terça-feira, 21 de novembro de 2023

CLIMA - CONCENTRAÇÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA ATINGE NOVO RECORDE

Estaçāo do Observatório Global sobre Gases de Efeito Estufa de Neumayer, na Antártica

A concentração de gases de efeito estufa que retêm o calor na atmosfera atingiu novo recorde em 2022, aponta boletim da Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgado nesta quarta-feira (15). 

Pela primeira vez, as concentrações médias globais de dióxido de carbono - o gás de efeito estufa mais importante - estavam 50% acima dos níveis da era pré-industrial. 

A última vez que a Terra experimentou uma concentração comparável de CO₂ foi há 3-5 milhões de anos, quando a temperatura era 2-3°C mais quente e o nível do mar era 10-20 metros mais alto do que agora.

Campanha pela #AmbiçãoClimática.
Legenda: "Apesar de décadas de alertas da comunidade científica, milhares de páginas de relatórios e dezenas de conferências sobre o clima, ainda estamos caminhando na direção errada", ressaltou o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial, Petteri Taalas, durante o lançamento do novo Boletim sobre Gases de Efeito Estufa, em 15 de novembro de 2023.
Foto: © Campanha pela #AmbiçãoClimática.

 

A abundância de gases de efeito estufa que retêm o calor na atmosfera atingiu um novo recorde no ano passado, de acordo com o novo boletim da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Em 2022, as concentrações médias globais de dióxido de carbono (CO₂), estavam, pela primeira vez, 50% acima da era pré-industrial. Elas continuaram a crescer em 2023.

A taxa de crescimento das concentrações de CO₂ foi ligeiramente inferior à do ano anterior e à média da década, apontou o Boletim sobre Gases de Efeito Estufa da OMM. No entanto, o boletim afirma que isso se deve, muito provavelmente, a variações naturais de curto prazo no ciclo do carbono, e que as novas emissões resultantes de atividades industriais continuaram a aumentar.

As concentrações de metano (CH₄) também aumentaram, e os níveis de óxido nitroso (N₂O), o terceiro principal gás, tiveram o maior aumento anual registrado de 2021 a 2022, de acordo com o Boletim sobre Gases de Efeito Estufa, publicado nesta semana para apoiar as negociações que acontecerāo durante próxima Cúpula Climática da ONU - a COP28, que será realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro. 

"Apesar de décadas de alertas da comunidade científica, milhares de páginas de relatórios e dezenas de conferências sobre o clima, ainda estamos caminhando na direção errada. O nível atual de concentrações de gases de efeito estufa nos coloca no caminho de um aumento nas temperaturas bem acima das metas do Acordo de Paris até o final deste século. Isso será acompanhado por condições climáticas mais extremas, incluindo calor e chuvas intensas, derretimento do gelo, aumento do nível do mar, aquecimento e acidificação dos oceanos. Os custos socioeconômicos e ambientais aumentarão muito. Precisamos reduzir o consumo de combustíveis fósseis com urgência."

- Petteri Taalas, disse o secretário-geral da OMM, 15 de novembro de 2023. 

Pouco menos da metade das emissões de CO₂ permanece na atmosfera. Pouco mais de um quarto é absorvido pelo oceano e cerca de 30% pelos ecossistemas terrestres, como as florestas, embora haja uma variabilidade considerável de ano para ano.

Enquanto as emissões continuarem, o CO₂ continuará a se acumular na atmosfera, levando ao aumento da temperatura global. Dada a longa vida útil do CO₂, o nível de temperatura já observado persistirá por várias décadas, mesmo que as emissões sejam rapidamente reduzidas a zero.

A última vez que a Terra experimentou uma concentração comparável de CO₂ foi há 3-5 milhões de anos, quando a temperatura era 2-3°C mais quente e o nível do mar era 10-20 metros mais alto do que agora.

"Não existe uma varinha mágica para remover o excesso de dióxido de carbono da atmosfera. Mas temos as ferramentas para fortalecer nossa compreensão dos fatores que provocam a mudança climática por meio do novo Observatório Global de Gases de Efeito Estufa da OMM. Isso melhorará muito as observações e o monitoramento contínuos para apoiar metas climáticas mais ambiciosas", explicou Petteri Taalas.

Vigilância global dos gases de efeito estufa

O boletim da OMM dedica sua matéria de capa ao Observatório Global de Gases de Efeito Estufa, que foi estabelecido pelo Congresso Meteorológico Mundial em maio deste ano. Mais de 100 países já participam dessa iniciativa climática global.

Trata-se de um programa ambicioso que prevê o monitoramento contínuo dos gases de efeito estufa, em todas as regiões do planeta Terra. O objetivo é contabilizar as fontes e sumidouros naturais e os relacionados às atividades humanas, em tempo real. O Observatório Global fornecerá informações e suporte vitais para a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a bem menos de 2°C e almejar 1,5°C acima dos níveis pré-industriais.

