INFORMAÇÃO SOCIOAMBIENTAL CONSTRUINDO A SUSTENTABILIDADE -
PRESENTE NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - RIO + 20 - Reg.:18820762
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), por meio de seu Centro Latino-Americano de Perinatologia (CLAP), lançou nesta terça-feira (1) uma campanha para conscientizar e promover um cuidado de qualidade dos recém-nascidos durante os primeiros 28 dias de vida, período em que correm maior risco de morrer.
A campanha "28 dias, tempo de cuidar e amar" busca aumentar os conhecimentos, habilidades e autoconfiança de mães, pais, familiares e cuidadores de recém-nascidos, e também conscientizar profissionais de saúde sobre a importância das boas práticas de cuidado para reduzir a mortalidade neonatal.
A OPAS também lançará um aplicativo com informações direcionadas a mães, pais, famílias, cuidadores e profissionais de saúde com dicas sobre cuidados com bebês.
Entre essas práticas estão o contato pele a pele, o aleitamento materno exclusivo, manutenção do cordão umbilical limpo e seco e administração de vitamina K ao nascer, entre outras.
Na América Latina e no Caribe, 7 em cada mil crianças não chegam ao primeiro mês de vida, uma taxa que varia de 1,7 em Aruba e 2,3 em Cuba, 18 na República Dominicana e 32 no Haiti. Além disso, essas mortes correspondem a quase metade de todas as mortes de bebês no primeiro ano de vida e a maioria acontece por causas evitáveis.
“O acesso universal de mães e recém-nascidos a uma atenção oportuna e de qualidade, bem como a participação das famílias no cuidado dos bebês, são essenciais para sua sobrevivência e prosperidade”, afirmou o assessor regional em saúde perinatal da OPAS, Pablo Durán.
Como parte da campanha, a OPAS compartilhará diariamente, por 28 dias, um mensagem-chave e testemunhos relacionados ao cuidado de recém-nascidos.
A OPAS também lançará um aplicativo com informações direcionadas a mães, pais, famílias, cuidadores e profissionais de saúde com dicas sobre cuidados com bebês. A Organização também disponibilizará aos países um documento com 10 diretrizes técnicas destinadas aos tomadores de decisão para implementar políticas que melhorem a saúde dos recém-nascidos na região das Américas.
Uma missão de pesquisa científica apoiada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) descobriu um dos maiores recifes de corais do mundo na costa do Taiti.
A condição intocada, a profundidade e a extensa área coberta pelos corais em forma de rosa fazem desta uma descoberta altamente valiosa e indica que podem haver outros recifes grandes não conhecidos.
Segundo a agência, os organismos que vivem nos corais são importantes para pesquisas na área da medicina e os corais ajudam na proteção da erosão costeira e até de tsunamis.
Na costa do Taiti, uma missão científica apoiada pela ONU descobriu um dos maiores recifes de corais do mundo. Ao anunciar a descoberta impressionante no dia 20 de janeiro, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) informou que os mergulhadores exploraram grandes corais em forma de rosa que se estendem por cerca de três quilômetros a uma profundidade entre 30 e 65 metros.
As primeiras investigações sugerem que a profundidade em que se encontra os corais protegeu o grande recife do branqueamento, fenômeno biológico nocivo à vida aquática causado pelo aumento de temperaturas, geralmente relacionado ao aquecimento global.
“Foi mágico testemunhar corais gigantes e lindos em formato de rosas que se estendem até onde os olhos podem ver. Era como uma obra de arte”, disse Alexis Rosenfeld, fotógrafo francês e fundador da campanha #1Ocean, que liderou a missão de mergulho.
Tesouro enterrado - A descoberta do recife é altamente incomum devido à sua localização profunda, já que a grande maioria dos recifes de corais conhecidos do mundo estão localizado a cerca de 25 metros de profundidade.
Os corais em forma de rosa medem até dois metros de diâmetro e o próprio recife tem entre 30 metros e 65 metros de profundidade.
“Esta descoberta sugere que há muito mais recifes grandes por aí a profundidades de mais de 30 metros, no que é conhecido como a 'zona crepuscular' do oceano, que simplesmente não conhecemos”, relatou a UNESCO ao descrever o grande achado.
