terça-feira, 14 de abril de 2009

CONFIRA ALGUNS DADOS SOCIOAMBIENTAIS DO BRASIL

SALARIO MINIMO NECESSARIO DO DIEESE


2009 salário mínimo nominal salário mínimo necessário

Janeiro R$ 415,00 R$ 2.077,15

Fevereiro R$ 465,00 R$ 2.075,55

Março R$ 465,00 R$ 2.005,57


Salário mínimo nominal: salário mínimo vigente.
Salário mínimo necessário: Salário mínimo de acordo com o preceito constitucional "salário mínimo fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família, como moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, reajustado periodicamente, de modo a preservar o poder aquisitivo, vedada sua vinculação para qualquer fim" (Constituição da República Federativa do Brasil, capítulo II, Dos Direitos Sociais, artigo 7º, inciso IV). Foi considerado em cada Mês o maior valor da ração essencial das localidades pesquisadas. A família considerada é de dois adultos e duas crianças, sendo que estas consomem o equivalente a um adulto. Ponderando-se o gasto familiar, chegamos ao salário mínimo necessário.




DADOS IPEA - INSTITUTO DE PESQUISA APLICADA




O IQD (Índice de Qualidade do Desenvolvimento), mais novo indicador do grupo que o Ipea vem criando, aponta que a qualidade do desenvolvimento brasileiro é instável, ou seja, que o crescimento econômico, a distribuição de renda e a inserção externa do país não evoluem na mesma direção e que vem caindo desde o final do ano passado.
Mantendo-se a atual trajetória, já em maio, o país corre o risco de começar a perder os avanços econômicos, ambientais e sociais conquistados neste século.
O IQD agrega dados de três subíndices:
Índice de Qualidade do Crescimento (cujas variáveis são produção setorial, massa salarial, confiança dos empresários e meio ambiente);
Índice de Qualidade da Inserção Externa (composição das exportações, investimento estrangeiro, termos de troca, renda líquida enviada ao exterior e reservas internacionais);
Índice de Qualidade do Bem-Estar (taxa de pobreza, mobilidade social, desigualdade de renda, desemprego e ocupação formal).
Cada um dos índices varia entre zero (péssimo para o desenvolvimento) e 500 (ótimo para o desenvolvimento), e a média dessazonalizada dos três resulta no Índice de Qualidade do Desenvolvimento.


IQD - DE JANEIRO 2009 FICOU EM 225,4

INDICE DE QUALIDADE DE CRESCIMENTO 222,8 pontos em janeiro/2009
INDICE DE QUALIDADE DE INSERÇÃO EXTERNA 182,4 pontos
INDICE DE QUALIDADE SOCIAL 287,0 pontos

SINTESE DO ÍNDICE IQD

- MOSTRA QUEDA RELATIVAMENTE RÁPIDA NA QUALIDADE DO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO RECENTE. MENOR INVESTIMENTO, PERDA DE POSTOS DE TRABALHO, INVOLUÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE RENDA E PIORA NA INSERÇÃO EXTERNA DO BRASIL

TERRA INDÍGENA RAPOSA SERRA DO SOL

JULGAMENTO DA TERRA INDÍGENA RAPOSA SERRA DO SOL PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Pelo - Conselho Indígena de Roraima - CIR
- "Em 27 de agosto de 2008, houve a primeira sessão de julgamento da ação 3388. Nessa primeira sessão, obtivemos um voto muito importante para os povos indígenas, pois o Ministro relator Carlos Ayres Brito, votou e fundamentou pela demarcação em área contínua, confirmando o laudo antropológico e a constitucionalidade do Decreto e da Portaria 53405. Depois do voto do Ministro Carlos Ayres Brito, deveria votar o Ministro Menezes de Direito, mas esse se pronunciou com pedido de vista do processo e depois dar seu parecer, assim o julgamento foi suspenso.
- Em 10 de dezembro de 2008, pela segunda vez, os Ministros do STF se reuniram para continuar o julgamento da Ação 3388. Ao votar o Ministro Menezes de Direito, votou a favor da demarcação em área contínua, fundamentndo seu voto pela constitucionalidade do decreto e da Portaria. Porém, na conclusão de seu voto, ele apresentou para os outros Ministros do STF, que ao analisar o processo viu que deveria ter "condições", ou seja, ter algumas regras para os indígenas utilizarem suas terras, isso nos deixou preocupados.
- Foi uma vitória para RSS ( Raposa Serra do Sol), a posição da maioria dos Ministros do STF sobre a ação que pede a anulação da demarcação do TRSS, porque reconhece que é possível demarcar terra indígena em área de fronteira e da forma contínua, em área única.
- Os Ministros entenderam que a demarcação foi feita de forma correta, que o laudo antropológico é válido e que é possível demarcar terra indígena sem comprometer o princípio federativo e o desenvolvimento do Estado. A ação popular foi considerada improcedente pela maioria porque a demarcação não causou prejuízo ao país. "

