sábado, 22 de agosto de 2009

CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO

- A Conae (Conferência Nacional de Educação) acontece entre 28 de março e 1º de abril de 2010, em Brasília, mas, desde o começo deste ano, vários encontros, reuniões, audiências e Conferências Municipais/ Intermunicipais e Estaduais vêm ocorrendo e serão realizadas em todo o país para debater o assunto.

- Há estados como Goiás e Pará onde a participação dos diferentes segmentos e setores está sendo ampla e outros, como o Amazonas, onde muitos municípios não se deram conta da importância do debate. Existem ainda unidades federativas como o Rio Grande do Sul, o Maranhão e Minas Gerais, que enfrentam graves problemas de organização. Outra barreira relatada por membros de Comissões Organizadoras Estaduais diz respeito ao processo utilizado para redistribuir recursos às cidades, cuja burocracia gerou atraso na realização de várias conferências locais. No total, o Ministério da Educação reservou cerca de R$ 25 milhões para apoiar as preliminares da Conae (R$ 18,5 milhões para as Municipais e R$ 6,5 milhões para as Estaduais).

- Por outro lado, a realização de etapas municipais/intermunicipais é notoriamente um avanço em relação à Coneb (Conferência Nacional de Educação Básica), ocorrida em abril de 2008.

Consulte: http://portal.mec.gov.br/conae


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Pós em Meio Ambiente

RODOVIA INTEROCEÃNICA

Foto: Lago Tititicaca /Peru



Rodovia
Interoceânica
ligará em 2010 a
Amazônia
brasileira ao Pacífico

A conclusão da Estrada Interoceânica, do Brasil com o Oceano Pacífico, até o final do próximo ano, será um acontecimento que marcará nosso país, com uma mudança radical. Estaremos ligados com os maiores Portos do Peru, de frente para o Oriente: China, Japão, Hong Kong, e ao lado da Costa Oeste dos Estados Unidos. Os Estados da Região Centro-Oeste e Norte, principalmente Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, e o nosso Acre (porta de entrada para o Peru/Pacífico), serão os principais beneficiados (www.kaxiana.com.br)

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

DIRETO AMBIENTAL - FUNDAMENTOS

HORIZONTE ÉTICO
DA MOBILIZAÇÃO SOCIAL

" O horizonte ético é aquilo que dá sentido a um processo de mobilização.
Uma forma como um país explicita seu horizonte ético, seu projeto de nação, é através da sua Constituição. Nela ele define seu projeto de futuro, suas escolhas. Quanto mais tiver sido participativo o processo de sua elaboração, mais estas escolhas refletirão a vontade de todos e serão por todos compartilhadas.

Constituição da República Federativa do Brasil
Art. 1. A República Federativa do Brasil,
formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em
um Estado Democrático de Direito e tem como
fundamento:
I a soberania;
II a cidadania
III a dignidade da pessoa humana;
IV os valores do trabalho e da livre iniciativa;
V o pluralismo político

Parágrafo único: Todo poder emana do povo, que
o exerce por meio de seus representantes eleitos
ou diretamente, nos termos desta constituição.


2. 1 Compreensão do conceito de cidadania e dos princípios da democracia

- Toda ordem de convivência é construída, por isso é possível falar em mudança. As ordens de convivência são construídas, não são naturais. O que é natural é a nossa tendência a viver em sociedade.

- Os gregos se tornaram capazes de criar a democracia a partir do momento que descobriram que a ordem social não era ditada pelos deuses, mas construída pelos homens, quando vislumbraram a possibilidade de construir uma sociedade cujo destino não estivesse fora dela, mas nas mãos de todos os que dela participavam.

- Quando as pessoas assumem que têm nas mãos o seu destino e descobrem que a construção da sociedade depende de sua vontade e de suas escolhas, aí a democracia torna-se uma realidade.

"Toda ordem social é criada por nós. O
agir ou não agir de cada um contribui
para a formação e consolidação da ordem
em que vivemos. Em outras palavras, o caos
que estamos atravessando na atualidade não surgiu
espontaneamente. Esta desordem que tanto criticamos
também foi criada por nós. Portanto e antes de converter a
discussão em um juízo de culpabilidades se fomos
capazes de criar o caos, também podemos sair dele.
Somos capazes de criar uma ordem distinta." (J. Bernardo Toro)

... Eduardo Gianetti da Fonseca fala até de um "paradoxo do brasileiro".

" O paradoxo do brasileiro é o seguinte:
cada um de nós isoladamente tem o sentimento
e a crença sincera de estar muito acima de tudo
isso que aí está. Ninguém aceita, ninguém aguenta
mais, nenhum de nós pactua com o mar de lama,
o deboche e a vergonha da nossa vida pública e
comunitária. O problema é que, ao mesmo tempo,
o resultado final de todos nós é exatamente isto que
aí está!"

- Não aceitar a responsabilidade pela realidade em que vivemos é, ao mesmo tempo, nos desobrigarmos da tarefa de transformá-la, colocando na mão do outro a possibilidade de agir. É não assumirmos o nosso destino, não nos sentimos responsáveis por ele, porque não nos sentimos capazes de alterá-lo. A atitude decorrente dessas visões é sempre de fatalismo ou de subserviência, nunca uma atitude tranformadora." (*)

TORO A., José Bernardo & Werneck, Nísia Maria Duarte,
Mobilização Social: Um modo de construir a democracia e a participação
Brasília: Ministério do Meio Ambiente,
Recursos Hídricos e Amazônia Legal,
Secretaria de Recursos Hídricos, Associação Brasileira
de Ensino Agrícola Superior -
ABEAS, UNICEF, 1997, 104p (* Cap 2, 13, 14-15 )