quinta-feira, 29 de agosto de 2013
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
ARTIGO DE FREI BETTO
INSUSTENTABILIDADE DOS AGROTÓXICOS
Frei Betto
Frei Betto
O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro!
Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.
Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má formação fetal, entre outras.
Aumenta a incidência de câncer em crianças. Segundo a oncologista Silvia Brandalise, diretora do Centro Infantil Boldrini, em Campinas (SP), os pesticidas alteram o DNA e levam à carcinogênese.
O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.
As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.
É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada Real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos nós pagamos sem perceber.
O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu e nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).
Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.
Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.
Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.
Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.
Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.
Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável.
Para fomentar esse debate e exigir medidas concretas por parte do poder público foi criada, em abril de 2011, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida. Dela participam cerca de 50 organizações, como a Via Campesina, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo (FETQUIM). Confira o site na internet: www.contraosagrotoxicos.org
A campanha visa a conquista da verdadeira soberania alimentar, para que o Brasil deixe de ser um mero exportador de commodities (com geração de grandes lucros para uma minoria, e imensos danos à população), para se tornar um território em que a produção de alimentos se faça com dignidade social e de forma saudável.
A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.
Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Marcelo Barros, de “O amor fecunda o Universo – ecologia e espiritualidade” (Agir), entre outros livros.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
ONDE ENCONTRAR ALIMENTOS ORGÂNICOS
O Jornal O Ecoambiental está realizando um trabalho de divulgar onde a população pode encontrar produtos orgânicos, visando contribuir na melhoria da qualidade da alimentação da população. Além dos endereços abaixo, outros produtos orgânicos podem ser encontrados através da rede Terra Viva e realizando-se contato com a Juventude Rural da Fetaemg, falar com Maria.
Responsável: Juliana de Souza Matias
- Produção Agroecológica Vale do Rio Doce
- Produtos: Inhame, mandioca e seus derivados. Arroz, feijão, araruta e seus derivados; milho, limão.Responsável: Juliana de Souza Matias
Tel.: (33) 8811-8332 (31) 91246224
PRODUTOS ORGÂNICOS DERIVADOS DO MEL
Mel, extrato de própolis.
Ademar - 31 99238683
PRODUTOS ORGÂNICOS DERIVADOS DO MEL
Mel, extrato de própolis.
Ademar - 31 99238683
Feiras orgânicas em BH:
Terça-feira: no Buritis, Anchieta, na Barragem Santa Lúcia; quarta-feira: Luxemburgo e às sextas-feiras: Praça Jk e Anchieta.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
PLANTE ÁRVORES COM O JORNAL O ECOAMBIENTAL, SEJA UM ASSINANTE/APOIADOR
O Jornal e Projeto O
Ecoambiental convida você a ser um plantador de atitudes que protegem e
defendem a valorização do ser humano e todo meio ambiente.
Estamos lançando uma campanha para
plantar árvores, unindo esforços e atitudes que fazem a diferença.
Temos que reverter os danos causados pelas mudanças climáticas ou pelo aquecimento global. Valorizar os seres humanos diante os conflitos socioambientais que se
agravam no Brasil e no mundo. Esta valorização passa pela união da sociedade civil em defesa de uma melhor qualidade de vida e de um meio ambiente mais sadio para todos.
Estamos no século XXI, um século de
mudanças, de transição de sociedades insustentáveis para sustentáveis. Vamos
construir juntos projetos, ações, fundamentados na Agenda 21, divulgá-los, unir
e apoiar iniciativas de pessoas e instituições que acreditam que é possível
construirmos sociedades sustentáveis.
QUEM DEFENDE O MEIO AMBIENTE DEFENDE A HUMANIDADE
O que podemos fazer para
edificarmos estas novas sociedades? Dar seqüência a pequenas ações que nos
colocam em contato com nossa energia vital que está na natureza. Nós somos
parte da natureza. Nossa proposta é desde já convidarmos pessoas a plantarem
árvores. Não importa em que região do Brasil ou país você esteja. Envie-nos uma
foto para divulgarmos você plantando uma árvore e incentivando outras pessoas a
fazerem o mesmo. Uma atitude pacífica, com um significado simbólico de que a
união de pessoas e atitudes pode reverter à crise ambiental que atravessamos.
