segunda-feira, 24 de setembro de 2012

VAGAS DE EMPREGO


Recebemos a solicitação de divulgarmos as vagas de emprego a seguir:




Premo Construções Contrata Estagiário de Custos

REQUISITOS NECESSÁRIOS:
·       Estar matriculado no curso superior em Administração ou Contábeis;
·       Conhecimento em informática (Excel e Powerpoint avançado);
·        Disponibilidade para estagiar 06:00h por dia;
·       Proatividade, dinamismo e atenção.
 REQUISITOS DESEJÁVEIS:
·       Residir ou ter fácil acesso a Vespasiano
 ATIVIDADES:
·       Gerar relatórios para órgãos externos e para balancete das obras;
·       Realizar rateios diversos;
·       Buscar os dados necessários para montar o Book mensal com todos os resultados da empresa (geral).
BENEFÍCIOS:
·       Bolsa de estudos compatível com mercado
·       Alimentação na empresa, Seguro de Vida e Vale Transporte.

Interessados devem encaminhar currículo para rh1@premo.com.br
Colocar no campo de assunto: ESTAGIÁRIO DE CUSTOS
01 VAGA VESPASIANO/MG – PORTEIRO
Local de trabalho: VESPASIANO/ MG.
Sexo: Masculino.
Horário de trabalho07:00 ás 19:00 Escala de 12X36.
Salário: R$ 950,00
Benefícios: Vale Transporte, Alimentação na empresa (café da manha e almoço) e Seguro de Vida.
Escolaridade: Ensino Médio Completo
Exigências:  Experiência comprovada como Porteiro.
Obs: Interessados enviar currículo com pretensão salarial, para o e-mail: vespasiano@nortearh.com.br com o assunto POTERIRO ou entrar em contato pelo telefone 3621-8805
04 VAGA DE AJUDANTE GERAL – (Área de Caldeiraria ou Serralheria)
Local de trabalho: Nas Obras da empresa em Congonhas/MG.
Sexo: Masculino.
Horário de trabalho: Segunda Feira a Sexta Feira.
Salário: R$ 850,00
Benefícios: Vale Transporte, Seguro de Vida, Vale Cesta básica.
Escolaridade: Ensino Fundamental Completo.
Exigências: Experiência em serralheria ou caldeirariaTer disponibilidade para viajar durante a semana. Retorna para residência aos fins de semana.
Local de trabalho: As atividades serão desenvolvidas na cidade de Congonhas, a pessoa tem que ter disponibilidade para trabalhar fora durante a semana.
Obs.: Os gastos com Hotel e alimentação são por conta da empresa.
Obs: Interessados enviar currículo com pretensão salarial, para o e-mail: vespasiano@nortearh.com.br com o assunto Aj. Geral  ou entrar em contato pelo telefone 3621-8805
01 VAGA - ENCARREGADO OPERACIONAL – Técnico em Mecânica.
Local de trabalho: Nas Obras da empresa em Congonhas/MG.
Sexo: Masculino.
Horário de trabalho: Segunda Feira a Sexta Feira.
Salário: R$ 1.500,00
Benefícios: Vale Transporte, Vale Alimentação e Seguro de Vida.
Escolaridade: Técnico em Mecânica.
Exigências: Imprescindível Experiência como Supervisor
Local de trabalho: As atividades serão desenvolvidas na cidade de Congonhas, a pessoa tem que ter disponibilidade para trabalhar fora durante a semana.
Obs.: Os gastos com Hotel e alimentação são por conta da empresa.
Obs: Interessados enviar currículo com pretensão salarial, para o e-mail: vespasiano@nortearh.com.br com o assunto Encarregado Operacional ou entrar em contato pelo telefone 3621-8805

terça-feira, 11 de setembro de 2012

BH: TERCEIRA PIOR ÁGUA DAS CAPITAIS DO PAÍS


    A qualidade da água potável distribuída em Belo Horizonte é a terceira pior entre 16 capitais brasileiras analisadas em uma pesquisa inédita no Brasil, realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A reprovação é no aspecto de concentração de cafeína.

   A presença dela na água que vai para o consumidor significa que o tratamento não foi 100% eficaz e que outras substâncias ou esgoto podem não ter sido totalmente eliminados no processo de tratamento. A situação é pior em São Paulo e Porto Alegre.

         O estudo, do Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA), do Instituto de Química (IQ) da Unicamp, revela que as substâncias encontradas, além da cafeína, são “potencialmente nocivas” à saúde humana. Isso significa que não é para se fazer
alarde, mas as companhias de saneamento precisam ter atenção e melhorar os processos de tratamento.

   Estudioso da qualidade das águas em Minas, o professor Robson Afonso, do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas (Iceb) da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), explica que, se há cafeína, quer dizer que chá ou café foram parar no reservatório de abastecimento. E isso, segundo ele, só pode ter acontecido via fezes ou urina, evidenciando que o tratamento do esgoto não foi eficiente.

