terça-feira, 1 de julho de 2014

COPA 2014 NO BRASIL: A FELICIDADE E OS CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS


    Chegamos as oitavas de final da copa. O sucesso do futebol entre os seres humanos está relacionado ao fato de que o futebol exige dos jogadores uma socialização. É um esporte coletivo, onde o objetivo de vencer está associado à união do conjunto de jogadores. Os torcedores por sua vez se identificam com esta socialização e há uma correspondência entre torcida e jogadores. Tanto que a motivação das torcidas fazem com que eles se empenhem por um bom resultado nas partidas. Mesmo que em uma equipe alguns jogadores sejam diferenciados, os chamados craques, e façam a diferença em muitos resultados, marcar gols e evitar gols só é possível com o chamado "espírito de equipe", o sucesso do coletivo, do conjunto, da união de esforços.

      A copa 2014 no Brasil deve bater o recorde de público, segundo os organizadores, está projetada para ter mais de três milhões e trezentos mil torcedores que compraram ingressos e estão assistindo as partidas nos estádios.Todo este investimento econômico, de infra-estrutura material e humana na organização da copa transmitida para bilhões de telespectadores em todo mundo, dando ênfase a esta socialização, entra em conflito com o individualismo e propaganda dos patrocinadores, que apelam para que as pessoas sejam felizes adquirindo bens individualmente, através da competição desenfreada da sociedade. Uma ideologia que identifica até na religiosidade, na fé das pessoas, que prosperidade na vida é resultado, sinônimo, de sucesso apenas na aquisição de bens materiais.
    O que não se nega é que somos seres sociais.  O aparecimento do "menino selvagem" de Aveyron, encontrado em 1797 na floresta de Lacaune, na França, perambulando seminu apresentando hábitos "selvagens", reforçou a tese de muitos estudiosos, povos, culturas, e o que Aristóteles (384 - 322a.C.) também afirmou de que por excelência, o ser humano é um animal social. Nossa vida adquire sentido na relação com os outros seres humanos. Esta nossa essência vivenciada proporciona felicidade que se comprova na festa das torcidas de todos os Países durante a copa.

   Este ser social é que vem ganhando uma conotação socioambiental. Há uma consciência ambiental das pessoas em todo mundo crescente, ainda que tímida, no sentido da urgência de soluções imediatas que é preciso as sociedades tomarem para solucionar os problemas ambientais ocasionados pela ação humana. 



Família mexicana na Copa 2014 - em BH - pai e filho - Foto: Jornal O Ecoambiental
   Diante um mundo que sofre com as desigualdades e conflitos socioambientais, eram previsíveis as manifestações na copa das confederações questionando-se os gastos rapidamente mobilizados para serem revertidos para uma instituição que acumula rendimentos maiores que orçamentos de vários Países, em detrimento da morosidade de recursos escassos investidos em áreas vitais para a sobrevivência dos seres humanos como a saúde, alimentação de qualidade, educação, moradia, transporte e políticas públicas no Brasil, bem como solucionar problemas como a fome, a miséria e péssima qualidade de vida da maioria dos bilhões de seres humanos em todo mundo.

    Sabendo que os conflitos poderiam ganhar proporções em grande escala, não foi por acaso a escolha do símbolo da copa no Brasil ser uma representação do meio ambiente através de um animal ameaçado de extinção: o tatu-bola.
Festa de milhares de torcedores brasileiros após vitória sobre o Chile - Savassi - BH- Foto: Jornal O Ecoambiental
   Os conflitos socioambientais estão presentes em todo mundo como atesta a história e conferências como a Rio + 20 e Cúpula dos Povos realizada no Rio de Janeiro. O mundo precisa mudar, transformar a forma como vem lidando com os recursos naturais  do planeta, a forma como vem produzindo sociedades. Um dado sobre esta realidade ambiental local chama atenção aqui em Minas Gerais, a chamada "caixa d'água" do Brasil: a falta de água. A represa de Furnas vive hoje a maior escassez de água em 13 anos, devido às mudanças climáticas que trazem vários problemas socioambientais em todo mundo. O mundo não pode mais ser expectador da degradação humana, ambiental.


