quinta-feira, 24 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
MAPA DOS ALIMENTOS MAIS SAUDÁVEIS NO BRASIL
Visando dar sequência ao trabalho do Jornal O Ecoambiental de contribuir para difusão da informação socioambiental sobre aonde encontrar alimentos mais saudáveis. Postamos o link do IDEC, que sinaliza um mapa da localização de alguns dos alimentos orgânicos; e/ou mais saudáveis no Brasil:
"Com o objetivo de tornar os produtos orgânicos mais acessíveis aos consumidores e fomentar uma alimentação saudável, o Idec realiza o Mapa de Feiras Orgânicas e Grupos de Consumo Responsável. Basta digitar um endereço para encontrar todas as feiras especializadas e grupos de consumo responsável mais próximos de você, bem como informações de horários de funcionamento e tipos de produtos encontrados nesses locais.
Além disso, o mapa mostrará quais são as frutas, verduras e legumes da estação na sua região para que opte pelos produtos locais"
Segue o link:
terça-feira, 15 de abril de 2014
O QUE SÃO ALIMENTOS ORGÂNICOS
O QUE SÃO ALIMENTOS ORGÂNICOS
Ter qualidade de vida e meio ambiente saudável é direito de todos nós. O acesso ao consumo de alimentos produzidos dentro da agroecologia, da agricultura orgânica ou biológica deve estar disponível para toda a população. É preciso aumentarmos a produção de alimentos orgânicos, conquistando preços acessíveis para toda a população. Segundo os técnicos da Emater é possível se produzir alimentos orgânicos em grande escala. Resta a população conquistar este direito a uma melhor saúde e meio ambiente. Nosso Jornal O Ecoambiental divulga redes de produção agroecológicas como a Rede Terra Viva, no intuito de favorecer a população conhecer os produtores de alimentos sem agrotóxicos.
Consideramos que existem alguns caminhos que podemos trilhar na solução deste problema socioambiental: plantar alimentos orgânicos com orientação técnica ( em áreas rurais, em casas, apartamentos, lotes vagos) ou comprar dos produtores orgânicos diretamente.
Que possamos nos unir na conquista de uma melhor qualidade de vida e meio ambiente mais sadio para todos.
Definição 1
O que é alimento orgânico?
Dra. Elaine de Azevedo:
"O alimento orgânico não é somente “sem agrotóxicos” como se veicula normalmente. Além de ser isento de insumos artificiais como os adubos químicos e os agrotóxicos (e isso resulta na isenção de uma infinidade de subprodutos como nitratos, metais pesados, etc) ele também deve ser isento de drogas veterinárias, hormônios e antibióticos e de organismos geneticamente modificados. Durante o processamento dos alimentos é proibido o uso das radiações ionizantes (que produzem substâncias cancerígenas, como o benzeno e formaldeído) e aditivos químicos sintéticos como corantes, aromatizantes, emulsificantes, entre outros.
Alimento orgânico vem da Agricultura Orgânica que na Legislação Brasileira de 2007 tem como objetivos a auto-sustentação da propriedade agrícola no tempo e no espaço, a maximização dos benefícios sociais para o agricultor, a minimização da dependência de energias não renováveis na produção, a oferta de produtos saudáveis e de elevado valor nutricional, isentos de qualquer tipo de contaminantes que ponham em risco a saúde do consumidor, do agricultor e do meio ambiente, o respeito à integridade cultural dos agricultores e a preservação da saúde ambiental e humana.
Você deve também entender que alimento orgânico não é menor ou de aspecto inferior do que o convencional. Normalmente esse tipo de alimento provém de uma fazenda orgânica em sua fase inicial de produção ou a um sistema produtivo que não aplica adequadamente as práticas da agricultura orgânica.
Um alimento orgânico de qualidade é competitivo, saboroso e mais saudável que o convencional." (Dra. Elaine de Azevedo - nutricionista - autora do livro - "Alimentos Orgânicos" - Editora Senac)
Definição 2
O que são alimentos orgânicos
"Na agricultura orgânica não é permitido o uso de substâncias que coloquem em risco a saúde humana e o meio ambiente. Não são utilizados fertilizantes sintéticos solúveis, agrotóxicos e transgênicos. O Brasil, em função de possuir diferentes tipos de solo e clima, uma biodiversidade incrível aliada a uma grande diversidade cultural, é sem dúvida um dos países com maior potencial para o crescimento da produção orgânica.
Para ser considerado orgânico, o produto tem que ser produzido em um ambiente de produção orgânica, onde se utiliza como base do processo produtivo os princípios agroecológicos que contemplam o uso responsável do solo, da água, do ar e dos demais recursos naturais, respeitando as relações sociais e culturais." (Ministério da Agricultura)
Definição 3
"Agricultura orgânica ou agricultura biológica é o termo frequentemente usado para designar a produção de alimentos e outros produtos vegetais que não faz uso de produtos químicos sintéticos, tais como certos fertilizantes e pesticidas, nem de organismos geneticamente modificados, e geralmente adere aos princípios de agricultura sustentável.
A sua base é holística e põe ênfase no solo. Os seus proponentes acreditam que num solo saudável, mantido sem o uso de fertilizantes e pesticidas feitos pelo homem, os alimentos tenham qualidade superior a de alimentos convencionais. Em diversos países, incluindo os Estados Unidos (NOP - National Organic Program), o Japão (JAS - Japan Agricultural Standard), a Suíça (BioSuisse) a União Europeia (CEE 2092/91), a Austrália (AOS - Australian Organic Standard / ACO - Australia Certified Organic) e o Brasil (ProOrgânico - Programa de Desenvolvimento da Agricultura2 ), já adotaram programas e padrões para a regulação e desenvolvimento desta atividade.
