terça-feira, 16 de agosto de 2022

O QUE É AGROFLORESTA


 

DIA MUNDIAL DA JUVENTUDE

 FONTE; ONU - BRASIL

Desde 1999, as Nações Unidas comemoram o Dia Internacional da Juventude no dia 12 de agosto. Este ano, o tema da celebração é “Solidariedade entre gerações: criando um mundo para todas as idades”. 

O mundo tem hoje 1,2 bilhão de pessoas entre 15 e 24 anos, o que representa 15,5% da população global.

 

Neste 12 de agosto, a ONU celebra o Dia Internacional da Juventude.
Legenda: Neste 12 de agosto, a ONU celebra o Dia Internacional da Juventude.
Foto: © Frank Dejongh/UNICEF


Em uma mensagem para marcar a data, o secretário-geral, António Guterres, reforçou a mensagem de que é preciso pessoas de todas as idades para construir um mundo melhor. “Quando os jovens são excluídos das decisões que estão sendo tomadas sobre suas vidas, ou quando os mais velhos não têm a chance de serem ouvidos, todos nós perdemos”, explicou.

O secretário-geral também defendeu investimentos maciços em educação e capacitação de jovens, lembrando da Cúpula da Educação Transformadora que deverá ocorrer em setembro. 

“Também precisamos apoiar a igualdade de gênero e ampliar as oportunidades para que os jovens participem da vida cívica e política”, disse o chefe da ONU, sustentando que não basta ouvir os jovens, mas que também é preciso “integrá-los nos mecanismos de tomada de decisão nos níveis local, nacional e internacional”.

Eventos - Liderando os eventos de comemoração da data e o tema deste ano, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lembra que o etarismo, ou o preconceito com a pessoas por causa de sua idade avançada, é uma discriminação que tende a se cruzar com sexismo e racismo e pode ter efeitos arrasadores sobre a saúde e a participação em várias esferas.

A agência da ONU também afirma que além de preconceitos relacionados a faixas etárias, os jovens também suportam um fardo desproporcional das crises ambientais, enfrentadas atualmente pelo mundo. 

Neste tópico, o UNFPA cita o exemplo de ativismo juvenil da sueca Greta Thunberg– que ficou conhecida ao fazer greve na escola, toda sexta-feira, para chamar a atenção do mundo para a crise climática– e afirma que a juventude não espera mais por um convite ou permissão, mas se organiza com seus pares e inicia movimentos para gerar mudança.

Desde que a Assembleia Geral instituiu o Dia Internacional da Juventude, em 12 de agosto de 1999, a proposta tem sido envolver a participação dos jovens em assuntos que dizem respeito a eles. 

Segundo as Nações Unidas, o mundo tem hoje 1,2 bilhão de pessoas entre 15 e 24 anos, o que representa 15,5% da população global.

UNIÃO PELA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

 FONTE : ONU - BRASIL

Os altos preços dos combustíveis ao redor do mundo estão levando empresas a procurar soluções energéticas eficientes. O movimento é bem-vindo para a União pela Eficiência (U4E, na sigla em inglês).

Uma iniciativa global liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a U4A apoia países em desenvolvimento a movimentarem seus mercados em direção a equipamentos e dispositivos eficientes no uso de energia.

O trabalho do projeto se concentra nas áreas de iluminação, refrigeração, climatização, transformadores de distribuição e motores elétricos.

A U4E é um esforço global de apoio aos países em desenvolvimento para direcionar seus mercados para aparelhos e dispositivos energeticamente eficientes.
Legenda: A U4E é um esforço global de apoio aos países em desenvolvimento para direcionar seus mercados para aparelhos e dispositivos energeticamente eficientes.
Foto: © Lenny Kuhne/Unsplash

Com os combustíveis fósseis alcançando níveis recordes de preços, empresas ao redor do mundo estão se voltando para a eficiência energética a fim de economizar dinheiro e reduzir as emissões que impulsionam a crise climática.

Pesquisas mostram que para um futuro seguro com um aumento de temperatura abaixo de 1,5°C é necessário que o mundo diminua as suas emissões de gases de efeito estufa (como o CO2) em 30 gigatoneladas anualmente até 2030. As emissões de carbono precisam ser reduzidas através da construção de cidades inteligentes e do gerenciamento mais eficiente do solo e de recursos. Transporte e edifícios estão entre os maiores contribuintes.

“Aumentar a eficiência energética, particularmente a industrial, pode fazer uma grande diferença na redução dessa necessidade de combustíveis fósseis”, afirma o oficial de programas para União pela Eficiência (U4E, na sigla em inglês), Patrick Blake. 

A U4E é um esforço global liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que apoia países em desenvolvimento a movimentarem seus mercados em direção a equipamentos e dispositivos eficientes no uso de energia.

“Esta melhoria na eficiência energética também reduzirá as contas de eletricidade para as empresas e apoiará a expansão da energia renovável", acrescentou Blake.

Eficiência energética - A eficiência energética pode assumir muitas formas, sendo que o U4E se concentra na iluminação, refrigeração, climatização, transformadores de distribuição e motores elétricos. Por exemplo, as lâmpadas LED não são apenas mais eficientes do que as lâmpadas convencionais, mas também duram 20 vezes mais. 

Estudos mostram que ao mudar para iluminação LED em 156 países em desenvolvimento, mais de 110 terawatt-hora (TWh) poderiam ser economizados até 2030, aproximadamente o mesmo valor que o consumo atual de eletricidade da Holanda. Do mesmo modo, ao se aumentar a eficiência dos transformadores de distribuição, os quais ajustam a tensão e a corrente elétrica entre a central e o consumidor, poderiam ser economizados 60 TWh até 2040, ou o mesmo que o consumo atual da República Tcheca.

“Metade das reduções de emissões a curto prazo no setor energético podem ser alcançadas através da eficiência energética, por meio do uso de eletrodomésticos e lâmpadas mais eficientes e de motores mais eficientes”, destacou a chefe da unidade de ação climática global, no Departamento de Energia e Clima do PNUMA, Miriam Hinostroza.

Soluções eficazes - As empresas já perceberam que a eficiência energética é uma conquista dupla, boa para seus resultados e boa para o meio ambiente. A Hitachi Energy, líder mundial no desenvolvimento de tecnologias que estão promovendo um futuro energeticamente sustentável para todos, vem trabalhando com o U4E para melhorar ainda mais a eficiência dos transformadores de distribuição em regiões em desenvolvimento, como é o caso da África.

Tais transformadores são um elemento chave na rede elétrica, com a passagem de eletricidade normalmente percorrendo cinco deles entre a central elétrica e o consumidor. Pesquisas do U4E mostram que uma transição em todo o continente africano para transformadores mais eficientes energeticamente poderia economizar 5,7 TWh por ano, um valor de cerca de US$400 milhões até 2040. Esta transição também reduziria as emissões de CO2 em 4,7 milhões de toneladas por ano.

Os transformadores também têm o benefício adicional de serem mais estáveis, reduzindo quedas de energia e aumentando a segurança energética. “Os transformadores são fundamentais para permitir um fluxo eficiente e seguro de eletricidade, operando continuamente 24 horas por dia”, afirma o chefe do departamento de transformadores da Hitachi Energy, Bruno Melles.

A eficiência energética, além de trazer economia de energia e reduzir o impacto ambiental, também significa um uso mais eficiente da infraestrutura existente, destaca Melles, o que está em linha com o plano estratégico de Sustentabilidade 2030 da Hitachi Energy, que inclui a meta de atingir a neutralidade de carbono.

“Nos países em desenvolvimento, a eficiência energética também contribui para aumentar a disponibilidade e o acesso à energia elétrica, contribuindo para os principais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, acrescentou Melles.

Turquia - Não é apenas no continente africano que o U4E está contribuindo para promover mudanças. Na Turquia, a iniciativa tem trabalhado no setor industrial para ajudar a melhorar a eficiência dos sistemas de acionamento de motores. 

Cerca de 46% do consumo líquido de eletricidade da Turquia vem do setor industrial, e cerca de 70% desse consumo vem dos sistemas de acionamento de motores elétricos, muitos dos quais são ineficientes. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), através do U4E, tem fornecido assistência técnica ao projeto Promoting Energy-Efficient Motors in Small and Medium Sized Enterprises in Turkey (TEVMOT). 

