quarta-feira, 24 de agosto de 2022

MUDANÇAS CLIMÁTICAS - ESPECIALISTA DO PNUMA EXPLICA CRISE CLIMÁTICA

 FONTE: ONU - BRASIL

A especialista em estilos de vida sustentáveis do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Garrette Clark, destaca em entrevista como mudanças no estilo de vida podem ajudar no combate à crise climática.

A mudança de hábitos de consumo nas áreas de alimentação, mobilidade, moradia e lazer, destaca, podem ajudar a reduzir significativamente as emissões de gases do efeito estufa, inclusive ajudando a limitar o aquecimento global a 1,5°C.

Clark ressalta, contudo, que também é necessário que os cidadãos pressionem os grandes propulsores do consumo, como governos e empresas, para alcançar as mudanças sistêmicas e estruturais que são necessárias para conter as mudanças climáticas.

O PNUMA está na vanguarda no apoio aos objetivos do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura global abaixo de 2°C, e tendo como objetivo 1,5°C, em comparação com os níveis pré-industriais.
Legenda: O PNUMA está na vanguarda no apoio aos objetivos do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura global abaixo de 2°C, e tendo como objetivo 1,5°C, em comparação com os níveis pré-industriais.
Foto: © Vitor Monthay/Unsplash

Para combater a crise climática e garantir um futuro seguro limitando o aumento da temperatura global a 1,5°C, o mundo precisa reduzir em 50% as emissões de gases de efeito estufa ainda nesta década.

Para muitos, metas tão ambiciosas como esta podem induzir uma sensação de pavor e paralisia. Mas especialistas dizem que há muito que podemos fazer como indivíduos para combater a mudança climática.

Pesquisas mostram, por exemplo, que mudanças no estilo de vida poderiam ajudar a reduzir as emissões do planeta em até 70% até 2050. Nesta entrevista, a especialista em estilos de vida sustentáveis do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Garrette Clark,  explica como as pessoas e os legisladores podem tomar decisões sustentáveis que ajudam a garantir um planeta mais saudável.

Por que é importante que as pessoas considerem seu impacto individual no planeta?

Garrette Clark (GC): Estamos enfrentando uma tripla crise planetária que ameaça nossa sobrevivência, portanto nosso impacto sobre o meio ambiente é uma preocupação óbvia. Muitas pessoas sabem disso, mas tendem a evitar agir, pois o problema pode parecer abstrato, não sabem o que fazer, e têm prioridades mais imediatas

Como nossas escolhas como consumidores afetam o planeta?

GC: Primeiro, precisamos entender que consumidores não são apenas indivíduos. Os grandes propulsores do consumo são as empresas e os governos, que estruturam e influenciam os sistemas que atendem às nossas necessidades. Portanto, é importante que as pessoas tomem decisões mais informadas e peçam aos governos e às empresas que tomem medidas. O PNUMA lançou recentemente o “Act Now: Speak Up”, uma campanha que mostra como os cidadãos podem obrigar os governos e as empresas a melhorar a situação climática.

Como seria um estilo de vida sustentável em 2022?

GC: Hoje em dia, acho que ouvimos a palavra sustentável em todos os lugares. Pensamos em viver de forma sustentável como as coisas positivas que podemos fazer em nosso cotidiano para viver melhor. Dadas as emergências climáticas, da biodiversidade e da poluição, precisamos ser claros sobre o que são essas ações e assegurar que todos estejam tomando-as.

Se alguém quiser viver de forma mais sustentável, por onde pode começar?

GC: O PNUMA tornou isso super fácil com a “Anatomia das Ações”, uma ferramenta online de mídia que traduz a ciência em ações. Tudo se resume a cinco domínios: alimentação, mobilidade, bens, dinheiro e diversão. Em cada uma dessas áreas, as três principais coisas a serem feitas pelas pessoas são destacadas. Atualmente, elas podem ser diferentes dependendo de sua localização, modo de vida e dos recursos disponíveis, porém, nestas três ações prioritárias, existem oportunidades para as pessoas agirem.

Pessoas ao redor do mundo estão falando sobre o “estilo de vida 1,5°C”, um modo de vida que visa manter vivos os objetivos do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5°C, o que é considerado uma linha vermelha para o planeta. Você pode nos dizer mais sobre esse conceito?

GC: A ideia do “estilo de vida 1,5°C” está ligada à evidências, bem como ao que sabemos a respeito de como indivíduos, governos e empresas consomem. Sabemos que temos que mudar nosso consumo nas áreas de alimentação, mobilidade, moradia e lazer, além de precisarmos mudar de forma rápida e drástica. O “estilo de vida 1,5°C” é um bom guia para as mudanças.

