SEGUNDO O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL - TSE : O RESULTADO FINAL DAS APURAÇÕES DE VOTOS PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DO BRASIL - PRIMEIRO TURNO;
LULA................... 48,43%
BOLSONARO......43,20%
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FONTE: ONU - BRASIL
Faltando pouco mais de um mês para o início da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP27), em Sharm El Sheikh, Egito, o secretário-geral da ONU, António Guterres cobrou das nações desenvolvidas maior compromisso com a ação para frear a crise climática.
O secretário-geral participou de uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (3), onde falou com jornalistas sobre a expectativa para o evento e afirmou que o mundo precisa de clareza dos países do G20 sobre a entrega de 100 bilhões de dólares por ano para apoiar a ação climática.
Citando eventos extremos ocorridos neste ano, como inundações, o líder da ONU lamentou o atraso que a guerra na Ucrânia está provocando na pauta climática, e lembrou que os impactos e o sofrimento causado pelos desastres climáticos estão acontecendo agora e, por isso, as decisões devem ser tomadas imediatamente.
Em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (3),o secretário-geral da ONU, António Guterres, falou sobre desastres naturais vistos nas últimas semanas, como o furacão Ian, na Flórida. Ele citou o caso como um exemplo do que deve ser tratado na próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP27), marcada para 6 a 18 de novembro, em Sharm El Sheikh, Egito.
Guterres destacou que ministros dos países participantes vão se reunir ainda esta semana em Kinshasa, na República Democrática do Congo, para debater os rumos da COP27.
Para o secretário-geral, a reunião é “crucial” sobretudo após as catástrofes mais recentes em todo o mundo, que vão dos alagamentos às temperaturas recordes.
Guterres contou que a vice-secretária-geral da ONU, Amina Mohammed, discursou na abertura da pré-COP27, na República Democrática do Congo. Ela afirmou que para manter as metas do Acordo de Paris vivas uma das principais questões deve ser o financiamento.
Os líderes da ONU lembraram dos compromissos feitos na última COP, em Glasgow, na Escócia. Os países desenvolvidos prometeram dobrar o apoio à adaptação para 40 bilhões de dólares por ano até 2025.
Além deste valor, o secretário-geral afirmou que o mundo precisa de clareza dos países desenvolvidos sobre a entrega de 100 bilhões de dólares por ano para apoiar a ação climática nos países em desenvolvimento.
António Guterres voltou a dizer que as nações do G20 devem tomar a frente na liderança do debate e nos investimentos.
Para ele, além dos países desenvolvidos, bancos multilaterais também devem agir para levantar os fundos para mitigação, adaptação e resiliência.
Retrocessos - Aos jornalistas, o chefe da ONU ressaltou que “enquanto o caos climático galopa, a ação climática estagna”. Ele acrescentou que “se vive uma luta de vida ou morte por nossa própria segurança hoje e nossa sobrevivência amanhã”. Para Guterres, não é hora de “acusar, apontar os dedos”, mas sim de buscar compromisso entre economias desenvolvidas e emergentes.
Na avaliação do líder da ONU, a guerra na Ucrânia tem atrasado a pauta climática e até mesmo no setor privado é possível observar retrocessos.Mas segundo ele, os impactos e o sofrimento causado pelos desastres climáticos estão acontecendo agora e, por isso, as decisões devem ser tomadas imediatamente.
Classificando a ação climática como um “imperativo moral que não pode ser ignorado”, o chefe da ONU disse acreditar que a inércia levará a mais perda de confiança e mais danos climáticos.
Segundo Guterres, pequenos Estados insulares em desenvolvimento e outros países vulneráveis de renda média precisam de acesso a financiamento para adaptação e proteção de suas comunidades e infraestrutura.
Ele afirma que em todas as frentes climáticas, a única solução é a solidariedade e a ação decisiva e apela aos líderes para que participem plenamente da COP27 e esclareçam as ações climáticas que serão implementadas em níveis nacional e global.
