quinta-feira, 10 de outubro de 2024

FURACÃO MILTON E SUA PASSAGEM PELA FLÓRIDA

Devastação causada pela passagem do furacão Milton na Flórida é impressionante .  As mudanças climáticas estão evidenciando que é preciso haver mais atitudes de reverter o aquecimento dos oceanos, priorizar a construção da sustentabilidade  nas políticas públicas globais. 







 



O FURACÃO MILTON E A CRISE CLIMÁTICA

Foto: divulgação -  imagem do furacão Wilson do Espaço

  Os extremos climáticos continuam cada vez exigindo mais atitudes de precaução em todo o mundo, tanto por parte de governos quanto da sociedade civil.   


   Há menos de 15 dias o furacão Helene atingia Orlando e agora outro furacão Milton, que chegou a receber classificação 5 por gerar ventos de mais de 250 KM/h em alto mar atingiu a Flórida deixando um rastro de destruição. 
 Medidas governamentais conjugadas com ações da população de proteger casas e a evacuação de algumas áreas previstas para receberem maior impacto na passagem do furacão evitaram muitas perdas de vidas. Fica evidente que a informação socioambiental precisa ser democratizada porque salva vidas e as atitudes de prevenção aos conflitos socioambientais precisam ser prioridade das políticas públicas em todo o mundo.


 Imagens impressionantes de tornados e da chegada do furacão em cidades norte americanas foram divulgadas. O impacto da força da natureza evidencia a vulnerabilidade dos seres humanos diante os extremos climáticos. Esta crise climática questiona de forma impactante que sociedades baseadas no consumo sem limites e em padrões de produção que poluem e degradam o meio ambiente precisam alterar seus padrões de produção e consumo e construírem a sustentabilidade unindo esforços e atitudes de valorização da vida, dos seres humanos, do meio ambiente, da Terra.













 

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

AS BELEZAS DO BRASIL

 

Foto: Jornal Oecoambiental


POR QUE FALAR DAS BELEZAS DO BRASIL ?


  Importante reafirmar nesta conjuntura de crise climática e de conflitos socioambientais que cuidar do meio ambiente é cuidar da valorização dos seres humanos.

   Não faz parte da melhor essência humana colocar fogo nas matas, florestas. Destruir, incendiar a biodiversidade, a fauna, a flora brasileira que contamina o ar e causam a morte e o sofrimento de animais e florestas, isto não é atitude de todos felizmente. Há uma grande propagação de notícias muito negativas que parece desviar o foco do porque lutamos para defender a vida, a valorização do meio ambiente, da Terra.  Focar nas belezas do Brasil, ainda que tenhamos inúmeros  problemas socioambientais a resolver é reconhecer que o Brasil é privilegiado em recursos naturais e que nossa espécie humana pode construir sociedades ambientalmente mais sadias que reconhece a força da natureza para vencer toda degradação de ações antrópicas humanas. 

   Que possamos seguir unindo nossas melhores energias em defesa da vida, da conquista de um meio ambiente mais justo, sadio, fraterno, solidário, com melhor qualidade de vida para toda a humanidade. 

  O registro das belezas do Brasil convida nossas melhores energias para unir forças ainda que hoje a biodiversidade brasileira esteja clamando por justiça socioambiental.




PARQUE NACIONAL DO JAÚ



 

A NATUREZA E AS QUEIMADAS


 

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

MUDANÇAS CLIMÁTICAS - OS MAIS VULNERÁVEIS

 

Foto: divulgação


OIT: 75% da população nos países mais vulneráveis à mudança climática não têm qualquer cobertura de proteção social

FONTE: ONU - BRASIL

Os governos têm falhado em utilizar de forma plena o poderoso potencial da proteção social para mitigar os efeitos da crise climática e apoiar uma transição justa, aponta novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O Relatório Mundial sobre Proteção Social 2024-26 mostra que, pela primeira vez, mais de metade da população global (52,4%) conta com alguma forma de cobertura de proteção social. No entanto, nos 50 países mais vulneráveis ao clima, 75% da população (2,1 bilhões de pessoas) não têm qualquer cobertura de proteção social. 

A OIT enfatiza que os governos devem fazer mais para que a proteção social universal seja utilizada para adaptar e mitigar o impacto da mudança climática e alcançar uma transição justa. 


A proteção social desempenha um papel fundamental na mitigação do impacto das alterações climáticas, mas os países mais impactados pela crise climática são os que estão menos preparados

Legenda: A proteção social desempenha um papel fundamental na mitigação do impacto das alterações climáticas, mas os países mais impactados pela crise climática são os que estão menos preparados, aponta o Relatório Mundial sobre Proteção Social 2024-26, divulgado pela OIT nesta quinta-feira (12).
Foto: © Borgogniels/Getty Images Signature.

