INFORMAÇÃO SOCIOAMBIENTAL CONSTRUINDO A SUSTENTABILIDADE -
PRESENTE NA CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - RIO + 20 - Reg.:18820762
O Jornal Oecoambiental lança uma campanha, “Cuide e valorize a nossa Feira Hippie”, no sentido de educar a população para contribuir na limpeza da Feira, utilizando as lixeiras, evitando a acumulação de lixo e resíduos nas ruas.
Estamos realizando uma pesquisa socioambiental, ouvindo a população e os feirantes sobre as histórias da feira e como melhorar cada dia mais as suas condições, levantando novas sugestões e propostas que podem ser encaminhadas pelos feirantes e pela população à Prefeitura, para que este patrimônio cultural, histórico da cidade de Belo Horizonte potencialize seu importante papel de socialização, lazer, cultura e turismo. Acompanhe através de nosso blog e redes sociais algumas histórias da Feira Hippie.
A
Feira Hippie como é carinhosamente chamada pela população de Belo Horizonte,
foi idealizada e criada em 1969 por um grupo de artistas, críticos de artes,
artesãos na Praça da Liberdade em Belo Horizonte – Minas Gerais - Brasil. Um
local onde artesãos, artistas plásticos de várias especialidades se reuniam
expunham e comercializavam seus trabalhos.
A
Prefeiturade Belo Horizonte reconheceu
e oficializou a Feira em 1973. Em 1991 congregou artesãos de várias feiras da
cidade na Avenida Afonso Pena e tornou-se a maior feira de artesanato a céu
aberto da América Latina.A Feira
Hippie é um patrimônio da cidade de Belo Horizonte e um ponto turístico reconhecido no Brasil e
no exterior. Vale conferir o trabalho dos expositores e a gastronomia da Feira Hippie - um bom ambiente de descontração, lazer, que cumpre um papel socioambiental de socialização, arte e cultura.
O
Jornal Oecoambiental lança uma campanha, “Cuide e valorize a nossa Feira
Hippie”, no sentido de educar a população a contribuir na limpeza da Feira,
utilizando as lixeiras, evitando a acumulação de lixo e resíduos nas ruas.
Estamos realizando uma pesquisa socioambiental, ouvindo a população e os feirantes sobre como
melhorar cada dia mais as condições da feira, novas sugestões e propostas que
podem ser encaminhadas pelos feirantes e pela população à Prefeitura, para que
este patrimônio cultural, histórico da cidade de Belo Horizonte potencialize
seu importante papel de socialização, lazer, cultura e turismo. Acompanhe através de nosso blog e redes sociais algumas histórias da Feira Hippie.
VISITE A FEIRA HIPPIE, CONHEÇA A HISTÓRIA E O TRABALHO DOS FEIRANTES
Um novo relatório apresentado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) nesta quinta-feira (24) alerta que as taxas de pobreza na América Latina em 2022 se mantêm acima dos níveis pré-pandemia.
O relatório” Panorama Social 2022” projeta que 201 milhões de pessoas (32,1% da população total da região) vivem em situação de pobreza, dos quais 82 milhões (13,1%) se encontram em pobreza extrema. Os níveis projetados de pobreza extrema para este ano representam um retrocesso de um quarto de século na região, sublinha o organismo regional.
Como em anos anteriores, a CEPAL assinala que a incidência da pobreza é maior em alguns grupos de população na região: mais de 45% da população infantil e adolescente vive na pobreza e a taxa de pobreza das mulheres de 20 a 59 anos de idade é mais alta que a dos homens em todos os países da região. De igual forma, a taxa de pobreza é consideravelmente mais alta na população indígena e afrodescendente.
A CEPAL também insta, através desta publicação, os governos regionais a abordarem com urgência a crise silenciosa da educação para evitar o risco de uma geração perdida.
Legenda: A CEPAL alerta que as taxas de pobreza na América Latina em 2022 se mantêm acima dos níveis pré-pandemia.
