segunda-feira, 13 de março de 2023
sexta-feira, 10 de março de 2023
ACORDO PARA PROTEÇÃO DA BIODIVESIDADE MARINHA
ONU consegue acordo para proteção da biodiversidade marinha em águas internacionais
FONTE: ONU - BRASIL
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, saudou os países-membros por terminarem o texto do Tratado do Alto Mar para proteger 30% dos oceanos do mundo e garantir a conservação e o uso sustentável da diversidade biológica marinha de áreas fora da jurisdição nacional.
A adoção do documento foi confirmada no último sábado (4) pela presidente da Conferência Intergovernamental da ONU sobre Diversidade Biológica Marinha de Áreas Além da Jurisdição Nacional, Rena Lee.
O tratado prevê mobilização de recursos para proteção dos oceanos e garante acesso e uso de recursos genéticos marinhos.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, saudou os países-membros por terminarem o texto do Tratado do Alto Mar para proteger 30% dos oceanos do mundo e garantir a conservação e o uso sustentável da diversidade biológica marinha de áreas fora da jurisdição nacional.
A adoção do documento foi confirmada no último sábado (4) pela presidente da Conferência Intergovernamental da ONU sobre Diversidade Biológica Marinha de Áreas Além da Jurisdição Nacional, Rena Lee.
“Senhoras e senhores, o navio chegou à costa”, declarou Rena Lee. Guterres elogiou a atuação de Lee no processo, que teve o apoio de organizações não-governamentais, sociedade civil, instituições acadêmicas e da comunidade científica desde 2004.
A expectativa de Guterres é continuar trabalhando com todas as partes para garantir um oceano mais saudável, resiliente e produtivo, beneficiando as gerações atuais e futuras. Ele disse que a medida representa um avanço, depois de quase duas décadas de negociações. Para ele, é uma vitória para o multilateralismo e para os esforços globais para combater as tendências destrutivas que afetam a saúde dos oceanos, no presente e nas próximas gerações.
O tratado prevê mobilização de recursos para proteger 30% dos oceanos do mundo e garante acesso e uso de recursos genéticos marinhos. Para o secretário-geral, o conjunto de diretrizes é um meio essencial para atingir os objetivos e metas relacionadas ao oceano da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e do Quadro de Biodiversidade Global de Kunming-Montreal.
O chamado compromisso “30x30” visa proteger um terço da biodiversidade do mundo, na terra e no mar, até 2030. O entendimento foi alcançado na Conferência da ONU em Montreal em dezembro passado.
O líder da Casa deliberativa diz trata-se de um exemplo da transformação que o mundo precisa e as pessoas exigem.
sábado, 4 de março de 2023
NOVO RELATÓRIO DO CLIMA SERÁ DIVULGADO DIA 20 DE MARÇO
Relatório Síntese do IPCC será divulgado em coletiva de imprensa no dia 20 de março
FONTE; ONU - BRASIL
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgará o Relatório Síntese no dia 20 de março em uma coletiva de imprensa com participação presencial e online.
O documento integra seis relatórios divulgados desde 2015: três Relatórios Especiais e três contribuições do Grupo de Trabalho do IPCC para o 6º Relatório de Avaliação.
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) avaliará o Relatório Síntese – o capítulo de encerramento do 6º ciclo de avaliação – na sua 58ª Sessão, que acontece de 13 a 17 de março de 2023 na cidade de Interlaken, na Suíça.
O documento integra seis relatórios divulgados pelo IPCC desde o início do ciclo, que começou em 2015. Ele inclui três Relatórios Especiais e três contribuições do Grupo de Trabalho do IPCC para o 6º Relatório de Avaliação.
Durante a sessão de uma semana, os governos aprovarão linha por linha do Sumário do Relatório Síntese para Tomadores de Decisão e adotarão o relatório integral seção por seção.
Depois da 58ª Sessão do IPCC e sujeito a aprovação do Sumário e do relatório integral por parte do Painel, os documentos serão apresentados numa conferência de imprensa híbrida no dia 20 de março. .
Relatórios de avaliação científica abrangentes são publicados a cada 6 ou 7 anos. O último – 5º Relatório de Avaliação – foi concluído em 2014 e forneceu os principais subsídios para o Acordo de Paris.
Sobre o IPCC - O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) é o órgão da ONU para avaliar a ciência relacionada às mudanças climáticas. Foi estabelecido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) em 1988 para fornecer aos líderes políticos avaliações científicas periódicas sobre as mudanças climáticas, suas implicações e riscos, bem como propor estratégias de adaptação e mitigação. No mesmo ano, a Assembleia Geral da ONU endossou a ação da OMM e do PNUMA em estabelecer conjuntamente o IPCC, que atualmente tem 195 Estados-membros.
Milhares de pessoas de todo o mundo contribuem para o trabalho do IPCC. Para os relatórios de avaliação, os especialistas oferecem seu tempo como autores do IPCC para avaliar os milhares de artigos científicos publicados a cada ano para fornecer um resumo abrangente do que se sabe sobre os impulsionadores das mudanças climáticas, seus impactos e riscos futuros e como a adaptação e a mitigação podem reduzir esses riscos.