São Francisco de Assis e os animais
A proximidade de Francisco com a natureza sempre foi a faceta mais conhecida deste santo. Seu amor universalista abrangia toda a Criação.
Em tempos em que o mundo necessita de boas palavras a oração de São Francisco de Assis continua atual e necessária.
Oração a São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
FONTE: ONU BRASIL
A Organização para a Alimentação e Ag ricultura (FAO), por meio do programa “Sistemas Importantes do Patrimônio Agrícola Mundial” (SIPAM), ajuda a preservar o patrimônio agrícola que protege a biodiversidade.
Veja quatro exemplos desta convivência harmoniosa entre agricultura e biodiversidade apoiados pela FAO no Brasil, Portugal, Sri Lanka e Egito.
A biodiversidade constitui um elemento essencial em nossos ecossistemas globais e fornece a base para práticas agrícolas e produção de alimentos. É essencial para o nosso bem-estar e segurança alimentar, mas muitas vezes é ameaçado pelas nossas atividades.
Em alguns lugares, no entanto, os agricultores aprenderam a trabalhar em harmonia com o meio ambiente e usar o conhecimento transmitido ao longo dos séculos para implementar práticas sustentáveis e proteger a biodiversidade em seus ecossistemas circundantes. Esses agricultores e comunidades rurais imaginaram e implementaram maneiras engenhosas de conservar, preservar e usar de forma sustentável a biodiversidade, ao mesmo tempo em que protegem seus meios de subsistência e as paisagens únicas em que vivem.
Por meio do programa “Sistemas Importantes do Patrimônio Agrícola Mundial” (SIPAM), a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) ajuda a preservar o patrimônio agrícola que protege a biodiversidade essencial ao nosso meio ambiente, proporcionando meios de subsistência para as comunidades rurais. A transmissão de conhecimento nessas comunidades tem sido essencial para garantir a subsistência e conservar e preservar a biodiversidade essencial para o planeta como um todo.
Aqui estão quatro exemplos mundiais de sítios SIPAM que estão ajudando a conservar e preservar a biodiversidade:
Brasil - A Serra do Espinhaço no Brasil é uma das savanas mais biodiversas do planeta. As comunidades apanhadoras, conhecidas como “Apanhadoras de flores Sempre-vivas”, estabeleceram um sistema agrícola complexo que co-evoluiu com o meio ambiente. Através de uma profunda compreensão dos ciclos naturais e ecossistemas, bem como do conhecimento do manejo da flora nativa, essas comunidades têm conseguido conservar a biodiversidade e a agrobiodiversidade para viver em harmonia com o meio ambiente.
As coletoras e coletores de flores Sempre-vivas dependem do ambiente ao redor para sua segurança alimentar e meios de subsistência. Cerca de 90 espécies de culturas como hortaliças, frutas e tubérculos são cultivadas para suas necessidades diárias em hortas agroflorestais. Elas também cultivam milho e arroz em grandes fazendas, coletam produtos cultivados naturalmente, criam animais em pastagens comuns e colhem flores nas terras altas. Essas comunidades incorporaram a preservação do ecossistema e da biodiversidade em sua cultura. Por exemplo, a comunidade garante o acesso sustentável à flora nativa por meio de regras tradicionais baseadas em seu conhecimento dos ciclos naturais e da intensidade da colheita para salvaguardar a reprodução das espécies.
Portugal - Localizado no norte de Portugal, Barroso é uma região agrícola que inclui uma mistura de pastagens, florestas naturais, gado, aldeias e hortas. Este sistema harmonioso abriga uma abundância de agrobiodiversidade que vai desde raças de gado únicas e variedades de batata a florestas de carvalhos com flora e fauna raras.
A gestão social das terras comuns e dos animais pelas comunidades é uma característica única desse sistema que preservou o meio ambiente ao mesmo tempo em que proporciona meios de subsistência. As pastagens comuns são de propriedade coletiva onde os pastores agrupam seus rebanhos e se revezam para pastoreá-los com base no número de gado que possuem. O papel dos rebanhos domésticos é significativo na manutenção dos ecossistemas, pois o pastoreio combinado de ovinos e caprinos contribui diretamente para o controle de arbustos e vegetação, reduzindo os riscos de incêndio – principal ameaça à produção agroflorestal e à biodiversidade regional.