SEJA APOIADOR DO JORNAL E PROJETO O ECOAMBIENTAL
A simbologia da atitude de
plantar árvores, defender a biodiversidade, o meio ambiente unindo pessoas,
atitudes, recursos humanos, financeiros dentro de uma perspectiva de economia
solidária é nos educarmos individual e coletivamente para a construção de
sociedades sustentáveis.
Como fazer?
Convidamos você para plantar uma árvore e nos enviar uma foto via o e-mail: oecoambiental@hotmail.com de sua atitude com o seu nome e local onde realizou este plantio. Recomendamos que antes de efetuar o plantio da árvore, que consulte uma assessoria técnica sobre onde plantar e que espécie de árvore pode ser plantada em sua cidade ou comunidade. Se você for da região metropolitana de BH, inscreva-se nos enviando um e-mail, para receber uma muda com orientações técnicas de onde e como poderá plantar árvores. Se for de outras regiões do Brasil e exterior, plante uma árvore nos envie uma foto, procurando as mesmas orientações técnicas e nos enviando uma citação do significado para você de sua atitude. Vamos divulgar em nosso blog: www.oecoambiental.blogspot.com e no Facebook de nosso Jornal O Ecoambiental. Nosso propósito é estimular a espontaneidade de atitudes que promovam a valorização dos seres humanos e de todo meio ambiente.
MULTIPLIQUE ATITUDES EM DEFESA DA VALORIZAÇÃO DA
VIDA E DE TODO O MEIO AMBIENTE
PLANTE UMA ATITUDE
Participe de nossa campanha de assinantes/apoiadores do Projeto e
Jornal O Ecoambiental. Envie-nos um e-mail dizendo que deseja ser
assinante/apoiador. A assinatura tem um valor de R$ 17,00 para receber quatro
edições de nosso jornal impresso por ano. Você também pode definir um valor de
assinatura como apoio, acima deste valor, na quantia que desejar e da forma que
desejar. Basta enviar-nos um e-mail com a forma de assinatura que você deseja
realizar: 15% destes recursos vamos destinar ao apoio a projetos sustentáveis
que defendam a valorização dos seres humanos e de todo meio ambiente,como os produtores da agricultura familiar
que produzem alimentos agroecológicos e orgânicos.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
A SOCIOLOGIA E O MEIO AMBIENTE
A profissão de sociólogo no Brasil está regulamentada no artigo 81, item III, da Constituição, tendo em vista o disposto no artigo 7º da Lei nº 6.888, de 10 de dezembro de 1980.
No Art. 2º são estabelecidas as atribuições do sociólogo, onde destacamos algumas:
" I - elaborar, supervisionar, orientar, coordenar, planejar, programar, implantar, controlar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos, programas e projetos atinentes à realidade social; ...
IV - participar da elaboração, supervisão, orientação, coordenação, planejamento, programação, implantação, direção, controle, execução, análise ou avaliação de qualquer estudo, trabalho, pesquisa, plano, programa ou projeto global, regional ou setorial, atinente à realidade social. "
O Art.4º descreve como as atividades do sociólogo serão executadas:
"I - mediante contrato de trabalho, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho;
II - em regime estatutário
III - de forma autônoma
Art. 5º Admitir-se-á, igualmente, a formação de empresas ou entidades de prestação de serviços para a realização das atividades previstas no artigo 2º deste Decreto, desde que as mesmas mantenham sociólogo como responsável técnico e não cometam atividades privativas de sociólogo a pessoas não habilitadas."
A atuação do sociólogo na área de meio ambiente ou socioambiental tem todas estas atribuições descritas uma vez que o meio ambiente ou os problemas socioambientais são "atinentes à realidade social". Desde o surgimento da sociologia nos idos da revolução industrial, onde os problemas da sociedade passaram a ser foco da investigação científica a sociologia vem atuando dentro das atribuições descritas acima.
