A vida em sociedade é um aprendizado. A convivência também pode nos ensinar a compreender as diferenças...
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
AS DESIGUALDADES E CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS NO BRASIL
Os
problemas de meio ambiente são problemas de toda a sociedade. Em décadas
recentes meio ambiente era o mesmo que referir-se apenas à fauna e flora.
Restringia-se as ciências biológicas e exatas. As desigualdades e conflitos
socioambientais eram excluídos da problemática ambiental. Diante o agravamento
das condições de vida da maioria da população brasileira, que antes de qualquer
dado estatístico, pode ser comprovada nas escolas públicas, principalmente em
MG, com a péssima remuneração dos professores e a evasão escolar; nas filas
intermináveis e precárias condições do transporte público (ônibus, metrô,
ferrovias); na precária assistência pública de saúde; nos altos índices de
contaminação da alimentação dos brasileiros com o uso abusivo de agrotóxicos; (o
desperdício de alimentos chega em média a mais de 30% no país); no contraste de
distribuição de renda no Brasil vendido como a “sexta maravilha” econômica do
mundo: a maioria da população vive sem o
mínimo necessário a um pai ou mãe de família para sustentar e dar qualidade de
vida e dignidade humana a seus filhos.
O agravante deste quadro está expresso nas
estatísticas que não são apresentadas na grande imprensa. Há tanta alienação na grande imprensa e futilidades, em telenovelas, como nos “reality shows”. Uma grande parte da
programação que acrescenta ignorância a estatística divulgada de ser o Brasil
um dos países onde há um dos maiores contingentes de analfabetos adultos no mundo. Estão analfabetizando culturalmente
toda a população brasileira. Estes
pacotes de shows transnacionais agridem a cultura brasileira, marginalizada,
relegada a segundo plano no horário nobre televisivo. Sem contar o comércio da fé. Até a crença em Deus vem sendo vendida como mercadoria. Mas Fé é algo que brasileiro nunca perderá.
E a paixão nacional, o futebol, agora é para poucos. A maioria dos brasileiros está excluída das “novas arenas”. O preço de ingressos forçam a população a transferirem para a tv a convivência festiva que deveria ser comunitária e sadia. Nunca é demais lembrar que o ser humano é um ser social, necessita conviver em sociedade para evoluir. Os conflitos socioambientais podem ser estudados e constatados sociologicamente no futebol. A população impedida de ter acesso ao lazer se degladia fora dos estádios. O que resta a maioria de nós brasileiros ? Pelo menos dialogar, argumentar sobre o Brasil que trabalha e não é valorizado. Mantermos acesa nossa esperança de dias melhores. A população brasileira tão festiva e acolhedora merece mais respeito. Buscarmos saídas pela união de atitudes que fazem à diferença. Implantarmos uma conscientização sobre o Artigo 225 da Constituição. Avaliar onde está a verdade: o show real da luta pela sobrevivência da maioria dos brasileiros. Este é o verdadeiro “milagre” do povo brasileiro: sobreviver em meio a um conflito socioambiental de tal magnitude.
E a paixão nacional, o futebol, agora é para poucos. A maioria dos brasileiros está excluída das “novas arenas”. O preço de ingressos forçam a população a transferirem para a tv a convivência festiva que deveria ser comunitária e sadia. Nunca é demais lembrar que o ser humano é um ser social, necessita conviver em sociedade para evoluir. Os conflitos socioambientais podem ser estudados e constatados sociologicamente no futebol. A população impedida de ter acesso ao lazer se degladia fora dos estádios. O que resta a maioria de nós brasileiros ? Pelo menos dialogar, argumentar sobre o Brasil que trabalha e não é valorizado. Mantermos acesa nossa esperança de dias melhores. A população brasileira tão festiva e acolhedora merece mais respeito. Buscarmos saídas pela união de atitudes que fazem à diferença. Implantarmos uma conscientização sobre o Artigo 225 da Constituição. Avaliar onde está a verdade: o show real da luta pela sobrevivência da maioria dos brasileiros. Este é o verdadeiro “milagre” do povo brasileiro: sobreviver em meio a um conflito socioambiental de tal magnitude.