A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, disse que, até o momento, apenas “20% de todo o relevo oceânico foi mapeado” e por isso, “a descoberta notável no Taiti demonstra o trabalho incrível de cientistas que estão ampliando os conhecimentos sobre tudo o que se encontra nas profundezas”.
“Conhecemos a superfície da lua melhor do que o oceano profundo”, constatou ela. “Esta notável descoberta no Taiti demonstra o incrível trabalho de cientistas que, com o apoio da UNESCO, ampliam nosso conhecimento sobre o que está por baixo.”
Um grande avanço - Encontrar recifes de coral desse tamanho é significativo porque eles são uma importante fonte de alimento para outros organismos e, como tal, podem ajudar na pesquisa em torno da biodiversidade.
Organismos que vivem em recifes também podem ser importantes para pesquisas medicinais, enquanto do ponto de vista da sustentabilidade, os recifes podem fornecer proteção contra a erosão costeira e até tsunamis.
“A Polinésia Francesa sofreu um evento de branqueamento significativo em 2019, no entanto, este recife não parece ter sido significativamente afetado”, disse a pesquisadora Laetitia Hedouin, do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS) e do órgão de pesquisa ambiental CRIOBE, que esteve presente na missão.
Boas notícias - “A descoberta deste recife em tão bom estado é uma boa notícia e pode inspirar a conservação futura. Achamos que os recifes mais profundos podem ser mais bem protegidos do aquecimento global”, celebra Hedouin
Até agora, muito poucos cientistas conseguiram localizar, investigar e estudar recifes de coral a profundidades superiores a 30 metros. No entanto, os avanços na tecnologia significaram que mergulhos mais longos nessas profundidades agora são possíveis.
No total, a equipe realizou mergulhos que totalizaram cerca de 200 horas para estudar o recife, e puderam testemunhar a desova dos corais. Outros mergulhos estão planejados nos próximos meses para continuar as investigações ao redor do recife.
Ação para o oceano - A expedição que fez a descoberta fez parte da iniciativa de mapeamento oceânico da UNESCO.
A UNESCO é a agência da ONU responsável pela pesquisa oceânica. A Comissão Oceanográfica Intergovernamental, fundada em 1960 sob o mandato da agência, envolve 150 países, coordena programas globais como mapeamento oceânico e sistema de alerta de tsunami, além de inúmeros projetos de pesquisa científica.
A agência também é a guardiã de lugares oceânicos únicos, através de 232 reservas da biosfera marinha e 50 sítios marinhos do Patrimônio Mundial de Valor Universal Excepcional.
A UNESCO lidera a Década das Nações Unidas da Ciência do Oceano para o Desenvolvimento Sustentável, de 2021 a 2030, que este ano envolve várias grandes cúpulas internacionais para ampliar a cooperação e a ação internacional.
A campanha #1Ocean é liderada pelo fotógrafo explorador Alexis Rosenfeld, em parceria com a UNESCO para a Década da Ciência do Oceano para o Desenvolvimento Sustentável. Todos os anos, até 2030, serão realizadas expedições oceânicas para registrar bens para a humanidade, as ameaças que os oceanos enfrentam e as soluções que podemos oferecer.
Enquanto se noticia "o tempo" nas Tvs, as consequências das mudanças climáticas se agravam no Brasil e no mundo. As chuvas torrenciais na Bahia, Minas Gerais, São Paulo e outros estados, são responsabilizadas quase que exclusivamente pela degradação que assistimos em tempo real. As consequências das mudanças climáticas provocadas pelas ações humanas exigem ações imediatas e cotidianas de precaução e proteção dos seres humanos e da biodiversidade. Em todo do mundo se noticiam cada vez mais eventos denominados "extremos climáticos". Como prevenir ? Utilizando-se as tecnologias da sustentabilidade.
Os casos de coronavírus causados pela variante Ômicron parecem ter atingido o pico em alguns países, o que traz esperança para o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, de que o pior desta última onda de COVID-19 tenha passado.