domingo, 12 de abril de 2009

ARTIGO DE FREI BETTO - NOVOS VALORES PARA A CIVILIZAÇÃO

NOVOS VALORES PARA NOVA CIVILIZAÇÃO


Frei Betto

No Fórum Social Mundial de Belém se concluiu que as alternativas ao neoliberalismo e à construção do ecossocialismo não se engendram na cabeça de intelectuais ou de programas partidários, e sim na prática social, através de lutas populares, movimentos sindicais, camponeses, indígenas, étnicos, ambientais, e comunidades de base. Para gestar tais alternativas exigem-se pelo menos quatro atitudes. A primeira, visão crítica do neoliberalismo. Este aprofunda as contradições do capitalismo, na medida em que a expansão globalizada do mercado acirra a competição comercial entre as grandes potências; desloca a produção para áreas onde se possa pagar salários irrisórios; estimula o êxodo das nações pobres rumo às ricas; introduz tecnologia de ponta que reduz os postos de trabalho; torna as nações dependentes do capital especulativo; e intensifica o processo de destruição do equilíbrio ambiental do planeta. A segunda atitude - organizar a esperança. Encontrar alternativas é um trabalho coletivo. Elas não surgem da cabeça de intelectuais iluminados ou de gurus ideológicos. Daí a importância de se dar consistência organizativa a todos os setores da sociedade que esperam outra coisa diferente do que se vê na realidade atual: desde agricultores que sonham lavrar sua própria terra a jovens interessados na preservação do meio ambiente. Terceira atitude - resgatar a utopia. O neoliberalismo não visa a destruir apenas as instâncias comunitárias criadas pela modernidade, como família, sindicato, movimentos sociais e Estado democrático. Seu projeto de atomização da sociedade reduz a pessoa à condição de indivíduo desconectado da conjuntura sócio-política-econômica na qual se insere, e o considera mero consumidor. Estende-se, portanto, também à esfera cultural. Como diria Emmanuel Mounier, o individualismo é oposto ao personalismo. Pascal foi enfático: “O Eu é odioso”. No seu apogeu, o capitalismo mercantiliza tudo: a biodiversidade, o meio ambiente, a responsabilidade social das empresas, o genoma, os órgãos arrancados de crianças etc, e até mesmo o nosso imaginário. Um exemplo trivial é o que se gasta com a compra de água potável engarrafada em indústria, dispensando o velho e bom filtro de cerâmica ou mesmo a coleta da limpíssima água da chuva após um minuto de precipitação. Sem utopias não há mobilizações motivadas pela esperança. Nem possibilidade de visualizar um mundo diferente, novo e melhor. Quarta atitude - elaborar um projeto alternativo. A esperança favorece a emergência de novas utopias, que devem ser traduzidas em projetos políticos e culturais que sinalizem as bases de uma nova sociedade. Isso implica o resgate dos valores éticos, do senso de justiça, das práticas de solidariedade e partilha, e do respeito à natureza. Em suma, trata-se de um desafio também de ordem espiritual, na linha do que apregoava o professor Milton Santos, de que devemos priorizar os “bens infinitos” e não os “bens finitos”. O projeto de uma sociedade ecossocialista alternativa ao neoliberalismo exige revisar, a partir da queda do Muro de Berlim, os aspectos teóricos e práticos do socialismo real, em particular do ponto de vista da democracia participativa e da preservação ambiental. O ecossocialismo se caracterizaria pela capacidade de incorporar conceito e práticas de igualdade social e desenvolvimento sustentável a partir de experiências dos movimentos sociais e ecológicos, assim como da Revolução Cubana, do levante zapatista do Chiapas, dos assentamentos do MST etc. É vital incluir no projeto e no programa os paradigmas ora emergentes, como ecologia, indigenismo, ética comunitária, economia solidária, espiritualidade, feminismo e holística. Este sonho, esta utopia, esta esperança que chamamos de ecossocialismo, não é senão a continuação das esperanças daqueles que lutaram pela defesa da vida, como Chico Mendes e Dorothy Stang, dois lutadores cristãos que deram suas vidas pela causa dos pobres, dos explorados, dos indígenas, dos trabalhadores da terra e dos povos da floresta.
Frei Betto é escritor, autor de " A mosca azul" - entre outros livros.