Este sistema de produção, que exclui o uso de fertilizantes, agrotóxicos e produtos reguladores de crescimento, tem como base o uso de estercos animais, rotação de culturas, adubação verde, compostagem e controle biológico de pragas e doenças. Pressupõe ainda a manutenção da estrutura e da profundidade do solo, sem alterar suas propriedades por meio do uso de produtos químicos e sintéticos. "(Wikipédia)
quarta-feira, 9 de abril de 2014
INSTRUÇÃO NORMATIVA DO IBAMA
IBAMA ADIA A OBRIGATORIEDADE DA
CERTIFICAÇÃO DIGITAL PARA VALIDAÇÃO DE ACESSO AO SISTEMA DOF
A Instrução Normativa nº7, de 28 de março de 2014, alterou a data limite para que seja obrigatória a certificação digital dos usuários do Sistema DOF (Documento de Origem Florestal).
O DOF é uma licença eletrônica obrigatória para o transporte, beneficiamento, comércio, consumo e armazenamento de produtos florestais de origem nativa, inclusive o carvão vegetal nativo, contendo as informações sobre a procedência desses produtos. O controle de sua emissão e utilização, assim como dos estoques mantidos pelos usuários, é realizado por meio do Sistema DOF disponibilizado no site do IBAMA.
A data para que a certificação digital para o acesso ao Sistema DOF passe a ser obrigatório foi prorrogada até o dia 30 de junho de 2014.
Desde o dia 1º de janeiro de 2014, o acesso ao Sistema DOF disponibilizado às pessoas jurídicas já pode ser realizado por meio de certificação digital, em caráter facultativo.
Os usuários com acesso ao ambiente interno do Sistema DOF, no âmbito de suas competências, também ficam obrigados ao acesso por meio de certificado digital a partir do dia 30 de junho de 2014.
terça-feira, 8 de abril de 2014
quinta-feira, 3 de abril de 2014
terça-feira, 1 de abril de 2014
RELATÓRIO DO IPCC DIVULGADO EM YOKOHAMA - AINDA PODEMOS: SOCIEDADE CIVIL E GOVERNOS, VENCERMOS AS CONSEQUÊNCIAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Cientistas reunidos no Japão divulgaram nesta segunda dia 31 de março,
mais um documento do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU ( IPCC, sigla em inglês) alertando o
mundo sobre os impactos do aquecimento global. O teor do
documento foi alvo de intensas negociações em reuniões realizadas em Yokohama.
Este é o segundo de uma série de relatórios do IPCC previstos para este ano.
O relatório foi baseado em mais de 12 mil estudos publicados em revistas
científicas. O secretário-geral da Associação Mundial de Meteorologia, Michel
Jarraud disse que o texto é "a mais sólida evidência que se pode ter em
qualquer disciplina científica".
Segundo
este relatório as mudanças climáticas vão afetar ainda mais a saúde, a
habitação, a alimentação, agravando os conflitos socioambientais no mundo. Há também
riscos de grandes movimentos migratórios relacionados ao clima.
Aumento
das enchentes e ondas de calor, da falta de água em regiões como a África.
Previsão de perda de até 25% da colheita, milho, arroz e trigo até 2050, se o
mundo não trilhar os caminhos da construção da sustentabilidade.
O professor
Saleemul Huq, outro coautor do relatório, disse que os países ricos não estarão
imunes.
"Os ricos terão que se preparar para
as mudanças climáticas. Estamos vendo isso agora na Grã-Bretanha, com as
enchentes de poucos meses atrás, as tempestades nos Estados Unidos e a seca no
Estado da Califórnia", disse Huq.
"Estes eventos são multibilionários,
que precisam ser pagos pelos ricos, e existe um limite no que eles podem
pagar.
As conseqüências das
mudanças climáticas provocadas pela ação humana através do modo de produção da
sociedade que estimula consumo ilimitado e exclui bilhões de seres humanos a
uma vida digna, coloca desafios cada vez maiores aos governos e sociedade civil no
Brasil e em todo o mundo.
A sociedade civil tem
um papel fundamental de se mobilizar cada vez mais cobrando de governos ações
efetivas de redução da emissão dos gases de efeito estufa e o fim das desigualdades socioambientais, que são cada vez maiores, tanto entre países, como entre seres humanos - ricos e pobres.
A inteligência
humana pode reverter às conseqüências sobre as mudanças climáticas, basta que a
democratização das informações que salvam vidas sejam prioridade na mídia.
Muitas iniciativas que estão produzindo bons resultados merecem ser divulgadas
e difundidas na sociedade. Assim como deve haver maior apoio a pessoas, grupos,
projetos e iniciativas de ações socioambientais que trabalham na construção da
sustentabilidade em nível local e global. O fundamental é que haja uma compreensão
de que é preciso alterar os padrões de produção e consumo, em benefício de
todos os seres humanos, de toda sociedade e de todo meio ambiente. Precisamos
extinguir a fome e a pobreza da face da Terra. Se existe tecnologia para a
produção de guerras e conflitos, com certeza existe tecnologia para erradicar-se
a fome, a desigualdade e a degradação socioambiental que hoje o Brasil e o mundo enfrentam. É preciso se
implantar uma melhor qualidade de vida para todos, com justa distribuição de
renda e direito de todos a uma vida digna e saudável, para que nossa espécie
humana possa evoluir no sentido de não destruirmos a nós mesmos como espécie. E o meio ambiente, do qual fazemos parte, seja mais respeitado e valorizado por
todos nós.
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