quinta-feira, 21 de março de 2013
domingo, 17 de março de 2013
quinta-feira, 14 de março de 2013
PAPA FRANCISCO: O SEU NOME E O MEIO AMBIENTE - POR LEONARDO BOFF
A escolha de um Papa com um nome Francisco pela Igreja Católica carrega um simbolismo histórico. Coloca em evidência a importância da defesa da causa ambiental em todas as instituições e segmentos da sociedade. Fazemos votos que haja de fato interesse de todos em defender a pessoa humana que está inserida no meio ambiente, no mundo. Isto implica em todas as culturas e religiões uma opção preferencial pela valorização do ser humano, do meio ambiente. Como São Francisco foi um defensor dos pobres e do meio ambiente, Leonardo Boff lembrou a importância da escolha deste nome pelo Papa eleito: o então Cardeal Jorge Bergoglio.
No Twitter, o teólogo Leonardo Boff falou sobre a escolha
do nome Francisco pelo Papa eleito no conclave de março de 2013:
“Francisco não é um nome. É um dos arquétipos
mais poderosos do Cristianismo. Ele foi o Primeiro depois do Único, Jesus. Foi
leigo e não padre. Escolher Francisco como nome é escolher um programa: amor
aos pobres, à natureza, à sobriedade condividida, à ecologia, porque os seres
são irmãos”.
sexta-feira, 8 de março de 2013
A MAIOR INDENIZAÇÃO POR CRIMES AMBIENTAIS DA HISTÓRIA DO BRASIL
Foto: divulgação EPTV
A maior indenização por crimes ambientais da história do Brasil que chega a um montante de quase meio bilhão de reais está próxima de ser homologada. Trata-se de um processo de uma ação coletiva dos ex-funcionários da Shell e Basf expostos a contaminação química em uma fábrica de pesticidas em Paulínia.
O montante da ação está assim estabelecida: R$ 200 milhões por danos morais coletivos; R$ 300 milhões relativos a 70% das indenizações que deverão ser pagas aos trabalhadores. Esta foi a proposta definida em um pré-acordo no Tribunal Superior do Trabalho (TST) no dia 5 de março deste ano.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho, os trabalhadores foram contaminados com pesticidas clorados – os produtos Aldrin, Endrin e Dieldrin, compostos por substâncias cancerígenas -; metais pesados, como cromo, vanádio e zinco; e por óleo mineral. As consequências, constatadas pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Campinas, foram câncer de próstata e tireoide, doenças endócrinas, hepatotoxidade (danos ao fígado), anomalias no sistema nervoso central, doenças circulatórias, infertilidade, entre outras.
Entre as décadas de 1970 e 1980, a Shell instalou uma fábrica de pesticidas em Paulínia. Nos anos 90, quando a fábrica foi vendida para a Cynamid, foi exigido um balanço dos impactos ambientais provocados na área. Constatou-se a contaminação do solo e do lençol freático no local. A compra da Cyanamid pela Basf, no início de 2000, fez com que a Basf tivesse de assumir os passivos trabalhistas existentes. Em 2002, as atividades da fábrica foram encerradas. Em 2008, foi vendida de volta à Shell. Por isso, a ação civil pública envolve as duas multinacionais. O processo tramita na Justiça desde 2007.
Com relação às indenizações por danos morais e materiais individuais, ficou decidido que cada trabalhador vai receber 70% do valor estabelecido em sentença judicial, acrescidos de juros e correção monetária contados a partir da data de publicação da sentença. O valor não foi divulgado pelo tribunal. Ficou estabelecida prestação universal de saúde aos 1.068 trabalhadores, envolvidos na ação.
Do montante estipulado para danos coletivos e morais, R$ 50 milhões irão para a construção de uma maternidade que será doada à prefeitura de Paulínia. Os R$ 150 milhões restantes serão divididos entre o Centro de Referencia à Saúde do Trabalhador em Campinas (SP) e a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho.
quinta-feira, 7 de março de 2013
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