INFORMAÇÃO SOCIOAMBIENTAL CONSTRUINDO A SUSTENTABILIDADE -
PRESENTE NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - RIO + 20 - Reg.:18820762
”Nascido na cidade de Pedra Azul, no Vale do
Jequitinhonha (região nordeste de Minas Gerais), Paulinho é compositor,
instrumentista, pintor e escritor”. Sua produção musical concentra-se
principalmente em canções e serestas românticas. O primeiro disco, "Jardim
da Fantasia", foi lançado em 1982 pela RCA, quatro anos depois da mudança
para São Paulo, onde a música-título ficou conhecida. Sua carreira de sucesso
segue uma trajetória independente com 30 CDs lançados (todos sem leis de
incentivo), com vendagem significativa em shows lotados em todo o Brasil,
Europa, EUA e Cuba.
Comemorou seus 35 anos de carreira,
lançando quatro CDs de coletâneas, intitulados: Primavera (volume 1), Verão
(volume 2), Outono (volume 3), Inverno (volume 4), com 65 faixas, envolvendo
mais de 500 (quinhentos) profissionais, entre cantores, compositores, técnicos,
artistas plásticos, designers, produtores, arranjadores, poetas,
patrocinadores, instrumentistas, com diversos segmentos musicais como:
jazz, baião, samba, xote, toada, valsa, balada, choro, sertanejo, forró,
bolero, frevo, instrumental.
Comemora seus 65 anos de vida, com novos
projetos como livros de poesias infantis, infanto-juvenis e adultos (já lançou
17 livros, CDs, DVDs, songbooks, diários, romances e continuará viajando para
onde for convidado).
Paulinho Pedra Azul conversou com o Jornal Oecoambiental sobre cultura e meio ambiente, a seguir.
Jornal Oecoambiental:
Como você iniciou sua vida artística?
P. Pedra Azul.:Minha carreira
começou em festas, nos colégios, nos Festivais Regionais, em conjuntos de
bailes, bares, shows e a partir de minha mudança para São Paulo, quando tive a
oportunidade de gravar meus três primeiros discos (São 25 no total). Morei 12
anos em São Paulo, que foi a minha melhor escola musical e profissional.
J. Oecoambiental: Como
é, hoje, a sua relação com a comunidade de Pedra Azul?
P. Pedra Azul:Minha relação com a
comunidade de Pedra Azul é de amor, respeito, orgulho. Sou muito amado
pelos meus conterrâneos e me sinto um dos representantes dessas manifestações
artísticas que são variadas e de grandes valores. Além da música, temos
manifestações folclóricas, festivais, vaquejadas, o queijo cabacinha, a
cachaça, a farinha, os biscoitos, as costuras, as pinturas, o teatro, uma
cultura rica e diversa.
J. Oecoambiental: O
que você tem a dizer sobre a importância da cultura regional brasileira?
P. Pedra Azul.:A cultura regional é
a porta de entrada para que os visitantes se interessem e divulguem o que
presenciaram, consumiram e levaram como lembrança. Nossas manifestações
populares, nosso boi de janeiro, as fogueiras, quadrilhas.
J. Oecoambiental:
Qual a sua percepção do meio ambiente a partir de seu trabalho com a música?
P. Pedra Azul.:O Meio Ambiente é
fundamental na vida humana, pois fazermos parte dele e temos que conservá-lo,
brigar pela proteção, pela manutenção, pelo cuidar e sempre ensinar aos mais
jovens a importância ambiental para o futuro.
J.Oecoambiental:
Quais os desafios encontrados na sua produção cultural?
P. Pedra Azul.:Cada dia é um
desafio. É a continuidade da procura, das realizações, do aprendizado, da soma,
da melhora e da fé!
J. Oecoambiental:
Você acha que sua música pode ajudar na melhoria das condições socioambientais?