  Além de cafeína, os cientistas da Unicamp encontraram, em todas as amostras do Sudeste brasileiro, concentrações variadas de atrazina, substância presente em herbicidas, e de triclosan, usada na fabricação de produtos de higiene pessoal.

  “A detecção desses compostos na água potável causa preocupação, pois eles começam a se apresentar em concentrações elevadas e o ser humano tem ficado mais exposto”, observa o coordenador do estudo e do Laboratório de Química Ambiental (LQA) do IQ, Wilson de Figueiredo Jardim. “Essa é a prova clara de que os mananciais estão comprometidos e que as estações de tratamento não dão conta de remover esses poluentes”, acrescenta.

   Em BH, as piores amostras saíram dos mananciais dos rios Paraopeba, Morro Redondo e das Velhas. Esse último foi citado no Mapa da Qualidade das Águas 2011, do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), como um dos mais poluídos do Estado e registrou, no estudo da Unicamp, o índice mais alto de contaminação por cafeína: dez vezes maior que o dos outros dois rios.

    As amostras foram recolhidas dos canos de entrada de água de residências e locais públicos, garantindo que saíram diretamente da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Todas as amostras continham cafeína.

  Segundo Wilson Jardim, São Paulo, Porto Alegre e BH tiveram as amostras com mais concentração de cafeína porque estão no interior do país e o descarte do esgoto se dá nos mananciais. Já nas capitais costeiras, isso é feito nos oceanos.

   Nas amostras, foram encontrados ainda hormônios sintéticos e naturais, como o estrógeno, que pode provocar mudanças no sistema endócrino de homens e mulheres. “Uma hipótese, que carece de mais estudos, considera que esse tipo de contaminação poderia estar contribuindo para que a primeira menstruação ocorra cada vez mais cedo nas meninas”, diz Wilson Jardim. A pesquisa completa ainda será publicada como tese de doutorado dele, por isso não revela os índices das substâncias encontradas.

  As outras 13 capitais estudadas são Goiânia, Palmas, Natal, Porto Velho, Cuiabá, Brasília, Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro, Vitória, Recife e João Pessoa. ( Fonte: Projeto Manuelzão - Izabela Ventura - Hoje em Dia)

domingo, 9 de setembro de 2012

MEIO AMBIENTE É CULTURA


SHOW NO TEATRO SESIMINAS
ELIANA SABINO COM NOCA DA PORTELA, 
RONALDO COISA NOSSA , FABINHO DO TERREIRO E
 GRUPO ARUANDA
Ingressos antecipados: 20,00 pelos telefones:9232-0923 / 8780-8008 / 9927-1219  
DIA 13 DE SETEMBRO AS 21 HORAS.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

ARTIGO DE DÉBORA CRISPIM


Dinheiro no lixo 

*Débora Crispim Soares

   Hoje eu devo ter produzido pelo menos um saco de lixo, e você também. Você sabe pra onde ele vai? E sabe quanto a prefeitura gasta com toda a estrutura que precisa para destinar esse lixo? Não? Nem eu! Só sei que o governo abocanha de 8 a 11% dos salários mensais dos trabalhadores como eu (e isso dá um bocado de dinheiro do nosso salário). E uma parte desse dinheiro, vai para “cuidar” desse lixo que produzo todos os dias. Então, eu jogo lixo fora e depois gasto, forçadamente, o meu dinheiro pra cuidar do lixo que descartei.
    Belo Horizonte tem uma área enorme (na BR 040) onde depositou nosso lixo durante anos e agora precisa gastar com sua manutenção, durante alguns anos, sem poder utilizá-la para outros fins. E está usando outra área em Sabará para os atuais descartes. É muito espaço desperdiçado. É muito dinheiro jogado no lixo.
   Mas você sabia que existe gente tentando se organizar para viver dignamente do material que você descarta? E com isso contribuem para diminuir o gasto com a estrutura para destinar o lixo? São os catadores. Muitas vezes discriminados pela sociedade. Não, eles não são contratados pelo governo para limpar a nossa cidade e também não são mendigos. São trabalhadores que estão se organizando em cooperativas e possuem direitos trabalhistas. Os mesmos direitos que nós possuímos.
    No dia 31 de julho de 2012, nós, membros da comissão de coleta seletiva da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, participamos do debate “A Realidade do Mercado de Recicláveis na Região Sudeste”, no Centro Mineiro de Referência em Resíduos, onde foram tratados os seguintes temas:
·     Comercialização Direta entre as Associações de Catadores e a Indústria Transformadora de Materiais Recicláveis,
·     A Reciclagem do Papel,
·     Panorama da Cadeia Produtiva da Reciclagem no Brasil
·     A Visão da Indústria sobre o Mercado de Recicláveis.
   Lá aprendemos que as cooperativas de catadores contribuem para atenuar essa estrutura, comprovado por dados de pesquisas de universidades e ONG de pesquisa cientifica. Também descobrimos que para se definir como o plástico será reciclado depende de como ele foi produzido se por extrusão, injeção ou sopro. E que o padrão de triagem afeta a qualidade final do produto e nessa parte nós também participamos, quando sabemos a maneira correta de segregar os materiais. Nem imaginávamos que existiam tantos detalhes.
    Em pesquisa da UFMG sobre resíduos, através do Departamento de Engenharia Sanitária, descobriu-se que o lixo urbano é composto por 25% de papéis e papelões, 6% plástico, 5% metais ferrosos e não ferrosos, 3% de vidros e 52% orgânicos.
   Inúmeras famílias dependem de um processo que inclui eu e você, mesmo que não façamos pesquisa sobre o tema, nem sejamos lixeiros ou catadores. Nós somos parte do ciclo desse processo. Nós consumimos, escolhemos o que, e quanto consumimos. Dependendo de nossas escolhas podemos incentivar ainda mais a produção de materiais. Também optamos por separar ou misturar o lixo orgânico molhado com lixo seco que contém, por exemplo, papel branco que pode chegar a R$ 400,00 por tonelada e a lata de alumínio que pode chegar a 10 vezes mais que o valor do papel. Assim estamos impossibilitando várias famílias de se sustentarem. A cada reciclável que vemos passando nos rios, são oportunidades jogadas fora. É dinheiro que vai embora, isso sem falar da poluição do meio ambiente.
    Infelizmente sabemos que o processo de Coleta Seletiva em BH ainda é ínfimo. Apenas 14 % da população em cerca de 30 bairros são atendidos. E menos de 3% do material reciclado descartável vai para a coleta seletiva. Falta o incentivo para a população fazer a coleta seletiva e falta investimento em estrutura para a coleta desse material.
  Nós podemos cobrar a coleta seletiva em nossas portas. Podemos participar da coleta seletiva em nossos trabalhos e acionar as cooperativas para coletarem esse material. Mas devemos, antes de tudo, repensar nossos hábitos e pensar a forma que consumimos e melhorar a nossa estrutura social a partir do início do ciclo de vida do produto.