sábado, 11 de abril de 2009

CIENTISTAS ATESTAM: AS PEDRAS RESPIRAM

As pedras respiram


Cientistas descobrem que para elas o gás carbônico é vital e planejam acelerar esse processo de absorção para aliviar a poluição

Luciana Sgarbihttp://www.terra. com.br/istoe/ edicoes/2053/ as-pedras- respiram- texto-do- sumario-ou- olho-da-materia- 128351-1. htm

A natureza surpreende a ciência. Alguns gases, para nós, são a morte. Esses mesmos gases, para pedras e rochas, são a vida - e funcionam como alimento essencial para o seu crescimento. Essa é a constatação de cientistas americanos da Universidade de Colúmbia que acabam de descobrir o potencial de determinadas cordilheiras conhecidas como peridotito, ricas nos minerais olivina e serpentina - elas absorvem, porque precisam absorver para sobreviver, enormes quantidades de gás carbônico (CO2), o principal causador do efeito estufa. Melhor do que isso, novamente para nós, é saber que o mundo está repleto dessas rochas e pedras. Em um amplo mapeamento feito na semana passada, os pesquisadores apontam que só nos EUA são 15,5 mil quilômetros de peridotitos que "respiram" toneladas de CO2. Em outros lugares do mundo como as ilhasdo Pacífico, Grécia e Arábia existem aproximadamente 46 mil quilômetros desse material geológico. Somente em Omã, por exemplo, uma área do tamanho do Estado de Alagoas é ocupada por peridotitos que, antes de chegarem à superfície, crescem sob a crosta terrestre alimentando- se de nossa poluição - e dela precisando.O estudo foi publicado na revista americana PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences) e já está sendo indicado por muitos cientistas como uma das prováveis alternativas ao aquecimento global. Segundo eles, o fenômeno começa na região conhecida como manto terrestre, isso a 20 quilômetros de profundidade. Ali, quando a rocha está em fase de crescimento, algumas lascas de peridotito se desprendem e são empurradas pela pressão dos gases internos para a crosta terrestre, absorvendo o gás carbônico que reage com os minerais. Forma-se então um carbonato sólido tal como mármore ou calcário. Naturalmente, esse processo absorve cerca de 100 mil toneladas de poluentes por ano. "Isso é pouco para ajudar o planeta, mas podemos fazer com que muito mais CO2 seja absorvido", diz o coordenador do estudo, o geólogo Sam Krevor. Em laboratório, ele e sua equipe aceleraram esse processo moendo rochas e acrescentando um catalisador (citrato de sódio) para dissolvê- las. "Imediatamente as rochas voltaram a se formar e tudo aconteceu em questão de minutos com a absorção do gás carbônico", diz Krevor.Para que esse ambicioso plano dê certo, os cientistas sugerem a perfuração do solo e a injeção de água quente com gás carbônico pressurizado. A ideia é armazenar em cilindros, por exemplo, o gás poluente de uma indústria e, então, pressurizá-lo. O calor acelera a reação, fraturando grandes volumes de rochas, forçando-as sucessivamente a reagir com mais água enriquecida com CO2. Os cientistas afirmam que as pedras localizadas em Omã podem absorver anualmente algo em torno de quatro bilhões de toneladas do carbono que estão na atmosfera - uma parte substancial dos 30 bilhões de toneladas emitidos sobretudo pela queima de combustíveis fósseis. Entupir o interior da Terra com poluentes, formando um aterro de CO2 pode, no entanto, gerar problemas que são ressaltados pelos próprios pesquisadores. Com a formação de grandes quantidades de sólidos no subsolo corre-se o risco de se produzir fendas que darão origem a pequenos terremotos. Como tudo na natureza, há prós e contras. E não é diferente com a formação de pedras, rochas e cordilheiras específicas que precisam de gás carbônico para existir.
A poluição extra da Amazônia
A revista americana Science divulgou na semana passada um estudo coordenado pela Universidade de Leeds, na Inglaterra, afirmando que a seca de 2005 na Amazônia teve um impacto de cinco bilhões de toneladas extras de dióxido de carbono na atmosfera - o que supera as emissões anuais da Europa e do Japão. Segundo os cientistas, o fenômeno excepcional reverteu drasticamente o processo de absorção de carbono pela floresta, que vinha ocorrendo há pelo menos 25 anos e auxiliava na redução dos efeitos das mudanças climáticas. A Amazônia absorve anualmente dois bilhões de toneladas de dióxido de carbono. Devido à morte de árvores, alerta a pesquisa, a seca de 2005 fez com que essa quantidade de gás permanecesse na atmosfera. E ainda levou a floresta a gerar três bilhões de toneladas extras de poluentes.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