P. Pedra Azul.: A música que tem
como base o amor, sempre protegerá e fará parte do meio ambiente. Música é
vida, harmonia, informação, crescimento e é a manifestação humana que mais se
aproxima de Deus!.
J. Oecoambiental: Qual sua mensagem aos leitores e leitoras visando à valorização do meio ambiente?
P. Pedra Azul:Cuidar, respeitar,
cultivar, replantar, limpar, agradecer, proteger, perenizar são palavras que
servem de mensagens para todos que querem ter um ambiente mais saudável e que
se perpetue.
Agradecemos a de Paulinho Pedra Azul pela entrevista ao Jornal Oecoambiental. Nossos votos de novas vitórias em sua carreira de sucesso.
"Precisamos de ajuda! Devido a fortes chuvas, o rio invadiu a casa, que está debaixo d'água, a parede caiu e perdemos muitas coisas. O Kilombo Tenondé é um espaço cultural e de acolhimento localizado em Valença/BA. Compartilhe! Agradecemos toda colaboração. Muita força pra todas as famílias passando pela mesma situação. PIX: 35712783568 - Cinézio Peçanha ( Mestre Cobra Mansa).
Chuvas torrenciais na Bahia atingem mais de seiscentas mil pessoas,
segundo a Defesa Civil estadual. Até o momento cerca de 24 pessoas perderam
suas vidas, mais de 53 mil pessoas estão desalojadas, uma situação de calamidade
pública agravante.
A precipitação de chuvas em poucas
horas atingiram dezenas de cidades na Bahia, que ultrapassam setenta até o
momento, como: Ilhéus, Vitória da Conquista, Valença, Anagé, Camaçari, Itacaré,
Itamaraju, Guaratinga, Ibicuí, dentre outras.
Todas as pessoas, instituições e governos que puderem ser solidárias
neste momento, estão sendo convocadas a
agirem e se unirem em solidariedade as pessoas, famílias e comunidades.
Acreditamos que só através de nossa união podemos vencer os desafios
colocados pela crise climática atual. Que possamos vencer mais este momento
difícil da história brasileira através da solidariedade. Desejamos força,
superação e resiliência às populações atingidas.
Com as evidências cada vez mais contundentes da crise climática, muitas vezes as pessoas se sentem perdidas em relação a como podem contribuir para evitar os piores cenários.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) divulgou uma lista de dez atitudes individuais que podem contribuir na solução para a crise climática.
De mudanças na forma de transporte a adaptações na dieta, de alterações no consumo a investimentos sustentáveis, passando pela disseminação de informações e pressão política por ação, as medidas listadas podem fazer parte das resoluções de ano novo para uma vida e um planeta mais saudável.
Legenda: De acordo com o PNUMA, cada pessoa tem um papel a desempenhar no enfrentamento da crise climática
Conforme disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, durante a Conferência das Partes sobre Mudança do Clima (COP26), “Nosso frágil planeta está por um fio. Ainda estamos à beira da catástrofe climática. É hora de entrarmos em estado de emergência — senão a nossa chance zerar emissões líquidas se tornará, de fato, zero”.
De acordo com os últimos dados, o mundo já está mais quente que no período pré-industrial em 1,2 °C e, se os países não aumentarem suas ambições, ainda teremos um aumento de 13,7% nas emissões até 2030, em comparação a 2010. Por isso, é necessário que a mudança de hábitos aconteça em diversos setores e níveis. “A emergência climática demanda ações de todos e todas. Precisamos alcançar emissões líquidas zero até 2050, e cada pessoa tem um papel a desempenhar”, disse o coordenador de Mudança Climática do PNUMA, Niklas Hagelberg.
“Como indivíduos, devemos mudar o modo como consumimos e pressionar quem nos representa — nossos empregadores, nossos políticos — para conseguirmos rapidamente um mundo com baixo nível de carbono”
Niklas Hagelberg, coordenador de Mudança Climática do PNUMA
O PNUMA lidera o cumprimento do objetivo do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura global bem abaixo de 2 °C, dando preferência, por segurança, a um limite de 1,5 °C, em comparação aos níveis pré-industriais.
