terça-feira, 12 de julho de 2022

ENERGIAS RENOVÁVEIS


 

PACTO GLOBAL DE REUTILIZAÇÃO DO PLÁSTICO

 

Fonte: ONU - BRASIL

    Durante a Conferência dos Oceanos da ONU, realizada de 27 de junho a 1º de julho, em Lisboa, 21 novos governos anunciaram que se unirão ao Compromisso Global pela Nova Economia do Plástico.

Criado em 2018 e liderado pela Fundação Ellen MacArthur em colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o compromisso defende a transição para uma economia circular do plástico, na qual ele nunca se torna um resíduo.

Dez estados do Brasil (São Paulo e o Consórcio Nordeste, que representa Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe), que representam quase 50% da população brasileira, estão entre os novos signatários.

 

A transição para um novo modelo de consumo do plástico geraria uma economia de 200 bilhões de dólares e criaria 700 mil empregos adicionais líquidos, principalmente no sul global.
Legenda: A transição para um novo modelo de consumo do plástico geraria uma economia de 200 bilhões de dólares e criaria 700 mil empregos adicionais líquidos, principalmente no sul global.
Foto: © Laura Quiñones/UN News

Vinte e um governos anunciaram que se unirão ao Compromisso Global pela Nova Economia do Plástico, fortalecendo a liderança no combate à poluição plástica, durante a Conferência dos Oceanos da ONU, realizada de 27 de junho a 1º de julho, em Lisboa.

Criado em 2018 e liderado pela Fundação Ellen MacArthur em colaboração com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Compromisso Global reúne partes interessadas de toda a cadeia de valor do plástico para impulsionar a transição para uma economia circular, na qual o plástico nunca se torna um resíduo. Todos os signatários empresariais e governamentais estabelecem ações e metas ambiciosas ao longo do ciclo de vida para enfrentar a poluição e informam anualmente sobre o progresso.

Na véspera da conferência, em um evento paralelo co-organizado pelo Quênia e pela França, os governos da Austrália, Bélgica, Quênia, México e Tailândia anunciaram sua intenção de aderir ao Compromisso Global. Três dos governos estaduais do México — Baja California, Baja California Sur e Sinaloa —, assim como as cidades de Querétaro, Ensenada e San Miguel de Allende também anunciaram que se tornariam signatários. 

Na segunda-feira, durante a abertura da Conferência dos Oceanos da ONU, o presidente Nana Akufo-Addo anunciou que Gana também se unirá ao compromisso.

Ímpeto crescente - Os novos governos sucedem outros onze que anunciaram que estavam se tornando signatários do Compromisso Global na Cúpula One Ocean, liderada pela França em fevereiro de 2022. Até o momento, o documento conta com mais de 500 signatários, representantes de toda a cadeia de valor do plástico.

Em março deste ano, uma resolução histórica foi adotada pelos países na quinta sessão da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA-5.2). Ela exige a convocação de um Comitê Intergovernamental de Negociação para desenvolver - até o final de 2024 - um instrumento internacional juridicamente vinculante sobre poluição plástica, inclusive no meio ambiente marinho. Em uma recente reunião em Dakar, no Senegal, para preparar o trabalho do Comitê Intergovernamental de Negociação, os governos concordaram em participar de cinco reuniões, com a ambição de finalizar o trabalho do Comitê dentro de dois anos.

“A adesão ao Compromisso Global é uma forma de manter o ímpeto enquanto as negociações estão em andamento”, afirmou a diretora da divisão de Economia do PNUMA, Sheila Aggarwal-Khan. “Ela permite aos governos tentar diferentes abordagens e medir e reportar sobre o progresso em um ambiente solidário e voluntário.”

Benefícios difundidos - Aggarwal-Khan também enfatizou os benefícios da transição para uma economia circular do plástico. Ela destacou que, em um relatório recente, foi constatado que a transição de modelo não apenas reduz o volume anual de plásticos que entram em nossos oceanos em 80%, mas também reduz as emissões de gases de efeito estufa em 25%, gera uma economia de 200 bilhões de dólares e cria 700 mil empregos adicionais líquidos, principalmente no sul global.