As estações de monitoramento atualmente conectadas pelo Observatório Global são co-administradas pelos países participantes do programa, e atualmente incluem:  

África

  • Assekrem/Tamanrasset (Argélia)
  • Observatório Atmosférico de Cabo Verde (Cabo Verde)
  • Ilha de Amsterdã (França)
  • Monte Quênia (Quênia)
  • Cape Point (África do Sul)
  • Izaña (Tenerife, Espanha)
  • La Réunion (França)

Ásia

  • Cape Grim (Austrália)
  • Mt. Waliguan (China)
  • Bukit Kototabang (Indonésia)
  • Minamitorishima (Japão)
  • Danum Valley (Malásia)
  • Observatório do Nepal - Pyramid (Nepal)
  • Lauder (Nova Zelândia)
  • Mauna Loa (Estados Unidos)
  • Samoa (Estados Unidos)

América do Sul

  • Ushuaia (Argentina)

América do Norte/Central

  • Alert (Canadá)
  • Barrow (Estados Unidos)

Europa

  • Pallas/Sodankylä (Finlândia)
  • Zugspitze/ Hohenpeissenberg (Alemanha)
  • Mace Head (Irlanda)
  • Monte Cimone (Itália)
  • Ny Ålesund/Montanha Zeppelin (Noruega)
  • Jungfraujoch (Suíça)
  • Puy de Dôme (França)
  • Sonnblick (Áustria)

Antártica

  • Neumayer (Alemanha)
  • South Pole (Estados Unidos)
  • Halley (Reino Unido).

Embora a comunidade científica tenha um amplo entendimento da mudança climática e de suas implicações, ainda há algumas incertezas sobre o ciclo do carbono e os fluxos no oceano, na biosfera terrestre e nas áreas de permafrost.

"Essas incertezas, no entanto, não devem impedir a ação. Em vez disso, elas destacam a necessidade de estratégias flexíveis e adaptativas e a importância do gerenciamento de riscos no caminho para o zero líquido e a realização das metas do Acordo de Paris. O fornecimento de dados precisos, oportunos e acionáveis sobre os fluxos de gases de efeito estufa se torna mais crítico", ressalta o novo boletim da OMM. 

O boletim cita a necessidade de mais informações sobre:

  • Mecanismos de feedback: O sistema climático da Terra tem vários ciclos de feedback, por exemplo, o aumento das emissões de carbono dos solos ou a diminuição da absorção de carbono pelos oceanos devido à mudança climática, conforme ilustrado pela Europa nas secas de 2018 e 2022.
  • Pontos de inflexão: O sistema climático pode estar próximo dos chamados "pontos de inflexão", em que um determinado nível de mudança leva a uma cascata de mudanças aceleradas e potencialmente irreversíveis. Os exemplos incluem a possível extinção rápida da Floresta Amazônica, a desaceleração da circulação oceânica do norte ou a desestabilização de grandes camadas de gelo.
  • Variabilidade natural: Os três principais gases de efeito estufa têm uma variabilidade substancial impulsionada por processos naturais sobrepostos ao sinal antropogênico (por exemplo, impulsionados pelo El Niño). Essa variabilidade pode amplificar ou atenuar as mudanças observadas em períodos curtos.
  • Gases de efeito estufa não CO₂: A mudança climática é impulsionada por vários gases de efeito estufa, não apenas pelo CO₂.  Esses gases têm diferentes tempos de vida na atmosfera, maior potencial de aquecimento global do que o CO₂ e emissões futuras incertas.

terça-feira, 14 de novembro de 2023

CAMPANHA - MAIS FEIRA HIPPIE, MAIS CULTURA E MEIO AMBIENTE


Feira Hippie BH - Foto: Jornal Oecoambiental

  A Feira Hippie, como é carinhosamente chamada pela população é realizada todos os domingos no centro de Belo Horizonte.  Há uma reivindicação de feirantes e da população para que o horário de funcionamento da Feira seja estendido. A proposta inicial seria até 16h no entanto,  chegou-se a primeiro reivindicar até às 15h. Neste sentido, vem sendo realizado um abaixo assinado que será encaminhado a Prefeitura de Belo Horizonte para que o tempo de funcionamento da Feira seja ampliado.

  O Jornal Oecoambiental percebe a Feira Hippie como um Patrimônio Cultural de BH. Acreditamos que é uma boa iniciativa estender o funcionamento da Feira, juntamente com a promoção de mais atividades culturais e com nossa campanha de que a população possa ajudar na manutenção da limpeza da Feira valorizando-se o meio ambiente.  Que a população, feirantes e o poder público trabalhem juntos para que haja uma valorização de nossa cidadania e do meio ambiente.