“O projeto TEVMOT foi concebido para aproveitar este potencial enorme para economia de energia através da transição para motores de maior eficiência a fim de lidar com os desafios de atingir tal economia em um setor industrial", explicou o gerente de projetos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Özge Renklidağ. “Mais de 90% das empresas são de pequeno e médio porte, as quais tradicionalmente têm tido dificuldades no acesso ao financiamento de produtos energeticamente eficientes.”

O projeto, que começou em 2017 e foi estendido até o final de 2023, contribuirá para o compromisso de Contribuições Nacionalmente Determinadas da Turquia para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 21% a partir do nível de atividade habitual até 2030. “Através de projetos como estes, a eficiência energética tem demonstrado oferecer contribuições reais na redução das emissões de gases do efeito estufa”, disse Blake, “O U4E está trabalhando em todo o mundo para garantir que sejam oferecidas soluções sustentáveis e econômicas.”

U4E - A União pela Eficiência é um esforço global de apoio aos países em desenvolvimento e economias emergentes para direcionar seus mercados para aparelhos e dispositivos energeticamente eficientes. 

Sob a liderança do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o U4E reúne as principais partes interessadas na área da eficiência de produtos para informar os responsáveis pelas decisões políticas, promovendo melhores práticas globais e fornecendo assistência personalizada aos governos.

O PNUMA está na vanguarda do apoio aos objetivos do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura global abaixo de 2°C, e visando 1,5°C, em comparação com os níveis pré-industriais. Os seis setores identificados são: energia; indústria; agricultura e alimentos; florestas e uso da terra; transporte; edifícios e cidades.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

PAINEL DE POLÍTICA CIENTÍFICA SOBRE PRODUTOS QUÍMICOS

      O Jornal Oecoambiental inicia a publicação de informações sobre o meio ambiente que subsidiam temas relevantes para a próxima Conferência do Clima – Conferência das Partes - COP 27 -  que será realizada no Egito em novembro de 2022.



Painel de política científica sobre produtos químicos

pode tirar lições das convenções BRS


DESTAQUES DA HISTÓRIA

  Em 2022, a Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente adotou uma resolução decidindo estabelecer um painel intergovernamental independente que forneceria conselhos relevantes, mas não prescritivos, para apoiar agências e instrumentos internacionais, países e o setor privado em seu trabalho para promover a boa gestão de produtos químicos e resíduos e combater a poluição.

À medida que desenvolve um painel de política científica, a comunidade global pode aproveitar as lições e exemplos das Convenções BRS, que são “estruturadas para garantir que a ciência desempenhe um papel significativo na formulação de políticas”.

A Secretaria das Convenções de Basileia, Roterdã e Estocolmo (BRS) publicou  um relatório detalhando os mecanismos existentes para a interface ciência-política sob as Convenções BRS, descrevendo possíveis sinergias entre os mecanismos existentes e um futuro painel de política científica para produtos químicos e resíduos , e sugerindo questões para as partes interessadas considerarem no desenvolvimento de um novo painel de política científica para contribuir para uma boa gestão de produtos químicos e resíduos e prevenção da poluição.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) caracterizou as ameaças interconectadas representadas pela poluição e resíduos, perda da natureza e da biodiversidade e mudanças climáticas como uma “tripla crise planetária”, impulsionada por produção e consumo insustentáveis. A resolução de 2022 da Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA) sobre o estabelecimento de um painel de políticas científicas para apoiar ações sobre produtos químicos, resíduos e prevenção da poluição (UNEP/EA.5/Res.8) reflete preocupações sobre os impactos de produtos químicos e resíduos perigosos na saúde humana. saúde e meio ambiente. Na resolução, a UNEA decide estabelecer um painel intergovernamental independente que forneceria conselhos relevantes para políticas, mas não prescritivos, para apoiar agências e instrumentos internacionais, países e o setor privado em seu trabalho para promover a boa gestão de produtos químicos e resíduos e combater a poluição.

 O relatório também descreve procedimentos formais para facilitar o trabalho colaborativo com, por exemplo, COPs conjuntas e consecutivas e reuniões consecutivas do CRC e POPRC, com sobreposição na participação de especialistas de governos, sociedade civil e empresas e indústria. Ele destaca as ligações institucionais e políticas entre as Convenções BRS, que estão abordando diferentes aspectos de muitas das mesmas questões. Por exemplo, os produtos químicos em análise ou listados nos anexos da Convenção de Estocolmo estão frequentemente na agenda da Convenção de Roterdã, pois os países tomam as medidas regulamentares finais para proibir ou restringir seu uso.

  Sobre o fortalecimento da interface ciência-política em nível internacional, o relatório destaca as discussões preliminares no painel que enfatizaram que um órgão independente, não vinculado a um mandato específico de uma questão, pode oferecer uma perspectiva mais ampla sobre questões relacionadas à poluição química. Citando um relatório do PNUMA de 2020 que avaliou as opções para uma interface ciência-política, o relatório sugere que uma interface ciência-política eficaz de produtos químicos e resíduos deveria: envolver-se na varredura do horizonte; identificar questões emergentes de preocupação; monitorar tendências; identificar, avaliar e comunicar sobre os problemas ambientais e de saúde humana associados a produtos químicos e resíduos; avaliar e refinar as opções de resposta; e estimular novas abordagens políticas.

O relatório também destaca a importância de, entre outros:

 - produzir novas soluções baseadas em pesquisa para desafios emergentes  e urgentes relacionados a produtos químicos e gestão de resíduos e poluição;

- interpretar e enquadrar as questões para a formulação de políticas;

- transmitir essas informações ao setor mais amplo de produtos químicos e resíduos;

- evitar a sobreposição com os mecanismos existentes de aconselhamento científico e tomada de decisão; e

garantir que o painel preencha as lacunas na atual estrutura de governança global de produtos químicos.

Entre os elementos para o fortalecimento da interface ciência-política, o relatório destaca:

- representação, inclusive com base na experiência de pesquisadores acadêmicos, gerentes químicos, produtores de substâncias, aqueles que usam as substâncias e aqueles que são afetados pela poluição;

- transparência;

- redes e parcerias, para facilitar a comunicação sobre um determinado assunto e fortalecer os laços entre o regime de produtos químicos e outros setores da governança ambiental, incluindo clima e biodiversidade;

- procedimentos para lidar com a incerteza científica – um desafio na formulação de políticas baseadas na ciência que muitas vezes cria uma barreira para a ação em questões sensíveis ao tempo; e conhecimento proprietário, que é um obstáculo significativo para o gerenciamento eficaz dos riscos decorrentes da produção, uso e descarte de substâncias perigosas.

Em conclusão, o relatório destaca os esforços no âmbito das Convenções BRS em nível nacional, para fortalecer a tomada de decisões e implementação baseadas na ciência, incluindo a iniciativa conjunta “ciência para ação” lançada em 2015, que é atualizada regularmente para considerar o progresso alcançado e estabelecer novos marcos. Em janeiro de 2020, a Secretaria do BRS sediou o primeiro do que se espera que seja uma série de workshops sub-regionais para aprimorar a interação ciência-política-indústria e apoiar os países na tomada de decisões baseadas na ciência para a implementação das Convenções. [Publicação: Da ciência à ação sob as convenções de Basileia, Roterdã e Estocolmo] – FONTE: IISD

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Science-policy Panel on Chemicals Can Draw on Lessons from BRS Conventions

 

STORY HIGHLIGHTS

In 2022, the UN Environment Assembly adopted a resolution deciding to establish an independent intergovernmental panel that would provide policy-relevant, but not policy-prescriptive, advice to support international agencies and instruments, countries, and the private sector in their work to promote the sound management of chemicals and waste and address pollution.

As it develops a science-policy panel, the global community can draw on lessons and examples from the BRS Conventions, which are “structured to ensure that science plays a significant role in policymaking”.

 

The Secretariat of the Basel, Rotterdam, and Stockholm (BRS) Conventions has published a report detailing existing mechanisms for the science-policy interface under the BRS Conventions, outlining possible synergies between the existing mechanisms and a future science-policy panel for chemicals and waste, and suggesting issues for stakeholders to consider in developing a new science-policy panel to contribute to sound chemicals and waste management and pollution prevention.