Toda atividade humana que envolvam projetos sociais, ambientais; assessorias, atividades diversas ligadas a realidade social devem ter sociólogos trabalhando. Pela própria natureza da profissão, os problemas sociais oriundos de uma sociedade conflitiva como a que se apresenta hoje seriam melhor compreendidos. Se ampliariam as possibilidades de melhoria das relações sociais e de solução destes problemas. Todas as instituições, associações, sindicatos, repartições públicas, devem ter sociólogos contratados.
Com relação ao meio ambiente a contribuição da sociologia é dar uma abordagem socioambiental a realidade social. Inserir a pessoa humana e as relações sociais na complexidade da compreensão da realidade ambiental no Brasil e no mundo.
O Brasil está construindo uma sociedade sustentável. Para tanto é preciso se respeitar os saberes, culturas e etnias que formam a identidade de nosso país, ao mesmo tempo em que se procura respeitar toda a riqueza natural, a biodiversidade que nos cerca.
O Jornal e Projeto O Ecoambiental vem realizando um trabalho de educação e comunicação socioambiental. Além do jornal impresso e em blog; realizamos IV Seminários com universidades (UFMG e PUC); mais de 35 cursos O Cidadão e o Meio Ambiente. Trabalhamos dentro de uma metodologia que escuta, analisa, pesquisa e leva informações a população, visando principalmente a valorização da pessoa humana e de todo meio ambiente. Apoiando a comunidade na busca de solução de problemas ambientais locais. Consideramos uma boa argumentação o dizer " agir local e pensar global". E ainda procuramos vencer o desafio de traduzir linguagens e vocabulários utilizadas em meio ambiente para toda a população.
Partimos de uma concepção de sociedade em conflito de interesses pessoais e coletivos. Mesmo argumentando sobre o trabalho da sociologia e de um sociólogo na área de meio ambiente, procuramos não realizar um trabalho corporativo. Nossas reportagens possuem uma abordagem sociológica sobre as questões ambientais. Acreditamos e procuramos respeitar a transdisciplinaridade de saberes e culturas. Aprendemos com outras culturas e a diversidade cultural e ambiental amplia as possibilidades de compreensão e solução de boa parte dos conflitos humanos e sociais.
A sociedade de mercado nega em muito, o valor das pessoas, no sentido de limitar as potencialidades criadoras humanas. Alguns sociólogos como Domenico De Masi afirmam que a criatividade humana precisa de liberdade para acontecer. Na ditadura do mercado hegemônica é um desafio possibilitar as pessoas pensarem sem massificação. Agirem de acordo com seus dons para evoluírem com qualidade de vida individual e coletiva. Acreditamos que as atitudes humanas podem ganhar significados de harmonia na direção de uma melhor qualidade de vida e convivência entre os humanos e o todo o meio ambiente. Somos seres sociais, necessitamos do convívio social para nos realizarmos como seres humanos. Exatamente neste aspecto o Brasil é singular, pois o brasileiro socializa-se em inúmeras manifestações e tradições culturais como por exemplo a capoeira, o samba, o carnaval que levam a alegria para milhões de pessoas no Brasil e exterior. O caminho de construção da sustentabilidade brasileira, desta forma é único. A contradição entre opressão e felicidade está presente em nossa cultura. Mas aqui no Brasil sabemos que há uma possibilidade de uma evolução humana que valorize mais a nossa espécie, uma vez que temos a nosso favor uma exuberante fauna e flora. Muitas destas manifestações de conquista de uma cidadania socioambiental não são valorizadase divulgadas principalmente pela grande mídia, que insiste na ênfase negativa em suas matérias para conquistar audiência. Defender o meio ambiente hoje para o brasileiro é defender-se socioambientalmente falando. Unindo-se esta busca por um Brasil melhor com a valorização de todo meio ambiente e o respeito às culturas e etnias que formam a identidade brasileira, realmente podemos dizer que caminhamos para a construção de uma civilização brasileira sustentável.