QUE FAZER DIANTE A CRISE AMBIENTAL ?

TOME UMA ATITUDE:
DEFENDA -SE DA CRISE AMBIENTAL ACREDITE QUE COM NOSSA UNIÃO PODEMOS VENCER OS PROBLEMAS AMBIENTAIS EM NOSSO PAÍS E NO MUNDO
 
SEJA UM ASSINANTE/APOIADOR DO JORNAL O ECOAMBIENTAL

PLANTE UMA ATITUDE
- Participe de nossa campanha de assinantes/apoiadores do Projeto e Jornal O Ecoambiental. Envie-nos um e-mail dizendo que deseja ser assinante/apoiador. A assinatura tem um valor de R$ 17,00 para receber quatro edições de nosso jornal impresso por ano. Você também pode definir um valor de assinatura como apoio, acima deste valor, na quantia que desejar e da forma que desejar. Basta enviar-nos um e-mail com a forma de assinatura que você deseja realizar: 15% destes recursos vamos destinar ao apoio a projetos sustentáveis que defendam a valorização dos seres humanos e de todo meio ambiente,como os produtores da agricultura familiar que produzem alimentos agroecológicos e orgânicos.


QUEM DEFENDE O MEIO AMBIENTE,  DEFENDE A SI MESMO, A SUA FAMÍLIA, TODA COMUNIDADE LOCAL, MUNDIAL

Qual é nosso trabalho  ?


   Além de trabalharmos na difusão da comunicação e educação socioambiental da sociedade, realizamos cursos e seminários, palestras com o tema: O Cidadão e o Meio Ambiente, fundamentados na Agenda 21, no Artigo 225 da Constituição brasileira e na economia solidária.


Como participar?

   Você pode participar de nossos eventos, também nos enviando matérias, artigos, textos sobre meio ambiente para serem divulgados em nosso blog: WWW.oecoambiental.blogspot.com .  Você pode ser assinante/apoiador  como explica este texto. Também deixamos a você a possibilidade de participar de nossa campanha permanente de plantio de árvores.

 “PLANTAR ÁRVORES PARA A CONSTRUÇÃO DE SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS”


   O Jornal e Projeto O Ecoambiental convida você a ser um plantador de atitudes que protegem e defendem a valorização do ser humano e todo meio ambiente.