Estas são dez maneiras com as quais você pode participar na solução para a crise climática:
1. Dissemine informações
Encoraje amigos, familiares e colegas de trabalho a reduzir a pegada de carbono. Junte-se a movimentos como o Count Us In(Conte conosco), que visa inspirar um bilhão de pessoas a tomar medidas práticas e desafiar lideranças a reagir de forma mais corajosa à mudança climática.
A organização da plataforma afirma que, se um bilhão de pessoas entrassem em ação, até 20% das emissões globais de carbono poderiam ser reduzidas. Você pode também aderir à campanha da ONU #ActNow (#AgirAgora) sobre mudança climática e sustentabilidade, e adicionar sua voz nesse debate global crucial.
2. Faça pressão política
Pressione políticos e empresas locais a se empenharem na eliminação e redução da poluição por carbono. O Count Us In oferece algumas dicas úteis para fazer isso. Escolha um assunto ambiental do seu interesse, decida uma demanda específica e marque uma reunião com a representação local. Pode parecer intimidante, mas sua voz merece ser ouvida. Se a humanidade pretende ser bem-sucedida no combate à emergência climática, os políticos têm de ser parte da solução. Cabe a todos e todas nós manter a pressão.
3. Mude seu meio de transporte
Os meios de transporte contribuem para cerca de um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa, e muitos governos estão implementando políticas para descarbonizar a mobilidade em todo o mundo. Você pode começar essa mudança: deixe seu carro em casa e caminhe ou pedale sempre que possível. Se a distância for muito grande, opte pelo transporte público, de preferência elétrico. Se tiver que dirigir, ofereça caronas para que menos carros ocupem as ruas. Além disso, é possível ir ainda mais longe, compre um carro elétrico e tente reduzir grandes trechos de voos em viagens.
4. Controle seu consumo de energia
Se possível, tente mudar para uma companhia elétrica com políticas de zero carbono ou energia renovável. Instale painéis solares. Seja mais eficiente: aumente a temperatura do ar condicionado em alguns graus, se puder. Desligue aparelhos e luzes quando não os estiver usando e, melhor ainda, sempre prefira produtos mais eficientes (dica: isso economizará seu dinheiro!). Isole seu sótão ou telhado: você sentirá menos frio inverno, menos calor no verão e também gastará menos.
5. Adapte sua dieta
Coma mais refeições à base de plantas — seu corpo e o planeta agradecem. Atualmente, cerca de 60% das terras agrícolas do mundo são ocupadas por pasto, e muitas pessoas consomem mais alimentos de origem animal do que é considerado saudável. Dietas ricas em plantas podem ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas, como as cardíacas, além do AVC, diabetes e câncer.
6. Consuma produtos sustentáveis e de origem local
Para reduzir a pegada de carbono do que você come, opte por alimentos locais e da estação. Com isso, você estará ajudando as pequenas empresas e plantações da sua região e reduzindo as emissões de combustíveis fosseis associadas ao transporte e à armazenagem refrigerada. A agricultura sustentável usa até 56% menos energia, produz 64% menos emissões e admite uma maior biodiversidade do que a agricultura convencional. Dê mais um passo e plante suas próprias frutas, vegetais e ervas. Você pode cultivá-los em um jardim, varanda ou até em uma janela, ou criar um jardim comunitário no seu bairro para engajar mais pessoas.