Apesar da leve diminuição registrada em 2021, as projeções indicam que as taxas de pobreza e extrema pobreza em 2022 se mantêm acima dos níveis pré-pandemia na América Latina e no Caribe, alertou a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). Um relatório sobre o assunto foi apresentado em Santiago, no Chile, nesta quinta-feira (24). O “Panorama Social da América Latina e do Caribe 2022” aborda como tema central a educação e seu papel no debate de políticas para a recuperação na região.
“Depois de um forte crescimento da pobreza e um leve aumento da desigualdade de renda em 2020 como consequência da pandemia de COVID-19, em 2021 houve uma redução das taxas de pobreza extrema e pobreza e um crescimento dos estratos de renda média, que não foi suficiente para reverter completamente os efeitos negativos da pandemia”, explica a publicação. Desta forma, em 2021 a taxa de pobreza alcançou 32,3% da população total da América Latina (uma diminuição de 0,5 ponto percentual em relação a 2020), enquanto a taxa de pobreza extrema foi de 12,9% (0,2 ponto percentual menos que em 2020).
A CEPAL projeta que no fim de 2022 a pobreza se situará em 32,1% da população (porcentagem que equivale a 201 milhões de pessoas) e a pobreza extrema em 13,1% (82 milhões), ou seja, uma leve diminuição do nível de pobreza e um leve aumento da pobreza extrema em relação a 2021, devido aos efeitos combinados do crescimento econômico, dinâmica do mercado de trabalho e inflação. Estas cifras implicam que haverá mais 15 milhões de pessoas em situação de pobreza do que antes da pandemia e o número de pessoas em pobreza extrema será 12 milhões maior que o registrado em 2019.
Os níveis projetados de pobreza extrema em 2022 representam um retrocesso de um quarto de século na região, sublinha o organismo regional.
Desigualdades - Como em anos anteriores, a CEPAL assinala que a incidência da pobreza é maior em alguns grupos de população na região: mais de 45% da população infantil e adolescente vive na pobreza e a taxa de pobreza das mulheres de 20 a 59 anos de idade é mais alta que a dos homens em todos os países da região. De igual forma, a taxa de pobreza é consideravelmente mais alta na população indígena e afrodescendente.
Em 2021, a desigualdade de renda (medida pelo índice de Gini) diminuiu levemente em relação a 2020 na América Latina, situando-se em 0,458, nível semelhante ao de 2019.
A desocupação projetada para 2022 representa um retrocesso de 22 anos, afetando especialmente as mulheres, cuja taxa de desocupação aumentou de 9,5% em 2019 para 11,6% em 2022.
Educação - “A cascata de choques externos, a desaceleração do crescimento econômico, a fraca recuperação do emprego e a inflação em alta aprofundam e prolongam a crise social na América Latina e no Caribe”, afirmou o secretário executivo da CEPAL, José Manuel Salazar-Xirinachs, durante a apresentação do documento. “Não conseguimos reverter os impactos da pandemia em matéria de pobreza e pobreza extrema e os países enfrentam uma crise silenciosa em educação que afeta o futuro das novas gerações”, advertiu o alto funcionário, que instou os países a investir decididamente em educação e a converter esta crise numa oportunidade para transformar os sistemas educacionais.
A América Latina e o Caribe sofreram o apagão educacional mais prolongado no âmbito internacional (em média 70 semanas de fechamento dos estabelecimentos educacionais frente a 41 semanas no resto do mundo), o que exacerbou as desigualdades preexistentes em matéria de acesso, inclusão e qualidade educacional. Neste período, a desigualdade no acesso a conectividade, equipamento e habilidades digitais foi uma das principais limitações para a continuidade educacional. Em 2021, em 8 de 12 países da região mais de 60% da população pobre com menos de 18 anos não tinha conectividade no domicílio.
Se não atuarmos agora, a CEPAL adverte para o “risco de uma cicatriz permanente nas trajetórias educacionais e laborais das gerações mais jovens” da região. De acordo com o organismo regional das Nações Unidas, já ocorreram perdas de aprendizagem no Caribe e, na América Latina, a porcentagem de pessoas de 18 a 24 anos que não estuda nem trabalha de forma remunerada aumentou de 22,3% em 2019 para 28,7% em 2020, afetando especialmente as mulheres (36% delas se encontravam nesta situação, em comparação com 22% dos homens).