   Um questionamento diante tanta riqueza produzida para poucos através da copa 2014 poderia ser feito: mas qual a relação das questões ambientais com o futebol ? Se os organizadores da copa optaram em aprovar um mascote que simboliza o "futebol, a amizade e a ecologia" batizando-o de fuleco, no mínimo, queriam "despoluir" o desgaste das contradições de como uma copa do mundo se organiza. Contudo, não estão cumprindo os organizadores, com sua parte de divulgarem que esta copa tem um patrocínio de uma mensagem de conscientização sobre os problemas ambientais para o mundo.  A socialização e a alegria do futebol em contraposição ao individualismo e não valorização das individualidades, as formas insustentáveis de produzir, consumir, distribuir riquezas, continua questionando as sociedades.


   A escolha do tatu-bola como símbolo ambiental se relaciona com todas as espécies ameaçadas de extinção, inclusive a espécie humana e são indicadores da ação predatória dos seres humanos, através da caça e mesmo dos desequilíbrios do habitat naturais destes animais, intensificados pelo desmatamento e pela ocupação desordenada sobre o meio ambiente como um todo. Muitos animais protegem os seres humanos, porque microorganismos parasitam estes animais ao invés de trazerem doenças aos seres humanos. Nossa espécie não suportaria a quantidade de doenças que nos infectariam.  A microbiologia nos ensina que a maioria dos microorganismos que mantêm a Terra como um organismo vivo, não pode ser vistos a olho nu. Em um meio ambiente que sofre a ação predatória dos seres humanos, ficamos mais vulneráveis inclusive a vários microorganismos, bactérias, fungos e até ao contato com vários animais por causa de mutações genéticas. O corpo humano abriga bilhões de microorganismos. Estima-se que cada centímetro de nosso corpo seja o lar de mais de 10 bilhões de micróbios. Nossa espécie humana ainda é totalmente ignorante sobre a biodiversidade e a maioria dos seres vivos da Terra. Não podemos destruir outras espécies  que significam o equilíbrio ecológico da vida na Terra. 
   Podemos nos unir na direção de nossa humanização que é a valorização de nossas comunidades, de nossas culturas locais, da alegria que este esporte coletivo: o futebol nos transmite, porque nos socializam. Isto independente de se construir estádios que custam bilhões. Nas periferias do Brasil e acreditamos, no mundo, podemos assistir partidas emocionantes de futebol em pequenos campos, várzeas, muitas vezes improvisados. O Brasil possui milhares de Neymares, com certeza, vivenciando o mesmo "espírito coletivo" e felicidade nas periferias, vilas e favelas esquecidas pelo poder público. Estão nas manchetes da grande mídia, na grande maioria das vezes como vilões por questões políticas, econômicas, socioambientais.
    Por que  desmatar florestas que abrigam plantas que podem trazer a cura de várias doenças ? Quando agimos extinguindo outras espécies, a biodiversidade,  estamos na verdade ameaçando a sobrevivência de nossa própria espécie. A grande questão é que se é dada ênfase através da grande mídia de que futebol é simplesmente consumo de produtos,  estamos despendendo energias opostas e nos alienando ainda mais, nos distanciando das forças que precisamos ter para vencermos os problemas socioambientais que se agravam. A falta de compromisso de quem propôs e não vem realizando a divulgação da conscientização ecológica na copa 2014  pode acarretar ainda mais estresse pós copa e novos conflitos socioambientais. Tanta energia, recursos e tempo gasto na ênfase ao super consumo trará conseqüências à população e a todo meio ambiente.  O aumento do alcoolismo, da prostituição, do endividamento da população pós copa é o oposto da qualidade de vida que merecemos ter como coletividade, como sociedade.  Quem está assistindo os jogos ao vivo é uma classe economicamente mais rica. Só que este "conforto" para poucos nos estádios custa recursos econômicos e o trabalho e impostos da maioria da população que assiste sua exclusão socioambiental pela tv em HD.
  Já alertamos para o fato dos organizadores da copa não respeitarem  e não divulgarem na grande mídia, nas aberturas pela tv dos jogos da copa a imagem do fuleco, do tatu-bola, do meio ambiente. Esta atitude de não divulgarem devidamente a imagem do tatu-bola e de seu significado sobre o meio ambiente para os torcedores e toda população é o resultado do descaso dos seres humanos com os próprios seres humanos e todo meio ambiente. Isto explica os conflitos socioambientais das manifestações antes da copa 2014 alertando ao mundo de que é preciso edificarmos com urgência sociedades sustentáveis.


POR QUE DURANTE A COPA AS MANIFESTAÇÕES ESTÃO SENDO MENORES ?

