
sexta-feira, 26 de março de 2021
segunda-feira, 22 de março de 2021
A DECLARAÇÃO DE DURBAN E OS DESAFIOS PARA VENCER A DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Fundo de População da ONU e UNICEF promovem formação sobre a Declaração de Durban
- O Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) promoveram uma formação online para refletir os impactos da Declaração de Durban e os desafios para eliminação da discriminação racial.
- A iniciativa é uma das atividades alusivas aos 20 anos da Conferência Mundial das Nações Unidas (África do Sul, 2001) que apontou ações contra o racismo, a xenofobia e a intolerância.
- Participaram da capacitação adolescentes e jovens da Bahia e de São Paulo que compõem o time da batalha poética de Slam Ecos de Durban.

FONTE: ONU - BRASIL
Para Luana Silva, oficial de Gênero, Raça e Etnia do UNFPA, estas ações de visibilidade e formação são fundamentais. “A Conferência de Durban é uma declaração dos nossos ancestrais, pois reconheceu a dívida histórica da escravidão, o peso do colonialismo, do racismo e precisa ser reafirmada, sobretudo, no contexto da pandemia”, pontuou. Segundo a baiana e poeta Sued Hosaná, a formação é muito importante para divulgar a Conferência, sobretudo entre os jovens.
O projeto intitulado As cores e vozes das periferias e os 20 anos da Conferência de Durban acontece também dentro do marco da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024) com o objetivo de dar visibilidade às contribuições sociais, históricas, culturais, políticas e econômicas dadas pela população negra, além de propor medidas concretas para promover inclusão.
A oficial de Juventudes do UNFPA, Gabriela Monteiro, reforçou que a atividade teve como objetivo traçar, através de uma linha do tempo, o marco dos 20 anos da Conferência e reposicionar os sujeitos históricos, a partir do debate feito por pessoas negras. E concluiu: “É importante revisitar as ações anti-racistas propostas pela declaração de Durban e perceber como o sistema ONU e os acordos internacionais influenciam as políticas públicas de um país, impactando diretamente as vidas das pessoas negras”.
A ÁGUA
ARTIGO: A água para o desenvolvimento sustentável justo e igual
- No Dia Mundial da Água - 22 de março -, artigo de opinião de representantes de agências das Nações Unidas no Brasil apontam os principais dados do Relatório Mundial sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos e reafirmam o compromisso de atuar na transição rumo a economias verdes, com políticas hídricas integradas e eficientes.
- O estudo mostra que o consumo de água doce aumentou seis vezes no último século e muitas regiões enfrentam a chamada "escassez econômica": a água está fisicamente disponível mas não há infraestrutura para o acesso.
- No Brasil, a má qualidade da água em regiões de baixa renda por falta de saneamento básico afeta o sistema de saúde.
- O texto é assinado por Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora e representante da Unesco no Brasil; Rafael Zavala, representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil; e Carlo Pereira, diretor-executivo da Rede Brasil do Pacto Global.
- Leia a íntegra a seguir.

A escassez de água é um dos maiores riscos para o futuro global. Em todo o mundo, o desaparecimento de rios e nascentes, a poluição, o desperdício, a dificuldade de acesso e o impacto das atividades humanas no meio ambiente dificultam uma governança responsável da água. Isso também limita o acesso da população às inovações tecnológicas para seu melhor aproveitamento, bem como reduz os espaços de inclusão e o diálogo efetivo para solucionar problemas. Assim, recuperar os recursos hídricos é imperativo para garantir um desenvolvimento sustentável capaz de suprir as necessidades das próximas gerações.
Nesta segunda-feira (22), Dia Mundial da Água, com o lançamento do Relatório Mundial sobre Desenvolvimento dos Recursos Hídricos 2021, a Unesco, a FAO e a Rede Brasil do Pacto Global, com o apoio de mais de 20 agências do Sistema ONU, reafirmam o compromisso de atuar na conscientização e na transição rumo a economias verdes, trabalhando com os Estados-membros na construção de políticas hídricas integradas e eficientes.
Com o tema “O valor da água”, o relatório apresenta dados alarmantes. O consumo de água doce aumentou seis vezes no último século e continua a avançar a uma taxa de 1% ao ano, fruto do crescimento populacional, do desenvolvimento econômico e dos padrões de consumo. A qualidade do bem diminuiu exponencialmente, e o estresse hídrico, mensurado pela disponibilidade em função do suprimento, já afeta mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo. Muitas regiões enfrentam a chamada “escassez econômica de água”: ela está fisicamente disponível, mas não há infraestrutura para o acesso. E isso ocorre em um horizonte de crescimento no consumo de quase 25% até 2030.
No Brasil, as fontes de captação – majoritariamente mananciais– não assistiram a avanços em inovações que pudessem evitar de forma significativa o desperdício, um dos principais problemas enfrentados. A má qualidade da água nas regiões de baixa renda, resultado da falta de saneamento básico e higiene, é um vetor que afeta todo o sistema de saúde. Em um momento de crise causada pela pandemia de Covid-19, a falta de condições para a higienização multiplica os riscos de contágio. Se isso acontece em um dos países com maior potencial hídrico em todo o mundo, o impacto é ainda maior em países semiáridos de baixa renda econômica.