“Portanto, vamos manter nosso pé no acelerador e acabar com a poluição plástica de forma que transforme a maneira como consumimos e produzimos plástico, para o benefício de todos e de nosso meio ambiente.”

Ao discursar em um evento paralelo, o secretário principal do Ministério do Meio Ambiente e Florestas do Quênia, Chris Kiptoo, destacou a necessidade de “ações ousadas e concretas” para combater a poluição do plástico.

Soluções urgentes - “Trabalhar com países e empresas para enfrentar a poluição plástica em sua fonte é essencial para conter o vazamento de plásticos para o meio ambiente, para proteger nossos oceanos e a biodiversidade que eles sustentam”, declarou  a ministra do meio ambiente da Austrália, Tanya Plibersek.

Vice-presidente do Banco Europeu de Investimento, Ricardo Mourinho Félix disse: “Nossos oceanos não devem continuar sendo um reservatório para nossos resíduos plásticos. É vital encontrar soluções agora para garantir que nossos ecossistemas marinhos não continuem a sofrer com o flagelo da poluição”.

Com cerca de 75% de todo o plástico produzido desde 1950 se tornando lixo, muitas vezes derramado em nossas vias fluviais, Mourinho Félix lembrou ao mundo a necessidade urgente de ação: “Nunca devemos estar numa situação em que possa haver mais plástico do que peixe em nossos rios e oceanos”.

71 MILHÕES NA POBREZA ALERTA PNUD

 Fonte: ONU - BRASIL 

   Em apenas três meses, 71 milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento tornaram-se pobres, alerta um novo relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

O impacto nas taxas de pobreza, drasticamente mais rápido do que o choque da pandemia de COVID-19, é consequência direta dos aumentos globais dos preços de alimentos e energia, um dos efeitos em cascata da guerra na Ucrânia.

A análise, feita em 159 países em desenvolvimento, indica que os picos de preços em commodities-chave já estão tendo impactos imediatos e devastadores nas famílias mais pobres, com pontos críticos nos Balcãs, países da região do Mar Cáspio e África Subsaariana.

71 milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento tornaram-se pobres em apenas três meses como consequência direta dos aumentos globais dos preços de alimentos e energia.
Legenda: 71 milhões de pessoas no mundo em desenvolvimento tornaram-se pobres em apenas três meses como consequência direta dos aumentos globais dos preços de alimentos e energia.
Foto: © Jodi Hilton/UNDP

As crescentes taxas de inflação provocaram um aumento no número de pessoas pobres nos países em desenvolvimento. Foram 71 milhões em apenas três meses, desde março de 2022, alertou o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em relatório divulgado na quinta-feira (7).

À medida que as taxas de juros se elevam, em resposta à subida da inflação, existe o risco de se desencadear mais pobreza, induzida pela recessão que pode exacerbar ainda mais a crise, acelerando e aprofundando a pobreza em todo o mundo, aponta o informe “Enfrentando a crise do custo de vida nos países em desenvolvimento: projeções de pobreza e vulnerabilidade e respostas políticas” (em tradução livre do inglês).

Os países em desenvolvimento, às voltas com reservas fiscais esgotadas e altos níveis de dívida pública, bem como taxas de juros crescentes nos mercados financeiros globais, enfrentam desafios que não podem ser resolvidos sem atenção urgente da comunidade global.

A análise de 159 países em desenvolvimento indica globalmente que as altas de preço de commodities-chave já estão tendo impactos imediatos e devastadores nas famílias mais pobres, com pontos críticos mais evidentes nos Balcãs, países da região do Mar Cáspio e África Subsaariana (em particular a região do Sahel), segundo as estimativas do PNUD.

O relatório amplia os insights apresentados nos dois resumos do Grupo de Resposta a Crises Globais, do secretário-geral da ONU, sobre os efeitos em cascata da guerra na Ucrânia.

