quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

UMA MÚSICA E UM PAÍS

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   Essa música fez sucesso no festival internacional da canção.

Editorial primeira quinzena de dezembro

   O Brasil pode cuidar melhor do Brasil. Necessitamos vencer o agravamento das desigualdades socioambientais: ainda os que mais sofrem com a crise das mudanças climáticas são a maioria empobrecida da população.   Sabemos que somos uma nação afortunada em se tratando de recursos naturais. No entanto, ao importarmos dos “G 8” uma economia que exacerba o consumo sem sustentabilidade, a maioria da população continua sem os mínimos direitos a informação que nos permita vencermos essa crise socioambiental. Somos reféns de uma mídia que vem globalizando o ter, a sustentação em mercadoria de um valor ideológico que marginaliza a pessoa humana. Felizmente há como vencermos essa situação. A defesa da comunicação e justiça socioambiental é um direito elementar da população brasileira prevista no Artigo 225 de nossa Constituição.
  Para se constatar esta criminosa desigualdade, basta nas maiores áreas urbanas do país, percorrermos o entorno das cidades, as periferias. Uma contradição dialética, onde a população que mais trabalha é a que mais sofre as conseqüências da violenta desigualdade socioambiental no Brasil. O governo divulgou recentemente que vai reduzir o crédito e o consumo para evitar uma onda inflacionária. O "crédito" foi incentivado apenas pelas eleições que se aproximavam ? Sempre foi notório que a maioria da população brasileira não possui renda para consumir o que a grande mídia incentiva a todos a consumirem. Trata-se de um crime socioambiental manter-se  a péssima distribuição de renda no Brasil. É evidente que a estrutura socioambiental que aí está degrada a pessoa humana. Se é permitido a grande imprensa ocupar o tempo, as residências, a vida de todos nós  estressando a população para a pressão ao consumo,  então que se distribua com urgência e justiça ambiental a renda no nosso país. Essa é uma causa determinante da violência socioambiental que hoje o Brasil atravessa.
  Como seria bom mesmo se os governos locais disponibilizassem assistências mínimas a pessoa humana: assistência socioambiental à saúde, educação, moradia, segurança, coleta seletiva, saneamento básico, acesso a crédito bancário para todos, ao financiamento a pequenos empreendimentos, a uma economia sustentável que seja viabilizada de cada pessoa humana para a comunidade. No entanto, o que presenciamos no Brasil é uma concentração de renda em cerca de 10% da população que ostentam mais de 46 % da riqueza que todos nós brasileiros produzimos. Do ponto de vista da justiça ambiental a valorização de cada pessoa humana e seu ambiente deveria ser a base de uma nação forte e socialmente melhor de se viver.
   Por que será que somente agora as ações no complexo do alemão aconteceram no RJ ? Os eventos da Copa do Mundo e Olimpíadas programados preconizaram essas intervenções ? A violência socioambiental em nosso país se resolverá apenas desta maneira ? A grande mídia que luta pela competição da audiência faz da violência um triste “show” televisivo. Ao final de sua “cobertura” sobre a realidade do complexo do alemão continuam recebendo o patrocínio de empresas e instituições que exacerbam o consumo em um país onde 70% da população não recebem o salário mínimo necessário para sua sobrevivência.
   Um dos maiores desafios hoje para as ciências humanas, socioambientais é informar de fato a população das raízes de tanta violência e degradação. A possibilidade de fato de vencermos essa crise vem da valorização de cada ser humano. Da percepção do valor de cada pessoa, cidadão e cidadã em nosso país e no mundo de fazer da defesa da vida e de nossos recursos naturais, ambientais o ponto de partida para a construção da sustentabilidade.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Resolução que altera licenciamento nas Unidades de Conservação

 Foi aprovada dia 24 de novembro - pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, uma resolução que altera os procedimentos de licenciamento ambiental para empreendimentos em Unidades de Conservação (UC) ou suas zonas de amortecimento – áreas no entorno de uma UC, onde atividades humanas são restritas para minimizar impactos ambientais. As mudanças podem fragilizar as unidades de conservação do país e o patrimônio espeleológico, regiões de grutas e cavernas que, pela nova resolução, passam a ficar desprotegidas dos empreendimentos. ( MMA)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Conferência do Clima - COP-16 em Cancún - México

   A 16ª Conferência das Partes - COP-16 da Convenção - Quadro  das Nações Unidas para Mudança Climática, teve início nessa segunda feira, dia 29 de dezembro, no México, com o desafio de fundar políticas ainda mais eficazes do que se esperava. Segundo estudo realizado pelo Global Carbon Project, organismo que reúne mais de 30 especialistas do clima, a redução da emissão mundial de gás carbônico pelo uso de energias fósseis foi menor do que o previsto. A diminuição nos países desenvolvidos durante a crise econômica foi compensada por aumento nos países de economia emergente, como Índia e China. (Manuelzão)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

BH REDUZ POLUIÇÃO DE ÕNIBUS

   Ônibus de Belo Horizonte já circulam com um novo combustível, o diesel S-50, que é menos poluente. Essa ação faz parte do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores, que prevê, a partir de 1º de janeiro de 2012, novos limites máximos de emissão de poluentes para os motores do ciclo Diesel destinados a veículos automotores pesados. A expectativa é diminuir a concentração do diesel, que hoje é comercializado no interior do país com 1800 ppm (partículas por milhão), para 10 ppm até 2014. (Manuelzão)