Auditório da Prefeitura de Contagem - Foto: Jornal Oecoambiental
A Agenda 21 continua sendo o instrumento mais eficaz que todos os países possuem para defenderem-se da crise ambiental global. Este documento acordado por cerca de 180 países na ECO/92 - orienta a população sobre como podemos nos defender dos problemas locais de meio ambiente. Com a Rio + 20 e Cúpula dos Povos em 2012, a Agenda 21 conquistou definitivamente o protagonismo da sociedade civil na sua implantação.
A Prefeitura de Contagem foi convidada a expor no Rio de Janeiro em junho de 2012 sua experiência na implantação da Agenda 21 local na Cúpula dos Povos.
Esta semana a Prefeitura de Contagem/MG, realizou um balanço das atividades realizadas e assinou convênios entre o setor publico, empresarial e a sociedade civil. O Jornal Oecoambiental esteve presente ao evento realizado no auditório da Prefeitura de Contagem e com exclusividade ouviu a Prefeita Marília Campos sobre o trabalho que vem sendo realizado na implantação da Agenda 21 local.
J.Oecoambiental: Prefeita Marília, este evento da Agenda 21 o que significa para a cidade de Contagem ?
Marília: Nós apresentamos um relatório de todas as ações governamentais que nós tivemos em relação a Agenda 21, que tem um sentido geral de lutar ou de garantir que se melhore a qualidade de vida das pessoas que moram, que trabalham aqui. Neste tempo todo a gente vê claramente nos relatórios um conjunto de ações intersetoriais, multidisciplinares que procuraram garantir que a cidade tivesse uma vida melhor e mais do que isso com assinatura dos Convênios que foram feitos hoje, preparam a cidade para que tenham gestões futuras no sentido de fazer com que as ações continuem garantindo uma cidade melhor, uma cidade com sustentabilidade.
Prefeita Marília Campos - Foto: Jornal Oecoambiental
J.OECOAMBIENTAL: Na Rio + 20 e Cúpula dos Povos houve uma participação efetiva da sociedade civil, Prefeita a Sra. considera que é importante a participação da sociedade civil na solução dos problemas de meio ambiente ?
Marília: É fundamental não só para garantir a execução de ações que devem sempre ser conjuntas democráticas, mas também porque cria uma cultura de compartilhar responsabilidades. Na medida em que a gente envolve os poderes públicos, todos entes federados, na medida em que a gente envolve o governo local e a sociedade civil você compartilha responsabilidades. Você não só garante a execução conjunta, mas mais que isso: garante um futuro melhor e esta herança que hoje a gente está procurando corrigir muita coisa.