No ano da Rio + 20 e Cúpula dos Povos, acontece neste momento em Doha, no Catar, a COP-18 - a Conferência sobre as Mudanças Climáticas da ONU ( Organização das Nações Unidas).
Um dos objetivos da COP 18 é assinar uma nova fase do Protocolo de Kyoto - acordo que legalmente compromete os países industrializados a reduzir suas emissões de gases de efeito estufa (GEI). O primeiro período do Protocolo termina em dezembro.
Ministros de mais de 190 países procuram estabelecer um acordo para a crise das mudanças climáticas no mundo. Está em discussão também uma ajuda aos países que mais sofrem com estas mudanças ocasionadas pela ação humana sobre o clima do planeta.
Nas duas últimas décadas acelerou-se o degelo das calotas polares contribuindo em mais de 20% para a elevação dos oceanos. Foram divulgados estudos recentes que no ritmo em que sobem as emissões de CO2, a mais de 3% anuais entre 2000 e 2011, o aumento da temperatura pode superar 5 graus Celsius em 2100, ou seja, três graus a mais do que os cientistas apresentam como o limite a partir do qual as mudanças climáticas podem se acelerar.
A novidade desta nova fase do Protocolo de Kyoto é estabelecer negociações para se envolver em um acordo global todos os países, incluindo os principais poluidores - Estados Unidos e China, que não ratificaram o tratado climático anteriormente.
Os países em desenvolvimento pediram 60 bilhões de dólares até 2015, para garantir uma transição entre a ajuda urgente decidida na cúpula de Copenhague, no fim de 2009, que consistia em 30 bilhões de dólares no período 2010-2012, e a promessa dos 100 bilhões de dólares anuais até 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário