quarta-feira, 30 de junho de 2021

TORÉ, ALDEIA XUCURU KARIRI




 

POVO PANKARARU - PE


 

CANTO SAGRADO DA MÃE TERRA - POVO FULNI-Ô


 No dia 30 de junho o STF vai iniciar um julgamento que vai definir o futuro das demarcações das Terras Indígenas.

 Os Povos Indígenas do Brasil, que são originariamente os guardiães da Floresta e  do meio ambiente, os primeiros brasileiros que continuam uma luta secular em defesa da demarcação de suas terras.

   Esta luta pertence à toda população que anseia por um meio ambiente mais saudável e com qualidade de vida para todos. Que o etnocentrismo predatório seja vencido e os Povos Indígenas permaneçam em suas terras pelo bem do equilíbrio do meio ambiente do Brasil e do mundo. Nosso respeito aos Povos Indígenas e as culturas que visam a valorização da diversidade cultural dos povos, dos seres humanos e do meio ambiente.





 

quarta-feira, 23 de junho de 2021

CONFERÊNCIA DA OIT - "RECUPERAÇÃO COM CRIAÇÃO DE EMPREGOS DECENTES"

 

Conferência da OIT estabelece Chamado Global à Ação para recuperação da COVID-19

  • A Conferência Internacional do Trabalho (CIT) adotou um Chamado Global à Ação, que traça medidas para criar uma recuperação da pandemia centrada nas pessoas e evitar cicatrizes de longo prazo nas economias e sociedades.
  • O acordo determina que cabe à OIT utilizar todos os meios de ação para apoiar o desenho e a implementação de estratégias de recuperação que não deixem ninguém para trás, incluindo o reforço da cooperação com outras instituições do sistema multilateral.
  • Antes de adotar o Chamado à Ação, em uma sessão especial da CIT, foram divulgadas mensagens de vídeo de líderes mundiais importantes, incluindo o Papa Francisco, o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, o primeiro-ministro português, António Costa, e o presidente dos EUA, Joe Biden.
A Cúpula discutiu os efeitos da pandemia da COVID-19 nos mercados de trabalho e as estratégias de recuperação que promovam a justiça social e o trabalho decente

   Delegados de 181 países que representam governos, trabalhadores e empregadores na Conferência Internacional do Trabalho (CIT) adotaram por unanimidade um Chamado Global à Ação para uma recuperação da COVID-19. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) revelou que o conjunto de ações será centrado nas pessoas, priorizará a criação de empregos decentes para todas e todos, e abordará as desigualdades causadas pela crise.

   O Chamado Global à Ação por uma Recuperação Centrada nas Pessoas (tradução do nome original, em inglês) apresenta uma agenda ampla. Ele compromete os países a garantir que sua recuperação econômica e social da crise seja “totalmente inclusiva, sustentável e resiliente”.

Etapas - O acordo inclui dois conjuntos de ações. O primeiro cobre as etapas que os governos nacionais e seus "parceiros sociais" empresariais e sindicais devem seguir para alcançar uma recuperação rica em empregos que fortaleça substancialmente a proteção social e do trabalhador e apoie empresas sustentáveis. Um segundo conjunto de ações cobre a cooperação internacional e o papel das instituições multilaterais, incluindo a OIT, com o objetivo de aumentar o nível e a coerência de seu apoio às estratégias nacionais de recuperação de pandemia “centradas nas pessoas”.

   Sobre o acordo - O documento exorta a OIT - com o seu mandato para a justiça social e o trabalho decente - a desempenhar um papel de liderança e utilizar todos os meios de ação para apoiar o desenho e a implementação de estratégias de recuperação que não deixam ninguém para trás, incluindo o reforço da cooperação com outras instituições de sistema multilateral.

   O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, falou sobre a importância de endereçar a crise dos empregos agravada pela pandemia de COVID-19:

“A menos que abordemos especificamente as desigualdades que se aprofundaram durante esta crise, há um risco muito real de que as consequências econômicas e sociais causem cicatrizes de longo prazo." 

   O Chamado à Ação, que está fundamentado na Declaração do Centenário da OIT para o Futuro do Trabalho, adotada na CIT 2019, oferece uma rota para acelerar a implementação prática da Declaração por meio de políticas e investimentos aprimorados que apoiem uma recuperação ampla e totalmente inclusiva. Também apela a uma ação urgente e coordenada em áreas afins, incluindo a cooperação internacional e a solidariedade para garantir o acesso global e equitativo a vacinas, tratamentos e medidas preventivas.

   O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, saudou o acordo: 

“Criar uma recuperação que seja inclusiva, sustentável e resiliente deve se tornar uma das principais prioridades das políticas públicas. Esta resolução fornece um caminho claro e abrangente que permitirá aos países converter em ações concretas a aspiração moral e política de não deixar ninguém para trás.”

   Ele acrescentou: “A eficácia e resiliência da recuperação da COVID-19 dependerá muito de quão ampla e socialmente inclusiva ela seja. A menos que abordemos especificamente as desigualdades que se aprofundaram durante esta crise, há um risco muito real de que as consequências econômicas e sociais causem cicatrizes de longo prazo, particularmente para grupos desproporcionalmente afetados, como jovens e mulheres, e as pequenas e microempresas que fornecem a maior parte dos empregos no mundo. ”

   Cúpula do Mundo do Trabalho - Antes de adotar o Chamada à Ação, em uma sessão especial da CIT, os delegados participaram do primeiro dos dois dias da Cúpula do Mundo do Trabalho: Ação global para uma resposta à COVID-19 centrada nas pessoas. A Cúpula discutiu os efeitos da pandemia da COVID-19 nos mercados de trabalho e as estratégias de recuperação que promovam a justiça social e o trabalho decente.

   Na ocasião, também foram divulgadas mensagens de vídeo de líderes mundiais importantes, incluindo o Papa Francisco, o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, o primeiro-ministro português, António Costa, e o presidente dos EUA, Joe Biden.

GRANDE BARREIRA DE CORAIS DA AUSTRÁLIA EM PERIGO

 Grande Barreira de Corais está em perigo, diz relatório preliminar de Patrimônio Mundial da ONU

  • A Grande Barreira de Corais na Austrália é o maior sistema de recifes de coral do mundo
A Grande Barreira de Corais na Austrália é o maior sistema de recifes de coral do mundo

   O Comitê do Patrimônio Mundial recomenda que a Grande Barreira de Corais da Austrália seja incluída em uma lista do patrimônio mundial em perigo, de acordo com um relatório preliminar divulgado na segunda-feira (21). A medida foi fortemente criticada pelo governo australiano.

   Segundo o Comitê ligado à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), o país não fez o suficiente para proteger o maior sistema de recifes de coral do mundo dos impactos das mudanças climáticas.

   Mudanças climáticas e branqueamento de corais - Apesar dos compromissos e do progresso de um plano de sustentabilidade de longo prazo conhecido como Reef 2050, a Grande Barreira de Corais continua a se deteriorar. De acordo com o relatório, os corais sofreram um branqueamento significativo nos últimos cinco anos.

   “Pode-se concluir que, apesar de muitas conquistas positivas do Estado-parte, o progresso tem sido insuficiente no cumprimento das metas principais do Plano Reef 2050”, disse o relatório preliminar.

   O comitê da ONU é formado por representantes de 21 países e sua próxima reunião será realizada virtualmente na China em julho.

  “O Plano requer compromissos mais fortes e claros, em particular no sentido de combater urgentemente os efeitos das mudanças climáticas, mas também no sentido de acelerar a melhoria da qualidade da água e medidas de gestão do solo”, continua o texto.

   Segundo o Comitê, os efeitos generalizados dos eventos consecutivos de branqueamento de corais aumentam ainda mais as preocupações significativas em relação ao futuro da propriedade.

  Como o recife "enfrenta um perigo comprovado", o relatório pede sua inscrição na Lista do Patrimônio Mundial em Perigo.

   Oposição australiana - A Austrália vai contestar a recomendação proposta, de acordo com um comunicado publicado na terça-feira (22) no site do ministro do Meio Ambiente do país, Sussan Ley.

   Segundo o comunicado, as autoridades "ficaram chocadas pela mudança das garantias anteriores de funcionários da ONU de que o Recife não enfrentaria tal recomendação antes da reunião do Comitê do Patrimônio Mundial da UNESCO, organizada pela China em julho, e estão preocupadas com um desvio do processo normal em avaliar o status de conservação de Propriedades do Patrimônio Mundial”.

   Ley disse que o projeto de decisão foi feito com base em uma revisão documental e sem a consulta adequada.

   "A Grande Barreira de Corais é o recife mais bem administrado do mundo e este projeto de recomendação foi feito sem examinar o recife em primeira mão e sem as informações mais recentes", afirmou.

PROFESSORES E SEUS TRABALHOS DURANTE A PANDEMIA EM PESQUISA DA UNESCO

 

UNESCO realiza pesquisa com professores sobre seu trabalho durante a pandemia

Fonte: ONU - BRASIL
  •    Durante este período de pandemia, os professores têm sido a sustentação dos sistemas educacionais e precisaram fazer adaptações em um contexto de educação a distância, presencial ou híbrida.
  •    Por isso, a UNESCO quer conhecer suas experiências e estratégias de trabalho implementadas, através de um formulário online.
  •    A "Pesquisa de professores da América Latina e do Caribe sobre sua situação e necessidades de apoio no contexto do COVID-19" busca reunir as opiniões de professores de toda a região sobre os desafios que enfrentaram durante a pandemia, os ajustes metodológicos e curriculares feitos por eles e suas necessidades de apoio em meio à incerteza.
  •    Os resultados serão úteis para a tomada de decisões em nível local, nacional e regional, para promover programas de treinamento e apoio relevantes e oportunos para trabalhadores da educação.
professora usa máscara em sala de aula
A pesquisa online da UNESCO busca fornecer subsídios para promover uma melhor resposta às demandas educacionais que a pandemia causada pela COVID-19 continua impondo

   No contexto da crise sanitária causada pela COVID-19, a maioria dos países implementou estratégias de educação a distância, e isso fez com que os docentes tivessem que desenvolver novas estratégias de ensino e ajustar-se às exigências desta modalidade de trabalho e ensino. A transformação impulsionada por este contexto implicou novas necessidades de formação e apoio para o pessoal docente, em um contexto de educação a distância, presencial ou híbrida.

   Diversos estudos realizados até o momento demostraram que os professores tiveram que maximizar seus esforços, tanto para enfrentar condições de trabalho desfavoráveis, como para ajustar seu trabalho pedagógico às novas exigências da educação a distância, com recursos escassos e, na maioria dos casos, desconhecidos anteriormente. 

   O Escritório Regional de Educação para América Latina e o Caribe (OREALC/UNESCO Santiago), com a colaboração do Instituto de Tecnologias da Informação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (IITE/UNESCO), propuseram a realização de uma pesquisa com os professores de América Latina e do Caribe com o objetivo de aprofundar a dimensão pedagógica e curricular das transformações realizadas. Da mesma forma, esta pesquisa busca identificar e priorizar os desafios e necessidades de apoio e treinamento para os próximos ciclos educacionais.

   As informações fornecidas na pesquisa serão anônimas e confidenciais, e serão usadas somente para finalidades de estudo. Os resultados permitirão fornecer melhores orientações para que os países possam desenvolver programas de apoio e formação pertinentes e oportunos aos professores. Ademais, o escritório da OREALC/UNESCO, através de sua Estratégia Regional para Docentes, vai fornecer materiais e espaços de diálogo político, com o intuito de divulgar seus resultados e promover uma melhor resposta às demandas educacionais que a pandemia causada pela COVID-19 continua impondo.