  Continuamos ouvindo feirantes e a população e que cidade de BH possa seguir conquistando melhorias na qualidade de vida e meio ambiente mais sadio para todos.


FOME NA AMÉRICA LATINA E CARIBE



Foto: divulgação




 

FOME NA AMÉRICA LATINA E CARIBE - 43,2 MILHÕES SEGUNDO ONU

 

Panorama Regional da Segurança Alimentar e Nutrição 2023

Legenda: A prevalência da insegurança alimentar moderada ou grave na América Latina e no Caribe permanece acima da estimativa global e em níveis superiores aos dos anos anteriores à pandemia da COVID-19.
Foto: © FAO

 



FONTE: ONU - BRASIL

    O relatório Panorama Regional da Segurança Alimentar e Nutrição 2023 alerta que 6,5% da população da América Latina e do Caribe sofre de fome.

Os níveis de fome na região continuam mais elevados do que em 2019 - antes da pandemia da COVID-19, embora a tendência de crescimento da fome tenha estagnado.

O estudo mostra, também, que a região possui o custo mais alto de uma alimentação saudável do mundo. Entre 2020 e 2021, o custo de uma alimentação saudável aumentou 5,3% na América Latina e no Caribe.

Segundo o relatório lançado nesta segunda-feira (6), a região registra níveis de sobrepeso e obesidade superiores às estimativas globais, com 8,6% das crianças menores de cinco anos apresentando sobrepeso.

Novo relatório das Nações Unidas, Panorama Regional da Segurança Alimentar e Nutrição 2023, indica que 6,5% da população da América Latina e do Caribe sofre de fome, ou seja, 43,2 milhões de pessoas.

Embora este número represente uma ligeira melhora de 0,5 pontos percentuais em comparação com a medição anterior, a prevalência da fome na região ainda está 0,9 pontos percentuais acima dos registros de 2019, antes da pandemia da COVID-19.

Além disso, o cenário é desigual a nível sub-regional:

  • Na América do Sul, o número de pessoas que sofrem de fome diminuiu 3,5 milhões entre 2021 e 2022. No entanto, existem 6 milhões de pessoas alimentadas adicionais em comparação com o cenário pré-COVID-19.
  • Na América Central, 9,1 milhões de pessoas sofreram de fome em 2022, o que significa uma prevalência de 5,1%. Este valor não representa nenhuma variação significativa em relação à medição anterior.
  • No Caribe, o cenário é diferente. Nesta sub-região, 7,2 milhões de pessoas passaram fome em 2022, com uma prevalência de 16,3%. Em comparação com 2021, este número aumentou em 700 mil e, entre 2019 e 2022, o aumento foi de um milhão de pessoas, sendo a maior prevalência no Haiti.

“Os números da fome na nossa região continuam preocupantes. Vemos como nos distanciamos cada vez mais do cumprimento da Agenda 2030 e ainda não conseguimos melhorar os números anteriores à crise desencadeada pela pandemia da COVID-19. A nossa região enfrenta desafios persistentes como a desigualdade, a pobreza e as mudanças climáticas, que reverteram o progresso na luta contra a fome em pelo menos 13 anos. Este cenário nos obriga a trabalhar juntos e a agir o mais rápido possível”.

- Mario Lubetkin, vice-diretor e representante regional da FAO para a América Latina e o Caribe.

Por sua vez, Lola Castro, diretora regional do Programa Mundial de Alimentos (WFP) enfatizou que:

“É necessário manter as pessoas no centro do conjunto de soluções contra a insegurança alimentar e a má nutrição, particularmente no atual contexto de emergência climática. Em apoio aos governos da região, estamos promovendo ações que protejam as pessoas mais vulneráveis ​​e transformem os sistemas alimentares, para que sejam mais resilientes, além de acompanhar os esforços através de políticas públicas holísticas para promover alimentações saudáveis ​​e acessíveis.”

A insegurança alimentar continua a aumentar na região

O relatório mostra, ainda, que em 2022, 247,8 milhões de pessoas na região vivenciaram insegurança alimentar moderada ou grave, ou seja, foram obrigadas a reduzir a qualidade ou a quantidade dos alimentos que consumiam, ou mesmo ficaram sem comer, passaram fome e, no caso mais extremo, passaram dias sem comer, colocando em sério risco a sua saúde e bem-estar. Este valor significa uma diminuição de 16,5 milhões em relação a 2021.

  • Na América do Sul, mais de um terço (36,4%) da população sofria de insegurança alimentar moderada ou grave.
  • Na América Central, a prevalência da insegurança alimentar moderada ou grave atingiu 34,5% em 2022, representando um aumento de 0,4 pontos percentuais, ou 1,3 milhões de pessoas adicionais, em comparação com 2021.
  • No Caribe, entretanto, durante 2022, 60,6% da população sofreu insegurança alimentar moderada ou grave.