   Estamos lançando uma campanha para plantar árvores, unindo esforços e atitudes que fazem a diferença.

  Temos que reverter o aquecimento global, valorizar os seres humanos diante os conflitos socioambientais que se agravam no Brasil e no mundo.


   Estamos no século XXI, um século de mudanças, de transição de sociedades insustentáveis para sustentáveis. Vamos construir juntos projetos, ações, fundamentados na Agenda 21, divulgá-los, unir e apoiar iniciativas de pessoas e instituições que acreditam que é possível construirmos sociedades sustentáveis.

QUEM DEFENDE O MEIO AMBIENTE DEFENDE A HUMANIDADE

    O que podemos fazer para edificarmos estas novas sociedades? Dar seqüência a pequenas ações que nos colocam em contato com nossa energia vital que está na natureza. Nós somos parte da natureza.  Nossa proposta é desde já convidarmos pessoas a plantarem árvores. Não importa em que região do Brasil ou país você esteja.  Envie-nos uma foto para divulgarmos você plantando uma árvore e incentivando outras pessoas a fazerem o mesmo. Uma atitude pacífica, com um significado simbólico de que a união de pessoas e atitudes pode reverter à crise ambiental que atravessamos.


PLANTE UMA ÁRVORE

SEJA APOIADOR DO JORNAL E PROJETO O ECOAMBIENTAL


  A simbologia da atitude de plantar árvores, defender a biodiversidade, o meio ambiente unindo pessoas, atitudes, recursos humanos, financeiros dentro de uma perspectiva de economia solidária é nos educarmos individual e coletivamente para a construção de sociedades sustentáveis.



Como fazer?



- Convidamos você para plantar uma árvore e nos enviar uma foto via o e-mail: oecoambiental@hotmail.com de sua atitude com o seu nome e local onde realizou este plantio.  Recomendamos que antes de efetuar o plantio da árvore, que consulte uma assessoria técnica sobre onde plantar e que espécie de árvore pode ser plantada em sua cidade ou comunidade. Se você for da região metropolitana de BH, inscreva-se nos enviando um e-mail, para receber uma muda com orientações técnicas de onde e como poderá plantar árvores. Se for de outras regiões do Brasil e exterior, plante uma árvore nos envie uma foto, procurando as mesmas orientações técnicas e nos enviando uma citação do significado para você de sua atitude. Vamos divulgar em nosso blog: www.oecoambiental.blogspot.com e no Facebook de nosso Jornal O Ecoambiental. Nosso propósito é estimular a espontaneidade de atitudes que promovam a valorização dos seres humanos e de todo meio ambiente.


SEJA UM ASSINANTE/APOIADOR DO JORNAL O ECOAMBIENTAL,

MULTIPLIQUE ATITUDES EM DEFESA DA VALORIZAÇÃO DA VIDA E DE TODO  O MEIO AMBIENTE

terça-feira, 7 de abril de 2009

III CONFERENCIA NACIONAL INFANTO-JUVENIL PELO MEIO AMBIENTE REALIZA CAMINHADA EM BRASÍLIA

Caminhada na Esplanada dos Ministérios encerra
III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente


Depois de cinco dias de debate, mais de mil jovens de 11 a 14 anos realizam caminhada hoje (7/04) na Esplanada dos Ministérios para apresentar as propostas discutidas durante a III Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente (CNIJMA) . Vamos cuidar do Brasil.
A caminhada inicia-se na Catedral às 15h30, passando pelos ministérios do Meio Ambiente e da Educação. O encerramento acontecerá no Teatro Nacional com a entrega Carta das Responsabilidades a autoridades. O presidente da república e s ministros da Educação e do Meio Ambiente foram convidados para a cerimônia de encerramento.
A 3ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente . Vamos Cuidar do Brasil é resultado de um processo iniciado em 2008 que mobilizou mais de 3,5 milhões de pessoas em escolas e comunidades. Promovido pelos ministérios da Educação e do Meio Ambiente, o evento tem como proposta fortalecer a educação ambiental nos sistemas de ensino com o envolvimento da escola na construção de políticas públicas.
Participaram da plenária nacional realizada de 3 a 7 de abril, em Luziânia/GO, 670 estudantes de 11 a 14 anos (sendo 61 estudantes quilombolas, indígenas e assentados rurais), 81 facilitadores de coletivos jovens de meio ambiente, 126 educadores e gestores estaduais e 70 observadores internacionais de 43 países. O tema principal foi as mudanças ambientais globais.
A primeira edição da conferência foi em 2003, envolvendo 15.452 escolas e mobilizando 5.658.877 pessoas em 3.461 municípios. A segunda conferência, em 2005/2006, foi realizada em 11.475 escolas e comunidades, totalizando 3.801.055 pessoas em 2.865 municípios.
Programação:
14h30 : Saída das delegações de Luziânia/GO;15h30- Horário previsto pra a chegada a Esplanada;16h ? Início da Caminhada saindo da Catedral;16h20 : As crianças param em frente ao MMA e convidam o ministro Carlos Minc para participar da caminhada.16h40 : Seguem até o MEC e convidam o secretário André Lázaro e o ministro Fernando Haddad para participar da caminhada até o Teatro Nacional. 17h10 : Início da solenidade de entrega da Carta das Responsabilidades.

Mais informações:Ministério da Educação - Hellen Falone (2104-6264 ou 6265 / 9551-9011)Ministério do Meio Ambiente - Suzane Durães (3317-1067 / 9982-6047)
Conferência Nacional do Meio Ambiente - CNMADepartamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental /DCRSSecretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental /SAICMinistério do Meio Ambiente/MMA

domingo, 5 de abril de 2009

QUE FAZER DIANTE A CRISE AMBIENTAL ?

TOME UMA ATITUDE:
DEFENDA -SE DA CRISE AMBIENTAL ACREDITE QUE COM NOSSA
UNIÃO PODEMOS VENCER OS PROBLEMAS AMBIENTAIS EM NOSSO
PAÍS E NO MUNDO

- Participe da nossa Rede Socioambiental do Jornal Oecoambiental - Visitem nosso site: http://www.oecoambiental.com.br/ - Seja um ASSINANTE/APOIADOR de nosso Projeto Oecoambiental, consulte em nosso site: http://www.oecoambiental.com.br/ o link de assinantes, inscreva-se. - Participe de nossos eventos e ações socioambientais: escrevendo ao nosso Jornal e blog: http://oecoambiental.blogspot.com, distribuindo nossos jornais. Dê sua opinião, promova atitudes, ações, projetos, grupos que se mobilizem por melhores condições ambientais. Acredite em nossa capacidade de reagirmos e vencermos os desafios socioambientais de nosso país e do mundo. Participe de nossos cursos: O Cidadão e o Meio Ambiente, deixe seu contato de e-mail caso se interesse em participar e ser um monitor de nossos cursos de educação socioambiental. Implante uma ação, um projeto socioambiental em sua comunidade, seu local de trabalho, sua escola, sua universidade. Acredite e participe da implantação de uma cultura nacional, brasileira de meio ambiente. Participe você também da construção de tecnologias ambientais brasileiras de meio ambiente.

A JUSTIÇA SOCIOAMBIENTAL É A VITÓRIA DOS QUE ACREDITAM NA
NOSSA CAPACIDADE DE CONSTRUIRMOS JUNTOS UM MUNDO COM
MELHORES CONDIÇÕES: DE VIDA, DIGNIDADE HUMANA,
AMBIENTAL PARA TODOS.

Conversando ...

