sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

CHINA TOMA MEDIDAS CONTRA POLUIÇÃO


  Os perigos causados pela poluição atmosférica são evidentes em todo o mundo e a China sente estes problemas em grande escala ao registrar no início do ano um aumento do índice de contaminação por partículas PM2,5 - que são as mais perigosas para a saúde humana de quase mil por metro cúbico, sendo quase 50 vezes mais que o aceitável para a Organização Mundial de Saúde (OMS). 

 O  governo chinês afirmou nesta semana, que vai suprimir o excesso de capacidade nas indústrias mais poluentes - como o aço, o cimento, o ferro e o alumínio - em um ritmo mais acelerado do que o previsto inicialmente no plano qüinqüenal. Também vai reduzir as emissões de alguns desses setores em um terço no prazo de quatro anos, para o final de 2017.

   Em um momento de forte poluição, os governos locais deverão aplicar medidas de urgência, como restrições no trânsito das cidades e limites de emissões para as indústrias poluentes. Será aumentada a oferta de energias mais limpas, como o gás natural, e não serão concedidas licenças de construção para os projetos que não cumpram com os requisitos ambientais.

   Um comunicado emitido após a reunião afirmou que a poluição do ar, um dos maiores problemas do país e que adquire dimensões cada vez maiores, é uma situação que foi se acumulando ao longo do tempo, e por isso "lutar contra a contaminação do ar é um projeto complicado e sistemático que requer esforços árduos e prolongados".

   Até agora, o progresso econômico chinês foi produzido em detrimento das condições do meio ambiente, pois as autoridades deram prioridade ao rápido crescimento ao invés do combate aos efeitos do mesmo sobre o ecossistema. Segundo o comunicado, a partir de agora o governo central responsabilizará às autoridades locais pelo cumprimento dos objetivos na luta contra a poluição e será estabelecido um sistema de avaliação. ( Agência de notícias oficial da China Xinhua).

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

OS 50 ANOS DA CONTAG E 45 ANOS DA FETAEMG RECEBEM HOMENAGEM NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE MG

     O Jornal O Ecoambiental esteve presente na solenidade de comemoração e homenagem dos 50 anos da Confederação Nacional dos Trabalhadores - CONTAG e 45 anos da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais - Fetaemg. Estas instituições constroem a história de lutas e conquistas dos trabalhadores rurais do Brasil. É fundamental toda população brasileira, conhecer, valorizar e participar apoiando a luta contínua pela melhoria das condições de vida e trabalho no campo. Os agricultores familiares  são os responsáveis por cerca de 70% da produção de alimentos para a população brasileira. A fixação de homens, mulheres e jovens no campo com qualidade de vida,  valorização e apoio da sociedade civil é fundamental para a construção da sustentabilidade. Para que o Brasil possa avançar na consciência de um novo modelo agroecológico que vise a melhoria da qualidade da alimentação da população brasileira.

Presença dos trabalhadores rurais de MG na ALMG - Foto: Jornal O Ecoambiental

FETAEMG COMEMORA SEUS 45 ANOS


      A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais – FETAEMG, é uma entidade sindical filiada à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – CONTAG, organizada em doze Polos Regionais e 515 Sindicatos de Trabalhadores Rurais. Essa organização constitui o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais –MSTTR.

     A FETAEMG representa a classe trabalhadora rural em seus diversos segmentos, como acampados e assentados da reforma agrária, agricultores familiares, assalariados rurais, meeiros, arrendaários, mulheres, jovens e terceira idade, totalizando mais de um milhão de trabalhadores rurais associados à FETAEMG.
   Fundada em 27 de abril de 1968 a FETAEMG tem o compromisso de defender os interesses dos trabalhaodres e trabalhadoras do campo. Suas áreas de atuação contemplam políticas sociais para jovens, mulheres e terceira idade, assalariados ruais, agricultores familiares e acampados e assentados da reforma agrária, além de ações que busquem a preservação dos recursos naturais.
Todas as ações da FETAEMG são voltadas para o Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, visando o bem estar social das famílias rurais.

                                            PALAVRAS DO PRESIDENTE DA CONTAG ALBERTO ERCÍLIO BROCH:


                            

A CONTAG FESTEJA SEUS 50 ANOS  


  A Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) completa 50 anos de fundação em 22 de dezembro de 2013. Atualmente, com as 27 Federações de Trabalhadores na Agricultura (FETAGs) e mais de 4.000 Sindicatos de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTRs) filiados, compõe o Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR), que luta pelos direitos de mais de 15,7 milhões (PNAD/IBGE, 2009) de homens e mulheres do campo e da floresta, que são agricultores(as) familiares, acampados(as) e assentados(as) da reforma agrária, assalariados(as) rurais, meeiros, comodatários, extrativistas, quilombolas, pescadores artesanais e ribeirinhos.

   

sábado, 7 de dezembro de 2013

ALIMENTOS ORGÂNICOS - SAIBA MAIS A RESPEITO


DELIBERAÇÕES DA COP 19

    A cúpula da 19ª Conferência das Partes de Mudanças Climáticas (COP 19),  que contou com representantes de mais de 190 países, estabeleceu  em Varsóvia, Polônia, acordo de financiamento de projetos para conter a liberação de gases de efeito estufa gerados pelo desflorestamento. O pacto define que sejam repassados 280 milhões de dólares (R$ 640 milhões), vindos dos Estados Unidos, Noruega e Reino Unido. 

   O principal objetivo da conferência da ONU era iniciar o planejamento do novo tratado que vai substituir o Protocolo de Kyoto, criado em 1997 para obrigar nações desenvolvidas a reduzir suas emissões em 5,2%, entre 2008 e 2012, em relação aos níveis de 1990. Dar início a estruturação de um novo acordo global que terá que ser assinado em 2015 na COP 21 em Paris, entrando em vigor em 2020.
 Os negociadores concordaram com normas sobre financiamento de projetos voltados à proteção de florestas em países em desenvolvimento. As regras integram o mecanismo denominado Redd+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). O Brasil já desenvolve iniciativas de REDD+ em território nacional. Criado em 2003 e atualizado em 2007, o termo representa um mecanismo de redução compensada da liberação de carbono na atmosfera. O conceito engloba a diminuição das emissões por desmatamento e degradação e inclui a tarefa da conservação florestal, do manejo sustentável, do aumento dos estoques de carbono e do incentivo ao desenvolvimento sustentável. A redução aparece, portanto, como um meio de diminuir os efeitos das mudanças climáticas.
    A intenção da medida é manter em pé as florestas nos países em desenvolvimento. Segundo dados da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, na sigla em inglês), o desmatamento é responsável por cerca de 20% das emissões globais geradas pela atividade humana. Com o acordo estabelecido na COP 19, os países precisarão comprovar os próprios resultados de conservação florestal por meio de imagens de satélite e outras ferramentas para ter acesso aos recursos disponibilizados. (Ministério do Meio Ambiente, com informações da UNFCCC).
  A conferência de Varsóvia aprovou ainda a criação do mecanismo chamado "loss and damage" (perdas e danos). Na prática o instrumento diplomático força países ricos a financiar nações que já sofrem com os efeitos da mudança climática.

  A conferência foi marcada por acontecimentos fortes, como a saída voluntária em massa das ONGs presentes, além da demissão do então ministro do Meio Ambiente da Polônia, Marcin Korolec, a dois dias do fim da cúpula das Nações Unidas. O governo brasileiro reconheceu que o encontro "frustrou" possíveis resultados positivos.