Período
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Salário mínimo
nominal
|
Salário mínimo
necessário
|
2013
|
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Dezembro
|
R$ 678,00
|
R$ 2.765,44
|
Novembro
|
R$ 678,00
|
R$ 2.761,584
|
Outubro
|
R$ 678,00
|
R$ 2.729,24
|
"Salário mínimo nominal: salário mínimo vigente;
b) Salário mínimo necessário: Salário mínimo de acordo com o preceito
constitucional "salário mínimo fixado em lei, nacionalmente unificado,
capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família, como
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e
previdência social, reajustado periodicamente, de modo a preservar o poder
aquisitivo, vedada sua vinculação para qualquer fim" (Constituição da
República Federativa do Brasil, capítulo II, Dos Direitos Sociais, artigo 7º,
inciso IV). Foi considerado em cada mês o maior valor da ração essencial das localidades
pesquisadas. A família considerada é de dois adultos e duas crianças, os dois
últimos consumindo o equivalente a um adulto. Ponderando-se o gasto familiar,
chega-se ao salário mínimo necessário. (Dieese)"
Quem também poderia reverter isso não está
conseguindo mobilizar a população. Há anos o movimento sindical baseava sua
atuação nas campanhas salariais pelo salário mínimo necessário. Mesmo com os
R$724,00 previstos para o salário mínimo nominal a partir de janeiro de 2014, o
salário continuará sendo 4 vezes menor que o necessário para uma família se
organizar com dignidade. Se os parlamentares acham que o salário mínimo atual
permite a uma família se organizar, então deveriam eles mesmos receberem estes
salários. Serem obrigados, como é a maioria dos brasileiros, que não podem
pagar um plano de saúde, a colocarem os filhos dos parlamentares no atendimento
do sistema público de saúde e cursarem escolas públicas. Os ditos empregos
gerados pela economia excludente não levam em conta a subsistência real dos
trabalhadores e sim mais um cpf para o consumo. São pessoas que sabem que
receberão um salário onde não poderão sobreviver com dignidade e onde as
empresas e bancos saberão despejar os juros
abusivos e onde se concentrarão as maiores cargas tributárias que manterão
a burocracia impedindo que os serviços públicos de saúde, educação, cultura,
transporte, habitação funcionem adequadamente.
Sem salário o trabalhador se vê na obrigação
de aumentar sua renda trabalhando mais. O trabalhar mais significa mais
desgaste, stress e conflitos pessoais e socioambientais. As famílias são
desfeitas. Agravam-se os problemas dos jovens principalmente. A cooperação
entre o homem e a mulher mediada pelo amor passa a ser a competição, o conflito
colocado de fora para dentro na relação dos casais, das famílias. Crianças sem
referências de um pai e uma mãe não se estruturam psicologicamente bem para
enfrentarem os conflitos da sociedade.
Um dos maiores problemas ambientais do mundo é o próprio ser humano.
A educação pública de qualidade, que deveria
ser obrigação do Estado, importa modelos onde uma prova continua excluindo maiorias
do direito a cursar uma universidade de qualidade. Assim como os pré-vestibulares o Enem torna-se
um comércio. Nunca a falta de educação gerou tanto dinheiro para poucos. E quem
paga a universidade ? É a classe trabalhadora. Mesmo as cotas não resolvem o
problema dos conflitos étnicos do Brasil. Como um trabalhador terá tempo de
estudar se tem, para sobreviver, que trabalhar em duas ou três atividades, além
da principal, ou precarizar-se vendendo sua força de trabalho sem um mínimo de
direitos trabalhistas garantidos ? A psicologia pode analisar este problema
socioambiental. Pode explicar muito bem
o que acontece com um ser humano instigado a consumir sem ter renda suficiente
para isto. Resultado: mais de 60% da população está endividada e a grande
maioria stressada. E esta dívida quem gerou ? Como um trabalhador e sua família
podem dever tanto se trabalham tanto em condições precárias para sobreviver ? Se argumentos não são ouvidos, quem sabe as
estatísticas podem dizer algo:
Segundo o censo de 2010 do IBGE, no universo
das pessoas de 10 anos ou mais de idade, por classes de rendimento nominal
mensal, 83,43% da população brasileira está na faixa: sem rendimento a até dois
salários mínimos, sendo que deste total 37,09 % os sem rendimento correspondem a pessoas que
não possuem renda fixa ou recebiam somente em benefícios como o bolsa família. Acima
de 10 a
20 salários mínimos eram 1,21% da população.
Os 40% mais pobres da população brasileira
eram responsáveis por 13,3% da renda total do país, enquanto os 10% mais ricos
tinham 41,9% em 2012. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), na pesquisa Síntese de Indicadores Sociais – Uma análise
das condições de vida dos brasileiros.
A questão da violência racial também é destacada
na desigualdade de rendimentos. Em 2002, nos 10% mais pobres da população,
71,5% eram pretos e pardos e 27,9% eram brancos, enquanto o 1% mais rico era
composto de 87,7% de brancos e 10,7% de pardos. Em 2012, a proporção passou
para 75,6% de negros e 23,5% de brancos entre os 10% com menores rendimentos e
para 81,6% de brancos e 16,2% de pretos e pardos no 1% da população com as
maiores rendas. Se todos somos da mesma espécie humana, iguais, por que tamanha desigualdade ?