Todos sabemos que os problemas ambientais se agravam em nosso país e no mundo. A sustentabilidade está baseada na valorização de todos nós humanos. Na nossa capacidade de nos relacionarmos bem entre humanos e com o meio ambiente. Com a crise e os conflitos socioambientais gerados pelos próprios seres humanos, o Brasil e o mundo se deparam com um desafio: transformar nossas relações de produção e consumo para constuir um Brasil e um mundo sustentáveis. Todos nós estamos convocados a agir. Se nada fazemos ou fizermos estamos aceitando a atual conjuntura ambiental de degradação. Nós do Jornal Oecoambiental acreditamos que podemos vencer essa crise ambiental. Temos a criatividade humana que pode ser empregada para o bem. Podemos juntos formar nossas redes socioambientais para cada vez mais mobilizarmos pessoas, instituições, governos em defesa de todos nós humanos, de nosso meio ambiente, de nosso planeta. Chegamos a uma grave situação em que apenas sabermos as razões e problemas da atual crise ambiental não basta. Precisamos agora é agir e vencer esses problemas socioambientais que nós seres humanos criamos. É preciso uma mobilização de todos em prol de uma justa distribuição de renda no Brasil, uma atitude para que exista apenas um mundo e não um mundo repartido entre G8, G20 ... Um mundo de justiça socioambiental para todos. Nosso Jornal Oecoambiental vem agindo assim. Procurando difundir a informação ambiental, incentivar e promover a mobilização socioambiental da população. Temos todos que exigir de nossos governos ações imediatas, urgentes para que os problemas ambientais: fome, miséria, racismo, degradação da Amazônia, poluição dos cursos de água, do aquecimento global, da desertificação, da poluição química, agrotóxica, dos alimentos que ingerimos, dos conflitos socioambientais que estão gerando violência crescente na sociedade, na convivência entre nós humanos sejam vencidos. Estes problemas socioambientais que nós humanos criamos e que nós humanos temos capacidade de corrigir, vencer e construir um Brasil e um mundo melhor de se viver. Construir atitudes, trabalho, famílias, comunidades sustentáveis. Valorizar nossas vidas e nosso ambiente é viver bem. Se produzimos riquezas que extraímos dos recursos naturais, do meio ambiente rico e sadio, temos que promover a justiça de distribuirmos de forma igualitária estas riquezas e possibilitar o acesso para todos humanos aos recursos naturais de nosso planeta com equidade. Temos essa condição. Nós do Jornal Oecoambiental acreditamos e agimos nessa direção. Conclamamos todos a unirmos tempo, atenção, dedicação, cuidado, trabalho, convivência, para implantarmos e vivermos de no dia a dia a construção da sustentabilidade. Implantarmos o trabalho sustentável que não degrade eticamente a todos nós seres humanos. Vencendo nossos conflitos pessoais, buscando cada um de nós sermos um pouco melhores a cada dia e buscarmos essa caminhada unindo forças. Preservando nossa individualidade e singularidade humana. Vencendo o individualismo e a sociedade onde o lucro pelo lucro oprime a todos nós humanos. Somo mais que produtos descartáveis, embora no atual sistema econômico, político, social, cultural hegemônico no mundo sejamos reduzidos a mercadorias. Podemos produzir, sim, riquezas e dividi-las não é um sonho é um direito de todos nós humanos. Diz respeito a nossa dignidade mais elementar. Somos uma população brasileira e mundial que temos direito à vida. A vivermos com dignidade, auto-estima de valorizarmos nossa passagem por este mundo. O que somos e o que recebemos de presente, os recursos naturais de nosso planeta podemos valorizar e muito. Defender a informação socioambiental e a vitória sobre a crise ambiental é salvar vidas. Por isso venha conosco. "Quem sabe faz a hora não espera acontecer". O que podemos agora é festejar estarmos redigindo este texto e você amigo(a) leitor(a) estar dedicando um tempo a nos ouvir. Que possamos dedicar também um tempo a nos respeitar e vencermos pela união de nossa força humana a degradação de nossas sociedades insustentáveis. Vamos sim com nossas ações vencer a cada instante, a cada dia, pela força da justiça ambiental de defesa da vida e festejar a conquista imediata, diária, presente e futura de um Brasil e um mundo sustentáveis, com mais dignidade e melhores condições ambientais e qualidade de vida para todos. Um grande abraço. Venha, vamos juntos construir esse caminho vitorioso.

Luiz Cláudio
Jornal Oecoambiental