Por outro lado, persistem lacunas de gênero importantes em termos de desempenho e áreas de formação. Em média, as mulheres têm piores desempenhos em matemática e ciências durante a educação básica, disparidades que se aprofundam nos quartis de renda mais baixos. Além disso, na maioria dos países da região a proporção de mulheres graduadas em ciência, tecnologia, engenharia e matemática não supera 40%.
Apesar dos avanços registrados nas últimas décadas no acesso e inclusão em todos os níveis educacionais, desde a primeira infância à educação superior, os países da região mostravam sérias lacunas em igualdade e qualidade da educação antes da crise provocada pela pandemia, que já dificultavam alcançar as metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4 até 2030. Em conformidade com a Cúpula sobre Transformação da Educação das Nações Unidas realizada neste ano, o documento apresenta diversas recomendações de política para fazer desta crise uma oportunidade de transformação.
Desenvolvimento social - A institucionalidade social é um fator crítico para a efetividade das políticas sociais e um elemento transversal para alcançar um desenvolvimento social inclusivo, afirma a CEPAL no relatório Panorama Social 2022.
O gasto social do governo central alcançou 13% do PIB em 2021 na América Latina, nível inferior a 2020, mas muito superior ao registrado nas últimas duas décadas. No Caribe o gasto social chegou a 14,1% do PIB em 2021, marcando um novo máximo histórico.
Em 2021, o gasto em educação alcançou 4,1% do PIB (30,5% do gasto social total) na América Latina e no Caribe. “Embora a média do gasto público em educação dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2019 tenha alcançado 4,9% do PIB, cifra levemente superior à da região (4% do PIB em 2019), o gasto em educação por nível educacional é 6 vezes o montante por estudante da América Latina e do Caribe na escola pré-primária, 5,7 vezes na primária, 5,3 vezes na secundária e 6,1 vezes na educação terciária”, especifica a publicação.
“Estamos diante de uma cascata de crises que exacerbou as desigualdades e carências da região. Não é o momento para mudanças graduais, mas para políticas transformadoras e ambiciosas”, reiterou Salazar-Xirinachs. “São necessários esforços intersetoriais de política pública que vinculem a oferta educacional com a saúde, o trabalho e a proteção social e permitam estabelecer mecanismos para garantir um nível de bem-estar e renda numa era de volatilidade e incerteza”, afirmou o secretário. Ele instou os países a construir “novos pactos sociais acompanhados de contratos fiscais para avançar no fortalecimento da democracia e coesão social e garantir a sustentabilidade financeira dos sistemas de proteção social na região”.
“Um passo em direção à justiça”, diz Guterres sobre acordos da COP2
FONTE; ONU - BRASIL
A Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, conhecida como COP27, encerrou neste domingo (20), com um acordo sobre a criação de um mecanismo de financiamento para compensar as nações vulneráveis por 'perdas e danos' causados por eventos climáticos extremos.
Após perderem o prazo inicial para fechar o acordo, previsto inicialmente para sexta-feira à noite, os negociadores finalmente conseguiram chegar a uma conclusão sobre formas de indenização, o que o chefe das Nações Unidas, António Guterres, chamou de um passo em direção à justiça, apesar de reconhecer que o mecanismo não é o suficiente para evitar tragédias climáticas.
Ainda durante a conferência, a ONU anunciou o Plano de Ação Executivo para a iniciativa Alerta Precoce para Todos, que prevê investimentos de US$ 3,1 bilhões a partir do ano que vem, para criar sistemas capazes de prever eventos extremos e mitigar impactos.
Legenda: A COP27 finaliza os trabalhos em Sharm el-Sheikh, no Egito.
Após dias de intensas negociações que se estenderam até o início da manhã de domingo (20) em Sharm el-Sheikh, no Egito, os países da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática, conhecida como COP27, chegaram a um acordo sobre a criação de um mecanismo de financiamento para compensar as nações vulneráveis por 'perdas e danos' causados por eventos climáticos extremos.