Como convencer alguém a mudar seu estilo de vida?

GC: Em geral, as pessoas não pensam em como elas impactam o planeta - tanto positiva quanto negativamente - e tendem a agir se for algo fácil, acessível e atraente. Por isso, o governo e as empresas, estão se posicionando melhor para promover mudanças sistêmicas que são fundamentais para fazer da vida sustentável o padrão.

O que é preciso para que o estilo de vida sustentável se torne o padrão?

GC: Além da viabilidade econômica, acessibilidade e atratividade de bens e serviços sustentáveis é preciso haver uma integração mais ampla da vida sustentável nas normas culturais para que as pessoas não pensem nisso como sendo especial, mas apenas como a realidade. Se as práticas de vida sustentável fossem apresentadas mais nos relatos da mídia a que estamos expostos, elas se tornariam o padrão.

Qual seria um exemplo disso?

GC: Se em séries de TV e filmes víssemos mais protagonistas vegetarianos comendo refeições de bom tamanho com pratos saborosos à base de plantas, a troca de proteínas seria normalizada e desejável. Tornar a vida sustentável o novo normal significa olhar para as forças que influenciam e moldam nossas aspirações e comportamentos e integrar a sustentabilidade neles.

Algumas pessoas podem se perguntar: “Por que eu deveria fazer sacrifícios se meu vizinho não faz?”

GC: Para neutralizar a atitude “os outros não agem - por que eu deveria?”, todos os agentes envolvidos - empresas, governos e a sociedade civil - deveriam estar alinhados com as ações de impacto a serem tomadas. As evidências estão claras. O desafio é aumentar a compreensão e tecer juntos a multidão ações de forma conjunta para aproveitar o poder das pessoas em prol da mudança.

RELATÓRIO SOBRE EMPREGO NA AMÉRICA LATINA E CARIBE SERÁ DIVULGADO PELA OIT

FONTE; ONU - BRASIL

 No próximo dia 1 de setembro, o Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para a América Latina e o Caribe apresentará um novo estudo da série “Panorama do Trabalho em tempos de COVID-19”.

Uma coletiva de imprensa online está sendo convocada para discutir os dados da nova publicação que aborda a quantidade e a qualidade do emprego após a crise trabalhista provocada pela COVID-19 e o impacto da agressão russa na Ucrânia no mercado de trabalho regional.

 

A nova nota técnica da série Panorama Laboral será apresentada em coletiva de imprensa em 1 de setembro de 2022.
Legenda: A nova nota técnica da série "Panorama Laboral" será apresentada em coletiva de imprensa em 1 de setembro de 2022.
Foto: © L. Moscoso/OIT

O Escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para a América Latina e o Caribe apresenta na quinta-feira, 1 de setembro, às 13 horas (horário de Brasília), em coletiva de imprensa, uma nova nota técnica que aborda a situação do emprego na América Latina e no Caribe, com os últimos dados disponíveis.

Profissionais da imprensa precisam se inscrever para participar da coletiva online, que será transmitida via Zoom. É essencial se registrar como representante de um meio de comunicação para participar.

A análise da OIT trata de aspectos relacionados à quantidade e à qualidade do emprego em fase de recuperação após a crise trabalhista sem precedentes provocada pela pandemia de COVID-19. Ao mesmo tempo, o estudo aborda o impacto da agressão russa na Ucrânia sobre o emprego na região da América Latina e Caribe.

A nova publicação será apresentada aos meios de comunicação social pela diretora regional interina da OIT para a América Latina e o Caribe, Claudia Coenjaerts, e pela autora principal da nova nota técnica, a especialista regional em economia do trabalho da OIT, Roxana Maurizio.

Este novo estudo da OIT, que faz parte da série “Panorama do Trabalho em tempos de COVID-19”, contém dados sobre emprego, informalidade, salários e situação de mulheres e jovens.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

O QUE É AGROFLORESTA


 

DIA MUNDIAL DA JUVENTUDE

 FONTE; ONU - BRASIL

Desde 1999, as Nações Unidas comemoram o Dia Internacional da Juventude no dia 12 de agosto. Este ano, o tema da celebração é “Solidariedade entre gerações: criando um mundo para todas as idades”. 

O mundo tem hoje 1,2 bilhão de pessoas entre 15 e 24 anos, o que representa 15,5% da população global.