Para não afirmarem que somos fatalistas nós
ainda acreditamos na capacidade de seres humanos se unirem em defesa da vida,
da dignidade humana e pela conquista de sociedades sustentáveis, ambientalmente
mais justas, saudáveis, com qualidade de vida para todos. O importante é
valorizarmos o ato de dar passos para esta sustentabilidade. Os brasileiros serem mais solidários ao sofrimento da população que trabalha para sustentar suas famílias. Sabemos que nenhum
país se enriquece sem explorar economicamente outros. É preciso se respeitar às
culturas locais nacionais, a autodeterminação dos povos. Se perguntarmos a um ser humano se ele quer ser feliz ou sofrer, o mais provável é que a resposta seja que queremos ser felizes. O que precisamos é corrigir este erro de organizar sociedades onde só alguns poucos consideram que só eles merecem ou podem ser felizes e por isso provocam tanta opressão e sofrimento na maioria da população, principalmente aos mais pobres. Que a conquista de nossa melhor tecnologia dos humanos seja buscar sociedades mais justas, ambientalmente mais sadias onde a maioria possa sobreviver com dignidade, sermos mais felizes. Sendo mais felizes conseguiremos perceber como o meio ambiente da Terra é belo e merece ser respeitado e valorizado por todos nós. Talvez assim perceberemos que somos parte de todo o meio ambiente.
Temos
direito a uma vida digna através da união de pessoas ambientalmente mais
felizes. Valorizamos a diversidade de culturas como a dos povos indígenas,
todas as etnias e crenças que trabalham na direção da valorização humana e de
todo meio ambiente.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
O DESPERDÍCIO NO BRASIL E NO MUNDO:
Recebemos uma informação de um leitor do jornal sobre o desperdício de alimentos nas padarias e restaurantes de Belo Horizonte. Como existem estudos sobre o desperdício no Brasil e no mundo, sabemos que este problema socioambiental pode ser resolvido, desde que haja maior difusão da educação alimentar e ambiental entre a população.
O Brasil registra 13, 6 milhões de pessoas passando fome, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a média de desperdício gira em torno de 30%.
Estes dados comprovam que não é o número de habitantes que produz fome no mundo, mas a forma como os alimentos são produzidos e distribuídos, principalmente como hoje se dá a distribuição de riquezas no Brasil e no mundo. A própria FAO já divulgou estatísticas de que a Terra produz anualmente três vezes mais alimentos que o necessário para alimentar toda a população do planeta.
DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO BRASIL
O Brasil desperdiça diariamente mais de 39 mil toneladas de alimentos, o que daria para alimentar 19 milhões de brasileiros, com três refeições básicas: café da manhã, almoço e jantar.
Além do desperdício nos domicílios brasileiros (em média 20%) há o desperdício na colheita (20%), transporte e armazenamento (8%), 15% na indústria de processamento. (VELLOSO, Rodrigo. Comida é o que não falta. Superinteressante. São Paulo: Ed. Abril, nº 174).
Em seu livro “Brasil: O País dos Desperdícios” , o pesquisador da UERJ José Abrantes demonstra que o desperdício no Brasil chega a 150% do PIB. Esse número diz respeito não apenas ao que se perde de alimentos, água e energia elétrica, mas também a fatores como o desemprego, analfabetismo, doenças e não aproveitamento do lixo.
O DESPERDÍCIO NO MUNDO
Cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos desperdiçados anualmente não só causam grandes perdas econômicas, como também tem impacto significativo nos recursos naturais dos quais a humanidade depende para se alimentar. Essa é a conclusão de um novo relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura divulgado no final de 2013.
Os alimentos produzidos, mas não consumidos, utilizam um volume de água equivalente ao fluxo anual do rio Volga, na Rússia. Cerca de 1/3 dos alimentos produzidos no mundo são perdidos ou desperdiçados, enquanto cerca de 846 milhões de pessoas no mundo passam fome todos os dias, segundo estudos da FAO.
Dicas de combate ao desperdício de alimentos:
Só em hortaliças estima-se que a média anual no Brasil gira em torno de 37 quilos por habitante. Numa comparação rápida o desperdício nos restaurantes a média é de 15% e nos domicílios 20% semanalmente. Além de mudanças nos hábitos e na cultura de produção de alimentos, podemos reaproveitá-los. É fundamental que escolas, comunidades, empresas, instituições públicas e privadas organizem campanhas informativas a este respeito. Havendo maior valorização humana, haverá mais respeito a alimentação de qualidade para toda população.
