sexta-feira, 30 de setembro de 2016
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
SALVE A MATA DO PLANALTO - AUDIÊNCIA PÚBLICA
UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA NA CÂMARA DE BH FOI REALIZADA NESTA QUINTA,22 DE SETEMBRO 2016. COM O OBJETIVO DE APURAR AS CAUSAS DOS INCÊNDIOS NA MATA DO PLANALTO E NO PARQUE DO PLANALTO
Foi realizada a Audiência Pública da Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal nesta quinta, 22, 13 horas, plenário Helvécio Arantes, que discutiu os incêndios que ocorreram na Mata do Planalto e no Parque do Planalto, bem como a revitalização do parque.
Foram convidados representantes do Ministério Público, Defensoria Pública, Associação Comunitária do Planalto, do Executivo, da Copasa, Bombeiros Militar, 13 Batalhão da PMMG, Guarda Municipal, Gesta UFMG, Comissão de Defesa da Cidadania e Interesses Coletivos da OAB, Mambh, Projeto Manuelzao, CBH Rio das Velhas. O Jornal O Ecoambiental esteve presente a Audiência Pública e conferiu a boa participação da comunidade da região do Planalto. Todos esperam que sejam apuradas as causas dos incêndios e que a revitalização do Parque aconteça para que a comunidade e a cidade possam continuar protegendo e cuidando deste patrimônio socioambiental público da região e de toda BH.
Audîência Pública na Câmara Municipal de BH |
"História da luta pelo verde na região
No dia 2 de abril de 1982 alunos de escolas como a Municipal Lídia Angélica, moradores e ambientalistas fizeram uma passeata em favor de uma outra área verde da região norte de Belo Horizonte, a Lagoa do Nado, que fica na divida entre os bairros Itapoã e Planalto. A Prefeitura na época queria construir ali um conjunto habitacional. Diversos abraços à Lagoa do Nado na década de 80 contribuíram para a criação do parque que só aconteceu em 1993. Na década de 80, o uso do espaço para eventos culturais marcou a história do que viria a ser o Centro Cultural Lagoa do Nado. A grande atração do parque, localizado na região da Pampulha, é a Lagoa do Nado, de 22.000 metros quadrados. Além dela, a área verde conta com 12 nascentes e o córrego do Nado, afluente do córrego Vilarinho, que deságua no ribeirão do Onça, unindo-se ao rio das Velhas, integrante da bacia do rio São Francisco.
Pela proteção integral da Mata
Em uma cidade já tão carente de áreas verdes não é lógico a perda de nem um por cento dessa área, defendem ambientalistas, integrantes do Movimento Salve a Mata do Planalto e também moradores de outras regiões da cidade que consideram fundamental a proteção de toda a área. Os moradores da região e as lideranças contestam a informação das construtoras de que existe apenas uma nascente na área do empreendimento e que as outras nascentes não serão afetadas pelas obras. A comunidade acha que a área deve ser protegida integralmente e não acredita na proposta feita pela construtora de reservar 70% desse terreno para a criação de dois parques: um destinado aos moradores do condomínio e outro aberto ao público, em área que seria doada para a Prefeitura de Belo Horizonte. Para os moradores, esse é apenas um discurso das construtoras para convencer a população sendo que não há garantias de que o projeto não seja alterado. Eles afirmam que a construção dos prédios irá impactar negativamente toda a região.
Uma das alternativas que o grupo defende para não prejudicar o proprietário é a aquisição do terreno pela Prefeitura por meio do pagamento de medidas compensatórias de outros empreendimentos, que chegam ao montante de R$ 420 milhões e, com isso, seria possível a proteção integral da área. “Com a Operação Urbana Consorciada no vetor Norte, que será votada na Câmara Municipal, os impactos ambientais e transtornos nos corredores principais do bairro serão irreversíveis na vida dos moradores, com construções de prédios altíssimos com mais de 11 andares e no entorno de 4 a 6 andares. Por que as grandes construtoras, inclusive a Direcional, não doam a área da Mata do Planalto para a população, como compensação ambiental?”, sugere Magali Trindade." ( Fonte: Movimento Salve a Mata do Planalto)
terça-feira, 20 de setembro de 2016
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
ARTE 21 - CRIAÇÃO ARTÍSTICA E SUSTENTABILIDADE
Foto: divulgação |
ARTE 21 - Criação Artistica & Sustentabilidade
"Limitrocidade"
Daniel Pinho, Renata Laguardia, Miguel Gontijo
Em setembro, a galeria Georges Vincent recebe mais uma exposição do programa cultural anual Alianças Vivas.
O trio composto de Daniel Pinho, Renata Laguardia e Miguel Gontijo irá
apresentar o encontro da fotografia, pintura e poesia, num estudo geográfico-poético das áreas limítrofes de Belo Horizonte.
A exposição será acompanhada da nossa sexta edição da Folha das Alianças Vivas sobre a temática “convivência”.
Abertura dia 21 de setembro, 19h – Visitação até dia 12 de outubro.
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
RAPOSOS VEDA BARRAGENS DE REJEITOS
RAPOSOS veda barragens de rejeitos através de emenda à Lei Orgânica
No dia 30 de agosto, foi aprovada na Câmara Municipal de Raposos a emenda nº 09/2016 que acrescentou ao artigo 176 da Lei Orgânica do Município de Raposos o inciso IV que veda a instalação e operação de barragens, valas ou qualquer outra estrutura destinada à disposição final ou temporária de rejeitos de mineração ou acumulação de resíduos industriais de qualquer tamanho, espécie ou natureza.
Esta inédita decisão é resultado da articulação entre integrantes do Movimento Contra a Barragem, Casa de Gentil e Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela que iniciaram juntos, na mesma época do lançamento em Raposos da campanha Mar de Lama Nunca Mais (projeto de lei estadual de inciativa popular capitaneada pela Associação do Ministério Público de Minas Gerais junto que a sociedade mineira) a coleta de assinaturas na proposta de emenda para ser apresentada pelos raposenses, com o apoio do Padre Eribaldo. Quando o Vereador Evandro tomou conhecimento da iniciativa arregaçou as mangas e a levou a cinco de seus colegas que, de imediato, “vestiram a camisa” e assinaram junto com ele a proposta de emenda, que contou com mais dois vereadores favoráveis quando da votação. Assim, a comunidade de Raposos escreveu uma página histórica num município sempre ameaçado pela perspectiva de barragens de rejeitos.
Afinal, em 2009 a Vale pretendia licenciar a Mina Apolo na Serra do Gandarela com uma barragem de rejeitos no Ribeirão da Prata cuja lama, em caso de rompimento, chegaria ao centro de Raposos em 9 minutos, o que gerou na ocasião uma grande mobilização contrária. E existe ainda a pretensão de barragens de rejeitos da AngloGold Ashanti, acima do bairro do Galo Velho, e da Taquaril Mineração, encima do Córrego do Brumado.
A proposta da emenda foi apresentada pelos vereadores Evandro Augusto Zeverino (PHS), Agnaldo Lúcio dos Santos (PHS), Nelisson Augusto (PRB),Alvair Ferreira (PSB), Luiz Amaro de Lima (PDT) e Margareth Torres (PSB).
Na votação final, ocorrida no dia 30, a emenda contou ainda com o voto favorável dos vereadores Wberth Celso da Silva (PP) e Leonardo Silveira Soares (PDT). Somente o vereador Buiú (PV) não votou, porque saiu da Câmara antes da votação. No documento da promulgação (ANEXO), de responsabilidade da Meda Diretora, só está faltando a assinatura desse vereador.
Após o rompimento da barragem do Fundão em Mariana, da Samarco (Vale/BHP) no dia 5/11/2015, que matou 19 pessoas, soterrou o distrito de Bento Rodrigues, causou graves danos a Paracatu de Minas e outras localidades, atingiu milhares de pessoas, impactou gravemente o Rio Doce e toda a biodiversidade por onde passou e ainda levou impactos irreversíveis até à costa brasileira, Raposos se torna protagonista em relação à proteção de seu território e população frente aos graves impactos e riscos de barragens de rejeitos de mineração e resíduos industriais.
No chamado Quadrilátero Ferrífero/Aquífero já existem pelo menos 423 barragens de rejeitos de mineração, conforme dados da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) de 2013 (ANEXO), que permitiram a elaboração de mapa (ANEXO) pelo Movimento pelas Serras e Águas de Minas (MOvSAM) em parceria com o Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela. (Fonte: Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela)
O acesso aos dados da FEAM pode ser feito pelo link:
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