o Brasil fez uma doação ao governo da Namíbia para dar continuidade ao apoio brasileiro aos esforços daquele país na superação da insegurança alimentar crônica dos últimos cinco anos, agravada pelas recorrentes secas e pela pandemia da COVID-19.

   Em 2019, o Brasil fez doação semelhante para a aquisição de 29 toneladas de complementos alimentares distribuídos, ao longo de 2020, para crianças na faixa dos 6 aos 59 meses, residentes nas regiões mais afetadas daquele país.

  A ação foi coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores (MRE), e promovida pela Embaixada do Brasil em Windhoek, com apoio do WFP. A cerimônia simbólica de entrega da doação foi realizada em fevereiro deste ano.

Localização da Namíbia:    A República da Namíbia é um país da África Austral, limitado a norte por Angola e Zâmbia, a leste por Botswana, ao sul pela África do Sul e a oeste pelo Oceano Atlântico.

 

 

 

SONS DA NATUREZA


 

NIGÉRIA - BRASIL - KARELE OODUA

  

 Karele Oodua é uma associação sem fins lucrativos, devidamente registrada no Brasil.
     Surgiu da iniciativa  do governo do Estado de Osun, Nigéria, objetivando facilitar e minimizar os gastos e dificuldades às viagens à Nigéria, vez que são extremamente dispendiosas, no que se refere à passagem aérea e à acomodação no país.
  Esses fatores impossibilitam o retorno de seus nacionais ao país de origem, como também dificultam o turismo e as iniciações nos orixas da Religião Tradicional Yoruba, como Ifá, Osun, Ogun, Obatala,  dentre outros.
    Esses são os motivos que nortearam o governo do estado de Osun a iniciar o projeto Karele Oodua que significa: a volta às nossas origens ou de nossos ancestrais e também de ir à casa de Oduduwa, que se localiza no Estado de Oxum.
     Aqueles que estiverem interessados podem comprar sua passagem e entrar em contato conosco para pagar uma pequena taxa ao governo do Estado de Oxum, referente a estadia, transporte e comida e realizar seu sonho. Temos representantes em todo o mundo.
   No Brasil nos encontramos na Rua General Roca, 440, Tijuca, Rio de Janeiro , CEP 20 521 071. 

E-mal de contato: Kareleoodua2020@gmail.com

Localização da Nigéria:

   A República Federal da Nigéria é uma república constitucional federal que compreende 36 estados e o Território da Capital Federal. O país está localizado na África Ocidental e compartilha fronteiras com República do Benin a oeste, com Chade e Camarões a leste e com o Níger ao norte. Sua costa encontra-se ao sul, no Golfo da Guiné, no Oceano Atlântico.

 

 

FESTIVAL INTERNACIONAL DE FILMES PARA JOVENS


Festival de filmes abre inscrições para jovens mostrarem o mundo que querem

Fonte: ONU - BRASIL

Desde 2009, mais de 3.500 curtas-metragens de mais de 100 países foram inscritos no festival.

Aliança de Civilizações das Nações Unidas (UNAOC) e da Organização Internacional para as Migrações (OIM) abriram a convocação de 2021 para o Festival de vídeo para a juventude PLURAL +, que este ano completa 13 anos. Jovens de todo o mundo podem enviar filmes e fazer com que suas vozes sejam ouvidas sobre as questões sociais urgentes de nosso tempo. O prazo para se inscrever é 18 de junho.

“Hoje, mais do que nunca, precisamos ouvir os jovens e encorajá-los a nos mostrar o mundo que eles querem construir e viver”, disse o alto-representante da UNAOC, Miguel Ángel Moratinos. “O PLURAL+ fornece esta plataforma para empoderar os jovens e permitir que eles compartilhem sua visão e inspirem a todos nós”.

“Através do PLURAL+, muitos jovens têm usado o seu talento para produzir curtas-metragens que apelam a uma mudança para melhor, em particular sobre as questões de migração, inclusão e diversidade”, disse o diretor-geral da OIM, António Vitorino. “Com a mudança a definir as nossas vidas desde a pandemia, agora é uma oportunidade de reimaginar através das lentes dos jovens essas questões e o mundo que queremos”, acrescentou.

Todos os anos, o PLURAL+ convida jovens de até 25 anos para enviar curtas-metragens originais e criativos que transmitam mensagens construtivas relacionadas aos temas de migração, diversidade, inclusão social e prevenção da xenofobia. Os vencedores serão convidados, com todas as despesas pagas, para participarem da Cerimônia de Premiação PLURAL+, que acontecerá no final de 2021.

Com a ajuda de um júri internacional, a IOM e a UNAOC selecionarão em conjunto um curta-metragem em cada uma das três categorias de idade (até 12, 13 a 17 e 18 a 25 anos).

Este ano, eles também entregarão três prêmios especiais: o primeiro, o Prêmio Especial para a Prevenção da Xenofobia, que reconhecerá o filme que melhor ilustrar a questão da xenofobia e promover o respeito a todos. O segundo, o prêmio #forSafeWorship, vai reconhecer o filme que melhor explora o tema da diversidade religiosa e da coexistência entre religiões e credos em nosso mundo moderno. Finalmente, e pela primeira vez este ano, o Prêmio para a Solidariedade em meio à COVID-19 reconhecerá um filme que melhor explora o impacto da COVID-19 e o estigma nos grupos minoritários, e a necessidade de unidade e solidariedade para garantir que ninguém seja deixado para trás em termos de acesso equitativo a tratamento e vacinas. As organizações parceiras do PLURAL+ também concederão uma infinidade de prêmios e oportunidades profissionais para vários jovens cineastas.

Com crescente interesse e participação ao longo dos anos, a PLURAL+ se tornou uma plataforma global de primeira linha para distribuição de mídia juvenil. Desde 2009, mais de 3.500 curtas-metragens de mais de 100 países foram inscritos no festival. Os vídeos vencedores foram exibidos e transmitidos em dezenas de festivais, cinemas e redes de televisão em todo o mundo, assim como em escolas e conferências, e receberam mais de duas milhões de visualizações online.


quarta-feira, 5 de maio de 2021

OMS - CERTIFICA ARGÉLIA E ARGENTINA COMO LIVRES DA MALÁRIA

Organização Mundial da Saúde certifica Argélia e Argentina como livres da malária

FONTE: ONU - BRASIL
  • Argélia e Argentina foram oficialmente reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como livres da malária. A certificação é concedida quando um país prova que interrompeu a transmissão autóctone da doença por pelo menos três anos consecutivos.
  • Contraída por meio da picada de um mosquito infectado, a malária continua sendo uma das principais causas de mortes no mundo, com a estimativa de 219 milhões de casos e mais de 400 mil mortes relacionadas à doença em 2017. Aproximadamente 60% das mortes ocorrem entre crianças com menos de cinco anos.
Um país recebe a certificação que está livre da malária quando prova que interrompeu a transmissão autóctone da doença por pelo menos três anos consecutivos.
Um país recebe a certificação de que está livre da malária quando prova que interrompeu a transmissão autóctone da doença por pelo menos três anos consecutivos.

Argélia e Argentina foram oficialmente reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como livres da malária. A certificação é concedida quando um país prova que interrompeu a transmissão autóctone da doença por pelo menos três anos consecutivos.

Contraída por meio da picada de um mosquito infectado, a malária continua sendo uma das principais causas de mortes no mundo, com a estimativa de 219 milhões de casos e mais de 400 mil mortes relacionadas à doença em 2017. Aproximadamente 60% das mortes ocorrem entre crianças com menos de cinco anos.

A Argélia é o segundo país da região africana da OMS a ser oficialmente reconhecida como livre de malária, depois das Ilhas Maurício, certificadas em 1973. A Argentina é o segundo país da região das américas da OMS a ser certificada em 45 anos, após o Paraguai, que recebeu o status em junho de 2018.