O relatório das Nações Unidas mostra que as desigualdades registadas na América Latina e no Caribe têm um impacto significativo na segurança alimentar das pessoas mais vulneráveis. A prevalência da insegurança alimentar moderada ou grave continua a afetar mais as mulheres do que os homens. Embora a disparidade tenha diminuído na região, ainda é de 9,1 pontos percentuais, sendo a América Latina e o Caribe a região com a maior disparidade do mundo.

“Em 2022, a insegurança alimentar moderada ou grave nas zonas rurais era 8,3 pontos percentuais superior à das zonas urbanas. Mais uma vez, são as populações rurais que ficam para trás e por isso devemos priorizá-las em nossos programas e políticas públicas”.

- Rossana Polastri, diretora regional do Fundo Internacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) para a América Latina e o Caribe.

A região enfrenta o desafio da má nutrição

A América Latina e o Caribe enfrentam cada vez mais o complexo problema da má nutrição, que abrange tanto a desnutrição – atraso no crescimento, emaciação infantil e deficiências de vitaminas e minerais – como o sobrepeso e a obesidade.

Segundo o relatório, a região registou um aumento na prevalência de sobrepeso em meninos e meninas com menos de 5 anos de idade entre 2000 e 2022, e na prevalência de obesidade em adultos entre 2000 e 2016, ultrapassando a média mundial em ambos os casos.

Entre 2020 e 2022, no contexto da pandemia, a prevalência de sobrepeso em meninos e meninas menores de 5 anos aumentou ligeiramente de 8,3% para 8,6%, com um aumento maior na América do Sul, um aumento menor na América Central e permanecendo estável no Caribe. Em 2022, a prevalência de sobrepeso em meninos e meninas menores de 5 anos era de 9,7% na América do Sul, 6,7% na América Central e 6,6% no Caribe.

“O sobrepeso e a obesidade são um desafio crescente, responsáveis ​​por aproximadamente 2,8 milhões de mortes” por doenças não transmissíveis em 2021 nas Américas, disse Jarbas Barbosa, diretor da Organização Pan-America da Saúde (OPAS). “Nos últimos 50 anos, as taxas de sobrepeso e obesidade triplicaram, afetando 62,5% da população da região”, acrescentou e considerou “preocupante” a prevalência regional de sobrepeso em meninos, meninas e adolescentes que se situa em 33,6%, superior à média mundial. “É urgente avançar na transformação dos sistemas alimentares para garantir uma alimentação saudável para todos.”

A obesidade não é o único desafio nesta questão. Alguns países ainda apresentam uma alta prevalência de atraso no crescimento em meninos e meninas com menos de 5 anos de idade. A nível regional, este valor atingiu 11,5%. Embora tenha sido alcançada uma redução significativa desde 2000, o declínio desacelerou nos últimos anos. Entre 2000 e 2012, a prevalência diminuiu cerca de 5 pontos percentuais, enquanto entre 2012 e 2022 a redução foi de apenas 1,2 pontos percentuais.

“Na América Latina e no Caribe, a má nutrição infantil é um problema que, em suas diversas formas, continua afetando crianças e adolescentes. A desnutrição e o sobrepeso infantil são duas faces da mesma moeda e requerem uma abordagem abrangente. O excesso de peso infantil aumentou de forma alarmante nas últimas duas décadas, ameaçando a saúde e o bem-estar das crianças. Por sua vez, a desnutrição infantil prevalece na região, afetando principalmente as populações indígenas, afrodescendentes e rurais. Do UNICEF, apelamos aos países para que promovam políticas de saúde pública que protejam o direito das crianças à nutrição, garantindo o seu acesso a alimentos nutritivos e a serviços e práticas adequadas”.

- Garry Conille, diretor regional do UNICEF para a América Latina e o Caribe.

O alto custo de uma alimentação saudável

A América Latina e o Caribe possui o custo mais alto de uma alimentação saudável do mundo. Entre 2020 e 2021, o custo de uma alimentação saudável aumentou 5,3% na região, um aumento que pode ser explicado pelo aumento da inflação alimentar impulsionada pelos confinamentos, pelas perturbações na cadeia de abastecimento global e pela escassez de recursos humanos que ocorreu durante este período.

De acordo com o Panorama 2023, o custo médio de uma alimentação saudável em todo o mundo é de US$ 3,66 por pessoa por dia. A América Latina e o Caribe são a região com o custo mais alto de uma dieta saudável, chegando a US$ 4,08 por dia. A Ásia vem em seguida, com US$ 3,90; África com 3,57 dólares; América do Norte e Europa, com US$ 3,22; e finalmente Oceania, com US$ 3,20.