Foto: divulgação |
sábado, 15 de abril de 2023
quinta-feira, 13 de abril de 2023
PROJETO REPLANTAR COM O JORNAL OECOAMBIENTAL - PLANTE ÁRVORES COM A GENTE
Projeto Replantar com o Jornal Oecoambiental
O plantio de árvores no combate às mudanças climáticas é um desafio para os seres humanos que residem em áreas urbanas e rurais. Os inúmeros benefícios do plantio correto das árvores representam ações possíveis que todos nós podemos realizar em benefício da coletividade, do meio ambiente.
O contato direto com a natureza favorece aos seres humanos o combate ao stress, a se comprometerem não só em plantar, mas com o "cuidar" das árvores, do meio ambiente.
Sabemos como os
conflitos socioambientais ocupam atualmente as manchetes da grande mídia. As
causas destes conflitos estão na degradação do meio ambiente. Mais do que nunca se faz necessário agir no
sentido de defesa da vida de toda a biodiversidade que mantêm a vida na Terra.
O Jornal
Oecoambiental vem convidar a população e instituições, em parceria, para
seguirmos mobilizando pessoas e instituições para juntos plantar o maior número
possível de árvores e a cuidar do manejo dos plantios.
O ato de plantar árvores é uma ação
socioambiental de educação que mobiliza as comunidades para se sintonizarem com
a melhoria da qualidade do meio ambiente.
Entrem em
contato conosco, plante árvores, cada um de nós, amigos, familiares,
comunidades. O “agir local e pensar global” sintonizam e harmonizam as boas
energias de todas as pessoas que no Brasil e no mundo valorizam os seres
humanos, a conquista de melhor qualidade de vida e meio ambiente saudável para
todos.
terça-feira, 11 de abril de 2023
SEGURANÇA ALIMENTAR - COMBATE ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NORDESTE
FONTE:ONU BRASIL
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou captação junto ao Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) das Nações Unidas para implementar o projeto “Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais do Nordeste (PCRP)”.
O projeto visa melhorar a segurança alimentar de 250 mil famílias no semiárido nordestino através de sistemas de produção agrícola resilientes e segurança hídrica.
Além do BNDES e FIDA, o projeto contará também com recursos do Green Climate Fund (GCF), uma iniciativa da ONU que destina recursos para projetos de mitigação e adaptação à mudança climática nos países em desenvolvimento. O total de recursos do projeto será de US$ 202,5 milhões.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou na quinta-feira (16) a captação de US$ 129,5 milhões com o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) das Nações Unidas para o projeto “Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais do Nordeste (PCRP)”. A esses valores ainda serão adicionados US$ 73 milhões de contrapartida do BNDES e dos 4 Estados a serem selecionados por chamada pública, totalizando US$ 202,5 milhões, cerca de R$ 1 bilhão pela cotação atual da moeda.
Esses recursos serão repassados a título não reembolsável a 250 mil famílias de agricultores familiares e organizações de produtores de baixa renda localizados no semiárido nordestino, para investimentos em práticas agrícolas e em segurança hídrica.
O projeto propõe uma mudança de paradigma: transformar os sistemas produtivos dos agricultores, tornando-os capazes de aumentar sua produção ao mesmo tempo em que melhoram sua capacidade para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas em curso. Além de promoverem a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, esses sistemas irão incrementar e estabilizar a renda e a segurança alimentar das famílias apoiadas, incentivando as gerações mais jovens a permanecerem nas áreas rurais.
A previsão é de que sejam diretamente impactadas cerca de 250 mil famílias ou um milhão de pessoas, das quais 40% serão mulheres e 50% jovens, alcançando uma área de cerca de 84 mil hectares e restaurando ecossistemas degradados com potencial para a prestação de serviços ambientais.
Além disso, serão implementadas 21 mil cisternas de produção e 16 mil unidades de tratamento e reuso de águas residuais domésticas, bem como desenvolvidas 7 rotas nacionais e internacionais (América Latina e África) de intercâmbio entre agricultores de biomas semelhantes. Estima-se reduzir as emissões de carbono em aproximadamente 11 milhões de toneladas de CO2.
A diretora socioambiental do BNDES, Tereza Campello, explica que essa iniciativa se inspira nas exitosas experiências brasileiras de enfrentamento à pobreza e à fome de 2003 a 2015.
Segundo ela, os ganhos serão múltiplos, uma vez que o projeto “garante simultaneamente a segurança e soberania alimentar de comunidades rurais do semiárido nordestino, prepara essas comunidades para o enfrentamento das mudanças climáticas na caatinga e reduz as emissões de carbono. Além do impacto direto em um milhão de pessoas inscritas no CAD Único, quase metade mulheres e jovens, a previsão é de que a iniciativa se torne referência de agricultura sustentável a ser expandida para outras regiões e países".
Para o diretor de país do FIDA, Claus Reiner, o projeto representa um investimento colaborativo nas capacidades dos agricultores familiares para armazenar água e transformar o sistema produtivo com base na agroecologia. “Desta forma, os produtores mais pobres, incluindo comunidades tradicionais, mulheres e jovens, vão incrementar a produção de alimentos saudáveis, recuperar a fertilidade do solo, aumentar a resiliência contra os efeitos da crise climática e incrementar a renda. Além do financiamento, o FIDA apoiará a execução do projeto com seus serviços de acompanhamento técnico e fiduciário.”
Projeto inédito nas operações do FIDA e Green Climate Fund (GCF) com banco nacional de desenvolvimento será referência em futuras operações internacionais dessas instituições e foi inspirado na exitosa experiência brasileira de enfrentamento a pobreza rural e combate à fome.
Próximos passos – Elaboração do edital da seleção pública e obtenção da garantia da União, esta última a ser aprovada pelo Senado Federal. A expectativa é que o Edital do BNDES para seleção dos estados para a execução do projeto seja lançado no início do segundo semestre de 2023.