 

Neste 12 de agosto, a ONU celebra o Dia Internacional da Juventude.
Legenda: Neste 12 de agosto, a ONU celebra o Dia Internacional da Juventude.
Foto: © Frank Dejongh/UNICEF


Em uma mensagem para marcar a data, o secretário-geral, António Guterres, reforçou a mensagem de que é preciso pessoas de todas as idades para construir um mundo melhor. “Quando os jovens são excluídos das decisões que estão sendo tomadas sobre suas vidas, ou quando os mais velhos não têm a chance de serem ouvidos, todos nós perdemos”, explicou.

O secretário-geral também defendeu investimentos maciços em educação e capacitação de jovens, lembrando da Cúpula da Educação Transformadora que deverá ocorrer em setembro. 

“Também precisamos apoiar a igualdade de gênero e ampliar as oportunidades para que os jovens participem da vida cívica e política”, disse o chefe da ONU, sustentando que não basta ouvir os jovens, mas que também é preciso “integrá-los nos mecanismos de tomada de decisão nos níveis local, nacional e internacional”.

Eventos - Liderando os eventos de comemoração da data e o tema deste ano, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) lembra que o etarismo, ou o preconceito com a pessoas por causa de sua idade avançada, é uma discriminação que tende a se cruzar com sexismo e racismo e pode ter efeitos arrasadores sobre a saúde e a participação em várias esferas.

A agência da ONU também afirma que além de preconceitos relacionados a faixas etárias, os jovens também suportam um fardo desproporcional das crises ambientais, enfrentadas atualmente pelo mundo. 

Neste tópico, o UNFPA cita o exemplo de ativismo juvenil da sueca Greta Thunberg– que ficou conhecida ao fazer greve na escola, toda sexta-feira, para chamar a atenção do mundo para a crise climática– e afirma que a juventude não espera mais por um convite ou permissão, mas se organiza com seus pares e inicia movimentos para gerar mudança.

Desde que a Assembleia Geral instituiu o Dia Internacional da Juventude, em 12 de agosto de 1999, a proposta tem sido envolver a participação dos jovens em assuntos que dizem respeito a eles. 

Segundo as Nações Unidas, o mundo tem hoje 1,2 bilhão de pessoas entre 15 e 24 anos, o que representa 15,5% da população global.

UNIÃO PELA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

 FONTE : ONU - BRASIL

Os altos preços dos combustíveis ao redor do mundo estão levando empresas a procurar soluções energéticas eficientes. O movimento é bem-vindo para a União pela Eficiência (U4E, na sigla em inglês).

Uma iniciativa global liderada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a U4A apoia países em desenvolvimento a movimentarem seus mercados em direção a equipamentos e dispositivos eficientes no uso de energia.

O trabalho do projeto se concentra nas áreas de iluminação, refrigeração, climatização, transformadores de distribuição e motores elétricos.

A U4E é um esforço global de apoio aos países em desenvolvimento para direcionar seus mercados para aparelhos e dispositivos energeticamente eficientes.
Legenda: A U4E é um esforço global de apoio aos países em desenvolvimento para direcionar seus mercados para aparelhos e dispositivos energeticamente eficientes.
Foto: © Lenny Kuhne/Unsplash

Com os combustíveis fósseis alcançando níveis recordes de preços, empresas ao redor do mundo estão se voltando para a eficiência energética a fim de economizar dinheiro e reduzir as emissões que impulsionam a crise climática.

Pesquisas mostram que para um futuro seguro com um aumento de temperatura abaixo de 1,5°C é necessário que o mundo diminua as suas emissões de gases de efeito estufa (como o CO2) em 30 gigatoneladas anualmente até 2030. As emissões de carbono precisam ser reduzidas através da construção de cidades inteligentes e do gerenciamento mais eficiente do solo e de recursos. Transporte e edifícios estão entre os maiores contribuintes.

“Aumentar a eficiência energética, particularmente a industrial, pode fazer uma grande diferença na redução dessa necessidade de combustíveis fósseis”, afirma o oficial de programas para União pela Eficiência (U4E, na sigla em inglês), Patrick Blake. 

A U4E é um esforço global liderado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que apoia países em desenvolvimento a movimentarem seus mercados em direção a equipamentos e dispositivos eficientes no uso de energia.

“Esta melhoria na eficiência energética também reduzirá as contas de eletricidade para as empresas e apoiará a expansão da energia renovável", acrescentou Blake.

Eficiência energética - A eficiência energética pode assumir muitas formas, sendo que o U4E se concentra na iluminação, refrigeração, climatização, transformadores de distribuição e motores elétricos. Por exemplo, as lâmpadas LED não são apenas mais eficientes do que as lâmpadas convencionais, mas também duram 20 vezes mais. 