7. Não desperdice comida
Um terço de toda comida produzida no mundo é perdida ou desperdiçada. Segundo o relatório de Índice de Desperdício de Alimentos 2021 do PNUMA, a população mundial desperdiça um bilhão de toneladas de alimentos anualmente, o que corresponde a cerca de 8% a 10% das emissões de gases de efeito estufa. Aproveite toda a parte comestível dos alimentos que compra. Meça as porções de arroz e outras comidas básicas antes de cozinhá-los, armazene os alimentos corretamente (no freezer, se tiver um), seja criativo com as sobras e compartilhe-as com seus amigos e vizinhos, e contribua para um sistema local de compartilhamento de alimentos. A compostagem com restos não comestíveis também pode ser útil para fertilizar o seu jardim, além de ser uma das melhores opções para a gestão de resíduos orgânicos, ao mesmo tempo em que reduz os impactos ambientais.
8. Vista-se com inteligência (climática)
A indústria da moda contribui com cerca de 8% a 10% das emissões globais de carbono — uma parcela maior que a combinação da quantidade emitida por voos internacionais e transportes marítimos — e o fast fashion (moda rápida) criou uma cultura de descarte que leva ao rápido acúmulo de montanhas de roupas nos lixões. Mas podemos mudar isso. Compre menos roupas e use-as por mais tempo. Procure marcas sustentáveis e serviços de aluguel em ocasiões especiais em vez de comprar novos itens que serão usados apenas uma vez. Recicle suas peças favoritas e faça reparos quando necessário.
9. Plante árvores
A cada ano, aproximadamente 12 milhões de hectares de floresta são destruídos e esse desmatamento, unido à agricultura e outras conversões de terras, é responsável por cerca de 25% das emissões globais de gases de efeito estufa. Todos e todas podemos desempenhar um papel em reverter essa tendência por meio da plantação de árvores, como um trabalho individual ou coletivo. Por exemplo, a iniciativa Plant-for-the-Planet permite que pessoas financiem o plantio de árvores ao redor do mundo.
Indivíduos também podem estimular a mudança por meio do direcionamento de suas economias e investimentos para instituições financeiras cujos recursos não apoiem indústrias que promovem a poluição por carbono. Isso envia uma mensagem evidente ao mercado, e muitas dessas instituições já oferecem formas de investimento mais éticas, permitindo o uso do dinheiro para encorajar causas que você apoia e evitar aquelas que não concorda. Você pode também verificar as políticas bancárias da sua instituição financeira e descobrir a classificação dela por meio de pesquisas independentes.
Solução de Seis Setores – O PNUMA também desenvolveu uma Solução de Seis Setores para acelerar o cumprimento do Acordo de Paris. A Solução de Seis Setores é um roteiro para reduzir as emissões em todos os setores, em conformidade com os compromissos do Acordo de Paris e na busca pela estabilidade climática. Os seis setores identificados são Energia; Indústria; Agricultura e Alimentos; Florestas e Uso da Terra; Transporte, e Edifícios e Cidades.
O Sistema ONU no Brasil acompanha com preocupação e tristeza a situação na região sul da Bahia, que enfrenta o maior nível de precipitação de chuvas para o mês de dezembro dos últimos 32 anos, e presta solidariedade a todas as vítimas e suas famílias.
Legenda: Fortes chuvas afetaram mais de 100 municípios baianos
De acordo com dados oficiais, até o momento, 21 pessoas perderam a vida, centenas estão feridas e quase meio milhão de pessoas foram afetadas pela força das águas. Várias barragens foram rompidas e o suprimento de água potável está suspenso ou limitado. Mais de 100 municípios daquela região já decretaram situação de emergência.
A ONU e as suas agências, fundos e programas no Brasil alertam para a urgência da situação e para que os diferentes níveis de poderes públicos adotem todos os esforços o mais rapidamente possível para salvar vidas e reconstruir as cidades e moradias destruídas. Espera-se com essas ações minimizar os riscos imediatos e a meio termo para a população atingida, em especial na atual situação de pandemia.
O Sistema das Nações Unidas manifesta a sua disposição em apoiar as autoridades brasileiras para os trabalhos de apoio às vítimas e suas famílias e nas ações nos próximos meses para uma necessária e sustentável reconstrução daquela região