terça-feira, 22 de abril de 2025

5ª CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - DELEGAÇÕES

 



DIVERSIDADE MARCA DELEGAÇÕES PARA A 5ª CONFERÊNCIA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

Fonte: Ascom MMA

  Ao todo mais de mil delegadas e delegados terão em Brasília, a missão de selecionar  as  melhores propostas apresentadas pela sociedade brasileira contra a emergência climática.

   Com o tema "Emergência  Climática. O Desafio da Transformação Ecológica" a etapa final da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) promete  um vibrante retrato da diversidade brasileira. O encontro ocorre de 6 a 9 de maio no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) em Brasília (DF), e vai reunir 1110 delegadas e delegados representando todos os estados e o Distrito Federal e 282 delegadas e delegados representando as Conferências Livres convocadas pela sociedade brasileira.

   Para garantir essa diversidade, as delegações de cada estado foram definidas com base nos seguintes critérios: 50% de representantes da sociedade civil ( sendo 80% da sociedade civil em geral e 20% de comunidades tradicionais e povos indígenas), 30% de representantes do setor privado, e 20% de representantes do setor público (sendo 50% governos municipais e 50% governos estaduais, distrital e federal).

  Além disso, a 5ª Conferência inova  ao estabelecer a garantia de pelo menos 50% de mulheres e pessoas negras em cada delegação, além da participação obrigatória de povos e comunidades tradicionais em todas as delegações estaduais e  do Distrito Federal.

segunda-feira, 21 de abril de 2025

PAPA FRANCISCO - ARTIGO DE ROBERTO CARVALHO




PAPA FRANCISCO

   

O

Dia amanheceu nublado 

Triste 

O

Dia amanheceu alegre 

Esperançoso 


Uma 

Vida dedicada 

A servir 


Espalhar

O amor de Cristo

Na simplicidade 

No afeto 

Viver 

A compaixão 

Com todos 


Integrar-se

Com todos os seres

Com toda natureza

Com todo o cosmo


Veio

Para ser paz

Num mundo em guerra


Para 

Ser caminho 

Num mundo sem rumo


Papa Francisco 

Sua voz mansa forte

Aquecerá todos os 

Corações que se recusam 

Se curvar ao ódio 

À intolerância 

Ao desamor 


Você 

Estará sempre com 

Todos que defendem 

A comunhão com 

A mãe terra 


Você

Estará com todos 

Que defendem a paz 

Que nasce da justiça 

Que 

Comunga com a fraternidade 

Que 

Não admite nenhum tipo 

De genocídio 

Onde quer que seja 


A

Igreja do acolhimento 

Do perdão 

Da unidade 

Será nossa Igreja


Que une todos os seres 

De todos os cantos 

De todas as religiões 

De todas as cores 


Pessoas 

Como você nunca morrem

Ficam frutificando em

Todos os corações desarmados


Obrigado

Papa Francisco

Nosso Santo Vivo 

Do Amor e da Libertação 


Roberto Carvalho

O ADEUS DO MUNDO AO PAPA FRANCISCO AMBIENTALISTA

 

Visita do Papa Francisco ao Brasil - Foto: divulgação

   O Papa Francisco, 88 anos (1936-2025),  faleceu hoje dia 21 de abril às 7h e 35 da manhã. O mundo que estava aguardando a recuperação total do Papa Francisco que apareceu de surpresa no domingo de Páscoa na Praça de São Pedro no Vaticano, está em comoção.

   Dentre todas as ações e pronunciamentos do Papa se destaca  sua atitude combativa de valorização do meio ambiente, que está registrada na Encíclica Laudato Si, em que dá ênfase a "conversão ecológica", um alerta sobre as consequências das mudanças climáticas, da exploração descontrolada do meio ambiente, das desigualdades socioambientais. O primeiro Papa da América do Sul, torcedor do San Lorenzo, que desde o início de seu pontificado externou seu compromisso com os pobres, enfatizando as feridas das sociedades desiguais e pelo seu próprio nome Francisco, adotou uma postura de preocupação com as questões socioambientais.

  A seguir postamos algumas das principais questões abordadas pela Encíclica Laudato Si,  tendo como fonte o artigo da CNBB -  de:

Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira, SDV

Bispo da Prelazia de Itacoatiara (AM)


1. Casa Comum: Irmã e Mãe
“A nossa casa comum se pode comparar ora a uma irmã, com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe, que nos acolhe nos seus braços” (nº 1).

 

2. Pecado contra a natureza e contra Deus
“Quando os seres humanos destroem a biodiversidade na criação de Deus; quando os seres humanos comprometem a integridade da terra e contribuem para a mudança climática, desnudando a terra das suas florestas naturais ou destruindo as suas zonas úmidas; quando os seres humanos contaminam as águas, o solo, o ar… tudo isso é pecado… Porque um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus” (nº 8).

 

3. O exemplo de São Francisco
“Francisco é o exemplo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por uma ecologia integral, vivida com alegria e autenticidade… Nele se nota até que ponto são inseparáveis a preocupação pela natureza, a justiça para com os pobres, o empenhamento na sociedade e a paz interior” (nº 10).

 

4. Sensibilidade com o cuidado da natureza
“Nota-se uma crescente sensibilidade relativamente ao meio ambiente e ao cuidado da natureza, e cresce uma sincera e sentida preocupação pelo que está a acontecer ao nosso planeta” (nº 19).

 

5. Terra: imenso depósito de lixo
“Produzem-se anualmente centenas de milhões de toneladas de resíduos, muitos deles não biodegradáveis: resíduos domésticos e comerciais, detritos de demolições, resíduos clínicos, eletrônicos e industriais, resíduos altamente tóxicos e radioativos. A terra, nossa casa, parece transformar-se cada vez mais num imenso depósito de lixo” (nº 21).

 

6. Acesso a água potável e segura
“A água disponível piora constantemente, em alguns lugares cresce a tendência para se privatizar este recurso escasso, tornando-se uma mercadoria sujeita às leis do mercado. Na realidade, o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos (n 30).

 

7. Perda de biodiversidade
“Os recursos da terra estão a ser depredados também por causa de formas imediatistas de entender a economia e a atividade comercial e produtiva. A perda de florestas e bosques implica simultaneamente a perda de espécies que poderiam constituir, no futuro, recursos extremamente importantes não só para a alimentação, mas, também, para a cura de doenças e vários serviços” (nº 32).

 

8.Os ecossistemas das florestas tropicais
“Os ecossistemas das florestas tropicais possuem uma biodiversidade de enorme complexidade, quase impossível de conhecer completamente, mas quando estas florestas são queimadas ou derrubadas para desenvolver cultivos, em poucos anos perdem-se inúmeras espécies, ou tais áreas transformam-se em áridos desertos” (nº 38).

 

9. Degradação ambiental e degradação humana
“O ambiente humano e o ambiente natural degradam-se em conjunto; e não podemos enfrentar adequadamente a degradação ambiental, se não prestarmos atenção às causas que têm a ver com a degradação humana e social” (nº 48).

 

10. Desperdício de alimentos
“Sabemos que se desperdiça aproximadamente um terço dos alimentos produzidos, e ‘a comida que se desperdiça é como se fosse roubada da mesa do pobre’” (nº 50).

 

11. Interesse econômico ou bem comum?
“Há demasiados interesses particulares e, com muita facilidade, o interesse econômico chega a prevalecer sobre o bem comum e manipular a informação para não ver afetados os seus projetos” (nº 54).

 

12. Convicções da fé e compromissos ecológicos
“As convicções da fé oferecem aos cristãos – e, em parte, também a outros crentes – grandes motivações para cuidar da natureza e dos irmãos e irmãs mais frágeis… Por isso é bom, para a humanidade e para o mundo, que nós, crentes, conheçamos melhor os compromissos ecológicos que brotam das nossas convicções. (nº 64).

13. Tudo está interligado
“Tudo está interligado. Por isso, exige-se uma preocupação pelo meio ambiente, unida ao amor sincero pelos seres humanos e a um compromisso constante com os problemas da sociedade” (nº 91).

“Paz, justiça e conservação da criação são três questões absolutamente ligadas, que não se poderão separar, tratando-as individualmente sob pena de cair novamente no reducionismo” (nº 92).

 

14. Cultura ecológica e paradigma tecnocrático
“A cultura ecológica não se pode reduzir a uma série de respostas urgentes e parciais para os problemas que vão surgindo à volta da degradação ambiental, do esgotamento das reservas naturais e da poluição. Deveria ser um olhar diferente, um pensamento, uma política, um programa educativo, um estilo de vida e uma espiritualidade que oponham resistência ao avanço do paradigma tecnocrático” (nº 111).

 

15. Relativismo
“Quando o ser humano se coloca no centro, acaba por dar prioridade absoluta aos seus interesses contingentes, e tudo o mais se torna relativo… Juntamente com a onipresença do paradigma tecnocrático e a adoração do poder humano sem limites, se desenvolva nos indivíduos este relativismo no qual tudo o que não serve os próprios interesses imediatos se torna irrelevante” (nº122).

 

16. Crise sócio ambiental
“Não há duas crises separadas: uma ambiental e outra social; mas uma única e complexa crise sócio ambiental. As diretrizes para a solução requerem uma abordagem integral para combater a pobreza, devolver a dignidade aos excluídos e, simultaneamente, cuidar da natureza” (nº 139).

 

17. Visão consumista
“A visão consumista do ser humano, incentivada pelos mecanismos da economia globalizada atual, tende a homogeneizar as culturas e a debilitar a imensa variedade cultural” (nº 144).

 

18. Justiça intergeracional
“A noção de bem comum engloba também as gerações futuras… Já não se pode falar de desenvolvimento sustentável sem uma solidariedade intergeneracional. Quando pensamos na situação em que se deixa o planeta às gerações futuras, entramos em uma outra lógica: a do dom gratuito, que recebemos e comunicamos (nº 159).

 

19. Formas eficazes para resolver as dificuldades ambientais e sociais
“Torna-se indispensável um consenso mundial que leve a programar uma agricultura sustentável e diversificada, desenvolver formas de energia renováveis e pouco poluidoras, fomentar uma maior eficiência energética, promover uma gestão mais adequada dos recursos florestais e marinhos, garantir a todos o acesso à água potável (nº 164).

 

20. Prioridades dos países pobres
“Para os países pobres, as prioridades devem ser a erradicação da miséria e o desenvolvimento social dos seus habitantes; ao mesmo tempo devem examinar o nível escandaloso de consumo de alguns setores privilegiados da sua população e contrastar melhor a corrupção” (nº 172).

 

21. O controle do poder político pelos cidadãos
“A sociedade, através de organismos não-governamentais e associações intermediárias, deve forçar os governos a desenvolver normativas, procedimentos e controles mais rigorosos. Se os cidadãos não controlam o poder político – nacional, regional e municipal –, também não é possível combater os danos ambientais” (nº 179).

22. Diálogo e transparência nos processos decisórios
“A previsão do impacto ambiental dos empreendimentos e projetos requer processos políticos transparentes e sujeitos a diálogo, enquanto a corrupção, que esconde o verdadeiro impacto ambiental dum projeto em troca de favores” (nº 182).

 

23. Política e Economia a serviço do bem comum e da vida
“A política não deve submeter-se à economia, e esta não deve submeter-se aos ditames e ao paradigma eficientista da tecnocracia. Pensando no bem comum, hoje precisamos imperiosamente que a política e a economia, em diálogo, se coloquem decididamente ao serviço da vida, especialmente da vida humana” (nº 189).

 

24. Uso sustentável dos recursos naturais
“Os esforços para um uso sustentável dos recursos naturais não são despesa inútil, mas pelo contrário um investimento que poderá proporcionar outros benefícios econômicos a médio prazo” (nº 191).

