sexta-feira, 11 de setembro de 2009

ÍNDIOS SURUÍ (RO) - AMAZÔNIA

Foto: líder indígena Almir Suruí

DEVASTAÇÃO NA FLORESTA
INDÍGENA

SETE DE SETEMBRO DOS
ÍNDIOS SURUÍ (RO)

- " O Brasil celebrou neste domingo, sete de setembro de 2009, mais um dia de sua independência. Mas, nem tudo é independência na história de um povo indígena habitante da Amazônia brasileira, onde os desmatamentos e as queimadas ameaçam e destroem semanalmente milhares de hectares da maior e mais rica floresta tropical do planeta. A história da dependência ao medo, às ameaças e à riqueza fácil dos índios Suruí, de Rondônia, é contada de forma dramática pelo líder indígena Almir Narayamoga Suruí, coordenador da Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí, do município de Cacoal (RO)." ( www.kaxiana.com.br)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

MARCHA INTERNACIONAL CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL

Casa destruída pela tempestade em Guaraciaba (SC)
(Foto: Sistema 103 de Rádios)


Chefe da ONU alerta para futuro terrível sem acordo climático


Ter, 11 Ago, 08h17

SEUL (Reuters) - O fracasso em agir rapidamente para combater as mudanças climáticas pode provocar o aumento da violência e uma grande instabilidade no mundo, uma vez que os padrões climáticos globais mudam drasticamente, disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, nesta terça-feira.


- "Se nós falharmos em agir, a mudança climática vai intensificar as secas, as enchentes e outros desastres naturais", disse Ban em um fórum próximo de Seul que acontece semanas antes de uma conferência do próprio secretário-geral sobre as mudanças climáticas, em setembro.

- "A falta de água vai afetar centenas de milhões de pessoas. A subnutrição vai tragar grandes partes do mundo em desenvolvimento. As tensões vão piorar. A instabilidade social -- incluindo a violência -- pode acontecer", afirmou Ban no evento em Incheon.

- As emissões de gases causadores do efeito estufa são consideradas a principal causa para o aquecimento global. Os países vão se reunir em Copenhague em dezembro para trabalhar em um novo acordo climático global para reduzir as emissões que substituirá o Protocolo de Kyoto, que termina em 2012.

- Ban, que considerou a mudança climática um tema fundamental para a humanidade, pediu que líderes mundiais atuem rapidamente para que um acordo possa ser alcançado em Copenhague.

- Esta semana representantes de 180 países se reúnem em Bonn, Alemanha, para negociar sobre o clima, em meio a alertas de que o tempo está passando para que um acordo bastante completo seja concretizado até o fim do ano.

(Por Jon Herskovitz; com reportagem de Alister Doyle em Bonn)




O Jornal Oecoambiental recebeu da SOS CLIMA DA TERRA este comunicado:


12/12/2009

MARCHA INTERNACIONAL POR JUSTIÇA CLIMÁTICA E
CONTRA O AQUECIMENTO GLOBAL!!!



-- Teremos em 100 paises,dentro deles em centenas de cidades, a V grande Marcha Internacional por Justiça Climática e Contra o Aquecimento Global. O dia 12/12/2009 acontece no meio da CoP 15 de Clima da ONU e esta ediçao especifica da CoP de Clima da ONU é a ultima grande oportunidade de CONSTRUIRMOS o NOVO TRATADO DE CLIMA MUNDIAL que vai substituir o TRATADO DE KYOTO.

- É fundamental que forcemos os paises ricos ,em especial os EUA,a ter responsabilidade climática e REDUZIR IMEDIATAMENTE AS SUAS EMISSOES DE GASES DE EFEITO ESTUFA. POR FAVOR SE INSCREVAM(é gratuito) IMEDIATAMENTE NO SITE E COMECEM A ORGANIZAR A MARCHA NO SEU MUNICIPIO!!!Nós forneceremos materiais de midia e logistica para a divulgaçao com a sua imprensa local.

- REPETIMOS: POR FAVOR SE INSCREVAM IMEDIATAMENTE NO SITE E COMECEM A ORGANIZAR A MARCHA NO SEU MUNICIPIO!!!

- Em breve traremos mais info aqui,e voces podem, uma vez inscritos, mandar duvidas via email.


Saudações,

SOS CLIMA TERRA

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

MEIO AMBIENTE E DIREITO A EDUCAÇÃO



Fim da DRU deve ser aprovada em até duas semanas
Ministro da Educação anuncia que a votação da PEC 277/2008 volta a receber prioridade máxima do governo. A matéria poderia ter sido aprovada na Câmara dos Deputados no dia 3 de junho, mas a oposição apresentou um destaque pedindo o fim imediato e não gradativo da DRU sobre os recursos da educação.

