sexta-feira, 3 de junho de 2022

SUÉCIA SEDIARÁ DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 2022- 'UMA SÓ TERRA'

 


Fonte: ONU - BRASIL

  • O tema do Dia Mundial do Meio Ambiente 2022, "Uma Só Terra", tem como foco a vida sustentável em harmonia com a natureza.

  • Em 2022, completam-se os 50 anos da Conferência de Estocolmo, que designou o dia 5 de junho como Dia Mundial do Meio Ambiente.

     O Governo da Suécia será o anfitrião do Dia Mundial do Meio Ambiente 2022, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). A data marcará também os 50 anos desde a primeira Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano – a Conferência de Estocolmo de 1972, que levou à criação do PNUMA e designou o dia 5 de junho de cada ano como Dia Mundial do Meio Ambiente.

Com o mote “Uma Só Terra”, o evento destaca a necessidade de se viver de forma sustentável em harmonia com a natureza, promovendo transformações, a partir de políticas públicas e das nossas escolhas, rumo a estilos de vida menos poluentes e mais verdes. “Uma Só Terra” foi o lema da Conferência de Estocolmo de 1972, e 50 anos depois, se mantém verdadeiro – este planeta é nossa única casa e seus recursos finitos devem ser preservados pela humanidade.

"Como uma anfitriã orgulhosa do Dia Mundial do Meio Ambiente 2022, a Suécia destaca as preocupações ambientais mais urgentes e apresenta as iniciativas do nosso país e os esforços globais para enfrentar as crises do clima e da natureza. Convidamos comunidades de todo o mundo a participar das importantes discussões e celebrações", disse o Ministro de Meio Ambiente e Clima e Vice-Primeiro Ministro da Suécia, Per Bolund.

De acordo com o relatório Fazer As Pazes com a Natureza do PNUMA, publicado no início deste ano, transformar os sistemas sociais e econômicos significa melhorar nossa relação com a natureza, compreender seu valor e colocá-la no centro das decisões.

"Em 2022, esperamos ver o mundo superar o pior da pandemia de COVID-19. Mas faremos isso com a consciência de que continuamos enfrentando a tripla crise planetária de mudança climática, perda da natureza e poluição", afirmou Inger Andersen, Diretora Executiva do PNUMA. "O pronunciamento da Suécia, e o mote que coloca a natureza e as pessoas no centro do trabalho ambiental, nos lembra as raízes dessa tarefa fundamental que é proteger nosso meio ambiente e impulsionar os esforços globais para reconstruir um mundo ainda melhor e mais verde".

"Desde que sediou a Conferência de Estocolmo, há cinco décadas atrás, a Suécia tem feito avanços significativos e investimentos históricos em prol da proteção ambiental, incluindo uma meta climática de longo prazo para zerar as emissões líquidas até 2045 e emissões negativas depois desse ano. Seu papel como anfitriã do Dia Mundial do Meio Ambiente em 2022 é, portanto, um reflexo tanto de um compromisso e uma liderança histórica quanto de uma grande ambição para o futuro", complementou Andersen.

O Dia Mundial do Meio Ambiente é a principal data das Nações Unidas para sensibilizar pessoas e promover a ação ambiental em todo o mundo. Ao longo dos anos, a celebração cresceu e se tornou a maior plataforma global para divulgar a agenda ambiental, alcançando milhões de pessoas em todos os continentes.

Também em 2022, o Governo da Suécia sediará a Estocolmo+50, uma reunião internacional para comemorar o 50º aniversário da Conferência de Estocolmo de 1972 e acelerar os esforços para cumprir a Agenda de 2030 de modo a alcançar uma recuperação sustentável pós-COVID-19.

Será uma oportunidade para o fortalecimento da cooperação e da liderança da comunidade internacional na transição para uma sociedade mais sustentável, conforme a declaração recentemente adotada na comemoração do 75º aniversário da ONU.

A Conferência de 1972 teve como resultado a Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente Humano, que incluiu várias diretrizes para a governança ambiental global. Outro fruto dessa ocasião foi a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Dia Mundial do Meio Ambiente.

DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE 2022 '"UMA SÓ TERRA"


 

terça-feira, 31 de maio de 2022

BIODIVERSIDADE DOS RIOS BRASILEIROS


 

BIOMA MARINHO


 

AÇÃO GLOBAL PELO FIM DO TRABALHO INFANTIL

 

Fonte: ONU - BRASIL

     A Organização Internacional do Trabalho (OIT) publicou o “Chamado à Ação de Durban”, documento internacional que define compromissos para erradicação do trabalho infantil. 

O chamado é um dos resultados da 5ª Conferência Global sobre a Erradicação do Trabalho Infantil, encerrada no dia 20 de maio em Durban, na África do Sul.

Os compromissos firmados através do documento atendem temas como trabalho infantil na agricultura, acesso universal à proteção social, aumento de financiamento e cooperação internacional, além de escravidão moderna e tráfico de pessoas.

O Chamado à Ação de Durban inclui fortes compromissos de ação contra o trabalho infantil e levanta preocupações sobre a pandemia da COVID-19, conflitos armados e crises alimentar, do meio ambiente e humanitária.
Legenda: O Chamado à Ação de Durban inclui fortes compromissos de ação contra o trabalho infantil e levanta preocupações sobre a pandemia da COVID-19, conflitos armados e crises alimentar, do meio ambiente e humanitária.
Foto: © Adam Lai/OIT

Os delegados presentes na 5ª Conferência Global sobre a Erradicação do Trabalho Infantil aprovaram o “Chamado à Ação de Durban”, documento que descreve importantes compromissos para acabar com o trabalho infantil.O chamado enfatiza a necessidade de ação urgente, dadas “as consequências da pandemia da COVID-19, de conflitos armados e das crises alimentar, humanitária e ambiental que ameaçam reverter anos de progresso contra o trabalho infantil”.

Os compromissos firmados através do documento atendem seis áreas. A primeira é tornar o trabalho decente uma realidade para adultos e jovens acima da idade mínima para trabalhar, acelerando os esforços multissetoriais para eliminar o trabalho infantil, com prioridade para as piores formas de trabalho infantil. O chamado também visa fortalecer a prevenção e eliminação do trabalho infantil, trabalho forçado, escravidão moderna e tráfico de pessoas, e a proteger os sobreviventes por meio de políticas e respostas programáticas baseadas em dados. 

O documento também propõe como área de ação a garantia do direito das crianças à educação e à formação gratuita, obrigatória, de qualidade, equitativa e inclusiva. Os últimos três compromissos assumidos são: acabar com o trabalho infantil na agricultura; alcançar o acesso universal à proteção social; e aumentar o financiamento e a cooperação internacional para a eliminação do trabalho infantil e do trabalho forçado.

Conferência - Participaram da conferência em Durban, na África do Sul, organizações de trabalhadores e empregadores, agências da ONU, sociedade civil, organizações regionais e mais de mil delegados e delegadas de governos, além de sete mil espectadores online.

O evento também contou com a presença de delegados(as) infantis – pela primeira vez na história dessas conferências globais sobre trabalho infantil – que deixaram claras suas expectativas de que os tomadores de decisão deveriam intensificar seus esforços e acelerar o progresso.

O Chamado à Ação de Durban ocorre quando faltam apenas três anos para atingir a meta de eliminar todo o trabalho infantil até 2025 e apenas oito anos para eliminar o trabalho forçado até 2030, conforme descrito na Meta 8.7 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

A conferência em Durban, que aconteceu entre os dias 15 e 20 de maio, foi a primeira das conferências globais sobre trabalho infantil a ser realizada na África. O evento de seis dias incluiu mais de 40 painéis temáticos e eventos paralelos, com foco em uma ampla variedade de questões relacionadas ao trabalho infantil.

As quatro conferências globais anteriores aconteceram em Buenos Aires (2017), Brasília (2013), Haia (2010) e Oslo (1997). O objetivo das reuniões foi o de avaliar o progresso, renovar e fortalecer compromissos, mobilizar recursos e estabelecer uma direção estratégica para o movimento global contra o trabalho infantil.

quarta-feira, 25 de maio de 2022

ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO - ANIMAIS E VEGETAIS - CHEGAM A UM MILHÃO NO MUNDO

  Fonte: ONU - BRASIL

No Dia Internacional da Diversidade Biológica, comemorado  dia 22 de maio, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu pelo fim da guerra destrutiva contra a natureza.