Em mensagem de vídeo, emitida no local da conferência, o secretário-geral da ONU, António Guterres disse que “esta COP deu um passo importante em direção à justiça”, e saudou a decisão de estabelecer um fundo para perdas e danos e operacionalizá-lo no próximo período, ressaltando que as vozes daqueles que estão na linha de frente do conflito da crise climática deve ser ouvida.
O chefe da ONU se referia ao que acabou se tornando o assunto mais espinhoso desta COP.
Os países em desenvolvimento fizeram fortes e repetidos apelos para a criação de um fundo de perdas e danos, para compensar as nações mais vulneráveis aos desastres climáticos, e que pouco contribuíram para a crise, sendo historicamente um dos menores emissores de gases de efeito estufa.
Ele ressaltou que “claramente, isso não será suficiente, mas é um sinal político muito necessário para reconstruir a confiança quebrada”, enfatizando que o sistema da ONU apoiará o esforço em cada etapa do caminho.
Após perderem o prazo de sexta-feira à noite, os negociadores finalmente conseguiram chegar numa conclusão sobre os itens mais difíceis da agenda, incluindo uma linha de perdas e danos.
Apesar disso, ainda se discute como esse mecanismo será financiado, e o objetivo do financiamento pós-2025, além do chamado programa de trabalho de mitigação, que reduziria as emissões mais rapidamente, catalisaria ações impactantes e asseguraria garantias dos principais países de que eles vão tomar medidas imediatas para aumentar a ambição e nos manter no caminho de 1,5°C.
Desafios - No entanto, embora o acordo sobre o financiamento de perdas e danos tenha sido um avanço para os vulneráveis, houve pouco avanço da COP27 em outras questões importantes relacionadas às causas do aquecimento global, particularmente sobre a eliminação gradual de combustíveis fósseis e linguagem mais rígida sobre a necessidade de limitar o aquecimento global a 1,5 graus Celsius.
Guterres lembrou que é preciso reduzir drasticamente as emissões agora, mas esta é uma questão que a COP não abordou, dizendo que o mundo ainda precisa dar um salto gigantesco na ambição climática e acabar com o vício em combustíveis fósseis investindo “massivamente” em energias renováveis.
O chefe da ONU também enfatizou a necessidade de cumprir a promessa que vem sendo adiada de US$ 100 bilhões por ano em financiamento climático para países em desenvolvimento, estabelecendo clareza e um roteiro confiável para dobrar os fundos para adaptação.
Guterres também reiterou a importância de mudar os modelos de negócios dos bancos multilaterais de desenvolvimento e das instituições financeiras internacionais.
Ele disse que “eles devem aceitar mais riscos e alavancar sistematicamente o financiamento privado para os países em desenvolvimento a custos razoáveis”.
Transição energética - O chefe da ONU disse que, embora um fundo para perdas e danos seja essencial, ele não é o suficiente para responder a extinção de um Pequeno Estado Insular do mapa, ou transformar um país africano inteiro em deserto.
Ele renovou o apelo por parcerias de transição energética justa para acelerar a eliminação gradual do carvão e aumentar as energias renováveis e reiterou o pedido que fez em seu discurso de abertura na COP27: um pacto de solidariedade climática.
Guterres explicou que é preciso “um pacto em que todos os países façam um esforço extra para reduzir as emissões nesta década em linha com a meta de 1,5 grau. E um Pacto para mobilizar, juntamente com instituições financeiras internacionais e o setor privado, apoio financeiro e técnico para grandes economias emergentes acelerarem sua transição para energias renováveis”, ressaltando que isso é essencial para manter o limite de 1,5 grau ao alcance.
Legenda: Os chefes das delegações na COP27 conversam durante as negociações que ultrapassaram o horário em Sharm el-Sheikh, no Egito.
Apelo - Em sua mensagem, Guterres ainda destacou que a COP27 foi concluída com “muito dever de casa” a ser feito em pouco tempo.
“Já estamos a meio caminho entre o Acordo Climático de Paris [2015] e o prazo de 2030. Precisamos de todas as mãos no convés para impulsionar a justiça e a ambição”, afirmou.