   O verdadeiro caráter das manifestações antes da copa no Brasil tinha fundamento pacífico e uma característica de atitude espontânea de muitos jovens. Eles questionam a falta de perspectivas que as sociedades estão produzindo ao constatarem que os seres humanos estão agindo na direção da insustentabilidade e no caminho oposto ao que as sociedades poderiam seguir. Os jovens estão enfrentando este estresse socioambiental produzido pela ganância de poucos adultos, que lucram bilhões de dólares e euros à custa da degradação do meio ambiente. Não é por acaso que o consumo de drogas está crescendo, e as bebidas, inclusive, estão patrocinando boa parte da copa.

    Sobre as manifestações durante a copa, podemos dizer: diminuíram, segundo alguns segmentos, porque foi dado um aviso de que haveria intensa repressão. Consideramos que também há o fato de que com a massiva divulgação pela grande mídia dos jogos da copa, as manifestações coletivas, estão retratadas nas partidas, que expressam a emoção das pessoas que simbolicamente representam a socialização expressa na união dos jogadores por bons resultados, apoiados pela felicidade dos torcedores de cada País. Uma socialização que não deixa de ser conflitiva e dialética. Quando há oportunidade dos países se unirem para conversarem e agirem coletivamente para a solução dos problemas ambientais aquelas pessoas que detém o poder econômico e político na sociedade age ao contrário, não divulgam o patrocínio da consciência ambiental  da copa ao mundo.  A população brasileira está fazendo sua parte de acolher o mundo com amizade e a proposta de união socioambiental dos Países está colocada pela sociedade civil. Sabemos que os Países presentes  e telespectadores da copa ainda não se unem como poderiam para vencermos a crise socioambiental.  O salto de qualidade da sociedade para que possamos levar esta felicidade momentânea para melhorar as relações humanas e com todo o meio ambiente ainda é um desafio para os seres humanos. Ao invés de sermos transformados em meras mercadorias de consumo, vencermos nossa ignorância com relação à preservação de toda biodiversidade; sermos mais respeitados como seres que merecemos melhor qualidade de socialização e conseguirmos conquistar esta consciência socioambiental necessária para que nossa espécie não seja extinta da Terra.   Dialeticamente o  futebol está retratando o "espírito coletivo"  das sociedades ávidas de mais dignidade, valorização humana, ambiental, onde construamos caminhos em que todos nós seres humanos possamos conquistar melhor qualidade de vida, sociedades sustentáveis, com um meio ambiente mais saudável para todos.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

COPA 2014 BRASIL - TORCEDORES FALAM SOBRE O MEIO AMBIENTE




Registramos algumas opiniões de torcedores de diversos países sobre o meio ambiente, bem como a festa de torcedores em Belo Horizonte. Vale a pena continuarmos nos unindo em defesa da vida, dos seres humanos, implantando soluções aos problemas e conflitos socioambientais locais e globais. Acreditamos que podemos ser mais felizes e vivermos todos buscando ter mais harmonia com todo o meio ambiente.



    O Brasil sempre acolhe muito bem todas as Nações, culturas, etnias, povos que manifestam suas identidades culturais das mais variadas formas, como os torcedores brasileiros, ingleses, chilenos, franceses, de todos as nacionalidades. Como os organizadores da copa e a grande mídia não estão divulgando amplamente a proposta de unir futebol, amizade e ecologia, pela pouca visibilidade dada ao mascote da copa (tatu-bola - fuleco) e a relação dos países e continentes com o tema proposto da conscientização sobre as soluções dos conflitos socioambientais, fica o desafio para a sociedade civil acreditar na promissora união dos povos, culturas, Nações e Continentes em defesa do meio ambiente: o agir local e pensar global. Que este bom legado seja então festejando vitórias de todo o meio ambiente, que passa pela nossa união.


   Seria ótimo se um dos legados da Copa 2014 no Brasil viesse a ser a união de pessoas de todos os Continentes na defesa do meio ambiente. Pela quantidade de problemas que as sociedade e todo meio ambiente estão vivendo há que se ampliar a comunicação entre a sociedade civil dos Países sobre as soluções possíveis dos problemas ambientais e as boas ações e iniciativas de sucesso para vencermos esta crise socioambiental mundial.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

COPA 2014: O BRASIL ABRAÇA COM FELICIDADE O MUNDO

Torcedora da França - Audrey - Savassi - BH - Copa 2014 Foto:Jornal O Ecoambiental

Torcedor da Costa Rica - Praça da Savassi - Copa 2014 - Foto:


Torcedores de todos os Continentes na Praça da Savassi - BH - Copa 2014

  As ruas de Belo Horizonte, recebendo turistas de várias partes do mundo é um acontecimento marcante para a história da cidade e com certeza para o Brasil. De repente a Praça da Savassi é palco de diálogos continentais. A comunicação em clima de felicidade entre vários idiomas é um fato histórico único. O mundo buscando se compreender. Por que o futebol atrai tantas pessoas procurando momentos de felicidade é um campo vasto de análise sociológica. Ainda mais nesta conjuntura de globalização que busca vencer os problemas e conflitos socioambientais.
Torcedores da Costa Rica - Praça da Savassi - BH - Copa 2014 - Foto: Jornal O Ecoambiental
    A América Latina é a grande atração desta copa, pois vem confirmando nas quatro linhas seu bom futebol. A copa sendo realizada no Brasil eleva e une a auto-estima brasileira e latino-americana. Os países do sul existem e querem ser respeitados, valorizados: esta é a mensagem aos países do norte. 




                                        Torcedora da Costa Rica fala sobre o meio ambiente Copa 2014 BH - MG                        
Todos os povos podem compreender que em todas as regiões do mundo, países e continentes, as pessoas querem ser respeitadas, valorizadas, ter vida digna e serem felizes. Conversando com torcedores ingleses, costariquenhos, australianos, perguntamos se consideram o povo brasileiro feliz. Responderam: “as pessoas no Brasil são muito acolhedoras, muito, muito, muito ... mais felizes.” 

 Alguns disseram que foi divulgada pela grande mídia no exterior uma imagem equivocada sobre o Brasil de que é um país que só tem violência,  e que só haveria problemas durante a copa. Vamos contar a verdade sobre o Brasil: “um país muito acolhedor e amigo de todos os povos”, afirmou uma costariquenha.
Torcedores do Brasil -  Praça da Savassi - Copa:2014 - Foto: Jornal O Ecoambiental

   O Jornal O Ecoambiental ouviu torcedores sobre a copa e o meio ambiente. Acreditamos desde nossa fundação na união dos povos e culturas em busca de um mundo melhor. Que durante e após a copa 2014 no Brasil, o mundo procure se compreender mais e buscar caminhos de edificar sociedades sustentáveis. Que possamos evoluir como espécie humana para um mundo melhor, com mais felicidade, valorização da dignidade humana e qualidade de vida ambientalmente mais saudável para todos.


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sexta-feira, 20 de junho de 2014

A COPA 2014 NO BRASIL E O MEIO AMBIENTE





  O tatu-bola (espécie ameaçada de extinção)  escolhido como mascote da copa 2014 chama a atenção para as várias espécies  ameaçadas de extinção no Brasil e no mundo. A ação predatória dos seres humanos faz com que bilhões de pessoas estejam sofrendo com os conflitos socioambientais e as consequências de sociedades insustentáveis. Estas ações humanas estão extinguindo várias outras espécies. Que possamos reverter esta situação agindo em defesa de todo meio ambiente. O "Livro vermelho da fauna brasileira ameaçada de extinção" ICM-BIO pode ser baixado em pdf no final deste texto. 


Algumas das espécies ameaçadas de extinção no Brasil:


                                                       Onça pintada                                  


Mico Leão Dourado
                                                 
Arara Azul
                                             
Lobo-guará
  Fauna ameaçada de extinção


    O número de animais em extinção no mundo cresce cada dia mais, decorrente de muitos problemas ambientais bem como da influência do homem na natureza. Pesquisas apontam que até 2050, podem ser extinguidas do planeta terra 1 milhão de espécies animais.


Dentre os principais problemas enfrentados por essas espécies são:


desmatamento,

caça e pesca predatórias,
queimadas,
aquecimento global,
destruição de habitats,
desaparecimento de ecossistemas.


Estão ameaçadas no mundo aproximadamente:


12% das espécies de aves,

23% de mamíferos,
52% de insetos,
32% de anfíbios,
51% de répteis,
25% de tubarões
20% de raias.


Alguns Animais em Extinção no Mundo:



Urso polar
Baleia Azul


Condor Californiano
Panda Gigante
Pinguim Africano



África



Asno-selvagem-africano: espécie criticamente ameaçada de extinção, esse asno natural do continente africano, sofreu muitos anos com a destruição de seus habitats e a caça predatória. É considerado o ancestral do burro doméstico.