Os governos têm falhado em utilizar de forma plena o poderoso potencial da proteção social para mitigar os efeitos da crise climática e apoiar uma transição justa, de acordo com relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado nesta quinta-feira (12/09). 

Relatório Mundial de Proteção Social 2024-26: A Proteção Social Universal para a Ação Climática e uma Transição Justa mostra que, pela primeira vez, mais de metade da população global (52,4%) conta com alguma forma de cobertura de proteção social, uma proporção superior aos 42,8 % verificados em 2015, ano em que foram adotados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

No entanto, nos 20 países mais vulneráveis à crise climática, 91,3% pessoas (364 milhões) ainda carecem de qualquer forma de proteção social. De forma mais ampla, nos 50 países mais vulneráveis ao clima, 75% da população (2,1 bilhões de pessoas) não têm qualquer cobertura de proteção social. 

Globalmente, a maioria das crianças (76,1%) permanece sem cobertura de proteção social eficaz. Há também uma lacuna de gênero substancial, com a cobertura eficaz das mulheres menor do que a dos homens (50,1% e 54,6%, respectivamente). 

Essas lacunas são especialmente significativas dado o papel potencial da proteção social em mitigar o impacto da mudança climática, ajudando pessoas e sociedades a se adaptarem a uma nova realidade climática volátil e facilitando uma transição justa para um futuro sustentável.

"A mudança climática não reconhece fronteira e não podemos construir um muro para manter a crise do lado de fora. A crise climática afeta a todos nós e representa a ameaça mais grave para a justiça social dos dias de hoje”, afirmou Gilbert F. Houngbo, diretor-geral da OIT. 

“Muitos dos países que estão vivenciando as consequências mais brutais desta crise estão particularmente mal equipados para lidar com as suas consequências ambientais e de subsistência. Devemos reconhecer que o que acontece às comunidades impactadas nos afetará a todas as pessoas." 

"A proteção social universal está no topo da lista de ferramentas que temos à disposição para nos ajudar a garantir que a crise climática não aprofunde as desigualdades e a exclusão existentes nas comunidades afetadas.” - Gilbert F. Houngbo, diretor-geral da OIT, 13 de setembro de 2024. 

A proteção social pode ajudar as pessoas a adaptarem-se e a lidar com os choques relacionados com o clima, proporcionando benefícios de proteção social, como a segurança de renda e o acesso a cuidados de saúde. E o imperativo para tornar a proteção social universal não é apenas ético, é também prático: apoiando e protegendo os trabalhadores em todas as partes do mundo, podemos ajudar a aliviar os medos acerca da transição, o que é essencial para mobilizar o apoio popular para uma transição sustentável e justa, acrescentou o diretor-geral da OIT. 

No entanto, apesar do seu papel como catalisador e facilitador de ações climáticas positivas, os governos não estão aproveitando ao máximo o potencial da proteção social, em grande parte devido a lacunas de cobertura persistentes e a um subinvestimento significativo.

Em média, os países investem 12,9% do seu produto interno bruto (PIB) em proteção social (excluindo a saúde). No entanto, embora os países de renda alta aloquem em média 16,2%, os países de renda baixa mobilizam apenas 0,8%  do seu PIB para a proteção social. 

Os países de renda baixa – que incluem os mais vulneráveis ​​aos impactos da mudança climática – necessitam de mais 308,5 bilhões de dólares por ano (52,3% do seu PIB) para garantir pelo menos um nível básico de proteção social, sendo o apoio internacional necessário para alcançar este objetivo.

O relatório faz um apelo pela adoção de ações de política decisivas e integradas para fechar as lacunas de proteção, argumentando que “é altura de aumentar a aposta” e investir significativamente em proteção social. O relatório oferece recomendações importantes para ajudar a orientar as políticas e garantir resultados eficazes e sustentáveis, incluindo:

  • Preparar tanto para os riscos do ciclo de vida “rotineiros”, como para os choques relacionados ao clima, garantindo que os sistemas de proteção social estejam  em funcionamento e que todas as pessoas desfrutem de uma proteção social adequada.
  • Utilizar a proteção social para apoiar os esforços de mitigação e adaptação à mudança climática e garantir a aceitação pública dessas medidas. 
  • Priorizar o investimento em proteção social, incluindo o apoio externo dirigidos a países com espaço fiscal limitado.
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