Caso o cenário não se altere, o mundo vai enfrentar um déficit hídrico de 40% até 2030. A solução envolve ações integradas de governos, iniciativa privada, sociedade e organizações da sociedade civil (OSCs), com caráter preventivo e corretivo, que permitam o intercâmbio de expertise no campo da gestão. Isso significa investimentos em pesquisas e coleta de dados, para garantir a eficácia da utilização responsável e o reúso da água; em alternativas para o armazenamento e o fornecimento; no combate ao desperdício; e na preservação dos ecossistemas naturais.
O valor agregado da água para as diversas atividades econômicas é subestimado, e outros valores —como os ecossistêmicos, recreativos, culturais e espirituais— são frequentemente negligenciados. É preciso reconhecer que essa lacuna tem resultado em desigualdades no acesso aos recursos e aos serviços hídricos. Além disso, a necessidade de produzir mais alimentos com menos água também é urgente. Hoje, em várias partes do mundo, existe uma disputa entre a água para a agricultura e a água para as cidades –um conflito que deve ser resolvido nesses espaços de governança, sejam eles locais, regionais, nacionais ou supranacionais.
A água é um fator crítico para todos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU. É o alimento básico da humanidade e a origem de todos os alimentos para todas as espécies. Uma governança responsável desse direito humano passa por uma mudança de educação e de comportamento. Este é um apelo global: ao garantirmos que as pessoas, em todos os lugares, tenham acesso à água com qualidade e em quantidade suficiente, também estaremos assegurando uma condição indispensável para um desenvolvimento socioeconômico mais justo e igualitário em que ninguém seja deixado para trás.
22 DE MARÇO - DIA MUNDIAL DA ÁGUA
ÁGUA LIMPA
É DIREITO DE TODOS
O Dia Mundial da
Água foi instituído em 1992 pela ONU – Organização das Nações Unidas e tem como
objetivo conscientizar a população sobre a importância da Água.
Um recurso natural
que vem sendo poluído pelos seres humanos e que necessita de ser mais
valorizado, respeitado
e preservado com qualidade.
Podemos fazer muito pela valorização das
águas, uma delas é a preservação de nascentes. Recomposição de matas ciliares.
O Jornal Oecoambiental vem trabalhando no sentido de informar a população sobre
o que podemos fazer juntos em benefício do meio ambiente. Nossa campanha de
plantio de árvores visa também a revitalização de matas ciliares.
“As moléculas de água unem-se por ligações de hidrogênio. Essas ligações acontecem em virtude da
atração exercida pelos átomos de oxigênio aos átomos de hidrogênio das
moléculas vizinhas. Essa atração acontece, pois o hidrogênio é levemente positivo e é atraído pelo oxigênio levemente negativo de outra molécula.
A água no estado sólido apresenta ligações mais duráveis. Já no estado líquido, as ligações de hidrogênio são desfeitas e refeitas rapidamente, o que garante a fluidez da água. No estado gasoso, as moléculas não estão ligadas por essas ligações, sendo encontradas, portanto, de maneira individual
A
água não é encontrada exclusivamente no meio ambiente, estando presente também na composição dos seres vivos. Algumas funções da água nos seres
vivos:
·
Transporte de
substâncias pelo corpo;
·
Eliminação de
substâncias tóxicas ou em excesso;
·
Regulação térmica
do organismo;
· Diminuição de atrito por meio da lubrificação de superfícies;
· Dissolução de substâncias para a realização de reações metabólicas
Cerca de 70% da superfície terrestre está
coberta por água. Desse total, 97,5% corresponde à disponibilidade de água salgada e 2,5% corresponde à água
doce disponível, totalizando aproximadamente 1,4 bilhão de km3” (Fonte:
Mundo Escola)
quarta-feira, 17 de março de 2021
A ÁRVORE QUE DEU ORIGEM AO NOME BRASIL
A identidade do Brasil está ligada
inexoravelmente ao meio ambiente, pelas belezas naturais que aqui são encontradas
e ainda pelo fato do nome do País estar ligado a uma arvore o "pau-brasil" Saber valorizar as árvores, os recursos naturais, os
seres humanos que habitam o Brasil é uma tarefa de educação socioambiental
permanente. Plantar e cuidar de árvores educa. Religa cada brasileiro e
brasileira a uma identidade de proximidade com a natureza.
A campanha de plantio de árvores do Jornal Oecoambiental é permanente.
Convidamos a todas as pessoas a valorizarem e cuidarem melhor dos recursos
naturais, das árvores.
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Árvore "pau-brasil - Paubrasilia echinata" - Praça Floriano Peixoto - BH - MG Foto: Jornal Oecoambiental |
O pau-brasil é
uma árvore típica da Mata Atlântica (Paubrasilia echinata) e
que no século XVI era conhecida pelos índios tupis de ibirapitanga. É uma árvore que
pode alcançar até 15 metros e possui galhos com espinhos.
A origem do nome é controversa, porém há um certo consenso entre historiadores de que a resina que se encontra no interior da madeira, que possui um tom avermelhado, faz referência a "brasil". O termo "brasil" e suas variações tem origem no termo latino "brasília" cujo significado é "cor de brasa", ou "vermelho".. Esta resina gerada pela árvore pau-brasil era utilizada para produzir um corante para tingir tecidos.