Pinguim-africano: Habitantes da costa sudoeste da África, espécie considerada vulnerável, o pinguim africano foi aos poucos desaparecendo, sendo que o grande problema enfrentado decorre dos derramamentos de óleo no oceano.



América



Foca-monge-do-Havaí: Espécie em perigo de extinção, essas focas habitam o arquipélago havaiano e sofrem muito com a poluição dos mares, caça predatória, comércio ilegal, dentre outras. Estima-se que atualmente existem aproximadamente 1000 animais.

Lobo-vermelho: Nativo da América do Norte, essa espécie foi quase extinta na década de 80 devido à destruição de seu habitat e a política e caça predatórias da época. Considerado um animal em perigo crítico de extinção, atualmente encontram-se em cativeiro aproximadamente 200 da espécie.



Ásia



Elefante-asiático: Espécie considerada em perigo de extinção, esse animal sofre muito com a destruição de seu habitat bem como a caça ilegal destinada ao comércio de marfim. Menor que os elefantes africanos a espécie é explorada para fins turísticos e como meio de transporte. Importante ressaltar que esse elefante, na religião hindu, está associado à figura de Ganesha, deus da sabedoria.

Tigre-de-bengala: nativo do sul asiático, essa espécie considerada em perigo de extinção, diminuiu consideravelmente decorrente do comércio de peles, destruição de seu habitat e a caça ilegal. Segundo pesquisas, atualmente existem menos de 2000 no mundo. No Paquistão essa espécie encontra-se extinta.



Europa



Atum-azul: Encontrado em maior parte no mar mediterrâneo, o consumo exacerbado desse peixe acarretou numa considerável diminuição da espécie. Considerado o maior e mais valorizado atum do mundo, é muito apreciado na culinária japonesa como ingrediente para os sushis e sashimis.

Lince-ibérico: nativo da península ibérica, esse animal é considerado uma espécie em perigo crítico de extinção. O grande problema enfrentado por esse felino, existente somente em Portugal e Espanha é a degradação de seu habitat. Segundo pesquisas, atualmente existem menos de 200 da espécie.



Oceania



Diabo-da-tasmânia: Nativo da ilha da Tasmânia, na Austrália, esse marsupial é considerado em perigo de extinção. Os fatores que causaram sua diminuição são a caça ilegal, atropelamento, destruição de seu habitat e doenças.

Kakapo: Natural da Nova Zelândia, essa espécie de ave é classificada em perigo crítico de extinção. Conhecido também por papagaio-mocho, esses animais são noturnos e a principal causa da diminuição da espécie foi consequência da caça ilegal para comércio de sua carne e penas.



Alguns Animais Extintos



Alca Gigante (Aurau Gigante): extinto no século XIX, esse tipo de ave habitava o Atlântico Norte, provavelmente a América do Norte.

Codorna da Nova Zelândia: na língua nativa seu nome é koreke. A principal causa do desaparecimento da espécie foi decorrente do desiquilíbrio ecológico provocado pela introdução de predadores em seu habitat, o que consequentemente, levou a sua extinção no século XIX.
Leão do Cabo: extinto provavelmente em fins do século XIX, esse animal vivia na África do Sul e o principal fator de extinção foi a caça, visto que era considerado o maior leão africano e atacava tanto pessoas como os rebanhos.
Pika Sarda: Um tipo de lebre grande sem cauda que habitava algumas ilhas do mediterrâneo; foi extinta em fins do século XVIII. .
Tigre-da-tasmânia: Muitas vezes conhecido por lobo-da-tasmânia, esse animal é um marsupial carnívoro nativo da Austrália e da Nova Guiné, foi extinto no século XX .
Tigre Persa: Também chamado de "Tigre do Cáspio", esse animal foi habitante da América Central, e sofreu muito com o aumento da população humana. Acredita-se que a espécie está extinta visto que foi visto pela última vez na década de 60.



Outros animais em extinção no mundo: baleia azul, borboleta monarca, gorila das montanhas, panda gigante, rinoceronte branco do Norte, zebra de grévy, oragontango da sumatra, morsa, tartaruga gigante, camelo bactriano, gorila das montanhas, quagga, urso do Atlas, tartaruga-de-couro, pato mergulhão, golfinho do rio chinês, jacaré da China, leão asiático, leopardo persa, leopardo das neves, rinoceronte de Java. (Fontes:  ICM-BIO; toda matéria, escola web)


 Veja mais sobre o assunto:


Livro vermelho das espécies ameaçadas de extinção/ICM-BIO:


Outros animais ameaçados de extinção no mundo veja link a seguir:
http://super.abril.com.br/galerias-fotos/conheca-20-animais-estao-risco-extincao-704424.shtml#0

quinta-feira, 19 de junho de 2014

FULECO '"SUMIU" DA COPA 2014


O FULECO, COMO O TATU BOLA ESTÁ AMEAÇADO DE EXTINÇÃO ?


 A copa 2014, que deveria conscientizar os países e os bilhões de telespectadores da importância do meio ambiente através do mascote Fuleco (escolhido por causa do meio ambiente) não vem divulgando a imagem do mascote.
  É lamentável como o mascote quase não aparece na grande mídia, nos estádios, nas cidades. A imagem dos patrocinadores está em evidência e como - mas o mascote "sumiu". O maior patrocinador da copa 2014 - o meio ambiente -  não aparece. 
    A ausência do mascote demonstra o descaso das instituições, dos organizadores e diversos patrocinadores pelo meio ambiente. A simbologia do mascote Fuleco (futebol/amizade e meio ambiente)  merecia  mais respeito e ser amplamente divulgada, principalmente entre a juventude, que com os adultos,  podem agir para corrigir os erros em relação ao meio ambiente e buscarmos caminhos melhores para a construção da sustentabilidade. 
     A oportunidade da grande mídia de abordar as temáticas ambientais na copa 2014 no Brasil, que abriga a maior floresta tropical do planeta, além de vários biomas, uma rica biodiversidade e várias culturas nacionais (que eleva o Brasil a categoria de "país megadiverso") demonstra o caráter puramente econômico-mercadológico da copa. O "sucesso" da copa será apenas o "sucesso" econômico de poucos ? Divulgar que a escolha do mascote seria para a conscientização sobre as questões ambientais deu ibope para venderem a copa no Brasil, mas não cumprem a palavra de se dar destaque ao meio ambiente, ao mascote  da Copa 2014. 
   Em todos eventos esportivos mundiais, os mascotes cumprem um papel protagonista de levar mensagens de amizade e confraternização entre os povos. 
   E o mais impressionante é que ninguém divulga o motivo pelo qual o mascote Fuleco não aparece em praticamente lugar nenhum.
  Divulgar as boas ações em defesa do meio ambiente só traria benefícios para todos e para que o mundo encontre melhores caminhos de solução da crise sociambiental na Terra.
   Na verdade existe um direcionamento ideológico catastrófico e negativo sobre o meio ambiente, quando se é para divulgar a paz, amizade, confraternização entre os povos através das boas ações em defesa da vida, dos seres humanos ( praticando futebol, inclusive) e de todo meio ambiente -  simplesmente nada dizem. Existe uma ideologia que tenta desqualificar as ações em defesa do meio ambiente, como coisa de segundo plano, de coisa não muito urgente e não importante. Podemos perceber isso quando da polarização do tema do aquecimento global: se existe ou não aquecimento global. Enquanto a mídia abre espaço para este "debate científico" os conflitos socioambientais se agravam.  Rios e cursos d'água continuam sendo poluídos, o desmatamento na floresta amazônica e nas áreas urbanas continuam, espécies, como o tatu-bola e outras, continuam sendo extintas pela ação predatória humana e os problemas ambientais se multiplicam. É preciso se estar atento para percebermos o quanto tentam desqualificar toda atitude de solução dos conflitos socioambientais.  Mesmo na escolha da proposta de unir futebol/amizade e ecologia levando a escolha do mascote Fuleco. Para aqueles que continuam agindo de forma predatória com os seres humanos e todo meio ambiente sempre tentarão desvirtuar as ações em defesa da vida e da busca de solução dos conflitos socioambientais como esta iniciativa de divulgar o problema da extinção de um animal como o tatu-bola para a mídia mundial. Tentam de todas as formas desqualificar esta atitude. Só falta dizerem que não há mascote e o Fuleco não é mais o mascote. Na verdade a história do "sumiço" do Fuleco está retratando a história do tatu-bola que está também "sumindo" deixando de existir. Eleger um mascote retratando o meio ambiente e logo em seguida praticamente negá-lo ou não divulgá-lo é o mesmo que negar os problemas de meio ambiente e a necessidade de agirmos para preservá-lo. O meio ambiente para muitas empresas, instituições e grande parte da sociedade não tem visibilidade. O mesmo lugar do mascote Fuleco: lugar nenhum.