*Débora Crispim Soares - Técnica em Planejamento Urbano/Ambiental e Sérgio Rodrigo de Abreu - Assistente Administrativo da Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano - SMAPU - membros da Comissão de Coleta Seletiva da SMDE (Secretaria Municipal de Desenvolvimento)

terça-feira, 4 de setembro de 2012

RICARDO ANTUNES DEBATE O MUNDO DO TRABALHO CONTEMPORÂNEO



  O Jornal Oecoambiental  trabalha na área socioambiental, dando visibilidade a valorização do ser humano e a todo meio ambiente. Temos constituído um diálogo permanente entre as Ciências Sociais e a questão ambiental. Compreender  o que vem ocorrendo no mundo do trabalho vem sendo um de nossos campos de trabalho na área socioambiental. Neste sentido, já organizamos em parceria com o NESTH – Núcleo de Estudos sobre o Trabalho Humano da UFMG, três Seminários “O Cidadão e o Meio Ambiente”.  Consideramos oportuno levar aos nossos leitores a interessante entrevista realizada pelo programa Roda Viva da TV Cultura com o sociólogo Ricardo Antunes. Quem não assistiu, vale a pena acessar o conteúdo deste debate no site da TV CULTURA: http://tvcultura.cmais.com.br/grade.  Aguardamos de nossos leitores os comentários e contribuições acerca deste importante debate sobre as transformações no mundo do trabalho que,  sem dúvida,  influenciam os possíveis caminhos de construção da sustentabilidade no Brasil e no mundo. 
 
   Roda Viva recebeu nesta segunda-feira (03/09) o professor Ricardo Antunes cujos estudos se direcionam para o tema trabalho e suas novas formas de relação dentro do mundo capitalista contemporâneo.
   Com as mudanças relativamente recentes no sistema de trabalho, que vão desde a terceirização de serviços, o aumento na procura pelos concursos públicos, a contratação de PJs, o trabalho por tarefa até o uso de celulares e e-mails no trabalho, Ricardo  analisou as transformações ocorridas no mundo do trabalho e as consequentes implicações nos planos social e político.
  Ricardo Antunes é professor titular de sociologia do trabalho na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador da coleção Mundo do Trabalho, da Boitempo Editorial. É autor dos livros O continente do laborOs sentidos do trabalho e O caracol e sua concha, e coorganizador de Infoproletários,Riqueza e miséria do trabalho no BrasilNeoliberalismo, trabalho e sindicatos eLukács: um Galileu no século XX.
Apresentado pelo jornalista Mario Sergio Conti, o Roda Viva contou,  nesta edição, com os seguintes entrevistadores convidados: Liliana Segnini (professora titular em Sociologia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas); Leny Sato (professora titular do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo); Eleonora de Lucena (repórter especial do jornal Folha de S. Paulo); Mônica Manir (editora do Caderno Aliás do jornal O Estado de S. Paulo); Alexandre Teixeira (jornalista e escritor). O Roda Viva também contou com a participação do cartunista Paulo Caruso.