Estudos mostram que ao mudar para iluminação LED em 156 países em desenvolvimento, mais de 110 terawatt-hora (TWh) poderiam ser economizados até 2030, aproximadamente o mesmo valor que o consumo atual de eletricidade da Holanda. Do mesmo modo, ao se aumentar a eficiência dos transformadores de distribuição, os quais ajustam a tensão e a corrente elétrica entre a central e o consumidor, poderiam ser economizados 60 TWh até 2040, ou o mesmo que o consumo atual da República Tcheca.

“Metade das reduções de emissões a curto prazo no setor energético podem ser alcançadas através da eficiência energética, por meio do uso de eletrodomésticos e lâmpadas mais eficientes e de motores mais eficientes”, destacou a chefe da unidade de ação climática global, no Departamento de Energia e Clima do PNUMA, Miriam Hinostroza.

Soluções eficazes - As empresas já perceberam que a eficiência energética é uma conquista dupla, boa para seus resultados e boa para o meio ambiente. A Hitachi Energy, líder mundial no desenvolvimento de tecnologias que estão promovendo um futuro energeticamente sustentável para todos, vem trabalhando com o U4E para melhorar ainda mais a eficiência dos transformadores de distribuição em regiões em desenvolvimento, como é o caso da África.

Tais transformadores são um elemento chave na rede elétrica, com a passagem de eletricidade normalmente percorrendo cinco deles entre a central elétrica e o consumidor. Pesquisas do U4E mostram que uma transição em todo o continente africano para transformadores mais eficientes energeticamente poderia economizar 5,7 TWh por ano, um valor de cerca de US$400 milhões até 2040. Esta transição também reduziria as emissões de CO2 em 4,7 milhões de toneladas por ano.

Os transformadores também têm o benefício adicional de serem mais estáveis, reduzindo quedas de energia e aumentando a segurança energética. “Os transformadores são fundamentais para permitir um fluxo eficiente e seguro de eletricidade, operando continuamente 24 horas por dia”, afirma o chefe do departamento de transformadores da Hitachi Energy, Bruno Melles.

A eficiência energética, além de trazer economia de energia e reduzir o impacto ambiental, também significa um uso mais eficiente da infraestrutura existente, destaca Melles, o que está em linha com o plano estratégico de Sustentabilidade 2030 da Hitachi Energy, que inclui a meta de atingir a neutralidade de carbono.

“Nos países em desenvolvimento, a eficiência energética também contribui para aumentar a disponibilidade e o acesso à energia elétrica, contribuindo para os principais Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, acrescentou Melles.

Turquia - Não é apenas no continente africano que o U4E está contribuindo para promover mudanças. Na Turquia, a iniciativa tem trabalhado no setor industrial para ajudar a melhorar a eficiência dos sistemas de acionamento de motores. 

Cerca de 46% do consumo líquido de eletricidade da Turquia vem do setor industrial, e cerca de 70% desse consumo vem dos sistemas de acionamento de motores elétricos, muitos dos quais são ineficientes. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), através do U4E, tem fornecido assistência técnica ao projeto Promoting Energy-Efficient Motors in Small and Medium Sized Enterprises in Turkey (TEVMOT). 

“O projeto TEVMOT foi concebido para aproveitar este potencial enorme para economia de energia através da transição para motores de maior eficiência a fim de lidar com os desafios de atingir tal economia em um setor industrial", explicou o gerente de projetos do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Özge Renklidağ. “Mais de 90% das empresas são de pequeno e médio porte, as quais tradicionalmente têm tido dificuldades no acesso ao financiamento de produtos energeticamente eficientes.”

O projeto, que começou em 2017 e foi estendido até o final de 2023, contribuirá para o compromisso de Contribuições Nacionalmente Determinadas da Turquia para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em 21% a partir do nível de atividade habitual até 2030. “Através de projetos como estes, a eficiência energética tem demonstrado oferecer contribuições reais na redução das emissões de gases do efeito estufa”, disse Blake, “O U4E está trabalhando em todo o mundo para garantir que sejam oferecidas soluções sustentáveis e econômicas.”

U4E - A União pela Eficiência é um esforço global de apoio aos países em desenvolvimento e economias emergentes para direcionar seus mercados para aparelhos e dispositivos energeticamente eficientes. 

Sob a liderança do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o U4E reúne as principais partes interessadas na área da eficiência de produtos para informar os responsáveis pelas decisões políticas, promovendo melhores práticas globais e fornecendo assistência personalizada aos governos.

O PNUMA está na vanguarda do apoio aos objetivos do Acordo de Paris de manter o aumento da temperatura global abaixo de 2°C, e visando 1,5°C, em comparação com os níveis pré-industriais. Os seis setores identificados são: energia; indústria; agricultura e alimentos; florestas e uso da terra; transporte; edifícios e cidades.