Três quartos do ambiente terrestre e cerca de 66% do ambiente marinho foram significativamente alterados por ações humanas até o momento. 

No terceiro trimestre deste ano deve acontecer a Conferência de Biodiversidade da ONU, COP15, em Kunming, China.

 

Um gorila órfão solto em seu novo habitat, no leste da República Democrática do Congo. Populações saudáveis ​​de gorilas estão se tornando cada vez mais isoladas devido à perda de habitat e conflitos em toda a região.
Legenda: Um gorila órfão solto em seu novo habitat, no leste da República Democrática do Congo. Populações saudáveis ​​de gorilas estão se tornando cada vez mais isoladas devido à perda de habitat e conflitos em toda a região.
Foto: © PNUMA

 No dia 22 de maio, a Organização das Nações Unidas celebrou o Dia Internacional da Diversidade Biológica. O tema da comemoração deste ano foi “Construindo um futuro compartilhado para toda a vida”. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, marcou a data pedindo o fim da “guerra sem sentido e destrutiva contra a natureza”.Três quartos do ambiente terrestre e cerca de 66% do ambiente marinho foram significativamente alterados por ações humanas até o momento. 

“A biodiversidade é essencial para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, acabar com a ameaça existencial das alterações climáticas, travar a degradação dos solos, construir a segurança alimentar e apoiar os avanços na saúde humana”, disse Guterres em um comunicado.

O chefe da ONU também destacou que a biodiversidade oferece soluções para o crescimento verde e inclusivo e os governos devem se reunir para definir, ainda este ano, metas claras e mensuráveis em relação à proteção da biodiversidade e que coloquem o planeta no caminho da recuperação até 2030. Este escopo de ações será discutido na Conferência de Biodiversidade da ONU, COP15, em Kunming, China, que deve ocorrer no terceiro trimestre de 2022.

“O escopo deve abordar os fatores de perda de biodiversidade e permitir a mudança ambiciosa e transformadora necessária para viver em harmonia com a natureza, protegendo efetivamente mais terras, água doce e oceanos do mundo, incentivando o consumo e a produção sustentáveis, empregando soluções baseadas na natureza para abordar mudanças climáticas e acabar com os subsídios prejudiciais que prejudicam o meio ambiente”, destacou o secretário-geral.

Harmonia - Em seu comunicado, Guterres acrescentou que o acordo global também deve mobilizar ações e recursos financeiros para impulsionar investimentos concretos positivos para a natureza, garantindo que todos nos beneficiemos dos dividendos da diversidade biológica.

“Ao cumprirmos essas metas e implementarmos a Visão 2050 de “viver em harmonia com a natureza”, devemos agir com respeito à equidade e aos direitos humanos, principalmente em relação às muitas populações indígenas cujos territórios abrigam tanta diversidade biológica”, enfatizou.

O chefe da ONU disse que para salvar a indispensável e frágil riqueza natural do nosso planeta, todos precisam estar engajados, incluindo jovens e populações vulneráveis, os quais dependem ainda mais da natureza para sua subsistência.

Biodiversidade - Os recursos da diversidade biológica são os pilares sobre os quais construímos civilizações.

Os peixes, por exemplo, fornecem 20% da proteína animal para cerca de três bilhões de pessoas. As plantas compõem mais de 80% da dieta humana. Até 80% das pessoas que vivem em áreas rurais em países em desenvolvimento dependem de medicamentos tradicionais à base de plantas para cuidados de saúde primários.

No entanto, cerca de um milhão de espécies animais e vegetais estão agora ameaçadas de extinção.

A perda de biodiversidade ameaça a todos, incluindo a nossa saúde. Está provado que a perda de biodiversidade pode expandir as zoonoses - doenças transmitidas de animais para humanos - enquanto, por outro lado, se mantivermos a biodiversidade intacta, ela oferece excelentes ferramentas para combater pandemias como a de COVID-19.

Se as atuais tendências de prejuízo à biodiversidade e aos ecossistemas não forem revertidas em breve, elas prejudicarão o progresso de ao menos oito das 17 metas de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável