sexta-feira, 15 de março de 2019

CURSO ATUALIZAÇÃO NO LICENCIAMENTO AMBIENTAL EM MINAS GERAIS

Cabeçalho email - Atualização DN_2017.jpg

   O curso vai apresentar os principais aspectos do licenciamento ambiental em Minas Gerais, bem como as recentes atualizações promovidas pela DN COPAM 217/2017 e pelo Decreto Estadual 47.383/2018.

   O curso vai apresentar os novos aspectos e procedimentos para o enquadramento de empreendimentos e os procedimentos para o licenciamento, em decorrência das alterações promovidas pela nova legislação ambiental estadual, que alteraram o enquadramento e classe dos empreendimentos, os procedimentos e modalidades de licenças ambientais, bem como o IDE SISEMA, que estabelece os fatores de restrição locacional.

   Durante o curso, serão utilizadas diversas metodologias, incluindo aulas expositivas, debates e discussões em sala. Também serão realizados exercícios práticos simulando casos reais, através de cases. 

Investimento:
1° lote - R$ 1.750,00 (até 15/03/2019)
2º lote – R$ 1.990,00 (de 16.03.2019 à 22.03.2019)
3º lote – R$ 2.250,00 (de 23.03.2019 à 26.03.2019)
E para as empresas associadas ao Sistema FIEMG ou seus Sindicatos, haverá um DESCONTO ESPECIAL de 10% sobre o valor do lote vigente.
A seguir, folder com informações detalhadas sobre o curso. Para maiores informações, visite nosso site:  https://insightedex.com.br/licenciamento-ambiental-mg

terça-feira, 12 de março de 2019

CHUVAS EXTREMAS EM SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO EM FEVEREIRO E MARÇO DE 2019 - CONSEQUÊNCIAS PREVISTAS POR ESPECIALISTAS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS



    Em outubro de 2018 na Coréia do Sul, foi divulgado um relatório científico de 400 páginas, elaborado pelos maiores especialistas do mundo sobre as conseqüências das mudanças climáticas e as medidas urgentes que devem ser tomadas por Governos em todo o mundo para deter o aquecimento global como: transformações radicais no modo como vivemos, desde as fontes energéticas que utilizamos aos alimentos que consumimos, para limitar o aquecimento do planeta em 1,5ºC.  Este documento ressalta que as promessas sob o Acordo de Paris a COP 21, não são suficientes para limitar o aquecimento global a 2º C, muito menos a 1,5ºC e que quanto mais se adiam medidas de combate as emissões de gases de efeito estufa, maiores estão sendo os impactos climáticos, alguns dos quais irreversíveis.

     A sociedade civil e os mais pobres,  continuam sendo as parcelas mais vulneráveis diante as mudanças climáticas. Podemos constatar estas conseqüências pelos extremos climáticos que neste início de ano 2019 se tornam infelizmente causa de sofrimento e perda de vidas para a população, aqui no Brasil nas chuvas de fevereiro e março  no Rio de Janeiro e em São Paulo.
   Lembramos algumas  das conseqüências destas mudanças climáticas segundo o relatório da ONU:
1 – Impactos climáticos em regiões do Planeta – extremos de temperatura na maioria das cidades habitadas, extremos de precipitação de chuvas, nevascas ou secas em várias regiões. Cidades como Rio de Janeiro, em 2019 calor a mais de 40º no verão e chuvas, São Paulo (chuvas extremas em poucos minutos) ou na costa leste dos EUA e na Europa (nevascas com menos 50ºC) estão nos últimos anos, sofrendo com estas conseqüências.

2 – Impactos na biodiversidade e ecossistemas- várias espécies ameaçadas de extinção e perda de ecossistemas.
3 – Aumento do nível do mar – cientistas e especialistas estimam que até 2100 se medidas de contenção do aquecimento global não forem tomadas pelos Governos cerca de mais 275 milhões de pessoas no mundo estão vivendo hoje,  em áreas que correm o risco de serem inundadas com a elevação do nível dos oceanos.
   Dentre as cidades que poderão estar sofrendo estes impactos estão: Alexandria (Egito), Osaka (Japão), Rio de Janeiro (Brasil), Shangai (China), Miami (Estados Unidos), algumas destas cidades já estão adotando medidas de drenagem das águas, estações de bombeamento, construção de muros para prevenção de inundações.
4 –Aumento da pobreza - as parcelas mais pobres da população são o segmento mais vulnerável ao aquecimento, sendo que vem se registrando um aumento das desigualdades sociais.
5- Problemas de saúde – aumento das epidemias, vetores de doenças se proliferando como mosquitos, ocasionado pela perda de biodiversidade e ecossistemas.   Doenças como dengue e malária vêm crescendo, principalmente em áreas tropicais.
6 – Aumento da fome –  a perda da capacidade produtiva dos solos, seja pelas chuvas torrenciais extremas, pela seca ou desertificação. Havendo cada vez mais dificuldade de acesso a água potável, especialmente nas regiões tropicais.
7 – Perda de infraestrutura dos centros urbanos  e crise econômica – os extremos das mudanças climáticas ocasiona perda de bens e serviços básico para a população. Como dificuldades de mobilidade urbana e todas as perdas de vidas em encostas e áreas de risco nos grandes centros urbanos. Como o que vem ocorrendo no caos de cidades brasileiras quando chuvas torrenciais em poucos minutos transtornam a vida da população.


segunda-feira, 11 de março de 2019

FEAM PUBLICA REVISÃO DE NOTAS TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE DISPERSÃO ATMOSFÉRICA

FEAM PUBLICA REVISÃO DE NOTAS TÉCNICAS QUE DÃO ORIENTAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE DISPERSÃO ATMOSFÉRICA

    A Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM, revisou em Fevereiro de 2019, a Nota Técnica (NT) 02/2017, que trata sobre Orientações Técnicas para a Elaboração de um Estudo de Dispersão Atmoférica e a Nota Técnica (NT) 01/2018, que trata sobre Orientações Técnicas para a Elaboração de um Estudo de Dispersão Atmosférica para Empreendimentos de Produção de Carvão Vegetal, ambas da Gerência de Monitoramento da Qualidade do Ar e Emissões – GESAR.

A antiga NT 02/2017 foi substituída pela NT 02/2019 e a antiga NT 01/2018 pela NT 01/2019.

Seguem as principais alterações realizadas nas duas Notas Técnicas:

-Dados de Estações Meteorológicas de Medição
  • A distância máxima entre a estação de medição meteorológica e o ponto central da região de análise passou de 30km para 50km, seguindo recomendação da EPA;

-Dados Meteorológicos Modelados
 
  • A série histórica recente a ser utilizada, passou de 5 anos para no mínimo 3 anos, conforme recomendação da EPA.

Além destas modificações a NT 01/2019 que dá Orientações Técnicas para a Elaboração de um Estudo de Dispersão Atmosférica para Empreendimentos de Produção de Carvão Vegetal incluiu a seção 6:

"6. DA AVALIAÇÃO CONJUNTA DE PLANTAS DE CARBONIZAÇÃO

Visando uma análise conjunta dos impactos na área de influência do empreendimento, poderá ser elaborado um único EDA referente a mais de uma UPC ou de Processos de Licenciamento distintos, desde que seja comprovado o atendimento aos itens descritos abaixo.

a. Distância máxima de 10 km entre as UPC’s.
b. Distância máxima de até 50 km entre a estação de medição meteorológica e o ponto central da região de análise.”

Recomendamos a leitura completa da NT 01/2019 e NT 02/2019 disponíveis em http://www.feam.br/noticias/1/1332-emissao-fontes-fixas