Argélia e Argentina relataram seus últimos casos autóctones de malária em 2013 e 2010, respectivamente.

Um "compromisso inabalável"

Tanto para a Argélia quanto para a Argentina, a malária tem uma história que se estende por centenas de anos, e a batalha contra a doença tem sido dura. Durante a última década, a melhoria da vigilância permitiu que cada caso de malária fosse rapidamente identificado e tratado. É importante ressaltar que ambos os países proporcionaram diagnóstico e tratamento gratuitos dentro de suas fronteiras, garantindo que ninguém ficasse para trás na obtenção dos serviços necessários para prevenir, detectar e curar a doença.

"A Argélia e a Argentina eliminaram a malária graças ao compromisso inabalável e à perseverança das pessoas e dos líderes de ambos os países", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. "Seu sucesso serve como modelo para outros países que trabalham para acabar com esta doença de uma vez por todas”.

Eliminação da malária na Argélia

O médico francês Charles Louis Alphonse Laveran descobriu o parasito da malária na Argélia em 1880. Na década de 1960, a doença se tornou o principal desafio de saúde do país, com cerca de 80 mil casos registrados a cada ano.

O subsequente sucesso da Argélia em vencer a malária pode ser atribuído principalmente a uma força de trabalho de saúde bem capacitada, ao fornecimento de diagnóstico e tratamento por meio de cuidados de saúde universais e a uma resposta rápida a surtos da doença. Juntos, esses fatores permitiram que o país atingisse – e mantivesse – a meta de zero casos de malária.

"A Argélia é onde o parasito da malária foi descoberto em humanos há quase um século e meio, e esse foi um marco significativo na resposta à doença", disse o diretor regional da OMS para a África, Matshidiso Moeti. “Agora, a Argélia mostrou ao resto do continente que a malária pode ser derrotada por meio da liderança do país, ação ousada, investimento sólido e ciência. O restante da região pode aprender com essa experiência”.

Caminho da Argentina para a eliminação

Na década de 1970, a Argentina se propôs a eliminar a malária. Entre os principais elementos de sua abordagem, estavam a capacitação de profissionais de saúde para pulverizar as casas com inseticidas, diagnosticar a doença por meio de microscopia e responder de forma mais efetiva aos casos na comunidade.

A colaboração entre fronteiras também foi crítica para que o país alcançasse esses resultados. Entre 2000 e 2011, a Argentina trabalhou em estreita colaboração com o governo da Bolívia para pulverizar mais de 22 mil casas em áreas de fronteira, além de oferecer diagnóstico e tratamento aos casos de malária.

“A Argentina relatou o último caso autóctone em 2010 e demonstrou o compromisso, a capacidade dentro de seus sistemas de saúde, laboratório e vigilância e o financiamento necessário para impedir o restabelecimento da malária dentro do país”, disse a diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Carissa F. Etienne. “Tenho certeza de que a Argentina servirá de inspiração e exemplo para que outros países das Américas possam eliminar a malária nos próximos anos”.

Os certificados serão apresentados pelo diretor-geral da OMS a representantes da Argélia e da Argentina durante evento no marco da 72ª sessão da Assembleia Mundial da Saúde.

Nota aos editores

A OMS concede a certificação de eliminação da malária quando um país prova, para além de qualquer dúvida razoável, que a cadeia de transmissão autóctone foi interrompida durante pelo menos os três anos anteriores. Além disso, um sistema de vigilância nacional capaz de detectar e responder rapidamente a qualquer caso de malária, juntamente a um programa eficaz para impedir o restabelecimento da doença.

Ao todo, 38 países e territórios foram declarados livres da malária: https://www.who.int/malaria/areas/elimination/malaria-free-countries/en/

Mais detalhes sobre o processo de certificação de eliminação da malária da OMS podem ser encontrados em https://www.who.int/malaria/areas/elimination/certification/en/.