São Paulo, 1º de setembro de 2009

A PEC 277/2008, que entre outros temas determina o fim gradativo do mecanismo da DRU (Desvinculação das Receitas da União), deve ter votação concluída até 15 de setembro. Na tarde de hoje (terça-feira, 1/9), à 16 horas, a presidenta da CEC (Comissão de Educação e Cultura) da Câmara dos Deputados, Maria do Rosário (PT-RS), promoverá uma reunião de articulação política com parlamentares dedicados à área educacional. O objetivo será construir conjuntamente uma estratégia para conseguir os 308 votos para a derrubada do destaque apresentado pela oposição, que tem impedido a aprovação da matéria.

O destaque, proporcionado pelo deputado Fernando Coruja (PPS-SC), determina o fim imediato da incidência da DRU sobre os recursos da educação. Para a área fazendária do governo federal, isso inviabiliza a votação de toda a proposta. O texto da PEC 277/2008 propõe redução gradual da DRU. Assim, o percentual de recursos que o governo pode retirar da vinculação constitucional da educação seria reduzido de 20% para 12,5% em 2009, 5% em 2010 e zero a partir de 2011. Segundo cálculos da assessoria técnica da Câmara dos Deputados, a mudança deve significar a recuperação de R$ 4 bilhões para a educação em 2009; pouco mais de R$ 7 bilhões em 2010; e cerca de R$ 10,5 bilhões a partir de 2011.

Prioridade do governo - Parada por quase 90 dias, a votação da PEC 277/2008 ganhou novo fôlego com a volta da pressão exercida pelo Palácio do Planalto para sua aprovação final. Na última quinta-feira, 27/08, em reunião sobre a Conae (Conferência Nacional de Educação) com diversas entidades, o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou que a votação da proposta voltou a ser prioridade para o presidente Lula. Ele argumentou que sem o fim da DRU, o PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) não terá sustentação financeira a partir de 2010.

O coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, esteve presente na reunião com o ministro e acredita que a aprovação da PEC 277/2008 poderá vir ainda na primeira quinzena de setembro. ”Passada a crise política no Senado, o governo reorganizou sua base no Congresso Nacional e não deve ter dificuldades para derrubar o destaque”, analisou. Para ele, o momento é favorável ao Executivo, que não deve desperdiçá-lo. “A força do governo é instável. Se não for agora, corre-se o risco de não ser mais este ano, pois a matéria voltará ao Senado. Quanto mais o tempo passar, mais o cenário eleitoral de 2010 tomará conta do mundo político-partidário”, concluiu.

Muito além da DRU - Durante sua tramitação na Câmara dos Deputados a PEC 277/2008 passou a abordar muitos outros temas. Além da DRU, o texto em apreciação propõe a extensão da obrigatoriedade do ensino (dos atuais 6 a 14 anos para 4 a 17 anos), altera artigos referentes ao regime de colaboração e procura fortalecer o PNE (Plano Nacional de Educação), que terá nova edição para o decênio 2011-2020.

Em geral, os temas incluídos são consensuais e seguem as deliberações da Coneb (Conferência Nacional de Educação Básica). A exceção é a antecipação do início da obrigatoriedade para os 4 e 5 anos de idade, período referente à pré-escola. Segundo o secretário-executivo do Mieib (Movimento Interfóruns de Educação Infantil), Vilmar Klemann, essa medida não seria necessária se o Estado ampliasse a oferta gratuita para toda a educação infantil, de 0 a 5 anos, conforme determina o artigo IV da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9.394/1996). “Não tem porque tornar obrigatório para as famílias. Isso tem que ser facultativo“. O presidente da Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), Carlos Eduardo Sanches, afirma que a mudança é um passo importante para chegar ao atendimento em toda a educação básica. “É a evolução de um processo. A consolidação das matrículas para 4 e 5 anos vai nos dar forças para universalizar as matrículas de 0 a 3 anos”.

Daniel Cara acredita que a questão só será resolvida no Senado Federal. “A PEC 277/2008 é interessante em 90% das suas proposições. Teremos que alcançar os outros 10% junto aos senadores e senadoras, tentando não prejudicar o prazo para a tramitação da proposta.”

A DRU e as perdas para a educação – Criada em 1994, na gestão do presidente FHC, com o nome de Fundo Social de Emergência, a DRU tem sido mantida pela área fazendária até os dias de hoje. É um mecanismo que desvincula 20% da receita tributária da União, concedendo ao governo federal mais liberdade para distribuir os recursos do Orçamento Federal. Segundo o Ministério da Fazenda, a Desvinculação é responsável por cerca de 60% do total dos recursos que a União tem liberdade para gastar. Normalmente, a maior parte desse montante atende às políticas de manutenção do superávit primário, em detrimento de investimentos em áreas e programas sociais.

Durante seus 15 anos de vigência, estima-se que este mecanismo tenha extraído cerca de R$ 80 bilhões corrigidos da pasta da educação. Para este ano, caso seja mantida integralmente, a perda estimada do setor com a DRU deve ficar próxima de R$ 7,5 bilhões, considerados os impactos da crise econômica. ( Campanha Nacional pelo Direito a Educação)

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