The UN Environment Programme (UNEP) has characterized the interconnected threats posed by pollution and waste, nature and biodiversity loss, and climate change as a “triple planetary crisis,” driven by unsustainable production and consumption. The 2022 UN Environment Assembly (UNEA) resolution on establishing a science-policy panel to support action on chemicals, waste, and pollution prevention (UNEP/EA.5/Res.8) reflects concerns regarding the impacts of hazardous chemicals and waste on human health and the environment. In the resolution, UNEA decides to establish an independent intergovernmental panel that would provide policy-relevant, but not policy-prescriptive, advice to support international agencies and instruments, countries, and the private sector in their work to promote the sound management of chemicals and waste and address pollution.

The 2022 report titled, ‘From Science to Action Under the Basel, Rotterdam, and Stockholm Conventions,’ explains that the BRS Conventions are “structured to ensure … science plays a significant role in policymaking.” Over the years, it notes, they have strengthened their work to integrate new expertise into decision making, involve stakeholders, and build networks and partnerships for science-based action. It recommends that as it develops a science-policy panel, the global community draw on lessons and examples from the BRS Conventions, including from:

·         the Open-Ended Working Group (OEWG) under the Basel Convention on the Control of Transboundary Movements of Hazardous Wastes and Their Disposal, which develops technical guidelines for the environmentally sound management of waste that are then approved by the Conference of the Parties (COP);

·         the Chemical Review Committee (CRC) under the Rotterdam Convention on the Prior Informed Consent (PIC) Procedure for Certain Hazardous Chemicals and Pesticides in International Trade, which reviews proposals to list substances under the Convention and notifications of final regulatory action against criteria set out for chemicals and severely hazardous pesticide formulations; and

·         the Persistent Organic Pollutants (POPs) Review Committee (POPRC) under the Stockholm Convention on POPs, which undertakes a scientific review of chemicals nominated prior to the COP taking policy-oriented decisions.

The report also describes formal procedures to facilitate collaborative work with, for example, joint and back-to-back COPs, and back-to-back CRC and POPRC meetings, with overlap in participation by experts from governments, civil society, and business and industry. It highlights institutional and policy linkages among the BRS Conventions, which are tackling different aspects of many of the same issues. For example, chemicals under review or listed in the Stockholm Convention annexes are often on the Rotterdam Convention’s agenda, as countries take final regulatory action to ban or restrict their use.

On strengthening the science-policy interface at the international level, the report notes preliminary discussions on the panel that have emphasized that an independent body, not beholden to an issue-specific mandate, can offer a broader perspective on issues related to chemical pollution. Citing a 2020 UNEP report that assessed options for a science-policy interface, the report suggests that an effective chemicals and waste science-policy interface would: engage in horizon scanning; identify emerging issues of concern; monitor trends; identify, assess, and communicate about the environmental and human health issues associated with chemicals and waste; evaluate and refine response options; and stimulate new policy approaches. 

The report also stresses the importance of, inter alia:

·         producing new, research-based solutions to emerging and time-sensitive challenges related to chemicals and waste management and pollution;

·         interpreting and framing the issues for policymaking;

·         conveying this information to the wider chemicals and waste sector;

·         avoiding overlap with existing science-advisory and decision-making mechanisms; and

·         ensuring the panel fills gaps in the current structure of global chemicals governance.  

Among the elements in strengthening the science-policy interface, the report highlights:

·         representation, including drawing on the expertise of academic researchers, chemicals managers, producers of substances, those who use the substances, and those who are affected by the pollution;

·         transparency;

·         networks and partnerships, to facilitate communication about a given issue and strengthen ties between the chemicals regime and other sectors of environmental governance, including climate and biodiversity;

·         procedures for dealing with scientific uncertainty – a challenge in science-based policymaking that often creates a barrier to action on time-sensitive issues; and

·         proprietary knowledge, which is a significant obstacle to effectively managing risks posed by the production, use, and disposal of hazardous substances. 

In conclusion, the report highlights efforts under the BRS Conventions at the national level, to strengthen science-based decision making and implementation, including the joint “science to action” initiative launched in 2015, which is regularly updated to consider progress achieved and to establish new milestones. In January 2020, the BRS Secretariat hosted the first of what is expected to be a series of sub-regional workshops to enhance science-policy-industry interaction and to support countries in science-based decision making for the implementation of the Conventions. [Publication: From Science to Action Under the Basel, Rotterdam, and Stockholm ConventionsSOURCE: IISD