Nós do Projeto e Jornal O Ecoambiental acreditamos que a construção de um Brasil sustentável passa pela construção de novos paradigmas dando-se mais respeito e valor a nossa identidade cultural diversa. Um ponto de partida é saber que não existe saber superior, existem convivências de saberes. Construir novos paradigmas brasileiros sustentáveis é compreendermos que não há um único saber universal. Quantos saberes fundamentais para manutenção da espécie humana em harmonia com o meio ambiente estão fora dos muros de universidades ? O saber de um povo indígena, ou uma comunidade quilombola que buscam manter sua história cultural estão inscritos na relação homem x natureza através de saberes que podem transformar a visão euro cêntrica ou dos países do norte sobre "o saber universal" que assemelha-se ao saber que é vendável ou atrativos ao mercado.
Um povo indígena em harmonia com o meio ambiente não produz lixões, por exemplo. A ideologia ocidental ainda de forma opressiva argumenta que os povos indígenas não seriam "civilizados". Observando-se o caos das grandes cidades em todos os aspectos a IV Conferência Nacional do Meio Ambiente que será realizada em outubro vai abordar a questão dos resíduos sólidos. O problema dos resíduos sólidos que afligem as cidades brasileiras não terá solução apenas no mercado. Ser civilizado socioambientalmente é não degradar o meio ambiente. Civilizadas são então aquelas culturas que não produzem lixões. A grande questão é: qual a disposição do não indígena em aprender a harmonizar-se com a floresta amazônica ? Civilizado dentro deste novo paradigma é aquele ser humano que não destrói sua espécie e o meio ambiente.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
IV CONFERÊNCIA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
A IV Conferência Nacional de Meio Ambiente que será realizada de 24 a 27 de outubro em Brasília é precedida de Conferências Municipais, Regionais e Estaduais. Também há modalidade de Conferências Livres e Virtuais que ainda podem ser realizadas pelas comunidades. Esta IV Conferência discute entre outros temas, a questão dos resíduos sólidos no Brasil. Numa sociedade que estimula o consumo ilimitado, através da grande mídia, o país reflete as contradições de uma sociedade excludente, onde poucos continuam tendo muito em detrimentos de muitos que estão vivendo em condições precárias, sofrendo com a precarização das relações de trabalho. Gerar emprego e renda através da reciclagem sem precarizar as condições de trabalho humano é condição fundamental para a sustentabilidade de projetos, ações na questão dos resíduos sólidos gerados principalmente nos centros urbanos.
De acordo com a metodologia de análise da
Educação Ambiental é fundamental um abordagem holística sobre as questões de
meio ambiente. Esta abrangência é que foi proposta pela chapa Terra Azul que
venceu a IV Conferência Municipal de BH. Os problemas de meio ambiente tem que
ser discutidos amplamente por toda sociedade em todos os segmentos.
É preciso não se colocar o ônus da gestão de
resíduos apenas na responsabilidade da sociedade civil. A coleta seletiva
universalizada, porta a porta em BH deve ser uma responsabilidade inclusive do
poder público. Hoje em Belo Horizonte, se os moradores realizarem a separação
dos resíduos (lixo doméstico) não há uma coleta seletiva porta a porta
implantada pela prefeitura. Muitos dos trabalhadores que realizam a coleta
seletiva ainda vivem em condições de trabalho precarizadas. E a propaganda ao
consumo ilimitado continua pela grande mídia. Ou seja, sem se discutir a
distribuição efetiva de renda no país, melhores condições para produção da
agricultura familiar, na produção de produtos sem agrotóxicos, que favoreça a
fixação dos trabalhadores familiares no campo, onde efetivamente haveria uma
redução do êxodo rural; sem se implantar a democratização das comunicações no
país, com apoio efetivo as mídia comunitária, rádios, jornais, tvs
comunitárias; os resíduos sólidos e lixões continuarão sendo abertos pelo país.