 

25. Consumismo e destruição
“É insustentável o comportamento daqueles que consomem e destroem cada vez mais, enquanto outros ainda não podem viver de acordo com a sua dignidade humana” (nº 193).

 

26. Domínio despótico do ser humano sobre a criação
“Se às vezes uma má compreensão dos nossos princípios nos levou a justificar o abuso da natureza, ou o domínio despótico do ser humano sobre a criação, ou as guerras, a injustiça e a violência, nós, crentes, podemos reconhecer que então fomos infiéis ao tesouro de sabedoria que devíamos guardar” (nº 200).

 

27. Diálogo entre as religiões para o cuidado da natureza
“A maior parte dos habitantes do planeta declara-se crente, e isto deveria levar as religiões a estabelecerem diálogo entre si, visando o cuidado da natureza, a defesa dos pobres, a construção de uma trama de respeito e de fraternidade” (nº 201).

 

28. Mecanismo consumista compulsivo
“O mercado tende a criar um mecanismo consumista compulsivo para vender os seus produtos, as pessoas acabam por ser arrastadas pelo turbilhão das compras e gastos supérfluos” (nº 203).

 

29. Abertura ao bem
“Não há sistemas que anulem, por completo, a abertura ao bem, à verdade e à beleza, nem a capacidade de reagir que Deus continua a animar no mais fundo dos nossos corações” (nº 205).

 

30. Formação das consciências
“Compete à política e às várias associações um esforço de formação das consciências da população. Naturalmente compete também à Igreja. Todas as comunidades cristãs têm um papel importante a desempenhar nesta educação. Espero também que, nos nossos Seminários e Casas Religiosas de Formação, se eduque para uma austeridade responsável, a grata contemplação do mundo, o cuidado da fragilidade dos pobres e do meio ambiente” (nº 214)




domingo, 20 de abril de 2025

FELIZ PÁSCOA


   O Jornal Oecoambiental deseja uma Feliz Páscoa aos nossos leitores, leitoras e familiares, Fazemos votos de que a  renovação espiritual  que é vivenciada na Páscoa signifique um ato de melhor sintonia das sociedades com as forças da natureza.  Que sejamos mais solidários, fraternos, percebamos o quanto o Brasil e o mundo necessitam de união para combater a fome e as desigualdades. Que a Páscoa signifique que podemos construir juntos sociedades sustentáveis, culturalmente diversas unidas na defesa da vida. A Páscoa signifique respeito a todas crenças, etnias. Que unamos nossas melhores energias para a construção de um Brasil e mundo melhores para todos. 

COMO SURGIU O DIA DOS POVOS INDÍGENAS - EDUCATIVO


 

sábado, 19 de abril de 2025

DIA NACIONAL DOS POVOS INDÍGENAS - 19 de Abril

  


O dia 19 de abril - Dia dos Povos Indígenas é celebrado em todo o Brasil como dia de luta pelos direitos e pela diversidade cultural.

 19 de abril é uma data que homenageia o.primeiro Congresso Interamericano indigenista ocorrido em 1940 na cidade de Patzcuaro, no México.

 A luta pelo respeito aos Povos   Originários é secular. O Brasil  culturalmente rico por abrigar uma diversidade de culturas indígenas ainda tem muito que valorizar estes primeiros habitantes do País.



   O Brasil precisa vencer o preconceito, aos seus Originários indígenas, suas tradições, línguas, religiões, identidades, suas formas de organização social, econômica e política. 

   O Jornal Oecoambiental acredita que o Brasil será um País com melhor qualidade de vida respeitando e valorizando as lutas de nossos primeiros habitantes do Brasil. acreditando na reeducação da sociedade quanto a importância dos Povos Originários para formação de nossa identidade brasileira,  multicultural, megadiversa. Apoiamos a luta dos Povos Originários pela conquista de direitos e para conscientizar a população  sobre a importância dos Povos Guardiães de nossas florestas, da Amazônia para o Brasil e para o mundo.    Povos que valorizam e respeitam o meio ambiente.