HOJE FOI DIVULGADO UM NOVO RELATÓRIO DO IPCC SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS. ENTENDA O QUE É O IPCC E SEUS RELATÓRIOS:
"Desde sua criação, em 1988, pelas Nações Unidas (ONU), o IPCC
(Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) , produziu
cinco grandes relatórios e vários documentos complementares importantes.
Composto por 195 países, entre eles o Brasil, o IPCC recebe a contribuição
voluntária de cientistas de todo o mundo como autores, contribuidores e
revisores de seus relatórios. A compilação científica que o IPCC faz em seus
relatórios é fruto do trabalho de milhares de pesquisadores em muitas áreas de
pesquisa que contribuem com dados, análises e modelagens em todo o planeta.
Dentre as conclusões apresentadas nos seus diversos documentos, destaca-se a
atribuição clara e forte do papel das emissões antropogêncicas nas mudanças
climáticas, e o enorme esforço que a sociedade terá que fazer para reduzir
emissões e se adaptar ao novo clima. Os impactos socio-economicos da mudança
climática serão elevados, particularmentes nos países em desenvolvimento. O
potencial de aumentar as desigualdades sociais e econômicas em nosso planeta é
grande."
"O IPCC consiste em três Grupos de Trabalhos. O Grupo de Trabalho I é responsável pelas análises das bases físicas e científicas das mudanças do clima; o Grupo de Trabalho II pelo impacto da mudança do clima na sociedade e ecossistemas, adaptação e vulnerabilidade; e o Grupo de Trabalho III analisa as estratégias de mitigação das mudanças climáticas. Os últimos relatórios do IPCC dos 3 grupos de trabalhos são de livre acesso e podem ser acessados no site https://www.ipcc.ch. (IPCC) "
O Brasil vem sofrendo com os extremos climáticos com: aumento de chuvas e enchentes, desertificação do Nordeste, danos a área costeira, degradação da floresta amazônica, ondas de calor e muitas outras consequências. Com estes desequilíbrios climáticos a infraestrutura urbana das cidades brasileiras sofrem pois, cerca de quase 90% da população se concentra hoje no Brasil, em áreas urbanas. As enchentes, tempestades e furacões, com precipitações de chuvas de forma torrencial em poucos minutos alagam cidades. Vetores de epidemias aumentam (a dengue, a chikungunya, o zika vírus e a febre amarela, responsáveis por epidemias sazonais) . Os mais pobres continuam sendo os mais atingidos pelas consequências destas mudanças e extremos climáticos. As secas afetam a agricultura, a produção de alimentos. Há que se implantar de forma urgente novas tecnologias de geração de energias limpas, sustentáveis.
Temos que plantar o maior número possível de árvores, conter a poluição de oceanos. O
aquecimento global acidificam as águas marinhas. Os gases de CO2 são absorvidos
pelas algas do fitoplâncton, a forma mais abundante de vida
vegetal do planeta.
Nosso Jornal Oecoambiental, vem trabalhando plantando árvores. Procurando sensibilizar as pessoas, instituições, governos a agirem o quanto antes para cada um de nós fazermos nossa parte, somando ações, visando reduzir as emissões de CO2 na atmosfera.
A gravidade socioambiental dos extremos climáticos é que geram inúmeras consequências, que atingem populações de formas variadas (seja agravando problemas de saneamento básico, econômicos, sociais, de saúde pública, em todos os segmentos da sociedade) e por vezes simultâneos. É preciso que todos possamos nos conscientizar e agir com os princípios da precaução, com planejamento, metas a serem alcançadas pela sociedade. Evitar danos maiores e que possam ser revertidos. A pior atitude neste contexto é esperar as estatísticas globais se agravarem à cada dia.
Os problemas e conflitos socioambientais causados pelo aquecimento da Terra necessitam da mobilização e participação de todos os segmentos da sociedade para que não alcancem o estágio de serem irreversíveis. O tempo de resposta de restaruração de ecossistemas, da natureza, é muito mais longo do que "fechar uma torneira em casa" para evitar o desperdício de água. A pandemia que o mundo enfrenta agora, quanto tempo está demandando para ser controlada? E para ser revertida é necessário a responsabilidade de todos para evitar sua propagação. Recompor perdas de espécies da fauna e flora leva tempo. A velocidade com que alguns derrubam árvores não é a mesma que as fazem brotar quando se planta. O que não é mais permitido a espécie humana é cruzar os braços e transferir para poucos o que é obrigação e dever de todos: cuidar e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações, como prevê o Artigo 225 da Constituição brasileira. A resposta na natureza quando plantamos uma árvore é renovar nossas energias. Plantar significa cuidar. Perceber o ciclo da vida. Valorizar os bens naturais que mantêm nossa espécie humana ainda merecendo habitar o Planeta Terra.
É preciso que a sociedade civil se conscientize que só as ações governamentais, que poderiam ser mais rápidas, não conseguirão isoladamente contribuir para a meta de redução e das "emissões zero de C02". É preciso uma ampla mobilização de toda a sociedade para vencermos este grande desafio.
A sociedade civil deve assumir seu papel de protagonista na solução dos conflitos socioambientais provocados pelo aquecimento global. É preciso que haja investimento, que os recursos cheguem de fato a quem se propõe a plantar árvores, despoluir oceanos, produzir novas tecnologias limpas, e para um amplo trabalho de educação socioambiental que é necessário ser realizado para vencer esta crise global.
Convidamos as pessoas e instituições a plantarem
árvores: muitas árvores. A ação local de plantar o maior número possível de árvores é fundamental e soma-se as ações globais em defesa da vida. Estamos procurando fazer a nossa parte. Por isto, criamos um projeto de plantio de árvores. Dentre muitos que existem. Venham plantar árvores conosco através de nosso Projeto Replantar, as
informações de como participar do plantio de árvores, estão em nosso site: www.oecoambiental.eco.br . Vamos
somar forças e agir juntos para reverter as emissões de CO2 o quanto antes. Agir em defesa de uma melhor
qualidade de vida e conquista de um meio ambiente mais saudável para todos.