“Aumentos de preço sem precedentes significam que, para muitas pessoas no mundo todo, a comida que elas podiam comprar ontem não é mais acessível hoje”, afirmou o administrador do PNUD, Achim Steiner. “Essa crise de custo de vida está levando milhões de pessoas à pobreza e até a fome, a uma velocidade de tirar o fôlego e, com isso, a ameaça de aumento da agitação social cresce a cada dia”.

Escolhas difíceis - Os formuladores de políticas que respondem à crise do custo de vida, principalmente nas nações mais pobres, enfrentam escolhas difíceis. O desafio é equilibrar um alívio significativo de curto prazo para famílias pobres e vulneráveis em um momento em que a maioria dos países em desenvolvimento está lutando com a redução do espaço fiscal e o aumento da dívida.

“Estamos testemunhando uma divergência crescente e alarmante na economia global, à medida que países em desenvolvimento enfrentam a ameaça de ser deixados para trás enquanto lutam para lidar com a contínua pandemia de COVID-19, níveis escorchantes de dívida e agora uma crise alimentar e energética acelerada”, disse o administrador do PNUD. 

“No entanto, novos esforços internacionais podem debilitar este ciclo econômico vicioso, salvando vidas e meios de subsistência – isso inclui adotar medidas decisivas de alívio da dívida; manter as cadeias de abastecimento internacionais abertas; e agir de forma coordenada para garantir que algumas das comunidades mais marginalizadas do mundo possam ter acesso a alimentos e energia a preços razoáveis”.

Os países tentaram atenuar os piores impactos da crise atual recorrendo a restrições comerciais, estímulos fiscais, subsídios gerais à energia e transferências de dinheiro direcionadas. O relatório conclui que as transferências de dinheiro direcionadas são mais equitativas e econômicas do que os subsídios gerais.

Subsídios de energia - “Embora os descontos na conta de luz possam ajudar no curto prazo, no longo prazo eles promovem desigualdade, exacerbam ainda mais a crise climática e não suavizam o golpe imediato do aumento do custo de vida tanto quanto as transferências de dinheiro direcionadas”, afirmou o autor do relatório e chefe de Policy Engagement Estratégico do PNUD, George Gray Molina. “Eles oferecem algum alívio como curativo imediato, mas correm o risco de causar lesões piores ao longo do tempo”.

O relatório mostra que os subsídios de energia beneficiam desproporcionalmente as pessoas mais ricas, com mais da metade dos benefícios de um subsídio de energia universal favorecendo os 20% mais ricos da população. Em contraste, as transferências de dinheiro vão principalmente para os 40% mais pobres da população.

“O dinheiro nas mãos das pessoas que estão sofrendo com os aumentos astronômicos de preço de alimentos e combustíveis terá um impacto generalizado de maneira positiva”, disse Molina. “Nossa modelagem mostra que mesmo transferências de dinheiro muito modestas podem ter efeitos consideráveis e estabilizadores para os mais pobres e vulneráveis ​​nesta crise. E sabemos pelas respostas da COVID-19 que os países em desenvolvimento devem receber apoio da comunidade global para ter espaço fiscal de maneira a financiar esses programas (de transferência de renda)”, completou.

Moratória - Molina acrescentou ainda que, para liberar os recursos necessários, uma moratória da dívida oficial por dois anos deve ser considerada para ajudar todos os países em desenvolvimento – independentemente do PIB per capita – a se recuperarem dos choques. Isso ecoa os apelos recentes das Instituições Financeiras Internacionais por mais liquidez para os países em desenvolvimento.

A pandemia da COVID-19, sozinha, elevou a dívida dos países em desenvolvimento a sua maior alta em 50 anos, o equivalente a mais de duas vezes e meia suas receitas, segundo o Banco Mundial.