O conhecimento adaptado das comunidades sobre a terra tem garantido práticas de subsistência que preservam a biodiversidade e não prejudicam o ecossistema existente.
Sri Lanka - Na parte mais alta do Sri Lanka, a produção agrícola pode ser severamente limitada por chuvas muito baixas, especialmente na estação seca. No entanto, as comunidades dessa área adotaram estratégias ao longo do tempo para se adaptar às condições climáticas e garantir o abastecimento de água por meio da construção de cisternas.
O sistema é composto por cisternas, arrozais, matas e hortas, que estão interligados por um único sistema de gestão de água que contém as inundações e distribui e retém água ao longo do ano. Essa adaptação, além da piscicultura e práticas agrícolas sustentáveis, preservou a biodiversidade que ali se desenvolveu.
Existem 226 espécies de plantas nessa área. Além disso, são cultivadas variedades endêmicas de arroz, que também são resistentes à seca. Nesse sistema específico, que evoluiu ao longo de quase dois mil anos, as comunidades do sistema cisterna-aldeia aprenderam a conviver com animais selvagens, garantindo que suas práticas de subsistência preservem os ecossistemas naturais.
Egito - O Siwa Oasis é um exemplo da capacidade dos agricultores de adaptar a agricultura a condições climáticas adversas. O oásis, localizado em um deserto com características especiais, é composto por uma estrutura de telhado de três camadas, que oferece uma forma eficiente de produzir alimentos e animais e preservar a vida selvagem, ao mesmo tempo em que maximiza o uso de um recurso escasso: a água.
Neste sistema predomina o cultivo de tamareiras, que são consorciadas com outras culturas, como oliveiras e alfafa. No total, existem 46 espécies diferentes de culturas. Siwa Oasis também fornece um habitat e água para a vida selvagem, como anfíbios, répteis e muitas variedades de pássaros. Este sistema adaptado criou um microclima para a produção agrícola, que é vital para a subsistência e segurança alimentar da comunidade, e também um refúgio para a vida selvagem do deserto quente. A gestão hídrica do sistema também permitiu a preservação do recurso e facilita as práticas de cultivo ao longo do ano.
Foto:divulgação |
O Fórum Global de Metano, Clima e Ar Limpo , acontecerá de 27 a 29 de setembro em Washington, D.C., EUA .
A reunião, que acontecerá de 27 a 29 de setembro de 2022 em Washington DC, EUA, é co-convocada por: Climate and Clean Air Coalition to Reduce Short-Lived Climate Pollutants (CCAC), uma parceria voluntária de governos , organizações intergovernamentais, empresas, instituições científicas e organizações da sociedade civil comprometidas com a melhoria da qualidade do ar e a proteção do clima por meio de ações para reduzir os SLCPs; e a Global Methane Initiative, uma parceria público-privada internacional focada na redução de barreiras à recuperação e uso do metano como fonte de energia.
As coisas não
precisam durar muito para ter um grande impacto. Ao contrário de seu infame
primo dióxido de carbono (CO2), poluentes climáticos de curta duração (SLCPs),
como metano e hidrofluorcarbonos (HFCs), só permanecem na atmosfera da Terra
por alguns anos quando são emitidos por seres humanos. No entanto, seu impacto
é muito mais intenso em um período de tempo menor do que o do CO2: seu
potencial para aquecer a atmosfera pode ser entre 80 a 1.500 vezes maior.
Assim, agir para reduzir as emissões de SLCP é tão urgente quanto reduzir o CO2
e requer o mesmo nível de colaboração internacional.
Os participantes também poderão assistir a sessões técnicas sobre planejamento científico, qualidade do ar, agricultura e sistemas alimentares, resíduos, carvão, petróleo e gás, entre outros. (Fonte: IISD)