O secretário-geral acrescentou que isso inclui a ambição de acabar com a “guerra suicida” contra a natureza que está alimentando a crise climática, levando espécies à extinção e destruindo ecossistemas.
Para ele, “a Conferência de Biodiversidade da ONU no próximo mês é o momento de adotar uma estrutura de biodiversidade global ambiciosa para a próxima década, aproveitando o poder das soluções baseadas na natureza e o papel crítico das comunidades indígenas”.
Ativismo - O chefe da ONU também enviou uma mensagem à sociedade civil e aos ativistas que tanto se manifestaram desde o dia da abertura da conferência: “compartilho sua frustração”.
Guterres disse que os defensores do clima, liderados pela voz moral dos jovens, mantiveram a agenda em andamento nos dias mais sombrios e devem ser protegidos.
Ele disse que “a fonte de energia mais vital do mundo é o poder das pessoas”, e que “é por isso que é tão importante entender a dimensão dos direitos humanos na ação climática”, acrescentando que a batalha pela frente será dura e que “será necessário que cada um de nós lute nas trincheiras todos os dias”.
Ativistas brasileiros, sobretudo membros de comunidades indígenas, foram um dos destaques da COP27. A ONU News ouviu representantes de movimentos sociais, lideranças indígenas e jovens que desde o início seguiram de perto as negociações. Mais de 3,3 mil pessoas participaram na reunião que destacou a implementação das metas acordadas para a solução da crise do clima.
O que foi alcançado:
A COP27 reuniu mais de 35 mil pessoas, incluindo representantes do governo, observadores e sociedade civil.
Os destaques da reunião incluíram, entre outros, o lançamento do primeiro relatório do Grupo de Especialistas de Alto Nível sobre os Compromissos de Emissões Líquidas Zero de Entidades Não Estatais.
O relatório criticou o greenwashing, que leva o público a acreditar que uma empresa ou entidade está fazendo mais para proteger o meio ambiente do que está. O documento também forneceu um guia para trazer integridade aos compromissos líquidos zero da indústria, instituições financeiras, cidades e regiões e para apoiar uma transição global e equitativa para um futuro sustentável.
Ainda durante a conferência, a ONU anunciou o Plano de Ação Executivo para a iniciativa Alerta Precoce para Todos, que prevê novos investimentos iniciais direcionados de US$ 3,1 bilhões entre 2023 e 2027, equivalente a um custo de apenas 50 centavos por pessoa por ano.
Enquanto isso, o ex-vice-presidente dos EUA e ativista climático Al Gore, com o apoio do secretário-geral da ONU, apresentou um novo inventário independente de emissões de gases de efeito estufa criado pela Climate Trace Coalition.
A ferramenta combina dados de satélite e inteligência artificial para mostrar as emissões em nível de instalação de mais de 70 mil locais em todo o mundo, incluindo empresas na China, Estados Unidos e Índia. Isso permitirá que os líderes identifiquem a localização e o escopo das emissões de carbono e metano lançadas na atmosfera.
Outro destaque da conferência foi o chamado plano mestre para acelerar a descarbonização de cinco grandes setores – energia, transporte rodoviário, aço, hidrogênio e agricultura, apresentado pela presidência egípcia da COP27.
A liderança egípcia também anunciou o lançamento da iniciativa Food and Agriculture for Sustainable Transformation (Fast), para melhorar a quantidade e a qualidade das contribuições financeiras climáticas para transformar a agricultura e os sistemas alimentares até 2030.
Esta foi a primeira COP a ter um dia dedicado à Agricultura, que contribui com um terço das emissões de gases do efeito estufa e deve ser parte crucial da solução.
Outras iniciativas anunciadas na COP27 incluem:
• A Agenda de Adaptação de Sharm El-Sheik
• Iniciativa de Ação para Adaptação e Resiliência da Água (AWARe)
• Iniciativa Africana do Mercado de Carbono (Acmi)
• A Campanha de Aceleração da Adaptação de Seguros
• A Aliança Global de Renováveis
• Compromisso de Cimento e Concreto da First Movers Coalition (FMC)