Os países que enfrentam os impactos mais drásticos da crise em todas as linhas de pobreza são a Armênia e o Uzbequistão na Ásia Central; Burkina Faso, Gana, Quênia, Ruanda e Sudão na África Subsaariana; Haiti na América Latina; e Paquistão e Sri Lanka no sul da Ásia. Na Etiópia, Mali, Nigéria, Serra Leoa, Tanzânia e Iêmen, os impactos podem ser particularmente fortes nas linhas de pobreza mais baixas, enquanto na Albânia, República do Quirguistão, Moldávia, Mongólia e Tadjiquistão os impactos podem ser mais severos.

quinta-feira, 7 de julho de 2022

PROJETO REPLANTAR COM O JORNAL OECOAMBIENTAL

 


PLANTIO DE ÁRVORES  - CHÁCARAS DE COTIA -
 Clube dos Vigilantes - Contagem






 Projeto Replantar com o Jornal Oecoambiental 

    Plantar árvores é uma ação possível para a população se conectar com nossa essência de valorização do meio ambiente, dos seres humanos e nossa capacidade de vencer os conflitos socioambientais.

PROJETO REPLANTAR EM PARCERIA COM A ESTAÇÃO ECOLÓGICA DA UFMG
Plantio de árvores na Estação Ecológica da UFMG - Foro -: Jornal Oecoambiental

    Felizmente existem várias ações no Brasil e no mundo  que buscam se harmonizar com a biodiversidade, como o Projeto Replantar, que está plantando árvores em parceria com as comunidades e instituições e tem como meta plantar oito mil árvores contribuindo na construção a sustentabilidade -  fundamentada na valorização dos seres humanos e o meio ambiente do qual fazemos parte.

PROJETO REPLANTAR COM O JORNAL OECOAMBIENTAL
Plantio de árvores em parceria com a Associação Cabral, Cândida Ferreira
Contagem - MG - Foto: Jornal Oecoambiental


  Convidamos todas as pessoas e instituições a se unirem plantando árvores e se possível, apoiarem e virem a plantar árvores com o Projeto Replantar com o Jornal Oecoambiental.



quarta-feira, 6 de julho de 2022

CARIBE - 'MARCO ZERO DA EMERGÊNCIA CLIMÁTICA GLOBAL'

 Fonte: ONU - BRASIL

   O Secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, declarou que o Caribe é o marco zero para a emergência climática global.

Em visita ao Suriname, ele afirmou que os pequenos Estados costeiros da região são especialmente vulneráveis à crise climática.

Guterres visitou o país para participar da 43ª Conferência da Comunidade e Mercado Comum do Caribe (CARICOM), na qual defendeu que os países promovam soluções vigorosas para enfrentar as mudanças climáticas, a COVID-19 e a crise econômica global.

 

Secretário-geral da ONU discursando na abertura da  43ª Conferência da Comunidade e Mercado Comum do Caribe (CARICOM).
Legenda: Secretário-geral da ONU discursando na abertura da 43ª Conferência da Comunidade e Mercado Comum do Caribe (CARICOM).
Foto: © Evan Schneider/UN News

O último dia do secretário-geral da ONU no Suriname começou em um pequeno avião. Um sobrevoo de 90 minutos de Paramaribo até a Reserva Natural do Suriname Central revelou a António Guterres a beleza surpreendente da Amazônia, mas também destacou as ameaças que a floresta tropical enfrenta devido às atividades de mineração e extração de madeira e às mudanças climáticas.

A reserva, declarada Património Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), é uma imensa área protegida que abrange cerca de 11% do território nacional, é reconhecida pelas suas infinidades de montanhas e biodiversidade, e permanece em boa parte inacessível e intocada pelos humanos.

O líder da ONU visitou o Suriname para participar da abertura da 43ª Conferência da Comunidade e Mercado Comum do Caribe (CARICOM), realizada neste domingo (3) na capital do país, Paramaribo. 

No evento, o secretário-geral destacou a diversidade da região e sua liderança na questão climática, ao mesmo tempo em que delineou uma série de ações a serem tomadas diante da crise planetária, da pandemia de COVID-19 em andamento e dos desafios econômicos globais.

Marco zero - Guterres reconheceu que os pequenos Estados costeiros de baixa altitude do Caribe são especialmente vulneráveis ao que ele chamou de “o maior desafio que nosso mundo enfrenta hoje” – a crise climática.

“O Caribe é o marco zero da emergência climática global”, disse. O secretário-geral também ressaltou que, infelizmente,  este não é o único desafio que a região enfrenta. “A cúpula da CARICOM deste ano ocorre em um momento de perigo máximo – tanto para as pessoas quanto para o planeta”, acrescentou, referindo-se ao efeito devastador da pandemia de COVID-19 nos sistemas de saúde e turismo, bem como a redução no crescimento econômico e nos investimentos estrangeiros, problemas exacerbados, agora, pela guerra na Ucrânia.

O secretário-geral disse aos líderes da CARICOM que são necessárias soluções vigorosas para enfrentar esses problemas, destacando três.

Apelo- Para enfrentar estes problemas, Guterres pediu uma redução urgente e transformadora das emissões para deter o aquecimento global em 1,5°C; apoio à adaptação aos impactos climáticos; e assistência financeira para garantir resiliência. 

“Agradeço aos líderes caribenhos por ajudarem a mostrar o caminho. Estou inspirado por seus muitos esforços para proteger sua incrível biodiversidade e riquezas naturais, inclusive pelos esforços das comunidades indígenas”, disse ele.

Ele acrescentou que todos precisam ser mais ambiciosos em suas ações contra as mudanças climáticas, mas especialmente os países que compõem o G20, nações que respondem por 80% das emissões globais. “Os compromissos atualmente firmados, farão que as emissões ainda cresçam 14% até 2030. Isso é simplesmente suicídio – e deve ser revertido.”

O líder da ONU enfatizou ainda que os países mais ricos precisam liderar uma “revolução das energias renováveis” justa e equitativa e precisam cumprir sua promessa de entregar 100 bilhões de dólares em financiamento climático para adaptação a partir deste ano. “É hora de uma discussão franca e espaço para a tomada de decisões sobre as perdas e danos que os países já estão experimentando”, enfatizou.

Sistema financeiro - O secretário-geral sublinhou que as economias em desenvolvimento precisam de acesso a financiamentos sem custos ou com baixo custo, bem como alívio das dívidas externas. “Do lado da dívida, precisamos de alívio imediato para os países em desenvolvimento cuja dívida está prestes a vencer”, disse ele.

O chefe da ONU acrescentou que apoia totalmente a criação de um Fundo de Resiliência do Caribe e a reforma do sistema financeiro internacional que ajude a região a responder melhor aos desafios e evite a vulnerabilidade maciça a choques externos.

“Claramente, nossas velhas métricas falharam conosco. É hora de mudá-las”, disse Guterres, propondo ir além da preocupação do sistema financeiro com a renda per capita e estabelecer um “índice de vulnerabilidade multidimensional” para determinar o acesso ao apoio financeiro.

“Para seus países, isso significaria garantir que os fatores complexos e interdependentes da dívida e do impacto da mudança climática sejam capturados em qualquer análise de elegibilidade para alívio da dívida externa e financiamento”, disse ele aos chefes de estado e de governo do Caribe.

COVID-19 - Quanto à pandemia, o secretário-geral defendeu que governos, organizações e empresas farmacêuticas aperfeiçoem seu trabalho  em conjunto para produzir localmente testes, vacinas e tratamentos.

“Ainda não estamos fora de perigo... E precisamos continuar trabalhando juntos para impedir a propagação do vírus no Caribe, por meio de medidas comprovadas de saúde pública, e precisamos nos preparar para futuras pandemias por meio de investimentos significativos em preparação e treinamento”, afirmou, enfatizando que os países nunca mais devem estar tão despreparados como em 2020.

Finalmente, Guterres reafirmou o apoio das Nações Unidas ao Caribe para trabalhar na construção dessas soluções.