Dicas de como reaproveitar os alimentos:
Os talos de couve, agrião, beterraba, brócolis e salsa, entre outros, contêm fibras e devem ser aproveitados em refogados, no feijão e na sopa.- As folhas da cenoura são ricas em vitamina A e devem ser aproveitadas para fazer bolinhos, sopas ou picadinhos em saladas. O mesmo pode se dizer das folhas duras da salsa.- A água do cozimento das batatas acaba concentrando todas as vitaminas. Aproveite-a, juntando leite em pó e manteiga para fazer purê.- As cascas da batata, depois de bem lavadas, podem ser fritas em óleo quente e servidas como aperitivo.- A casca da laranja fresca pode ser usada em pratos doces à base de leite, como arroz doce e cremes.- A parte branca da melancia pode ser usada para fazer doce, que se prepara como o doce de mamão verde.- Com as cascas das frutas (ex: goiaba, abacaxi, etc), pode-se preparar sucos batendo-as no liquidificador. Este suco pode ser aproveitado para substituir ingredientes líquidos no preparo de bolos.- Evite consumir folhas com aparência amarelada.- Cozinhe as verduras a vapor, assim elas não perderão o valor nutritivo. E uma observação fundamental que estas frutas e verduras sejam sem agrotóxicos. Neste caso é fundamental todos nós apoiarmos e incentivarmos a produção e consumo de alimentos agroecológicos.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
terça-feira, 21 de janeiro de 2014
A PSICOLOGIA E O MEIO AMBIENTE
Com a finalidade de argumentar de forma multidisciplinar com os saberes sobre a questão ambiental, estamos postando reflexões sobre a psicologia e o meio ambiente. O autor é Enrique Leff, doutor em Economia do Desenvolvimento pela Soborne, França, com especialização em Economia Política do Meio Ambiente e em Educação Ambiental. O que vem a seguir são trechos da Conferência apresentada no Primeiro Encontro Latino-Americano de Psicologia Ambiental, que está incluso no livro Saber Ambiental - Enrique Leff - Editora Vozes).
PSICANÁLISE E SABER AMBIENTAL
Enrique Leff
Ambientalizar a psicologia ou psicanalisar o ambiente: encontro de dois saberes frente à ciência
"O saber ambiental, a partir das perspectivas do pensamento da complexidade, surge nos espaços de externalidade dos paradigmas dominantes do conhecimento, transformando os conceitos e métodos de diferentes disciplinas. Desta maneira, a economia, o direito, a antropologia e a sociologia vêm internalizando as condições ambientais que redefinem seus objetivos de conhecimento e seus campos de estudo.
Também a psicologia vem se "ambientalizando". Desta maneira, analisa as formas como as condições ambientais afetam as capacidades cognitivas, mobilizam os comportamentos sociais e causam impacto à saúde mental. Também o campo emergente da psicologia ambiental contribui para a análise das percepções e interpretações das pessoas sobre seu meio ambiente, vinculando-se ao terreno da psicologia social no estudo da formação de uma consciência ambiental e seus efeitos na mobilização dos atores sociais do ambientalismo.
Contudo, o encontro do saber ambiental com a psicanálise se apresenta num espaço que não é o da complementaridade nem da articulação de seus saberes, mas de seus paralelismos, suas solidariedades e suas disjunções. E talvez seja em relação com o saber que funda suas práticas e em sua cumplicidade na subversão do conhecimento científico que se encaram de frente esses saberes.
O projeto científico da modernidade abre uma nova via à aventura do conhecimento a partir da constituição do sujeito de A Ciência que, a partir da certeza de seu pensamento tenta construir um conhecimento objetivo, livre de todo traço, de subjetividade e emotividade, para alcançar a verdade, a identidade do conhecimento com o real. Esse sujeito autoconsciente converte-se no princípio e ao mesmo tempo no maior obstáculo para alcançar o conhecimento objetivo." ...
...
"Perante a ótica do saber ambiental - que observa as falhas do iluminismo científico e do triunfalismo tecnológico - o progresso da ciência, empurrado pelo impulso de saber e por sua vontade de controlar e dominar o real, provocou a destuição da natureza, exilando-a de sua terra natal, acelerando a morte entrópica do planeta, subjugando as culturas forjadoras de sentidos e desconhecendo em sua passagem seus saberes. A objetividade da ciência deixou que he escorresse o real que hoje fala em nome da natureza violada, denunciando o poder dominador do conhecimento científico.
A emergência do saber ambiental questiona as bases éticas e epistemológicas da racionalidade científica e econômica que fundam e mantêm o projeto de modernidade que desembocou na crise ecológica. Mas o que poderia a psicanálise trazer a esta iniciativa ? A pulsão epistemofilica reata a aventura do conhecimento a partir da perspectiva aberta pelo saber ambiental, como aquela falta de conhecimento que impulsiona um processo interminável de produção de conhecimentos." ...
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