Tedros alerta, no entanto, que a pandemia ainda está "longe de acabar". A Ômicron continua a ser a maior preocupação de saúde mundial. Na semana passada, mais de 18 milhões de casos foram relatados e a propagação desenfreada do vírus pode gerar o surgimento de novas variantes.
Na próxima semana, o Conselho Executivo da OMS, composto por 34 Estados-membros, se reunirá para discutir os desafios mundiais de saúde. A OMS trabalhará para acelerar o progresso nas negociações em torno de um acordo global sobre pandemias.
Em uma coletiva de imprensa em Genebra na terça-feira (17), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, informou que mais de 18 milhões de casos de pessoas infectadas com o coronavírus foram relatados na semana passada. Segundo ele, a pandemia está longe de terminar e nenhum país está fora de perigo ainda. Embora a Ômicron continue varrendo o mundo, os casos parecem ter atingido o pico em alguns países, o que para o chefe da OMS traz esperança de que o pior desta última onda de COVID-19 tenha passado.
O número de mortes permanece estável, mas a agência está preocupada com o impacto que a variante está causando nos profissionais de saúde já exaustos e nos sistemas de saúde sobrecarregados. Tedros observou que o vírus está circulando “muito intensamente com muitos ainda vulneráveis” e argumentou que, para muitos países, as próximas semanas continuam críticas.
“Continuo particularmente preocupado com muitos países que têm baixas taxas de vacinação, pois as pessoas correm muito mais risco de doenças graves e morte se não forem vacinadas”, insistiu. A Ômicron pode ser menos grave, mas para o chefe da OMS “a narrativa de que é uma doença leve é enganosa, prejudica a resposta geral e custa mais vidas ”.
COVAX - No fim de semana, o convênio COVAX, apoiado pela ONU, entregou sua bilionésima dose de vacina. Tedros disse estar orgulhoso do marco, mas acredita que é essencial continuar avançando na distribuição de imunizantes de maneira justa em todo o mundo.
“As vacinas podem ser menos eficazes na prevenção da infecção e transmissão da Ômicron do que eram para as variantes anteriores, mas ainda são excepcionalmente boas na prevenção de doenças graves e morte”, explicou. Para ele, a imunização continua sendo “a chave para proteger os hospitais de ficarem sobrecarregados”.
Rastreando o vírus - O chefe da OMS também destacou a importância de rastrear novas variantes, como a Ômicron, em tempo real. Ele acredita que a pandemia “não está nem perto do fim” e, com o incrível crescimento da Ômicron, é provável que surjam novas variantes.
Até agora, mais de 7 milhões de sequências genômicas inteiras de 180 países foram submetidas ao GISAID, um mecanismo global que fornece acesso aberto a dados genômicos e foi inicialmente configurado para rastrear a gripe.
Usando todos esses dados, novas formulações de vacinas estão sendo desenvolvidas e avaliadas quanto ao seu desempenho contra diferentes cepas. Apesar desses esforços, Tedros está preocupado que o mundo entre em “uma segunda e ainda mais destrutiva fase de desigualdade vacinal”.
Novos tratamentos - Na sexta-feira passada (14), a OMS recomendou dois novos tratamentos contra a COVID-19 para combater doenças graves e morte: um medicamento para artrite reumatoide chamado baricitinibe e um anticorpo monoclonal chamado sotrovimabe.
Para Tedros, o desafio, mais uma vez, é que preços altos e oferta restrita tornem o acesso limitado.
A OMS está atualmente trabalhando com seus parceiros no ACT-Accelerator para negociar preços mais baixos com os fabricantes e garantir que o fornecimento esteja disponível para países de baixa e média renda.
Reunião - Na próxima semana, o Conselho Executivo da OMS, formado por 34 Estados-membros, se reunirá para discutir os desafios mundiais de saúde.
A pandemia permanecerá no topo da pauta, mas os Estados-membros também discutirão o impacto devastador da pandemia em outras questões de saúde e como o retrocesso pode ser interrompido.
Segundo o chefe da OMS, a agência trabalhará para acelerar o progresso nas negociações em torno de um acordo global sobre pandemia.