Se a meta do governo é extinguir os lixões até 2014, lembremos que na III
Conferência Nacional de Meio Ambiente esta meta foi fixada para 2012, há que se
respeitar e valorizar e ouvir e encaminhar efetivamente as propostas da
sociedade civil brasileira, os movimentos socioambientais, das populações
tradicionais, quilombolas, povos indígenas, dos movimentos que lutam pela
preservação das nascentes, dos trabalhadores familiares do campo, que estão
produzindo de forma agroecológica, da defesa da Floresta Amazônia contra o
desmatamento; da água como bem universal para todos e com qualidade; de uma
alimentação de qualidade orgânica para todos. Todos os movimentos socioambientais que atuam
em defesa da vida, da valorização dos seres humanos e de todo meio ambiente
devem ser ouvidos, respeitados, valorizados e as propostas que encaminhamos
através das argumentações que cada segmento possui devem ser implementadas de
fato.
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
ONDE ENCONTRAR ALIMENTOS ORGÂNICOS
O Jornal O Ecoambiental está realizando um trabalho de divulgar onde a população pode encontrar produtos orgânicos, visando contribuir na melhoria da qualidade da alimentação da população. Além dos endereços abaixo, outros produtos orgânicos podem ser encontrados através da rede Terra Viva e realizando-se contato com a juventude rural da Fetaemg, falar com Maria.
Responsável: Juliana de Souza Matias
- Produção
Agroecológica Vale do Rio Doce
- Produtos: Inhame, mandioca e seus derivados. Arroz,
feijão, araruta e seus derivados; milho, limão.Responsável: Juliana de Souza Matias
Tel.: (33) 8811-8332 (31) 91246224
PRODUTOS ORGÂNICOS DERIVADOS DO MEL
Mel, extrato de própolis.
Ademar - 99238683
PRODUTOS ORGÂNICOS DERIVADOS DO MEL
Mel, extrato de própolis.
Ademar - 99238683
Feiras orgânicas em
BH:
Terça-feira: no Buritis,
Anchieta, na Barragem Santa Lúcia; quarta-feira: Luxemburgo e às sextas-feiras:
Praça Jk e Anchieta.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
XIX INTERNACIONAL DE CAPOEIRA ANGOLA
"EU NASCI COM A CAPOEIRA" - Mestre Pastinha
XIX Encontro Internacional de Capoeira Angola - Foto: Jornal O Ecoambiental
Mestre Primo e os participantes do XIX Encontro
Internacional de Capoeira Angola - Foto: Jornal O Ecoambiental
Roda dos Mestres - XIX Encontro Internacional
de Capoeira Angola - Lagoa do Nado - BH
A FORÇA
DA CAPOEIRA ANGOLA
EM BELO HORIZONTE
Roda dos Mestres - Mestre Jurandir e outros Mestres convidados
ao XIX Encontro Internacional de Capoeira Angola Foto: Jornal O Ecoambiental
Belo Horizonte recebe hoje e nos próximos dias Mestres, capoeiristas, pessoas que respeitam a cultura brasileira através da Capoeira. Chegam a Belo Horizonte para o XIX ENCONTRO INTERNACIONAL DE CAPOEIRA ANGOLA vindos de várias regiões do Brasil e do mundo. A Capoeira hoje é a grande divulgadora da cultura brasileira no exterior, "Está em 136 países. Quase que todos os alunos de Capoeira aprendem as músicas de Capoeira em português. Ela tem levado uma identidade positiva do Brasil para o exterior, principalmente dos Afrobrasileiros." Afirmou o Mestre Cobra Mansa de Salvador, um dos mais respeitados Mestres de Capoeira do Brasil. Que estará ministrando aulas durante este evento internacional.
Mestre Cobra Mansa na Roda dos Mestres em BHXIX Encontro Internacional de Capoeira Angola - Foto: Jornal O Ecoambiental
Mestre Primo e os participantes do XIX Encontro
Internacional de Capoeira Angola - Foto: Jornal O Ecoambiental
de Capoeira Angola - Lagoa do Nado - BH
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